segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo

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TRÁFICO DE PESSOAS E TRABALHO ESCRAVO



O tráfico de pessoas para diversas finalidades é a terceira atividade mais rentável dentre as práticas do crime organizado. Vem atrás apenas do narcotráfico e do tráfico de armas.
O tráfico humano é o comércio de seres humanos, mais comumente para fins de escravidão sexual, trabalho escravo, exploração sexual comercial, tráfico de drogas ou outros produtos, extração de órgãos ou tecidos, uso de barriga de aluguel e remoção de óvulos, ou ainda para cônjuge no contexto de um casamento forçado. As mulheres são as maiores vítimas.
O tráfico humano rendeu mais de 31,6 bilhões de dólares do comércio internacional por ano em 2015 e é pensado para ser uma das atividades de maior crescimento das organizações criminosas transnacionais.
No contexto do trabalho escravo cresce o número de corporações que escravizam pessoas, tal qual nos campos de concentração nazista da segunda grande guerra, para a produção de produtos de grandes marcas, principalmente nos segmentos de vestuário e eletroeletrônica. Muitos consumidores, em diferentes países, acampam em frente as lojas de departamentos dias antes do lançamento de um novo produto de uma grande marca, seja um tênis, um smart fone ou outros, sem ter consciência que aquele novo produto que desejam ardentemente é resultado de trabalho de pessoas trabalham em regime de escravidão, até mesmo crianças. Pessoas são sequestradas e vendidas pelo mundo como produtos adquiridos em supermercados.


Delete este mundo selvagem e criminoso.

UM OUTRO MUNDO CIVILIZADO É POSSÍVEL

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Drogas

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DROGAS


As drogas legais ou ilegais podem causar sérios danos para as pessoas.
Todas as drogas, mesmo quando consumidas recreativamente e socialmente, alteram o meio químico do cérebro, o estado de consciência das pessoas. Sejam drogas legais, como o álcool, ou as ilegais. As drogas ilegais, proibidas, movimentam por ano a indecente quantia de 320 bilhões de dólares, 1,5% do PIB mundial. Essa quantia astronômica, dinheiro sujo do crime, vai para instituições financeiras, bancos legalizados, e através de uma complexa engenharia financeira é legalizada, limpa, e volta para seus proprietários. Muitas das instituições financeiras que fazem o trabalho de lavagem do dinheiro do crime, podem ser o banco em que o caro leitor é correntista. E claro, as instituições financeiras tem altos lucros com o trabalho de lavanderia. Por outro lado, milhões de dólares são disponibilizados para o combate ao narcotráfico, ao longo de anos, e sempre com ocupação militar de áreas dos países onde supostamente se daria o combate ao narcotráfico. Enquanto países são ocupados com o pretexto de combater o narcotráfico, o comércio de drogas ilegais segue movimentando cifras gigantescas. Além disso, pessoas viciadas em drogas quase sempre pobres vivendo em guetos ou em áreas carentes e pobres, são inofensivas do ponto de visto de organização social que combata e questione o status quo. No entanto, a grande mídia divulga diariamente casos de "combate as drogas", sempre com a detenção de usuários na maioria pobres e negros, já que pessoas da classe média ou das elites caso sejam flagradas com quantidade de drogas que caracterize tráfico, sequer são detidas. Uma grande parcela da população ao tomar conhecimento do noticiário diário sobre drogas acredita que se faz um combate efetivo, quando na realidade tal noticiário é apenas uma maneira de encobrir, ocultar a realidade das drogas e ao mesmo tempo enganar a população que se trabalha para acabar com o narcotráfico. Com tudo esse cenário criminoso e assombroso ,no Brasil, a emissora de TV de maior audiência vem apresentando em horário nobre uma novela onde o personagem principal é uma mulher bandida, criminosa, traficante de drogas. A personagem, acredite leitor, é a queridinha do público e manchete de primeira página de jornais populares quase que diariamente, em um claro processo de glamourização do crime, uma total inversão de valores. Coincidentemente, desde o início da novela, a violência do crime organizado das drogas cresceu e explodiu na cidade do Rio de Janeiro, levando pânico a população e fazendo surgir apelos de intervenção das Forças Armadas no controle do país.
E aí, você ainda acredita que o governo do mundo de fato combate as drogas ilegais ?
Delete esse mundo governado pelo crime.
Um outro mundo com leis civilizadas é possível.



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A queda da civilização fóssil

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A QUEDA DA CIVILIZAÇÃO FÓSSIL

A vela e a lâmpada elétrica.
O avanço da tecnologia nem sempre se dá de forma linear. Para facilitar o deslocamento das pessoas com rapidez e conforto, surgiram os carros e bondes puxados por cavalos. Os carros e bondes continuaram, mas o cavalo foi substituído pelo motor mecânico.O motor não é uma evolução tecnológica do cavalo. Os relógios suíços com engrenagens mecânicas altamente precisas viram seus status balançar com a chegada dos populares relógios de quartzo, também precisos e disponíveis para qualquer pessoa. O relógio de quartzo cumpre a sua função de marcador de tempo, popular, enquanto os relógios suíços passaram a ocupar o lugar de jóias que marcam tempo. A fotografia digital praticamente tirou de cena as máquinas fotográficas, que tem seu lugar para profissionais da fotografia e amantes da arte da fotografia. A vela e mesmo o lampião eram usados para produzir luz, e em seus lugares surgiram a lâmpada elétrica, que não tem nada em comum com as velas quanto a evolução de uma tecnologia. Como se vê a evolução nem sempre é suave, linear, sendo por vezes em saltos, abruptos, disruptivos. O mesmo pode-se dizer de governos. A ditadura militar no Brasil , que a população desejava tirar do Poder, entregou o poder ao povo em uma transição sem revolução ou saltos disruptivos. Já na Romênia, na mesma década, a ditadura comunista que a população não mais desejava, deixou o poder com o presidente e sua esposa fuzilados e mortos , fruto de uma revolução popular. Assim como na tecnologia e em governos, as civilizações seguem a mesmo lógica. Surgem, crescem, atingem um pico, entram em declínio e desaparecem. Foi assim com as civilizações suméria, egípcia, essênia, assíria, grega, romana e outras. A atual civilização ocidental, encontra-se em fase declínio, que também coincide com o declínio da era dos combustíveis fósseis - carvão, petróleo, gás , xisto - motores, relógios, luzes dessa civilização. Assim sendo, nossa civilização atual também é conhecida como capitalismo fóssil ou civilização fóssil. A vela de cera e fibra vegetal, ao produzir luz libera CO2. A lâmpada elétrica não polui o ambiente e ainda se pode produzir a energia elétrica na própria residência, através da tecnologia de células fotovoltaicas.
E então, você está do lado da vela ou da lâmpada, é a pergunta.

Delete esse mundo fóssil e insustentável.Um outro mundo ecológico e sustentável é possível.


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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Abre a boca, põe a língua pra fora e faz um A

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Abre a boca, põe a língua pra fora e faz um A

Abre a boca, põe a língua pra fora e faz um A, você é um doente.
Doente está o mundo doutor que necessita de assistência psicológica pra curar milhões de pessoas que sofrem da doença do preconceito.
Racismo, xenofobia, intolerância religiosa, homofobia, misoginia e outros mais.
Delete esse mundo.
Um outro mundo é possível.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O capitalismo neurastênico

AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA

A correria da cidade

18 de setembro de 2017 às 12h23


por Marco Aurélio Mello

Perder hora…




Afinal o que significa isso exatamente?

A resposta pronta é: acordar depois do horário previsto para todos os compromissos marcados naquele dia.

Mas e se a noite foi muito melhor do que o dia que acaba de começar (atrasado)?

E se ao amanhecer prorrogamos uma noite boa?

Em casos assim, a gente perde hora ou ganha horas a mais de vida?

Mas quem se importa com isso?

Você já ouviu falar de alguém que ligou para o(a) chefe na manhã de segunda-feira para dizer que vai atrasar, porque ficou fazendo amor até mais tarde?

Quando é na voz do Chico Buarque todo mundo acha lindo, não é mesmo?

Senão, vejamos: “Eu faço samba e amor até mais tarde/E tenho muito sono de manhã/Escuto a correria da cidade, que arde/E apressa o dia de amanhã.(…)No colo da bem-vinda companheira/No corpo do bendito violão/Eu faço samba e amor a noite inteira/Não tenho a quem prestar satisfação.

Na hora do café da manhã, reflito: só o amor é revolucionário. O amor é a coisa mais anticapitalista que existe!

Por isso é que os capitalistas não gostam do amor.

Amor é contra-producente, é obsceno.

Não para o Jim Morrison, dos The Doors, que dizia: “só conheço uma obscenidade: a violência.”

Mas há melhor serventia aos propósitos do capitalismo do que a violência?

Violência promove cidadãos comuns a chefes.

Violência vende armas.

Violência derruba tiranos.

E põe outro, afeito a ele (capitalismo), no lugar.

É preciso ódio para girar nossa engrenagem lubrificada ódio e sangue.

Lembrando que “não existe caminho para a paz. A paz é o caminho”, lembra-nos Mahatma Gandhi.

E eu digo: hoje acordei em paz.

Só o amor acorda em paz.

Ainda que atrasado…

Fonte: VIOMUNDO
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O capitalismo não gosta do amor, da felicidade, da alegria, do bem viver.
O capitalismo não gosta do outro.
O capitalismo não compra o amor, a felicidade, a alegria.
O capitalismo compra coisas, acreditando estar comprando amor, felicidade, alegria.
O capitalismo, assim sendo, é neurastênico e produz irritação, violência, discórdia, ódio.
O capitalismo não chega atrasado, porque não dorme.
Não dorme porque em lugar de fazer amor ele faz contas.
De tanto fazer contas o capitalismo nada tem para contar.
O capitalismo nunca terá paz, está sempre ansioso, nervoso.
O capitalismo não gosta do conhecimento, da cultura.
O capitalismo é vulgar, brega.
O capitalismo sofre, e muito, muit
o, muito

Uma nova concepção da realidade

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UMA NOVA CONCEPÇÃO DA REALIDADE

O homem e a natureza. Uma relação de dominação e distanciamento. Tem sido sido assim desde a revolução copernicana do século XVI. Para o homem a natureza é algo externo a ele que deve ser dominada, explorada, e como acontece atualmente, até mesmo destruída. Essa concepção da realidade que compreende o mundo como uma máquina composta de partes independentes que não se relacionam entre si, também se faz presente nas relações interpessoais, com a cultura do individualismo. No entanto, tal concepção está ultrapassada, ainda que predominante no mundo, e em seu lugar emerge uma compreensão de que o homem e a natureza são um todo, interdependentes. Assim sendo, a concepção de que o universo e a vida são uma máquina - Cartesiano mecanicista - dá lugar a uma nova compreensão, holística e ecológica.Dito isto, a crise civilizacional que a humanidade vivencia atualmente, é resultado de uma caminho ultrapassado, uma compreensão equivocada da natureza e da vida, que tem desdobramentos na política, na economia, nas relações interpessoais, no meio ambiente e em todas as dimensões da vida.
Delete este mundo mecanicista e cartesiano.
Um outro mundo ecológico e holístico é possível.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Leite batizado

Água no leite: a velha tática dos leiteiros pelo interior do Brasil

Mouzar Benedito11 de Setembro de 2017 às 18:26



"Até o burro que puxava a carroça sabia em frente a que casas devia parar", diz Mouzar / Pixabay

Lá em Minas, um sujeito jurou ter encontrado até lambari no leite entregue

Comprando leite em caixinhas, fico me lembrando do tempo em que leiteiros entregavam na casa da gente, diariamente, cedinho. No interior, eles mesmos tiravam leite das suas vacas, colocavam em latões, que por sua vez eram colocados em carroças, e iam para a cidade.

Usavam como medida uma caneca feita de lata de óleo de cozinha, que na época tinha um litro de verdade, agora é só 900 mililitros. No Brasil tem essa enganação: litro que não tem um litro de verdade.

Parecia que até o burro que puxava a carroça sabia em frente a que casas devia parar, porque era a rotina diária dele.

E o leiteiro sabia quantos litros devia entregar em cada uma. Gritava na porta, a gente saía com uma vasilha e ele tirava o leite de um latão…Será que isso não existe mais em lugar nenhum?

Numa cidade de Minas Gerais contavam uma historinha de dois leiteiros que eram concorrentes, mas não brigavam por isso. Eram amigos, e até compadres. Algumas pessoas maldosas diziam que eles misturavam água do córrego no leite, pra render mais. Mas eles negavam.

Aliás isso de misturar água no leite não era incomum. Acontecia até no Rio de Janeiro. No final dos anos 1940, costumava faltar água e leite na cidade. O Barão de Itararé, grande humorista, se candidatou a vereador e seu lema era: “Mais água e mais leite. Mas menos água no leite”.

Bom… Lá em Minas os dois leiteiros juravam que nunca cometeram essa coisa de misturar água no leite, apesar de um sujeito ter jurado que encontrou um lambari no leite entregue por um deles.

Esses leiteiros eram tão amigos que quando resolveram conhecer o mar, os dois viajaram juntos. Passaram aos filhos o encargo de servir os fregueses e foram para Santos.

Logo que chegaram foram para a praia e ficaram olhando aquele marzão besta, só admirando.

Depois de quase uma hora sem falar nada, um dirigiu a palavra ao outro:

— Compadre… Já pensou se esse mar todo fosse de leite pra gente vender?

— Num ia ser bom não – resmungou o outro.

— Por quê? – perguntou.

E ele concluiu:

— Onde é que a gente ia arrumar água pra misturar nisso tudo?

Fonte: BRASIL DE FATO
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Quando era criança, ou melhor, quando tinha menos idade, uma carroça puxada por um burro passava todos os dias na porta de minha casa vendendo leite. Pegava uma leiteira, de 1 litro, e o sujeito abria a torneira. Isso na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Era leite do bom, pelo menos era o que diziam os pais e avós. Com o tempo, e o tempo tudo muda, inclusive a gente, a carroça saiu de cena e o leite passava a ser entregue nas casas em uma garrafa, colocada na calçada, na porta de casa. As garrafas de leite logo começaram a receber críticas dos moradores. Primeiro porque diziam que o leite era ralo, tinha água, e segundo porque a garotada - olha eu aí - quando chegava em casa bem de madrugada bebia umas garrafas de leite das portas para amenizar o efeito da cachaça, e com isso não levar bronca ou surra dos pais. O tempo passou e o leite, para quem desejasse comprar, tinha que ser adquirido na padaria ou no armazém da esquina.O menino cresceu, sem abandonar a criança, e em seu trabalho já como adulto topou sabe com o quê ? Com o leite. Em seu trabalho de controle de qualidade para órgão do governo, descobriu que o velho leite continuava o mesmo, mas a trapaça tinha mudado. Os testes para avaliar a qualidade do leite eram feitos com um densímetro ( um instrumento com uma escala graduada colocado em um frasco com leite ). O densímetro quando colocado no frasco com leite flutua e fica estabilizado, indicando pela escala a densidade do leite. A densidade do leite e a densidade da água são diferentes, e se houvesse água no leite o densímetro dedurava. Com isso ficou mais difícil batizar o leite com água. No entanto, o pessoal do campo descobriu que a urina da vaca tem a mesma densidade do leite e que quando misturada com leite, o densímetro não acusa a presença da urina. Com isso, até que a nova armação fosse descoberta a população bebeu muito leite mijado, e de fato, muitos comentários sobre o aroma estranho do leite foram feitos. Hoje, não sei como anda o leite, deixei de mamar ainda bem novinho, porém sabe-se que antibióticos, hormônios e até secreções oriundas de ferimentos da vaca no processo industrial de retirada do leite, são encontrados. Esse negócio do leite ainda vai dar muito o que falar.