sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ética, antiética e banditismo

Aécio diz que flagrar presidente praticando tráfico de influência é antiético

25 DE NOVEMBRO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
______________________________________________________________
PATRICIA PILLAR: VALEU A PENA MALTRATAR A DEMOCRACIA PARA COLOCAR MAFIOSOS NO PODER?




Frase dita pela atriz Patrícia Pillar em junho deste ano nunca foi tão atual como agora, em meio ao escândalo de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer e seu mais novo ex-ministro Geddel Vieira Lima, denunciado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero; "Não dá para me convencer que ter maltratado a nossa já tão sofrida Democracia com este impeachment sem vergonha para colocar este governo de mafiosos no poder tenha valido a pena"

247 - Frase dita pela atriz Patrícia Pillar em junho deste ano nunca foi tão atual como agora, em meio ao escândalo de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer e seu mais novo ex-ministro Geddel Vieira Lima, denunciado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero.

"Não dá para me convencer que ter maltratado a nossa já tão sofrida Democracia com este impeachment sem vergonha para colocar este governo de mafiosos no poder tenha valido a pena", afirmou a atriz.

Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
_________________________________________________________________


Impressionante o cinismo e o caradurismo dessa turma do golpe.

Agem dessa forma pois sabem que não serão questionados pela velha mídia, que aliás, reproduz tais declarações com tonalidades de veracidade quanto ao conteúdo.

Quando o juiz Moro gravou e divulgou conversas pessoais de Lula com Dilma, Lula com Eduardo Paes, em que os assuntos divulgados em nada contribuíam para as investigações, o cidadão "defensor da ética", da foto acima, não se manifestou para defender os envolvidos. No momento, as conversas com Temer revelam práticas criminosas no âmbito da presidência da república, consideradas, inclusive, como crime de responsabilidade.

O governo do golpe, seus aliados no Congresso Nacional, Judiciário e Imprensa criam realidades, ou pensam que criam, e passam a apresentar suas criações independente dos fatos que contradizem as realidades divulgadas. Valorizam aspectos insignificantes e omitem os aspectos significativos e relevantes.

Aos amigos práticas criminosas estão liberadas, aos inimigos uma reles tapioca ao custo de R$ 3,50 , paga com verba do governo, passa a ser considerada como crime com o dinheiro público.

Tudo isso as claras, nos condomínios, aeroportos...

Um novo enredo


O enredo do golpe, fracassou.
O governo está mergulhado em mar de lama, lodo, mentiras.
A violência do Estado contra o pobre, o preto, a mulher, o estudante, o trabalhador, bem mais do que se imaginava, aumentou.
Um outro dia tem que começar agora, hoje, nas ruas, praças, universidades, escolas, campos.
Reconstruir o enredo da Democracia, resgatar a auto estima, a cidadania, o encanto.


Desenredo
Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro na voz de Marcio Lott

Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso

O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu chego
Eu me enredo
Nas tranças do teu desejo

O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo

O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso

Mas quando eu chego
Eu me perco 
Nas tramas do teu segredo

Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe

A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo

O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu chego
Eu me enrosco
Nas cordas do teu cabelo

Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir 
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe

É o milagre da multiplicação

Dinheiro no mar: polícia investiga e pescadores afirmam ser propina

Notas continuam boiando na Urca e há quem diga já ter encontrado mais de R$ 40 mil


Na semana em que o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi preso acusado de comandar um esquema de arrecadação de propina que desviou mais de 220 milhões de reais de contratos públicos do estado, notas de dinheiro começaram a aparecer boiando, no mar da Urca, na capital fluminense.

Um semana depois, a Polícia Federal divulga gravações de conversas de parentes do ex-governado que indicam destruição de provas do esquema de corrupção.

"Lembra que falei que o Rodrigo estava na casa dele semana passada? Ele falou: fui levar uns negócios que ele pediu, mas depois mandou que levasse de volta, que não era pra ficar nada lá", diz trecho da conversa entre Fanny Maia - tia de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral -, e o marido dela, Ricardo Maia.

As informações foram mais do que suficientes para levar os moradores da cidade a uma simples conclusão: “É a maior lavagem de dinheiro de todos os tempos”, brincam os pescadores, acreditando que os amigos de Sérgio Cabral teriam dado um jeitinho nada convencional para se livrar do dinheiro ilícito.

A quantidade de notas é tanta que a Polícia Civil começou a fazer diligências para investigar a origem do dinheiro. Enquanto isso, pescadores e mergulhadores não perdem tempo e, ao mesmo tempo em que comentam acreditar que o dinheiro foi jogado dos iates ancorados no clube ao lado, seguem com a caça ao "tesouro".

O oceanógrafo David Zee é um deles. "Existem várias fontes de lançamento, a murada ou as embarcações. Esse dinheiro não foi perdido sem querer. Do esgoto, não veio, estaria embolado. Isso foi um grande pacotão de dinheiro lançado no fundo do mar e que aos poucos começou a se desmanchar nas águas", analisa, reforçando a chance de alguém perder tanto dinheiro e não reclamar é nula.

Roberto Pereira, de 42 anos, disse ao Extra ter encontrado mais de R$ 40 mil. "Eram quatro pacotes de R$ 10 mil. Tinha muita nota rasgada boiando também", conta ele, mostrando a reforma que fez no seu barco, graças ao dinheiro que achou.

"Consegui pegar R$ 1,9 mil. Fui no banco e as notas são verdadeiras. Algumas estavam presas com elástico e com marcas de grampo", comemorou o também pescador Magno Felipe Pereira, de 23 anos.

Apelidada de “Píer do Cabral”, a ponte em cima do Quadrado da Urca vive lotada de curiosos. Alguns até se arriscam a entrar no mar. "Vai ajudar nas compras de fim de ano", planejava a “caçadora do tesouro Érica Dionísio, de 23 anos

Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
________________________________________________________________


E o dinheiro em grande quantidade continua brotando nas águas da Baia da Guanabara.
Na praia da Urca, próxima da enseada de Botafogo,  de frente para o morro do Corcovado onde o Cristo recebe todos de braços abertos.
Um milagre, para pescadores da região, moradores e curiosos, que em caravanas que lembram peregrinações se movimentam ao local sagrado.
Na mesma cidade  que três décadas atrás teve a mesma orla invadida por latas com maconha.
Em ambos os casos, ao que parece, a desova foi feita para se livrar de um flagrante policial.
Do verão da lata a primavera da propina, o Rio de Janeiro continua o mesmo.

O governo do golpe acabou. Diretas já !


Lápide:

Carta Maior Retweeted
Estadão
✔ @Estadao


Aécio defende que Calero seja investigado por gravar conversa com @MichelTemer



Carta Maior Retweeted
Aécio de Papelão @aeciodepapelao

Oi @MichelTemer não é você no The New York Times?


Carta Maior Retweeted
Agência Brasil
✔ @agenciabrasil


Fux diz que prisão de Garotinho foi baseada em prova frágil



Carta Maior Retweeted
G1 - Política
✔ @g1politica


Temer almoça com Aécio, FHC e cúpula do PSDB no Alvorada 

Carta Maior Retweeted
Ricardo Pereira @ricardope

A imprensa internacional não amacia como a nossa. Lá fora Michel Temer é tratado como o corrupto que é


Brazil’s President, Michel Temer, Embroiled in New Corruption Scandal

Marcelo Calero, a former culture minister, said Mr. Temer had pressured him on behalf of a top ally. Critics are demanding the president’s impeachment.nytimes.com


Carta Maior @cartamaior

O golpe imita a arte.

Carta Maior @cartamaior

Agora a mídia da indignação seletiva vai aliviar para Temer? 
Ou a Globo e os petizes da Folha vão convocar passeatas pelo impeachment? A ver
______________________________________

Tiraram uma presidenta eleita para instalar essa pocilga
Postado em 25 Nov 2016
por : Leandro Fortes


                              Escumalha

Um governo podre, corrupto, comandado por uma quadrilha cujo chefe acha normal um ministro encaminhar um assunto espúrio para ser resolvido pela AGU.

Tiraram uma presidenta eleita para instalar essa pocilga.

Em nome de quê?

De nada.

De nada que preste, bem entendido.

Somente para manter o negócio falido da mídia em pé, para engordar banqueiros e entregar as reservas do pré-sal a multinacionais.

Para acabar com direitos e instaurar a cleptocracia em nome da família, de Deus e de toda essa gente abjeta e ignorante que se vestiu de verde e amarelo para fingir que era contra a corrupção.

Não era, e todo mundo sempre soube disso.

Era só ódio de classe, de gênero, racismo, intolerância e fascismo.

O lixo que uma mídia ignóbil e uma classe média analfabeta política revolveram nas ruas.

E chegamos a isso: um Congresso venal, um Judiciário lamentável e um governo de corvos e abutres.

Viramos, depois de um sonho de nação ascendente, um País de merda.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
_____________________________________________________________

Sergio Moro e sua interpretação do dossiê Geddel


Único caminho de Temer é o da renúncia, abrindo espaço para eleições diretas já

25 de novembro de 2016 às 13h18


Diretas já!: fim de linha do Temer

por Jeferson Miola

No comunicado sobre a denúncia do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, surge cristalino o artifício usado por Michel Temer – encampado pelo ministro Eliseu Padilha e pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil Gustavo Rocha [indicado para o cargo por Eduardo Cunha] – para patrocinar os interesses imobiliários do agora ex-ministro Geddel Vieira Lima.

No item 3 do comunicado, consta que “o presidente buscou arbitrar conflitos entre os ministros e órgãos da Cultura sugerindo a avaliação jurídica da Advocacia Geral da União, que tem competência legal para solucionar eventuais dúvidas entre órgãos da administração pública, já que havia divergências entre o Iphan estadual e o Iphan federal”.

Está claro que o conflito era entre o interesse imobiliário privadíssimo do Geddel e a postura técnica e ética do ex-ministro Calero, que validou o procedimento administrativo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [IPHAN].

Não era, portanto, um conflito político-administrativo que justificasse a arbitragem e, menos ainda, a interferência do presidente usurpador para favorecer Geddel.

Temer sugeriu “a avaliação jurídica da AGU” para salvar o interesse imobiliário do Geddel que havia sido contrariado na esfera técnica do IPHAN, e assim poder transferi-lo para a AGU, “porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução”.

Para tanto, Marcelo Calero teria de contrariar a decisão técnica do IPHAN e determinar a remessa do processo à AGU, sob o pretexto bizarro de “divergências entre o Iphan estadual e o Iphan federal”. Calero, contudo, optou pela renúncia ao cargo de ministro.

Com as explicações dadas no comunicado, Michel Temer acabou confessando pelo menos dois crimes tipificados no Título XI [Dos Crimes Contra a Administração Pública] do Código Penal brasileiro:

– “Artigo 321 – Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário” [advocacia administrativa]; e

– “Artigo 332 – Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função” [tráfico de influência, redação dada pela Lei 9127/1995].

As penas para tais crimes são, respectivamente, de detenção de três meses a um ano e multa; e de reclusão de dois a cinco anos e multa. No tráfico de influência, a pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário –segundo Calero, Geddel foi “contundente”: “não gostaria de ser surpreendido com qualquer decisão que pudesse contrariar seus interesses”.

O governo golpista Michel Temer chegou ao fim da linha; está inviabilizado e desmoralizado. Em média, um ministro cai por mês por corrupção, e quase todos os remanescentes são citados e implicados em denúncias de corrupção, porém protegidos pela seletividade da Lava Jato, do MP e do Judiciário.

O governo golpista está causando a maior recessão da história do Brasil, com desemprego atingindo 25% da população economicamente ativa jovem. O terrorismo econômico e político criado no país por Cunha, Aécio, Temer, Padilha, FHC, Serra, PMDB, PSDB, DEM, PTB, PP, PSB, PSD etc para ambientar o golpe de Estado, fugiu ao controle e adquiriu uma gravidade muito superior à capacidade de reversão por este governo ilegítimo e impopular.

A atividade econômica está paralisada, o PIB decresce e a dívida pública aumenta.

O único caminho para Temer é o da renúncia, abrindo espaço para a realização de eleições diretas já. A parceria nos negócios do Geddel faz dele um personagem ainda menor que a caricatura que já era. Ele não reúne condições políticas, éticas e legais para continuar ocupando o cargo usurpado da Presidente Dilma com o impeachment fraudulento. O Brasil não terá a confiança e o respeito do mundo com ele no comando.

A oligarquia golpista dá sinais de que pretende arrastar o cadáver do governo até 2017, para então remover Temer do cargo e eleger um sucessor indiretamente pelo Congresso, onde tem maioria, mesmo que esta irresponsabilidade leve o Brasil ao abismo.

Os crimes cometidos por Temer são mais que suficientes para a abertura de um processo de impeachment – este sim, ao contrário da farsa contra Dilma, com sólido fundamento jurídico. A situação dramática do país, entretanto, exige uma solução urgente. É fundamental realizar-se eleição presidencial imediatamente, para que o povo escolha um governo com legitimidade e apoio social para recuperar o Brasil.

O país não agüenta esperar o encerramento de um processo demorado de impeachment. A incerteza política agravará sobremaneira a crise atual. A única contribuição positiva que Temer poderia dar neste momento grave seria a renúncia, para a convocação de eleições diretas já!

Fonte: VIOMUNDO
_______________________________________________________________


'Meu condomínio minha vida' derrubou Geddel e ainda tem força para derrubar o governo do golpe.

Teoria da Utilização Progressiva



Disponibilizo, abaixo, um texto sobre o sistema PROUT, com quem mantive conhecimento e contato durante a Conferência do Clima , no Rio de Janeiro, em 1992.
PROUT( pronuncia-se "praut" ) é a sigla de PROgressive Utilization Theory ( ou seja, Teoria da Utilização Progressiva ), uma teoria sócio-econômica elaborada por P.R.Sarkar.  PROUT tem um conceito diferente de progresso, com ênfase nos aspectos intelectual e espiritual e no equilíbrio entre desenvolvimento material e realidade ecológica.
Em um mundo atual que ou desaba ou ruma aos caos, a leitura de teorias sócio-econômicas com novas formas de organização social é sempre interessante. 

10 Mitos Econômicos e Populares

Mito 1: Economias sustentadas por exportações são estáveis



As economias dependentes de exportações são fundamentalmente instáveis e vulneráveis às flutuações de mercado. A globalização permite apenas que empresas multinacionais movam-se para locais com mão-de-obra mais barata em busca de maior lucratividade, enquanto que os trabalhadores não têm vantagens comparativas porque não podem deslocar-se de seus países.
PROUT recomenda a criação de zonas econômicas auto-suficientes para promover maior estabilidade econômica. Com isso, pretende-se que haja um mínimo de dependência de importação/exportação de matérias primas básicas em cada zona econômica. Estas deverão desenvolver a produção de bens manufaturados, a agricultura e serviços para atender suas necessidades e o comércio internacional fará a troca de bens manufaturados, sem envolver moeda.


Mito 2 : "A sobrevivência do mais forte" é a lei do mercado


A aplicação da teoria de Darwin ( de vencedores e perdedores ) à economia inevitavelmente leva ao fracasso de todos. Apesar de a motivação individual criar um certo dinamismo econômica, a cada dia é maior o número de pessoas relegadas a níveis de pobreza altíssimos, num quadro de depressão econômica. São duas as causas fundamentais da depressão econômica que nos aflige: concentração excessiva de riqueza, que provoca estagnação social e exploração; e um baixo índice de circulação da riqueza retida por poucos, que gera desaceleração de investimentos, produção e renda.
PROUT recomenda uma economia baseada no sistema cooperativo e a aplicação de um imposto sobre fortunas, de modo a reduzir a concentração e acelerar a circulação de capital. A emissão de papel-moeda deverá ser estabilizada para se conter a inflação.


Mito 3 : A liberdade empresarial é boa para toda a sociedade

Liberdade empresarial, na verdade, significa liberdade de alguns obterem lucros fantásticos e não liberdade de todos participarem igualmente na economia. As vantagens da economia de mercado se concentram nas mãos da elite dominadora, que se empenha em eliminar os competidores, com fusão ou aquisição de empresas, monopolizando o mercado.
PROUT recomenda a democratização da economia , de modo que empregados participem nos lucros e direção da empresa. O sistema corporativo é o mais apropriado para esse fim, pois oferece igual oportunidade a todos, sem propiciar favorecimentos individuais.


Mito 4 : O imposto de renda  é justo e progressivo

Taxar a renda, que representa apenas uma parcela da riqueza, é injusto e facilmente sonegável por empresas e pessoas físicas.
PROUT recomenda  a substituição do imposto de renda por um imposto único sobre transações econômicas e a aplicação de um imposto sobre fortunas.


Mito 5 : Estatizar é uma boa solução

A estatização não é a solução devido à burocracia, que, além de ser lenta e ineficiência, reluta em aceitar novas tecnologias e ideias. Estatizar significa legalizar o monopólio.
PROUT recomenda que a economia seja descentralizada através da socialização ( não é estatização ), usando-se o sistema cooperativo como meio principal de organização, pois nele os empregados participam dos lucros e da administração. A indústria, agricultura e serviços devem funcionar em pequena escala e sob controle local, ao invés de termos um controle explorativo promovido por grandes corporações, que subornam ou manejam as autoridades do executivo em diversas áreas. A socialização deve ser implementada gradualmente para se evitar um impacto no nível  de emprego e na propriedade privada.


Mito 6 : Lucro como motivação é a chave da atividade econômica

De modo geral, o lucro apenas gera pobreza, estagnação e instabilidade, tendo em conta que apenas  um número ínfimo de pessoas e países se torna vencedor.
PROUT recomenda uma economia baseada na utilização máxima dos recursos para atingir a estabilidade e a produção sustentável. Garantindo-se o poder de compra do salário num limite mínimo que dê para as necessidades básicas; mantendo-se uma oferta suficiente de emprego; e dando-se estímulos materiais ao esforço e talento individual aplicados ao bem-estar social; promover-se-á uma melhoria do padrão de vida de todos. A produção e comércio de produtos básicos  deverão ser mais amplos, visto que atendem maior fatia da população. Um novo padrão de vida baseado nessa estabilidade material promoverá também oportunidade ao desenvolvimento intelectual e espiritual.


Mito 7 : O nacionalismo é essencial a nossa identidade

Nacionalismo é uma condição que apenas separa pessoas dentro de fronteiras geográficas. A exploração econômica se torna mais fácil quando a sociedade está dividida por sentimentos dogmáticos, como o nacionalismo e patriotismo, e quando a língua e cultura locais são suprimidas. Homens negócio e políticos usam esses sentimentos como forma perpetuar a dominação.

PROUT recomenda o sentimento universalista para promover a união entre pessoas, devendo, entretanto, ser mantida a diversidade cultural. As culturas indígenas devem ser preservadas e a língua local deve ser usada nas escolas, na legislação e na administração  pública. A cultura de massa patrocinada pelo capitalismo consumista deve ser eliminada.


Mito 8 : O desenvolvimento tradicional pode assegurar o equilíbrio entre o meio ambiente e as necessidades humanas

Nossa atividade econômica está baseada na busca de prazeres artificiais, na acumulação excessiva e num estilo de vida que contribui para a destruição da natureza. Além disso, prevalece ainda o conceito de que somos superiores às outras espécies e de que estas são apenas um bem de consumo.
PROUT recomenda que seja levado em conta o valor existencial, e não apenas o valor utilitário, do meio ambiente e que seja garantida constitucionalmente a preservação da fauna, flora e terra. Se não for colocado um limite ao materialismo e à destruição de outras espécies, o desenvolvimento tradicional continuará fomentando a degradação do meio ambiente.


Mito 9 : Vivemos em um sistema democrático verdadeiro



O sistema político de hoje pode ser melhor definido como "democracia de comércio"ar. Os governos não são capazes de suportar a pressão de lobistas dos grandes capitalistas e terminam acatando suas imposições. Os regimes democráticos atuais são caracterizados por partidos que fazem imperar seus interesses em detrimento da moralidade.
PROUT recomenda uma democracia sem partido, onde representantes da população sejam eleitos para compor comitês locais e regionais ao invés de partidos. Os candidatos devem cumprir o programa de campanha ou ter seu mandato anulado. Ao mesmo tempo o planejamento econômico será descentralizado, de modo que esses comitês possam atender as necessidades do local, ao invés de interesses de grandes corporações.


Mito 10 : O materialismo consumista satisfaz a todos

A psicologia do capitalismo, com sua ganância, pressão e insegurança, não é comumente aceita pela maioria da população. Se estivessem livres da intensa propaganda consumista, as pessoas certamente gastariam seu tempo com coisas não consumistas, como leituras, artes, passeio, etc. O consumismo sustentado pela propaganda maciça força as pessoas a procurarem a felicidade imediatista do materialismo, fazendo com que continue a exploração econômica.
PROUT recomenda uma redefinição do conceito de progresso, com base na ênfase dos aspectos intelectuais e espirituais, ao invés do aspecto material. As pessoas comprometidas com a segurança e o bem-estar da sociedade precisam assumir os cargos de liderança, tanto na área governamental, quanto na área empresarial, no lugar dos materialistas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Apagão no jornalismo de Extra


Arco Metropolitano tem 4 mil postes de iluminação sem necessidade, segundo Dnit
Postes com placas de energia solar no Arco Metropolitano Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Marina Navarro Lins

Para instalar os 4.310 postes com placas de energia solar ao longo dos 72 quilômetros do Arco Metropolitano, o governo do estado desembolsou R$ 96,7 milhões, mais de R$ 22 mil por unidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), porém, as rodovias federais — como é o caso do Arco — não precisam de iluminação. Como o EXTRA mostrou nesta quarta-feira, a empresa contratada para fornecer as estruturas foi o consórcio Kyocera-Soter, cujo sócio Sérgio Benincá é um dos donos do helicóptero usado pelo ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, preso pela Operação Calicute.

De acordo com o Dnit, as sinalizações das rodovias federais usam uma técnica específica para serem vistas apenas com a luz dos faróis. Em nota, o departamento deixa claro que, quando a via tem um “grande desenvolvimento urbano e populacional” em suas margens, a responsabilidade de iluminar o local é da prefeitura, que pode cobrar uma contribuição dos moradores.

A proximidade dos postes de luz também chama a atenção de quem cruza o Arco. Em média, a rodovia tem uma unidade a cada 16,7 metros. A título de comparação, as vias de grande circulação do Rio, como a Avenida Brasil, têm um poste a cada 40 ou 50 metros, segundo a prefeitura.

Arco Metropolitano., na altura de Nova Iguaçu Foto: Thiago Freitas / Extra

A escolha da Kyocera-Soter foi publicada no Diário Oficial do estado em junho de 2014, um mês antes de Braga deixar o comando da secretaria. Segundo o portal da própria pasta, cinco empresas pediram a impugnação do pregão de licitação por acharem que as exigências restringiam a concorrência e que o prazo de três meses para a execução era curto.

O preço dos postes com placas fotovoltaicas (que funcionam com energia solar) varia de R$ 6 mil a R$ 23 mil no site da Neosolar Energia, de São Paulo. A diferença está na altura do poste e na potência da lâmpada.

A Secretaria estadual de Obras não respondeu por que os postes foram instalados se o Dnit afirma que rodovias federais não têm iluminação. A pasta também não comentou o fato de Hudson Braga ser considerado o verdadeiro dono do helicóptero registrado no nome da empresa B&A Participações, Projetos e Consultoria, de Sérgio Benincá. O empresário também é sócio da Kyocera-Soter.
Fonte: EXTRA
_________________________________________________________________


O artigo acima é do jornal Extra, do grupo Globo, velha mídia.

Assim sendo se faz necessário ressignificar e recontextualizar o conteúdo.

A manchete de capa diz que 'obra da propina teve 4 mil postes sem necessidade' e em letras pequenas, a necessidade é definida pelo DNIT.

Em primeiro a questão da propina envolvendo o governo de Sergio Cabral, depois a discussão sobre iluminação das rodovias e e em terceiro a distância ideal entre os postes de iluminação.
Quanto a corrupção no governo Cabral, poderia ser em qualquer empreendimento, logo não cabe obra da propina.

Quanto a iluminação de rodovias federais, não questionar a norma absurda do DNIT. de que rodovias federais não necessitam de iluminação é corroborar para o atraso. É sabido que rodovias com boa manutenção e iluminação reduzem o número de acidentes, o tempo para percorrer a distância e o roubo de cargas. Logo, os benefícios , a princípio, devem superar os custos da iluminação e manutenção.
A iluminação com postes equipados com luminárias solares não requer cabos de energia e a manutenção é bem simples. Como o sol é constante no país, pouquíssimos serão os dias do ano em que a rodovia não terá iluminação.

Quanto a distância adequada entre os postes a questão é técnica e de conhecimento. Se não foi atendida a norma, favorecendo a instalação de mais postes e luminárias, é porque rolou propina, um qualquer para as partes.

Dito isto, a questão em debate deve ser a polêmica norma do DNIT que recomenda que rodovias não sejam iluminadas. A propina em obras não é novidade e serve para que aliados, quando necessário, denunciem o outro, claro, sempre quando for conveniente, não é, Extra ?

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Coincidência Significativa

Estranha “coincidência”?


Cooperação dos procuradores brasileiros com a justiça norte-americana pode ter fornecido provas contra a Petrobras. Em depoimento, procurador impede testemunha de relatar encontro com autoridade dos EUA, e atitude coloca em cheque o cumprimento do tratado que o Brasil firmou em 2001 com o país, que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central. Estranho mesmo é que, em nota, o MPF afirmou que o assunto é sigiloso e que nada diria a respeito. O Ministério da Justiça também preferiu não se manifestar. É o silêncio dos inocentes?
Na Folha de SP

Defesa de Lula vê elo suspeito da Lava Jato com EUA

Por Thais Bilenky

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a suspeita de que a força-tarefa da Operação Lava Jato colabore em caráter não formalizado com o governo dos Estados Unidos.

"A revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão", disse à Folha Cristiano Zanin, advogado do petista.

"Além disso, não há nenhuma formalização nos processos de que tivemos conhecimento até o momento."

Em nota, o MPF afirmou que "o assunto em questão é sigiloso" e que, portanto, não se manifestaria. Procurada, a Justiça não se pronunciou.

Zanin se referiu ao depoimento feito nesta segunda-feira (22) por Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa.

O delator chegou a dizer que foi procurado pelo Departamento de Justiça americano por intermédio de representantes da operação, mas voltou atrás, após reação do procurador Diogo Castor de Mattos e do juiz Sergio Moro.

"Foi uma busca do governo americano através da força-tarefa no qual [sic] fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento ou de a gente participar de um processo lá", afirmou Leite, inicialmente.

Zanin, então, perguntou se a Lava Jato havia intermediado o contato. Mattos interrompeu, argumentando que perguntas sobre colaboração no exterior haviam sido indeferidas em depoimento anterior, de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Setal.

Moro, então, afirmou que "a outra testemunha disse que não ia responder, que não se sentiu segura. A testemunha [Leite] está respondendo e o defensor dela está aqui presente. Então, se tiver algum óbice, imagino que..."

O procurador voltou a protestar. O delator, por fim, afirmou que "gostaria de consertar. Do procedimento, eu não tenho domínio, quem tem é meu advogado. Eu entendo que deve ter havido uma comunicação".

Pouco antes, Mendonça Neto afirmara que "não sabia se podia responder" à indagação da defesa de Lula se ele firmou acordo de colaboração em outro país, além do Brasil. Moro impediu o questionamento por conta de um possível acordo de confidencialidade do delator.

"Não reconheço a soberania dos Estados Unidos no nosso país nem na nossa Justiça", interveio José Roberto Batochio, também advogado do ex-presidente.

"Eu também não reconheço, doutor. Mas acontece que a gente tem de se preocupar com os reflexos jurídicos para a testemunha. Certo?", respondeu o juiz.

Mais adiante, Mendonça Neto foi autorizado a responder se viajou aos Estados Unidos, desde que não especificasse a finalidade.

"Fiz várias viagens", afirmou, relatando que foram no ano passado. "Fui talvez entre quatro ou cinco vezes."

Na semana passada, na sede da ONU em Genebra, Zanin havia abordado a suposta colaboração da Lava Jato com autoridades americanas.

"Nos EUA, abriram ações bilionárias contra a Petrobras usando de elementos enviados pelo juiz Sergio Moro", disse, em referência a processos movidos por empresas estrangeiras na Justiça de NY.

"Estamos apurando como eles estão trabalhando", disse o advogado.

Fonte: O CAFEZINHO
____________________________________________________________
Elo entre Lava Jato e os Estados Unidos é tema em Curitiba; Moro considera questão irrelevante para o processo

23 de novembro de 2016 às 13h29


Moro impede testemunha de falar sobre elo suspeito entre Lava Jato e EUA

Cíntia Alves, GNN, 23/11/2016

Assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando “irrelevância” para o processo

Jornal GGN — Os advogados do ex-presidente Lula suspeitam que a Lava Jato está ajudando informalmente o Departamento de Justiça dos Estados Unidos levando os réus delatores da operação que iniciou na Petrobras a firmar acordos de colaboração com as autoridades estadunidenses.

O assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando “irrelevância” para o processo.

Cristiano Martins Zanin, advogado de Lula, pergunta a Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa, se ele fez delação com os EUA.

“Ainda não. Posso vir a firmar, mas hoje não tenho nada firmado com o governo americano. Também não [estou em negociação]. Eu fui procurado pelo governo americano no intuito de buscar um interesse e entendimento das partes”, respondeu Leite. Ele disse que sua defesa informou o Ministério Público Federal dessa “comunicação”.

Depois, ele disse que, “na verdade, foi uma busca do governo americano através da força-tarefa [da Lava Jato], na qual fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento [de informações] ou de a gente participar de um processo lá.”

Nesse momento, o procurador Diogo Castor de Mattos, preocupado com os detalhes que Leite poderia dar sobre essa negociação com os EUA, diz ao juiz Sergio Moro que essa pergunta deveria ser “indeferida”. O juiz, então, auxilia o MPF interrompendo a resposta de Leite e afirmando que outra testemunha [Augusto Mendonça, da Setal] não quis responder por “não se sentir segura”.

“O acordo com os Estados Unidos, qual a relevância disso?”, perguntou um membro da força-tarefa, ao que Zanin responde: “Vamos ver. Eu não sou obrigado a antecipar a minha estratégia de defesa.”

Depois, Leite se corrigiu: “Eu gostaria de consertar. O procedimento, quem tem o domínio é meu advogado. Eu entendo que tenha havido uma comunicação.”

Segundo Leite, ele recebeu um termo de colaboração em inglês que era “genérico”, apenas sondava a “disposição de colaborar com a Justiça americana”, e ele não tomou nenhuma decisão sobre isso “ainda”.

Segundo a Folha desta quarta (23), Zanin disse que “a revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão.”

Numa audiência anterior, a defesa de Lula pergunta a Augusto Mendonça, do grupo Setal, se ele também era colaborador nos Estados Unidos. Ele disse que não sabia se poderia responder a essa questão, e Moro questionou se ele tinha algum “acordo de confidencialidade”, porque se tivesse, qualquer afirmação dele poderia ter “reflexos jurídicos” que deveriam ser preocupação da Lava Jato. Diante da insistência de Zanin, o juiz impediu qualquer questão sobre o tema: “Está indeferido até porque, doutor, a relevância disso me escapa.”

O advogado José Roberto Batochio retomou o assunto e perguntou se Mendonça foi autorizado a negociar com agentes dos Estados Unidos por autoridades brasileiras. Moro, irritado, interrompeu e disse que a testemunha não precisaria responder e questionou as intenções da defesa de Lula: “Qual a relevância, doutor, dessa questão para o processo. Ele é um agente dos Estados Unidos aqui?”

Batochio, mesmo assim, ainda perguntou a Mendonça: “O senhor depôs em processo judicial ou depôs no FBI?”, e o empresário respondeu: “Eu prefiro não responder essa pergunta.”

Fonte: VIOMUNDO
__________________________________________________________________


Aquela velha dúvida, surgida logo no início da operação Lava Jato, volta com força diante das declarações.

Todos sabem que os governos Lula e Dilma investiram para melhorar a Polícia Federal. No entanto, a eficácia das investigações na operação Lava Jato empurra a PF para um patamar de excelência sem precedentes na história, o que parece ser incompatível com os recursos da Instituição. É de conhecimento que o fio condutor que expôs todo o processo de corrupção no governo e em empresas estatais, foi um doleiro, um reles doleiro, por onde as investigações seguiram a ponto de hoje o país ter mergulhado no caos, estatais de grande importância para o país sendo vendidas, grandes empresas de engenharia brasileiras sendo destroçadas, uma presidente democraticamente eleita foi destituída do cargo, lideranças políticas internacionalmente conhecidas sendo perseguidas de forma selvagem e criminosa, um governo fraco e ilegítimo assume e deixa o país a deriva e , os criminosos de sempre continuam livres e no poder.

A quem Brasil interessa esse quadro atual, o Brasil ou o Brazil ?