segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dilma na presidência e diretas já

Uma proposta para unir o Brasil: eleição em 2016 (mas com Dilma no comando)

(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
(Dilma na entrevista a Glenn Greenwald, do The Intercept. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Se quisessem mesmo melhorar o Brasil e “limpar” a política, a mídia e a oposição ao PT teriam que, pela primeira vez na vida, ser francos, sinceros.
Todos sabemos que a corrupção na política brasileira é endêmica, e que começa no financiamento de campanha. É ali que está a raiz do problema: como as empreiteiras doam para os candidatos, quando eles ganham a eleição e conquistam o cargo almejado, retribuem com obras; na eleição seguinte, as empresas doam mais dinheiro e recebem mais obras; e assim indefinidamente, como uma máfia tolerada. Os empreiteiros e os políticos são praticamente sócios. Se o financiamento continuar assim, continuará a haver corrupção. Mas nem a mídia nem os políticos de direita querem que isso mude.
Outra verdade que todos sabemos é que, infelizmente, este toma-lá-dá-cá vem sendo a tônica das campanhas eleitorais desde a volta da democracia no Brasil, em 1985. Nestes 31 anos, quase todos os políticos eleitos, a absoluta maioria deles, se beneficiaram desta forma de fazer política. O que nós, de esquerda, criticamos no PT é justamente o fato de não ter feito nada para mudar este sistema, pelo contrário, ter aderido saltitantemente a ele. O próprio partido afinal fez este mea culpa, em resolução divulgada na semana passada.
“Fomos contaminados pelo financiamento empresarial de campanhas, estrutura celular de como as classes dominantes se articulam com o Estado, formando suas próprias bancadas corporativas e controlando governos. Preservada essa condição mesmo após nossa vitória eleitoral de 2002, terminamos envolvidos em práticas dos partidos políticos tradicionais, o que claramente afetou negativamente nossa imagem e abriu flancos para ataques de aparatos judiciais controlados pela direita”, diz o texto.
Não tem ninguém inocente nessa história toda: PT, PDT, PSB, PSDB, PSD, Rede, PROS, Solidariedade, PCdoB, PMDB, DEM, todos os partidos têm políticos envolvidos nesta forma de bancar candidaturas (à exceção, talvez, do PSOL). Ficou claríssimo hoje, quando veio à tona o teor da conversa entre o “novo” ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, furo do repórter Rubens Valente na Folha de S.Paulo.
No diálogo entre os parceiros, se confirma o que muitos de nós vínhamos alertando: tiraram Dilma para que a investigação não fosse geral, para frear a Lava-Jato. Está aí, escancarada, como é feita a salsicha da política no Brasil, e a maior parte dos que apontaram o dedo para a presidenta se lambuzou nela. Mas, de todos os envolvidos nessa história, a única neófita é Dilma Rousseff.
Injustamente arrancada do cargo que conquistou pelo voto de 54,5 milhões de brasileiros, Dilma é, e se comprova a cada dia que passa, a honesta desta história toda. A “mãos-limpas” desta operação é ela. Todo mundo sabe disso. “Temos uma líder política que não roubou, sendo impichada por uma gangue de ladrões. É uma espécie de golpe soft”, disse o escritor Noam Chomsky. O cúmulo da desfaçatez é que a tal “gangue” comandou o impeachment iludindo as pessoas, dizendo estar “combatendo a corrupção” –e, graças ao apoio midiático, teve gente que acreditou.
Por outro lado, é visível que Dilma não possui condições políticas para permanecer no cargo até 2018. Com o bombardeio que sofreu desde que ganhou a eleição, em 2014, e com o acúmulo de erros que cometeu no segundo mandato, está irremediavelmente desgastada e não conseguirá mais governabilidade alguma. Além disso, é preciso reconhecer que o sistema político brasileiro está em colapso neste momento. A melhor saída, portanto, é convocar uma nova eleição já em 2016, junto com as eleições para prefeito. Esta é a concertação possível. Tenho certeza que é uma solução capaz de nos unir um pouco, distender, acalmar os ânimos. Assim podemos sair deste buraco e voltar a cuidar de nossas vidas.
Mas não pode acontecer isso sem Dilma de volta no cargo, como magistrada do processo. Não há ninguém mais adequada para tocar o País, até a realização de nova eleição, do que uma política que não roubou e que foi eleita para o cargo do qual foi afastada. É inaceitável deixar nosso país diretamente nas mãos de investigados pela Lava-Jato! Com Dilma, a Lava-Jato continua –todo mundo também sabe disso agora.
E o mais importante é fazer passar à História que colocamos Dilma de volta sobretudo para fazer justiça a uma pessoa honesta. É uma energia boa quando se faz o justo, um carma bom para recomeçar.
Fonte: SOCIALISTA MORENA
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Tricolor com fome de lenhador



O Fluminense fez o tempo de 10 segundos e conseguiu se classificar entre os oito finalistas para a final da prova dos 100 metros rasos, para homens, no atletismo.

O time ocupa a sétima colocação na tabela do campeonato brasileiro.

O torcedor tricolor viu e gostou do time no jogo de domingo contra o Botafogo.

A principal mudança no time foi de atitude. Uma entrega durante toda a partida.

Uma fome pela bola só comparável a fome sentida por um lenhador canadense após um dia de trabalho.

E foi justamente por essa vontade de ter a bola, de roubar a bola, que saiu o gol que deu a vitória ao Tricolor. Aliás, foram 41 roubadas de bola durante o jogo, número bem acima da média do time neste ano.

Por outro lado, o time continua pecando nas finalizações. Se o jogo de ontem terminasse 3X0 para o Fluminense seria um placar normal, inúmeras foram as oportunidades de gol criadas, sendo que algumas bem nítidas. Isso preocupa, mas nada que treinamento e uma boa conversa não possa resolver. Cabe lembrar, sempre, que o saldo de gols é o segundo critério para desempate em caso de empate no número de pontos ganhos e no número de vitórias. O número de gols marcados é o terceiro critério. Mesmo vencendo o time não pode abdicar de fazer mais gols. O gol é a meta, e não é por acaso que o local onde os goleiros jogam é chamado de meta. Em um passado recente, e ainda hoje, goleiros são também chamados de guarda-metas.

O desenho tático do time e as variações apresentadas durante o jogo se mostraram interessantes. No entanto, se o time estiver vencendo e optar por explorar os contra ataques, a formação na frente deve priorizar dois atacantes de velocidade.

Isso significa que o atacante Richarlyson deveria ser mantido no time ontem, salvo a substituição se justificasse por lesão ou cansaço. Dito isto, Fred ou Cícero poderiam ter saído para a entrada de Marcos Jr. Cabe lembrar que ambos estavam muito bem no jogo e a substituição se daria por questões táticas. Caso o treinador optasse pela saída de Cícero, Fred recuaria e faria o papel de pivô, já que jogador também sabe fazer excelentes lançamentos, como a bola que lançou com precisão para Cícero finalizar. Como são jogadores com idade mais avançada, tais substituições contribuem para preservar a parte física desses jogadores, indiscutivelmente imprescindíveis para o time em competições que exigem alto desempenho dos atletas.

Na próxima quarta-feira o Tricolor terá outra pedreira pela frente, no entanto, se o time conseguir manter a mesma intensidade e a mesma entrega do jogo de ontem, as vitórias virão naturalmente ,e com isso, o time se credenciará, de vez, como candidato a terminar a competição nas primeiras posições.

sábado, 28 de maio de 2016

Supremo Tribunal da Farsa

Um Supremo Tribunal da Farsa?

O STF que deveria ser o principal guardião institucional da Constituição democrática, vem sendo escandalosamente o principal legitimador de sua violação.
Juarez Guimarães


Frente a um Congresso Nacional enxovalhado por denúncias de corrupção e a um golpista interino que já assume com esmagadora rejeição da opinião pública, o sistema judiciário que vai da Lava-Jato a Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal passou a ser a principal peça de legitimação do golpe. Se é verdade que até a mais violenta ditadura ou regime de exceção procura uma razão jurídica para cobrir a sua ilegitimidade, é preciso identificar que a singularidade da situação brasileira é exatamente que o processo de judicialização está desde o início no centro da sua viabilização e legitimação. Este foi exatamente o ponto da retórica do representante dos EUA em reunião da OEA: a legalidade prova que o impedimento da presidenta pelo funcionamento maduro das instituições da democracia não é golpe!

Esta retórica de que o poder democrático migrou definitivamente para o arbítrio de tribunais veio a público no dia 23 de abril, em um Fórum promovido pela revista Veja, em palestra do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e do juiz Moro. A fala do ministro do STF, exatamente pelo progressivismo de suas posições, é a testemunha mais gritante da defesa do poder absoluto de sua corporação.

Esta retórica do poder absoluto do STF compõe-se de três peças. A primeira é a completa desqualificação da política: “O sistema político é um filme de terror que, tal como é hoje, reprime o bem e potencializa o mal”. Daí, a sequência acriticamente apologética: “Se punir corruptos fosse a regra, Moro e Joaquim Barbosa não seriam heróis nacionais”. Em sua palestra, o ministro defendeu inclusive o fim do foro privilegiado para políticos em exercício de suas funções.

Em seguida, a defesa da completa neutralidade e impossibilidade da corrupção não apenas do poder judiciário mas de qualquer membro do Supremo Tribunal Federal: “Acesso no sentido de influenciar com qualquer componente indevido uma decisão do ministro do Supremo, eu duvido muito que isto aconteça. Acho que isso é uma não possibilidade, isso, simplesmente, não acontece.”

A terceira peça retórica é a afirmação do sentido absoluto do STF, isto é, a sua posição de decidir por último e de forma incondicionada na democracia: “É impensável que alguém tenha a capacidade de paralisar as investigações. Ou que qualquer pessoa pode ter acesso ao Supremo para parar as investigações. O ministro que chega ao Supremo só responde à sua biografia e a mais ninguém.”

Esta retórica deve ser justa e democraticamente denunciada como uma retórica do Terror judicial. Pois é exatamente - como se estuda nas teorias republicanas e democráticas – quando se judicializa plenamente a democracia que mais se politiza o poder judiciário. É exatamente o contrário do que afirma Barroso: torna-se impensável, uma não possibilidade, em que em um ambiente de acirradas lutas judicializadas, o poder judiciário não seja, ele próprio, vazado, atravessado e submetido às forças políticas em luta pelo poder.

Moro e Joaquim Barbosa não são “heróis nacionais”. São personagens midiáticos de um populismo penal que foram mitificados exatamente porque utilizaram seu poder seletivamente para punir políticos aos quais as grandes empresas de mídia fazem oposição.

Quando à afirmação de que “um juiz do Supremo só deve responder à sua biografia”, ela não passa de um delírio escandaloso de poder absoluto. Até a tradição que legitimava o poder absoluto dos reis afirmava que eles, afinal, deviam prestar contas a Deus por seus atos. E não apenas a si próprios. Está na Constituição democrática brasileira que um juiz do Supremo pode vir a sofrer impedimento caso cometa crime de responsabilidade contra a Constituição que deve defender.

Treze perguntas e uma sentença

Qualquer tribunal , que seguisse os preceitos democráticos e de defesa dos direitos humanos da ONU, decidiria exatamente em oposição ao STF brasileiros nas treze questões seguintes. Não há como negar que o STF brasileiro vem sistematicamente decidindo, por abuso de poder ou por vergonhosa omissão, contra a Constituição e contra as leis democráticas.

Pode um juiz federal decretar prisões em série por tempo indeterminado de acusados antes de serem julgados, passando por cima da presunção da inocência, do direito de defesa, do devido ônus da prova, por cima de razões excepcionais e legítimas que justifiquem a prisão cautelar?

Pode um juiz federal ou a procuradores federais dirigirem um processo de acusação que viola diariamente o segredo de justiça previsto em lei, que vaza de forma seletiva e politicamente orientada delações premiadas para empresas de mídia partidarizadas?

Pode um juiz federal e um procurador-geral da República repassar para uma empresa de mídia gravações telefônicas criminosas, obtidas sem autorização, da presidente da República?

Pode um juiz federal mandar grampear escritórios de advocacia que atuam em defesa dos acusados em processo que dirige?

Pode um juiz federal, de forma reiterada, e de forma acintosamente midiática contra um ex-presidente da República, impor depoimentos coercitivos a pessoas que nem estão indiciadas e que se dispõem civilmente a prestar depoimentos?

Podem agentes da Polícia Federal responsáveis por dirigir investigações, de profundo impacto político, promover publicamente campanhas de difamação da presidente da República?

Pode um membro do STF emitir juízos partidários, reunir-se secretamente e promover seminários com lideranças partidárias que o indicaram para ministro, defender e violar escandalosamente o princípio da imparcialidade em julgamentos a favor de seu partido?

Pode um ministro do STF de públicos e notórios vínculos, protagonismos e juízos partidários presidir um Tribunal Superior Eleitoral?

Pode um STF impedir a posse, por decisão monocrática, de um cidadão ex-presidente não indiciado ou sequer acusado de tomar posse como ministro e, logo depois, permitir que nove ministros investigados por corrupção assumam seus cargos em um novo governo ilegítimo?

Podem ministros do STF sistematicamente omitirem juízos públicos prévios a processos que irão julgar sem o exame qualificado das razões que virão a justificá-los?

Pode o Procurador-Geral da República vazar criminosamente trechos de delação premiada, sob segredo de justiça, de um senador que acusa a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula para justificar midiaticamente um pedido de seus indiciamentos?

Pode o STF, casuisticamente e sem amparo legal, decidir em horas a prisão de um senador flagrado em fala gravada sem autorização judicial de manifestar intenção de influenciar ministros do STF e, logo depois, nada decidir sobre outro senador, presidente de um partido, ministro e reconhecido com um dos principais articuladores do golpe parlamentar, que declara haver conspirado com ministros do STF para abafar a investigação sobre corrupção?

Pode o STF permitir que um presidente da Câmara Federal, gravemente denunciado e com provas robustas de corrupção sistemática, dirija e organize o processo de impeachment de uma presidente sob a qual não pesa nenhuma acusação?

Enfim, uma sentença. Vários ministros do STF, com exceção de dois, já anteciparam seus votos de que não são a favor de um julgamento de mérito do processo de impeachment por crime de responsabilidade em razão de um princípio de “auto-contenção” do poder Judiciário frente ao poder do Congresso Nacional. O argumento é claramente inconstitucional: a Constituição prevê exatamente que o papel do STF, tendo como referência os princípios previstos na constituição, zele para que nenhum dos poderes da República cometa abusos de poder. Se não há crime de responsabilidade claramente tipificado, o processo de impeachment é golpe. O que caracteriza o mais grave abuso de poder!

Nem coerente é: o STF não decidiu pelo “afastamento temporário” do presidente da Câmara mas, oportunisticamente, só após a votação do impeachment na Câmara Federal? A auto- contenção só vale para legitimar o golpe, para tirar sua mancha após o acontecido? Ou para favorecê-lo como no caso do impedimento arbitrário da posse de Lula?

Se o STF decidir pela legalidade do impeachment, então, ele terá consolidado – uma teoria republicana e democrática não autorizaria senão este juízo – o seu insubstituível papel de Supremo Tribunal da Farsa!


Democracia contra o Terror judicial

Se é verdade que o STF assume crescentemente o papel de principal fiador do governo golpista e ilegítimo de Temer – que está sendo escandalosamente protegido de ser indiciado pelo Procurador-Geral da República, apesar de inúmeras denúncias e provas de corrupção - , então, a denúncia da inconstitucionalidade de suas decisões, de seu arbítrio, de seu casuísmo sempre a favor do golpe, de sua evidente parcialidade, deve ocupar um lugar central na luta democrática.

Esta luta democrática deve ser travada em dois níveis, nacional e internacionalmente. Em primeiro lugar, é preciso dar voz, dar publicidade, ouvir e amplificar as razões da imensa massa de juristas que vêm criticando, denunciando e condenando o processo de judicialização do golpe. O povo brasileiro precisa hoje das razões do constitucionalismo democrático e republicano para defender seus direitos como de um pão para quem tem fome.

Em segundo lugar, já é hora da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo colocarem no centro da pauta o impedimento do ministro Gilmar Mendes, como já propôs o sempre brilhante colunista Jefferson Miola, e uma campanha pública para que o STF julgue pela ilegalidade do impeachment sem crime de responsabilidade.

É o caminho democrático e republicano na luta contra a corrupção que deve prevalecer. O que o STF está a fazer, de fato, é proteger a grande coalizão PSDB/PMDB que hoje organiza a impunidade dos corruptos.

Fonte: CARTA MAIOR

Acaba o Minha Casa Minha Vida dos pobres. E segue o “Minha toga, meu apê”

paratodos
Diz O Globo que o ministro Henrique Meireles,  que Michel Temer ” decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800)—às quais as residências são praticamente doadas – e na faixa 2 (até R$ 3.600) — cujas prestações são bastante (sic)reduzidas, facilitando a quitação do financiamento”.
Sem subsídio, qualquer um sabe, pobre não compra nem caixa de papelão para dormir.
Claro, o governo não pode gastar dinheiro com os pobres, senão como é que vai atender aos promotores e juízes com os quase R$ 5 mil de auxílio moradia e satisfazer o STF, aquele cujo presidente, segundo as gravações clandestinas de Sérgio Machado, “só quer saber de aumento”?
E descaradamente também esta crueldade vai esperar o fim das possibilidades do “Volta, Dilma”. Assim, descaradamente, publicadas no jornal, no meio da matéria, como se estelionato político não fosse informação de alta gravidade.
“As mudanças no Minha Casa estão sendo discutidas de maneira reservada diante da interinidade de Temer. Por isso, medidas impopulares não deverão ser anunciadas antes do desfecho do processo do impeachment pelo Senado, previsto para agosto.”
É como se fosse assim: “ah, a propósito, vamos enganar as pessoas, mas isso é normal, certo?”
Existe alguma palavra que não canalhice para definir isso?
Fonte: TIJOLAÇO
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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Dilma sobe

Cadê as pesquisas? Mauricio Dias achou a do Ibope, que ninguém deu. Claro, Dilma sobe…

ibopecarta
O golpe completa hoje 15 dias e não apareceu nenhuma pesquisa daquele instituto que é capaz até de contar as pessoas na Avenida Paulista.

Você acredita que não tenham feito nenhuma? Nem eu.

No método Ricúpero – “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde” do jornalismo brasileiro, é sinal de que os resultados não foram muito bons para a turma da usurpação.

E Maurício Dias, na CartaCapital descobriu que há mesmo um levantamento, do Ibope, confirmado por seu próprio presidente, Carlos Augusto Montenegro.

“Dilma passou de 18% para 33% de confiança” revelando só um pedaço dos resultados da pesquisa feita em meados de maio.

Ou seja, antes das “obras” do Governo Temer que desaguaram na demissão de Romero Jucá e, certamente, absorvendo pouco ou nada da encrenca que arrumou com a extinção do Ministério da Cultura, que teve forte repercussão. O desempenho do usurpador, certamente por ser pesquisa feita três ou quatro dias depois de sua posse, não teria sido avaliado.

Escreve Dias: “Antes mesmo de tropeços na ineficiência administrativa do governo provisório e das revelações escandalosas saídas das entranhas do PMDB, surgiu uma mudança importante no comportamento do eleitor favorável à presidenta afastada”.

“Dilma, tudo indica, está em processo de recuperação política. A velocidade do caminho será ditada pelo possível fracasso do governo provisório de Temer.”

Claro que só um cego não veria que o desgaste de Dilma foi imenso, seja por adotar as políticas “do outro lado”, com Joaquim Levy, até o bombardeio diário da mídia.

Mas é de duvidar – e muito – que quem está no lugar dela tem menos confiança ainda.

Dizem alguns passarinhos que o Datafolha, finalmente, virá. É bom que venha logo, porque quanto mais demorar, mais irá chocar a mudança de ares.

E, como diz Maurício Dias, as pesquisas que virão por aí “podem inquietar alguns senadores”.


Fonte: TIJOLAÇO
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Subiu e deve subir mais ainda nos próximos dias.

Como é uma notícia que não interessa aos golpistas, não aparece na grande mídia.

Que tempos, hein, caro leitor.

Mídia omitindo e manipulando informações, Judiciário apoiando um golpe de estado, políticos ladrões em armações para derrubar uma presidenta honesta...

E ainda tem gente que diz que as Instituições funcionam de forma livre e democrática no país.

Isso tem nome e chama-se estado de exceção que caminha para uma ditadura.

E pensar que na segunda metade da década passada, o país talvez tenha vivenciado seu momento de democracia plena, com a cultura em alta, a autoestima elevada do povo, o reconhecimento internacional de potência emergente, o local escolhido para realização de grandes eventos, as descobertas de grandes reservas de petróleo no pré-sal.

Em pouco tempo o retrocesso se instalou no país, a ponto de imprimir sua marca de forma violenta com o golpe de estado em curso.

Na cultura Alexandre Frota recebe destaque, a democracia é estuprada por uma gigantesca quadrilha de ladrões, o povo anda falando de lado e olhando para o chão, no plano internacional o Brasil virou chacota de republiqueta de bananas, os grandes eventos no país se transformaram em preocupação mundial, e as reservas de petróleo serão entregues aos abutres de plantão.

Ainda não se tocou no assunto, mas o golpe deverá abortar a construção do submarino nuclear e atrasar, para inviabilizar, o acordo com a Suécia, no que concerne a transferência de tecnologia para o Brasil fabricar os caças aqui no país.

O golpe inaugura o ano de 1980 no Brasil.O retrocesso é gigantesco.

Dilma sobe nas pesquisas, e continuará subindo, no entanto isso ainda não será suficiente para que o povo se mobilize para expulsar o golpe.

A defesa da legalidade, na conjuntura atual, não seduz a população. Somente os segmentos organizados da sociedade, como os movimentos sociais, por exemplo, estão nas ruas em defesa da legalidade.

O brasileiro, de uma maneira geral, flexibiliza a legislação vigente no país em função do momento, da conjuntura, e , ao que parece, a legalidade não é prioridade no momento.

As leis vigentes no país não traduzem a cultura , os valores e práticas do povo

O povo não irá defender a legalidade, pois, para ele, o povo, a legalidade não existe com tal.

No entanto,a medida que os conteúdos das gravações que tem vindo a público, escancarando a covardia do golpe contra uma mulher honesta, alcancem cada vez mais pessoas,a popularidade de Dilma subirá, assim como crescerá a aversão aos golpistas. O brasileiro aprecia covardias, mas não gosta de covardes.

Em paralelo, o pacote de maldades contra o povo que o governo do golpe já anuncia, certamente levará o povo às ruas, ao lado daqueles que sempre estiveram nas ruas em defesa da legalidade, e, juntos, população e movimentos organizados, defenderão a legalidade e o fim do governo do golpe.

De minha parte, torço que aconteça o mais rápido possível.

E Dilma continuará subindo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sinal amarelo nas Laranjeiras

Levir Culpi analisa derrota para o Palmeiras; ‘Jogo foi equilibrado’


Levir Culpi acredita que Flu pode ser mais eficiente do que na partida desta quarta
O Fluminense perdeu por dois a zero para o Palmeiras na noite desta quarta-feira no Allianz Parque, mas esteve longe de ser massacrado. O Tricolor, inclusive, teve em alguns momentos oportunidades para sair na frente do marcador. Bastante sereno, o técnico Levir Culpi analisou a partida e não tirou o mérito do adversário.
- Sinceramente, jogamos contra um time que tem um dos melhores elencos do país. O jogo foi equilibrado. Resultado ruim, mas normal. A impressão é de que eles arrebentaram com a gente. Não foi isso. Houve equilíbrio. Eles só fizeram os gols. O jogo foi definido pela competência nas finalizações. Não tenho certeza, mas acho que nós tivemos mais chances do que o Palmeiras para finalizar. Eles tiveram mais competência. Então, tiveram o mérito da vitória – disse o treinador.
De acordo com o comandante, o Flu pecou justamente na conclusão. Porém, o fato de igualar um jogo com uma equipe tão qualificada como o Palmeiras mostra que o trabalho está no caminho certo:
- Nós tivemos ótimas oportunidades e a bola não entrou. Isso é normal, acontece. A gente criou. O jogo foi muito igual. Não foi muito superior. Nada que possa demonstrar uma ausência de capacidade física. Todo mundo correu legal.
E se eficiência foi a palavra chave da noite, o primeiro gol, sofrido numa bola parada, jogada tão treinada nas Laranjeiras, incomodou:
- Me chateou muito. Por mais que se treine, não tem o domínio da situação. É a jogada mais difícil da partida. Nosso time é muito bom, tem jogadores altos e que cabeceiam bem. Estávamos preparados, mas isso deixou a desejar. A nossa bola parada é melhor, mas eles foram mais eficientes.

Fonte: FLUMINENSE F.C.
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De fato o jogo foi equilibrado, no primeiro tempo, com os dois times proporcionando um péssimo espetáculo.

Ao final do primeiro tempo desliguei a TV, pois pela maneira como o Fluminense jogava, a derrota viria naturalmente. Cheguei a arriscar um palpite de 2x0 para o Palmeiras. E não deu outra.

O treinador do Tricolor diz que o Fluminense pecou nas finalizações, e que isso é normal. Em todos os jogos o Tricolor peca de forma excessiva nas finalizações. Foi assim com o América-MG, Santa Cruz e Palmeiras. Isso não é normal.

O treinador diz, ainda, que o time correu e se empenhou.

É verdade, o time corre e se empenha, no entanto, isso não basta.

Imagine, caro leitor, a competição de 100 metros rasos no atletismo para homens. Na olimpíada aqui do Rio, é bem provável que dos oito corredores que disputarão a final, algo em torno de seis corredores se qualifiquem com um tempo abaixo de 10 segundos.

Pouco provável, mas não impossível, que algum corredor vença a prova com um tempo igual ou acima de 10 segundos.

É mais ou menos o que acontece com o time do Fluminense. O time corre e se empenha, porém faz os 100 metros em 11 segundos.

Impossível brigar pelo título ou na ponta da tabela, tanto que a equipe ocupa, hoje, a 13ª posição na tabela de classificação. Isso não é por acaso.

O que isso significa?

Significa que em competições como Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, além da qualificação técnica do elenco, e isso o Fluminense tem, são necessários uma intensidade maior de jogo, uma pegada mais forte, uma concentração maior e, principalmente, uma vontade inabalável de vencer.

Com o futebol que o time do Fluminense tem apresentado, dizer que a equipe irá brigar por título, soa como delírio. Com esse futebol a equipe ficará na segunda página da tabela de classificação, exatamente onde hoje se encontra.

Sinal amarelo nas Laranjeiras.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Somente uma grande mobilização da sociedade para estancar o golpe

Requião: quem governa o Brasil é a FEBRABAN

Meirelles que jogar o Brasil entre o fogo e a frigideira
publicado 25/05/2016
jorge solla
Jorge Solla (PT-BA) e o susto de Renan Calheiros (Foto: Salu Parente/PT na Câmara)
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Temer tem que sair imediatamente e Dilma reassumir a presidência. 
Em seguida, Dilma deve dissolver o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Indicar novos ministros para o STF e convocar eleições para os cargos de deputado federal e senador.
Conforme relatado  na conversa entre Renan e Machado, divulgada hoje, no Congresso Nacional sobram apenas uns cinco.
O golpe foi revelado com ladrões ,corruptos e bandidos tomando conta do país.
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Para reverter o assalto do golpe aos direitos sociais da Constituição de 1988 será preciso uma frente ampla similar a da luta pelas Diretas.
Fonte: CARTA MAIOR

terça-feira, 24 de maio de 2016

Temer não pode continuar no governo

Mais do Jucagate: Dilma recusou acordão para melar Lava Jato e se proteger, e a Lula

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O repórter Rubem  Valente revelou há pouco outros trechos da gravação do diálogo entre Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e o conteúdo é devastador.
Discute-se, abertamente, um “acordão” que estaria sendo oferecido a Dilma Rousseff: licenciar-se da Presidência, entregando o poder a Temer e, em troca, seria garantida proteção a ela (e a Lula) proteção contra Sérgio Moro.
É óbvio que Dilma recusou a mutreta.
E, então, seu “castigo” foi o afastamento do cargo.
Outra “cagada geral” – segundo Jucá – foi o fato de Dilma e o PT não terem tomado a defesa de Delcídio do Amaral, quando este foi gravado armando um relaxamento da prisão de Nestor Cerveró para, depois, facilitar-lhe a fuga para o exterior.
Jucá e Machado disseram que, apesar de pego em flagrante, Delcídio deveria ser protegif]do da prisão por ter dito que já tinha conversado com ministros do Supremo.
O mesmo que disse, aliás, Jucá, que não precisou sequer ser protegido.
Porque o Supremo não se fez de rogado, quando o seu detrator é do lado golpista.
Fonte: TIJOLAÇO
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Contagem regressiva para Temer
Por Esmael Morais, em seu blog:

O governo provisório de Michel Temer (PMDB) entrou em contagem regressiva depois que vieram à tona os áudios do ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-PR), revelando que o golpe fora concebido para enterrar as investigações da Lava Jato.

“Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel”. Esse trecho não sai da cabeça de milhões de brasileiros, bem como aquele de Jucá que explicitamente fala em “parar essa porra” e “estancar a sangria” causada pela operação do juiz Sérgio Moro.

E mais grave ainda: o principal articular político do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) também contou que houve envolvimento direto de ministros do Supremo Tribunal Federal no complô antidemocrático.

Hoje pela manhã, no Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), também enroladíssimo na Lava Jato, tentará dar uma sobrevida ao governo golpista colocando em pauta um cheque em branco para Temer, isto é, elevando o déficit para R$ 170 bilhões. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PT) chama isso de “pagamento da conta” do golpe de Estado.

Fato é que Michel Temer micou. Seu tempo está acabando. Seu governo provisório entrou em contagem regressiva, pois, dentro desse balaio golpista, há ainda muito outros “Romero Jucá” implicados na Lava Jato. Por isso, é importante as forças vivas apontarem uma saída para o presidente interino, que é a renúncia; caso ele não a faça, cabe ao Senado restabelecer a democracia surrupiada pelo “Sindicato de Ladrões”.
Fonte: Blog do Miro
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Temer diz que pode ser 

presidente porque sabe 

lidar com bandidos…











O presidente ilegítimo e interino Michel Temer fez hoje um discurso que diz muito em poucas palavras.

“Tenho ouvido: ‘Temer está muito frágil, coitadinho, não sabe governar’.

Conversa! Fui secretário de Segurança duas vezes em São Paulo e tratava com bandidos”, afirmou batendo com uma das mãos sobre a mesa.



“Então eu sei o que fazer no governo”, completou.

Ou seja, ele sabe o ministério que escolheu.

Mas esse seu discurso estranho e irritado mostra mais uma coisa, Temer sentiu o golpe. Ele sabe que está emparedado e vai querer endurecer o jogo.

Ao falar que foi secretário de segurança, quer tentar encarnar o papel de xerife.

Só que como os ladrões que estão aparecendo são seus aliados fiéis, não vai colar.

Fonte: Blog do Rovai
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Dito de outra maneira:

Dilma caiu porque combatia a corrupção e não aceitou fazer acordos para estancar a lava jato e livrar a cara de corruptos.

Enquanto isso pessoas com a camisa da CBF, insufladas por globo, foram as ruas pedir o fim da corrupção no governo do PT e o impeachment de Dilma.

Dilma e Lula não tinham medo das investigações e os corruptos sabiam disso, tanto que inventaram um iate do Lula ( um barquinho de alumínio de quatro mil reais).

A partir de hoje não tem mais governo Temer. Ou sai ou o povo irá retirá-lo a força da presidência.

E o Brasil deve desculpas a Dilma.