sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Os temerários querem censurar o mundo

Fernando Morais: Página no Facebook censurada por escrever “quem apóia o golpe é golpista”

02 de setembro de 2016 às 10h08
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Fonte: VIOMUNDO
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Não se pode falar em golpe ?

Ahhhh! Então tá

Mas se pode falar em governo Temer, não pode ?

Quem apóia o governo Temer é temerário. já que quem apoiava o governo Dilma era Dilmista, e o de Lula lulista.

Os temerários querem impor a censura, principalmente pelo uso da palavra golpe.

É importante que se diga que mundo inteiro diz que o impeachment foi um golpe.

Os temerários irão censurar o mundo ?



Luto para mim é verbo

Quanto falta para um cadáver, Temer?

POR FERNANDO BRITO · 01/09/2016


As manifestações se repetem nas ruas de várias capitais.

E é garotada, precisa-se procurar com atenção para achar um que outro de mais de 40 anos nas imagens da Avenida Paulista, agora há pouco.

A repressão, também, agora com a autorização do presidente espúrio da República.

Que hoje, nos jornais, legitimou o “bateu, levou”.

Uma menina perdeu a visão num dos olhos em São Paulo.

Hoje, no Rio Grande do Sul, milhares de moças e rapazes estão protestando.

Em Caxias do Sul, os policiais, com licença para bater, promovem espancamentos de rua.

Ou que nome merecem estas cenas?

Escrevam, isso não vai terminar bem.


O 64 de Michel Temer começa em 1968.

Fonte: TIJOLAÇO
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Os protestos contra o golpe explodem em todo o país.

A tendência, clara, é que aumentem a cada dia.

O povo decidiu que não quer Temer e rejeita o golpe.

Quer a Democracia de volta.

O povo é soberano e merece todo o apoio, de todos comprometidos com a Democracia e com a Justiça.

Temer tem que sair.

Se tem que, deve sair já.

Se deve, cabe ao povo fazê-lo.

E o povo assim decidiu.

Por outro lado a repressão aumenta e tenta impedir a vontade da maioria. A violência da repressão golpista, logo produzirá um cadáver

Abaixo, várias fotos que não aparecem na grande mídia sobre o que de fato está acontecendo no país.
A primeira foto, logo abaixo, mostra uma jovem de 19 anos, Débora, que perdeu a visão de um olho por conta da ação da polícia:


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Que a luta de Déborah não seja em vão














Era Temer: 1964 travestido de 2016! O AI5 já começou! #ForaTemer #VamosBarrarOsGolpistas

SÃO PAULO EM GUERRA NA LUTA PELA DEMOCRACIA
Já recebemos incontáveis relatos e fotos d manifestantes agredidos brutalmente pela PM em SP #ForaTemer #LutarSempre







SOMOS UM MILHÃO DE NINJAS


Enquanto os helicópteros da polícia circulam por cima da manifestação em Porto Alegre, os prédios gritam: #ForaTemer

Quando Temer chega na China, todos o recepcionam como é conhecido mundialmente: #ForaTemer

RESTAURANTE DOS REFUGIADOS É ATINGIDO POR BOMBA DA PM Foto: Luiza Sigulem | Nunah Alle / Mídia NINJA



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

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Dilma � derrubada pelo senado DCM Online

Aqui, também, não é brincadeira

A Ditadura do Micheleco – censura aos blogs e brucutu nas ruas
01 de setembro de 2016 Bajonas Teixeira


Por Bajonas Teixeira, colunista de política do Cafezinho

Micheleco é o nome que usamos para batizar a nova era, muito promissora, inaugurada com a posse de Michel Temer. Como observou o senador Roberto Requião, vivemos agora o momento em que passa a vigorar a “diplomacia do pixuleco” com José Serra e na qual, para não ficar de fora, a Justiça legaliza o pixuleco para juízes. Portanto, nada mais adequado, pensamos, que designar esse admirável mundo novo de “ditadura do Micheleco”.

Brucutu - “Com a instauração da ditadura com o Golpe Militar de 64, o Brasil assistiu a algumas manifestações públicas de protesto. O regime então muniu seus aparatos repressivos de equipamentos destinados a dispersar multidões. O nome Brucutu, originário das histórias em quadrinhos, havia se popularizado em todo o país com uma canção de Roberto Carlos. Na gíria policial, adotada pela imprensa, o veículo blindado, por sua força bruta, recebeu este apelido, que se consagrou.”

Censura – É o assassinato da vida pública e a pá de cal sobre a democracia, porque, como dizia Karl Marx (citado por O Globo, que ironia) “A função da imprensa é ser o cão de guarda público, o denunciador incansável dos dirigentes, o olho onipresente, a boca onipresente do espírito do povo que guarda com ciúme sua liberdade”.

O governo Temer começa com gestos agressivos, acenando com rigores e ameaças explícitas. Para quem viveu o período da Ditadura, e, mais ainda, experimentou o “espírito autoritário” daqueles anos, de imediato, como se fosse despertado por um certo perfume de putrefação, liga essa poesia de efeito moral aos velhos tempos.

E ela parece ainda pior que a prosa do velho general Figueiredo, celebrizada com a frase sutilmente cavalar e epigramática que sentenciava: “Quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento.” O milico foi canhestro, mas ao menos sua frase equina se referia à Abertura. Já no caso de Temer, o ex-chefe de polícia, o pathos, sendo também canhestro, é mais grave, porque seu golpe se faz contra a democracia.

A julgar pelo que acaba de ser divulgado pelo Globo, com ares de cumplicidade e apoio, as primeiras palavras balbuciadas pelo governo foram destinadas a intimidar os opositores. Coisa que confirma o que vinha sendo divulgado nos últimos dias por seus assessores e, sobretudo, do que era o desejo da mídia, expresso em diversos momentos de forma mais ou menos límpida.

Algumas das pérolas intimidatórias pronunciadas por Temer na reunião ministerial pós-golpe:

─ " ‘Golpista é você, que está contra a Constituição’", enfatizou, referindo-se aos opositores que o acusam de ter dado um golpe.”

─ "Não podemos deixar uma palavra sem resposta", afirmou.

─ "As coisas se definiram, e é preciso muita firmeza", afirmou.

─ “Ele ainda disse que ‘no plano internacional tentaram muito e conseguiram dizer que no Brasil houve golpe’, e disse que não se pode tolerar essa informação. ‘Isso aqui não é brincadeira.’”

Como assim “isso aqui não é brincadeira não”? Se esse é um governo democrático, como garantem Temer e seus apoiadores, por quê faria gestos ameaçadores contra os que discordam dessa narrativa?

Mas esses gestos são inevitáveis, e terão que passar à prática também muito em breve, porque se trata de um governo de saque em todas as frentes. Conduzido por um presidente que, como nenhum outro, fará todas as concessões possíveis para qualificar-se como perfeito lacaio das elites, nacionais e internacionais, não restará alternativa alguma senão a violência.

O preço a ser pago, será o da busca de uma solução para o equilíbrio fiscal, ou, se se quiser, para a crise econômica, no magro terreno dos grupos sociais da parte inferior da pirâmide social. Não será para cima, ou seja, exigindo o sacrifício das elites, com imposto progressivo, corte em isenções, fim de juros subsidiados, etc. Se isso é coisa impossível com elites predatórias em situação normal, quanto mais quando se sentem pilares e promotoras do golpe.

Como grandes eleitores do novo presidente, eles agora entregarão a fatura. E ela será gorda.

Por isso que, já há quatro dias, em entrevista a O Globo, Moreira Franco, o fiel escudeiro do mordomo, dizia que, após a posse definitiva, Temer seria muito mais firme. E essa firmeza assumia especial significado em relação aos cortes das áreas de saúde e educação. Ao ser perguntado sobre se haveria exceção para saúde e educação, respondeu assim:

“Temos que ter cautela, prudência, a firmeza de trabalhar com o fato. Dr. Ulysses (Guimarães, ex-presidente da Câmara dos Deputados) disse que, na política, o fato era tão importante que devia ser tratado de Excelência. Na economia, o fato é muito mais importante do que na política porque é ele que determina rumos e circunstâncias e as alternativas. A solução proposta pela Fazenda é uma solução extremamente criativa. Com medidas complementares, ela vai nos abrir a possibilidade de buscar o equilíbrio fiscal sem açodamento, construindo o encontro da receita com a despesa.”

Portanto, estão desenhadas no horizonte duas direções em que o governo Temer pretende imprimir firmeza, ou seja, repressão:

1) Contra quem questione o seu governo e insista em considera-lo um governo golpista. E, para além de qualquer dúvida, a julgar pela satisfação de O Globo, quem está sob ameaça são os blogs. De fato, que significa a menção de Temer a que “no plano internacional tentaram muito e conseguiram dizer que no Brasil houve golpe” e de que “não se pode tolerar essa informação”? Ele visa os blogs já que são esses que fazem a denúncia do golpe. Portanto, uma onda de repressão contra os blogs – “Isso aqui não é brincadeira não” –, dará continuidade aquela com que inaugurou o seu governo interino, com o corte brutal dos financiamentos já aprovado.

2) A firmeza será dirigida também contra aqueles políticos que, no Congresso, venham a se melindrar diante das consequências sociais da aprovação de medidas extremamente impopulares. Eles serão tratados com firmeza. Mas o principal é que, para impor essas medidas, haverá também a necessidade de atuar com firmeza exemplar sobre as ruas, reprimindo os movimentos sociais que se rebelarão contra as medidas de saque e de desmonte.

É preciso ter presente, no que diz respeito à comunicação, o fato de que para a Globo e as demais grandes empresas da mídia corporativa, os blogs são um grande incômodo. E sabe-se que a rivalidade de narrativas não é o único motivo. Um outro, igualmente importante, é o pânico que aumenta dia a dia na mídia corporativa diante da concorrência das formas alternativas de comunicação.

Portanto, temos o nítido registro taquigráfico dos primeiros balbucios do novo velho governo golpista: repressão intelectual e repressão política, censura política aos blogs e violência policial contra as ruas. Essas são as frases que velam o berço do nascente governo Temer. O brucutu está de volta.

Bajonas Teixeira de Brito Júnior – doutor em filosofia, UFRJ, autor dos livros “Lógica do disparate”, “Método e delírio” e “Lógica dos fantasmas”. É professor do departamento de comunicação social da UFES

Fonte:O CAFEZINHO
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Enquanto o golpista em rede nacional de rádio e televisão produzia um papelão com seu pronunciamento, o povo, nas ruas , mandava a resposta.

AQUI, TAMBÉM, NÃO É BRINCADEIRA


Pau começou a quebrar!

Fel-lha foi pichada: Golpista
publicado 01/09/2016
Pela terceira noite seguida, manifestantes foram às ruas em 15 estados para protestar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e exigir a saída de Michel Temer.
Em São Paulo, o grupo se reuniu em frente ao MASP, na Avenida Paulista. Muitos manifestantes também pediam a convocação de novas eleições.
Como de costume, a Polícia Militar de Geraldo Alckmin (PSDB) reagiu com violência e tentou impedir o ato de seguir pela Rua da Consolação em direção ao Centro. às 20h30, a PM atirou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
Dois caminhões da tropa de choque, com policiais com armamento pesado, também foram chamados. Outro caminhão, armado com canhão d'água, chegou a ser acionado.
Em Brasília, a polícia também agiu com extrema truculência. A caminhada começou na Esplanada, em frente ao Ministério da Justiça. Na altura da rodoviária, os policiais atacaram com gás de pimenta e cacetetes. Fotógrafos e cinegrafistas também foram ameaçados.
No Rio de Janeiro, o ato reuniu uma multidão no Centro da cidade. O grupo saiu da Cinelândia em direção à Assembleia Legislativa.
Ao longo da noite, aconteceram atos pelo Fora Temer também no Rio Grande do Sul, Amapá, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará, Paraná e Ceará
Imagens: G1, Mídia Ninja e Jornalistas Livres.
Fonte: CONVERSA AFIADA

Os golpistas hemorróidicos

O golpista não tolera é ouvir que é um golpista

POR FERNANDO BRITO · 01/09/2016


Pela segunda vez, nas últimas horas, a política conduziu-me à infância.

Os militares que tomaram o poder em 64, tal como o Michel Temer de hoje, ficavam furiosos ao serem chamados pelo que eram: golpistas.

E, como não tínhamos o chique anglicismo do “impeachment”, surgiram os nomes populares, grandiosamente irônicos: Revolução, Redentora, Gloriosa e, quando queriam ser formais, “Movimento Cívico-Militar”, que era o único lugar em que os civis vinham antes dos militares.

As coisas tinham outros nomes: os delatores premiados eram mesmo “dedo-duros” mas não deixavade ser premiados: subiam nas carreiras denunciando os chefes por simpatias esquerdistas. O “lulopetismo” era “a república sindicalista” e a Venezuela, coitada, tomou o lugar da União Soviética…

Jânio de Freitas, que o viu já sem as nuvens da infância como eu, conta melhor esta história, que começou ontem, os seus primeiros arreganhos.

Nenhum golpista já admitiu ser golpista

Janio de Freitas, na Folha

Em inúmeras vezes, nas sessões do impeachment que presidiu, o ministro Ricardo Lewandowski disse ao plenário, com pequenas variações de forma: “Neste julgamento, os senadores e senadoras são juízes, estão julgando”. Entre os 81 juízes, mais de 70 declaravam o seu voto há semanas, e o confirmaram na prática. Um princípio clássico do direito, porém, dá como vicioso e sujeito à invalidação o julgamento de juiz que assuma posição antecipada sobre a acusação a ser julgada. O que houve no hospício –assim o Senado foi identificado por seu presidente, Renan Calheiros– não foi um julgamento.

Os que negam o golpe o fazem como todos os seus antecessores em todos os tempos: nenhum golpista admitiu ser participante ou apoiador de um golpe. Desde o seu primeiro momento e ainda pelos seus remanescentes, o golpe de 1964, por exemplo, foi chamado por seus adeptos de “Revolução Democrática de 64”. Alguns, com certo pudor, às vezes disseram ser uma revolução preventiva. É o que faz agora, esquerdista extremado naquele tempo, o deputado José Aníbal, do PSDB, sobre a derrubada de Dilma: “É a democracia se protegendo”. Dentre os possíveis exemplos pessoais, talvez nenhum iguale Carlos Lacerda, que dedicou a maior parte da vida ao golpismo, mas não deixou de reagir com fúria se chamado de golpista.

As perícias e as evidências negaram fundamento nas duas acusações utilizadas para o processo do impeachment de Dilma. As negações foram ignoradas no Senado, em escancarada distorção do processo. Para disfarçar essa violência, foi propagada a ideia de que a maioria dos senadores apoiaria o impeachment levada pelo “conjunto da obra” de Dilma: a crise econômica, as dificuldades da indústria, o aumento do desemprego, o deficit fiscal, a suspensão de obras públicas, as dificuldades financeiras dos Estados e outros itens citados no Congresso e na imprensa.

Se os deputados e senadores se preocupassem mesmo com esses temas do “conjunto da obra”, teríamos o Congresso que desejamos. E os jornais, a TV e os seus jornalistas estariam sempre mentindo com suas críticas, como normal geral e diária, sobre a realidade da política e dos políticos.

Nem as tais pedaladas e os créditos suplementares, desmoralizados por perícias e evidências, nem o “conjunto da obra”, cujos temas não figuram nos interesses da maioria absoluta dos parlamentares, deram base para acusações respeitáveis em um processo e um julgamento. Se, no entanto, envoltos por sofismas e manipulações, serviram para derrubar uma presidente, houve um processo, um julgamento e uma acusação ilegítimos –um golpe parlamentar. Os que o efetivaram ou apoiaram podem chamá-lo como quiserem, mas foi apenas isto e seu nome verdadeiro é só este: golpe.

Esse desastre institucional contém, apesar de tudo, um ponto positivo. A conduta dos militares das três Forças, durante toda a crise até aqui, foi invejavelmente perfeita. Do ponto de vista formal e como participação no esforço democratizante que civis da política e do empresariado estão interrompendo.

O pronunciamento de ex-presidente feito por Dilma corresponde à aspiração de grande parte do país. Mas a tarefa implícita no seu “até daqui a pouco” exigiria, em princípio, mais do que as condições atuais da nova oposição podem oferecer-lhe, no seu esfacelamento. À vista do que são Michel Temer e os seus principais coadjuvantes, não cabem dúvidas de que os oposicionistas podem esperar muita contribuição do governo. Mas o dispositivo de apoio à situação conquistada será, a partir da Lava Jato, de meios de comunicação e do capital proveniente de empresários, uma barreira sem cuidado com limites.

Desde ontem, o Brasil é outro.

Fonte: TIJOLAÇO
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Joaquim Barbosa diz que Temer não terá respeito e estima de brasileiros

Ex-ministro do STF disse que saída de Dilma é "impeachment tabajara"

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disparou críticas contra o presidente Michel Temer, que tomou posse do cargo nesta quarta-feira (31), e atacou a legitimidade do processo de impeachment contra a presidente destituída Dilma Rousseff.

Em sua conta no Twitter, Barbosa definiu, ainda, como "patética" a entrevista dada por Temer logo após a posse e disse que o novo presidente está enganado se pensa que terá o respeito e a estima da população brasileira.

"Eu não acompanhei nada desse patético espetáculo que foi o 'impeachment tabajara' de Dilma Rousseff. Não quis perder tempo. Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. Explico: O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se", escreveu Barbosa.


Ex-presidente do STF fez críticas em sua conta no Twitter

O ex-ministro afirmou, desta vez em inglês, que o Congresso Nacional é dominado por forças conservadoras que cercam o novo presidente da República, segundo ele comparável aos velhos "caudilhos" da América Latina. Para Barbosa, a resposta da nação é uma questão de tempo: "Eles não têm votos! Espere por dois anos", disse, em referência às eleições presidenciais de 2018.

Já em francês, o ex-presidente do Supremo afirmou que Temer pensa que um "golpe de varinha jurídica" é o suficiente para legitimá-lo no cargo. "Que pobreza!", registrou Barbosa.



Ex-ministro registrou comentários críticos também em inglês e francês

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Joaquim Barbosa, como é de conhecimento do carto leitor, foi ídolo do jornalismo golpista durante o julgamento do mensalão.

Não foram poucas as vezes que Barbosa recebeu elogios pela grande mídia.

Entre os mais entusiasmados com o desempenho de Barbosa no julgamento do mensalão estava Merval, o imortal Pereira, que quase diariamente em sua coluna no golpista O Globo, cobria o magistrado de elogios e aplausos. O imortal Pereira se derretia, era puro êxtase em seu clitóris hemorróidico.

Passado o mensalão, e com a saída de Barbosa do STF, o jornalismo golpista colocou de lado o magistrado, os elogios desapareceram, assim como o êxtase hemorróidico de seus principais colunistas.

Hoje , Barbosa analisa o processo que culminou no afastamento de Dilma como uma farsa, uma comédia ao estilo do saudoso Bussunda do Casseta & Planeta da Tv Globo. Talvez em retribuição as homenagens e paparicadas que recebia de Globo.

Corretamente, Barbosa analisa a primeira aparição de Temer como presidente e escancara o ridículo na solicitação do golpista em não ser chamado de golpista. O mimimi, voltou.

Temer, que pediu respeito, não terá o menor respeito por parte da população, e duvido se conseguirá terminar o mandato.

Ontem, em seu pronunciamento pedindo para não ser chamado golpista, Temer reviveu Fernando Collor quando estava para ser afastado e pediu a população brasileira para ir às ruas com as cores verde e amarelo. O Brasil, na ocasião, se vestiu de preto.A partir de hoje, o que Temer e seus comparsas mais ouvirão será a palavra golpe, ou golpistas.