terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O terceiro


Deborah Secco publica foto de seu casamento com Hugo Moura

Cerimônia aconteceu em fevereiro em Fernando de Noronha; esse é o terceiro casamento da atriz



Deborah Secco aparece grávida e vestida de noiva na primeira foto do casamento com Hugo Moura

PUBLICADO EM 30/12/15 -

A atriz Deborah Secco divulgou pela primeira vez nesta quarta-feira (30), em seu perfil no Instagram, uma foto do seu casamento com o modelo baiano Hugo Moura. A cerimônia foi realizada em fevereiro, em Fernando de Noronha, quando ela ainda estava grávida da filha Maria Flor, que nasceu no último dia 4 de dezembro.

"Esse foi um dia muito especial! Juramos perante Deus sermos um do outro, nos amarmos e respeitarmos, e principalmente lutarmos sempre pela nossa família! E juramos perante a lei, que escolhemos tudo isso por livre e espontânea vontade... Nos tornamos marido e mulher!
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E assim chegou o terceiro:


Terezinha
Chico Buarque

O primeiro me chegou
Como quem vem do florista:
Trouxe um bicho de pelúcia,
Trouxe um broche de ametista.
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha.
Me mostrou o seu relógio;
Me chamava de rainha.
Me encontrou tão desarmada,
Que tocou meu coração,
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse "não".


O segundo me chegou
Como quem chega do bar:
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar.
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida.
Vasculhou minha gaveta;
Me chamava de perdida.
Me encontrou tão desarmada,
Que arranhou meu coração,
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse "não".


O terceiro me chegou
Como quem chega do nada:
Ele não me trouxe nada,
Também nada perguntou.
Mal sei como ele se chama,
Mas entendo o que ele quer!
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher.
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não,
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração.

A Quadrilha de "brincadeirinha"

Qual o futuro de quem acredita que roubar de brincadeirinha é brincadeira?

Fonte: O DIA
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Qual o futuro de Bial, Boninho, Globo, sua quadrilha e apoiadores ?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Curta PAPIRO - 04.01.2016

 
Curtas


1 - TROMBADA
Estamos às vésperas de outra trombada; desponta outra crise financeira nos EUA' (Belluzzo e a urgência de outra estratégia p/ o Brasil)
Fonte: CARTA MAIOR


2 - ILHA
Mais uma da série 'o Brasil é uma ilha de crise':encomendas à indústria dos EUA despencam ao menor nível desde 2009. Exportações estagnadas
Fonte: CARTA MAIOR


3 - LAMBUZA
Mídia isenta se lambuza em garrafais com a 'alta do dólar por aversão à risco'.Só não informa que o risco advém da crise global que ela nega
Fonte: CARTA MAIOR


4 - QUEDA
Brasil ilha de crise?Bolsa da China cai 7% nesta 2ª feira; moeda chinesa passa por forte desvalorização em busca de demanda global contraída
Fonte: CARTA MAIOR



5 - AR LIVRE
Sem-tetos crescem 86%... em Nova York
Fonte: Blog do Miro

Morte Globeleza

Paulo Pimenta: Globo blinda anunciantes de cerveja e não “vê” relação entre consumo de álcool e mortes no trânsito

publicado em 03 de janeiro de 2016 às 11:53
bebida e acidentes de trânsito
O Globo blinda e “brinda” seus anunciantes de cerveja em matéria que não “vê” relação entre consumo de álcool e mortes no trânsito

por Paulo Pimenta

A proximidade com o carnaval e a dependência econômica que a mídia tem da publicidade de cerveja levaram o jornal O Globo a isentar, desde agora, a combinação bebida e direção como uma das causas da violência no trânsito.

Em matéria deste domingo (3), o jornal “analisa” a ocorrência dos acidentes em rodovias federais e aponta suas causas. O Globo “não viu”, em nenhum momento, o consumo de bebidas alcoólicas com um fator preponderante para as vítimas das estradas.

Para dar suposta credibilidade àquilo que O Globo quer esconder, ou não pode dizer – a relação entre álcool e acidentes com veículos – um especialista em segurança de trânsito surge no texto para sentenciar que o “despreparo dos motoristas”, a “falta de manutenção dos veículos” e a “péssima qualidade das vias” é que são os responsáveis pelas colisões nas estradas. Nenhuma referência sobre álcool e direção, apesar de constar claramente no site da Polícia Rodoviária Federal que, nas operações de fiscalização de final de ano que terminam só depois do carnaval, a “embriaguez ao volante” é uma das “principais atitudes dos condutores que acarretam acidentes graves”.

No ano passado, a Revista Época, do grupo Globo, revelou que a Ambev ocupava o sexto lugar entre as dez empresas que mais investiram em publicidade no primeiro semestre de 2015 no país.

Não fosse pelas razões óbvias e conhecidas, seria de se estranhar o fato de uma matéria que dedicou uma página inteira sobre acidentes em rodovias não ter ouvido nenhum especialista na área da saúde, por exemplo.

Até porque, se ouvisse, saberia que a Organização Mundial da Saúde aprovou, em texto assinado por 193 países no ano de 2010, a restrição da publicidade de cerveja como uma solução estratégica à diminuição da violência no trânsito. Dados da OMS afirmam que o álcool é o agente causador de 4% das mortes do mundo, vitimando mais do que doenças como AIDS e Tuberculose. O público jovem, especialmente do sexo masculino, representa a maior parte das vítimas.

Em outro estudo, a OMS verificou que países desenvolvidos que acabaram com a propaganda de álcool reduziram o consumo em 16% e tiveram 23% menos mortes no trânsito que os países onde não há restrições à propaganda, como o Brasil.

Aqui, o Conar, espécie de autorregulação da propaganda, é conivente com os recorrentes desrespeitos da publicidade de cerveja ao seu próprio código. Para modificar essa situação, em 2011 apresentei projeto de lei 701/11 que estabelece restrições à publicidade de cerveja, como sugere a OMS. Mas, o Congresso Nacional não teve ainda a coragem necessária para enfrentar o “lobby” dos três setores que impedem a aprovação de uma legislação sobre esse tema no Brasil: a indústria de cerveja, as agências de publicidade e a mídia.

Há alguns anos, o professor Braz de Lima, do Programa de Álcool e Drogas da UFRJ, estimou que o álcool está presente em 75% dos acidentes de trânsito que ocorrem no país.

Em 1996, o Congresso Nacional aprovou a restrição de publicidades ao cigarro. Nesses 20 anos, o número de fumantes no Brasil, que entre a década de 80 e 90 era de aproximadamente 30%, hoje apresenta índice de 10,8%, segundo o Ministério da Saúde. Isso fez do Brasil um dos países que mais reduziram o número de fumantes no mundo nos últimos anos.

Como se sabe, o carnaval é o período em que os segmentos de bebidas mais lucram, quando milhões e milhões de litros de cerveja são consumidos, e que também muito investem em publicidade.

O aumento do consumo de álcool nessa época faz com que esse seja o período, apontado pela Polícia Rodoviária Federal, como o mais crítico em termos de acidentes em rodovias federais.

Mas O Globo não “descobriu” nada disso. Nem poderia, já que a matéria foi construída para blindar – ou brindar ? – seu próprios anunciantes de qualquer responsabilidade sobre os acidentes e mortes no trânsito que ocorrerão durante o carnaval.

Paulo Pimenta é jornalista e deputado federal pelo PT-RS

Fonte: VIOMUNDO
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Se é anunciante prioritário de Globo, então a realidade deve sempre proteger e isentar os produtos e hábitos de consumo dos produtos do  anunciante, independente dos fatos.

Às favas os fatos, o que interessa são os lucros.

Os lucros determinam a realidade.

Assim sendo, globo incentiva e joga pessoas à morte, em nome do entretenimento globeleza.

E assim sempre acontece, já que na tela da TV no meio desse povo, a gente vê os corpos dos mortos na globo.

A culpa da tragédia, segundo globo, é do governo do PT que não cuida das rodovias do país.

Durante o período que antecede o carnaval, o espectro de uma mulher negra nua, com o corpo pintado, dançando, assombra os motoristas nas estradas brasileiras.

Até no encaminhamento para a morte , globo é racista.

O amor pela morte é lindo.

E se isso não bastasse ainda vem a putaria com bebedeira do big brother brasil.

A grande imprensa ocidental decapitou as informações

Arábia Saudita, o verdadeiro Estado Islâmico


 
160104-ArábiaSaudita
Retrógrado, misógino, intolerante, Reino de Saud financia e estimula o ISIS.
Decapitou 47 opositores, no primeiro dia do ano.
É o grande aliado do “mundo livre” no Oriente Médio…

Por Nuno Ramos de Almeida
“Era de manhã em Karbala, cidade a cerca de 100 quilômetros ao sul de Bagdad, e o mercado local estava cheio quando todos ouviram gritos. Um grupo de homens vestidos de preto, levando espadas e bandeiras negras, invadiu o mercado matando crianças, mulheres, idosos e adultos. Avançaram pelas ruas até tomar o controle de toda a cidade. Neste dia, cerca de 4 mil pessoas morreram. Os homens vestidos de preto que organizaram esta matança não eram do grupo autodenominado Estado Islâmico. O massacre ocorreu há mais de 200 anos e o grupo era comandando por um dos primeiros governantes da Arábia Saudita, que acabava de formar um novo movimento religioso: o wahabismo”, recorda a insuspeita BBC.
A história tem várias versões, mas resumindo e simplificando conta-se da seguinte maneira: uma vez pediram ao ocupante de turno da Casa Branca que se pronunciasse sobre Anastásio Somoza Garcia, o primeiro da família como ditador da Nicarágua. O líder do mundo livre terá feito um silêncio e respondido: “é um filho da puta, mas é o nosso filho da puta”.
Só essa lógica oportunística justifica o apoio dos Estados Unidos e dos seus aliados europeus à monarquia reinante na Arábia Saudita. Mas essa lógica de ter aliados pouco recomendáveis para fazerem o jogo mais sujo, arrisca-se a rebentar-lhes nas mãos, como os apoios que deram a Bin Laden durante a guerra do Afeganistão contra a ocupação soviética.
Não só vêm da Arábia Saudita os principais financiamentos a grupos terroristas como o Estado Islâmico; também é o reino que fornece a sua base ideológica: sem o wahabismo, doutrina salafista, pregada pelo poder saudita, não haveria interpretações radicais do Islã, que transformam a religião muçulmana numa identidade assassina para todas as pessoas, inclusive os muçulmanos que não acreditam numa interpretação feudal, misógina e conservadora que viola repetidamente as palavras do Corão. Por todo o mundo muçulmano, os sauditas exportaram a sua forma de religião, com o dinheiro do petróleo financiam madrassas e outras escolas religiosas que propagam o salafismo além fronteiras.
Esse apostolado tem tido frutos venenosos: quando vemos como regride a situação das mulheres nas zonas libertadas do Sahara Ocidental ou da Palestina, percebemos o papel da influência religiosa do wahhabismo.
Finalmente, a Arábia Saudita é a concretização na prática do que seria um país dirigido pelo Estado Islâmico. Nesse território, as mulheres são seres de segunda, os imigrantes são abaixo de cão, os não crentes podem ser mortos, os estrangeiros estão proibidos de visitar às cidades sagradas de Meca e Medina, e qualquer oposição ao poder despótico vigente é condenada à morte por decapitação.
No entanto, com a execução neste sábado de 47 condenados, entre os quais o clérigo xiita Nimr al Nimr, a estratégia terrorista de apoios ao Estado Islâmico atingiu um novo e perigoso patamar. O líder dos xiitas da Arábia Saudita foi preso, torturado e decapitado. As suas últimas palavras foram um aviso: “a minha morte será um motivo para ação”. Esse aviso há muito que monarquia saudita conhece: aquilo que se pretende com esta execução é transformar a guerra contra o Estado Islâmico num conflito entre sunitas e xiitas.
O governo da Arábia Saudita está envolvido numa guerra em várias frentes contra os xiitas, nomeadamente no Iemen, Bahrein, Síria e Iraque. Os governos do Ocidente têm fechado os olhos a estas ações, porque elas são contra a maior potência xiita, o Irã. Mas as ruas de Paris são a prova que não há guerras limpinhas para os aliados do reino. Um conflito que opusesse sunitas e xiitas poderia salvar, momentaneamente, o Estado Islâmico e Riad, mas conduziria o mundo a uma guerra sem fronteiras.

Fonte: OUTRAS PALAVRAS
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Por que o Ocidente aceitou em silêncio as decapitações em série da Arábia Saudita. Artigo de Robert Fisk 


O clérigo Nimr al-Nimr Bakr, executado
O clérigo Nimr al-Nimr Bakr, executado
Por Robert Fisk. Publicado no Independent

As decapitações em série na Arábia Saudita — 47 ao todo, incluindo a do clérigo xiita xeque Nimr al-Nimr Bakr, seguida de uma justificativa corânica para as execuções – foram dignas do Estado Islâmico. Esse foi, talvez, o ponto. Esse banho de sangue extraordinário na terra da monarquia sunita al-Saud – claramente destinada a enfurecer os iranianos e todo o mundo xiita – voltou trazer o sectarismo a um conflito religioso que o EI fez muito para promover.
Tudo o que estava faltando era o vídeo das decapitações – apesar das 158 decapitações do reino no ano passado estarem em perfeita sintonia com os ensinamentos Wahabi do “Estado islâmico”. “O sangue terá sangue” de “Macbeth” certamente se aplica aos sauditas, cuja “guerra ao terror”, ao que parece, agora justifica qualquer quantidade de sangue, tanto de sunitas quanto de xiitas.
O xeque Nimr não era apenas uma velha divindade. Ele passou anos como um estudioso em Teerã e na Síria, era um líder xiita reverenciado nas orações de sexta-feira na província de Arábia Oriental, um homem que se distanciou dos partidos políticos, mas exigiu eleições livres, e foi regularmente detido e torturado – segundo ele mesmo – por se opor ao governo sunita Wahabi da Arábia Saudita.
O xeque Nimr disse que palavras eram mais poderosas do que a violência. A alegação lunática das autoridades de que não havia nada sectário sobre este banho de sangue, alegando que haviam  decapitado sunitas bem como xiitas, é retórica clássica do EI.
Afinal, o EI corta as cabeças dos ‘apóstatas’ sunitas e soldados iraquianos tão facilmente como faz matanças xiitas. Nimr teria conseguido o mesmo tratamento dos bandidos do Estado Islâmico que obteve dos sauditas – embora sem a paródia de um julgamento pseudo-jurídico que lhe foi conferida.
Mas os assassinatos representam mais do que apenas o ódio saudita por um clérigo que se alegrou com a morte do ex-ministro do Interior saudita – o pai de Mohamed bin Nayef, o príncipe Nayef Abdul-Aziz al-Saud -, com a esperança de que ele fosse “comido por vermes e sofresse os tormentos do inferno em seu túmulo “. A execução de Nimr irá revigorar a rebelião Houthi no Iêmen, que os sauditas invadiram e bombardearam este ano em uma tentativa de destruir o poder xiita lá.
Ela vai apresentar ao Ocidente seu mais embaraçoso problema no Oriente Médio: a necessidade de continuar a encolher e rastejar diante dos monarcas ricos e autocráticos do Golfo enquanto expressa suavemente sua inquietação pela carnificina grotesca.
Se o EI tivesse decepado a cabeça dos sunitas e xiitas em Raqqa – especialmente a de um sacerdote problemático como o xeque Nimr – nós poderíamos ter certeza de que Dave Cameron iria tuitar seu desgosto por tão repugnante ato.
As execuções sauditas foram certamente uma forma sem precedentes de dar boas-vindas ao ano novo – não tão publicamente espetacular como a queima de fogos em Dubai, que destruiu um dos melhores hotéis do emirado. Fora das implicações políticas, no entanto, existe ainda uma pergunta óbvia a ser feita – no próprio mundo árabe – sobre a Casa de Saud: os governantes da Arábia Saudita piraram?

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Depois do “banho” de Putin, é o Irã quem põe os EUA em “saia-justa”


sheik
Guerra, política e diplomacia, já dizia Clausewitz, o general da Prússia, são uma continuidade.
A nova crise no mundo árabe, com o rompimento de relações entre a Arábia Saudita (e seus dependentes) e o Irã, por conta da execução, no final de semana, do Sheik Nimr al-Nimr, um clérigo de oposição à monarquia de Riad- e 46 outras pessoas, num só dia –  deixou, de novo, os norte-americanos numa saia-justa diplomática.
Como defender seus aliados sauditas diante de uma execução feita, disse ontem o The New York Times, “decapitando muitos deles em um estilo que a maioria dos norte-americanos associam com o Estado islâmico em vez de um parceiro dos EUA?”
No final do mês começam as negociações sobre um armistício na Síria, sob o patrocínio da ONU e tornou-se virtualmente impossível aos EUA insistir, mais do que numa encenação retórica, à participação do governo de Bashar Al-Assad, que prepara novos avanços sobre a periferia das cidades, que é onde está a população síria, não nas vastidões de desertos onde se espalha o Exército Islâmico.
A agência de notícias síria Sana divulgou, pela primeira vez, fotos de caças sírios – não os russos, ainda – operando na base aérea de Kweires, na cidade de Aleppo, a segunda mais importante do país e que já esteve sob controle rebelde. Violentas ofensivas, numa batalha que já dura três anos, estão consolidando o controle governista em torno da base, para que dali sejam lançados ataques A Ar Raqqar e Deir el Zhor, únicas cidades de algum porte sob controle do Exército Islâmico e rota para o Iraque, onde o ISIS perdeu o controle de Ramadi.
A guerra, agora, é de posições para a batalha diplomática que começa no final do mês

Fonte: TIJOLAÇO
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Pré- jornalismo de globo manipula dados do pré -sal

O jogo da Globo contra o Brasil

Grupo encerrou 2015 manipulando dados
publicado 02/01/2016
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O Conversa Afiada reproduz do Vermelho:

Globo encerra 2015 manipulando dados e jogando contra o Brasil

O sistema globo de comunicação encerra 2015 na incessante campanha contra a Petrobras e o Pré-sal e na quinta (31) os irmãos Marinho atacam, através de editorial, as razões que fizeram o governo federal aumentar o salário mínimo. A medida vai injetar 57 bilhões na economia do país em 2016 e melhorar a renda de 48 milhões de brasileiros.


De acordo com os Marinho, o argumento usado pelo governo federal para aumentar o salário mínimo é “tosco”. O que não surpreende no histórico do grupo de comunicação que, em 1962, também se posicionou contra a adoção do 13º salário.

Quem recupera essa informação é a comunidade do facebookPolítica no face II. “Segundo os donos da globo trata-se de “seríssimo problema” (o ajuste acima da inflação), o que prova que o grupo se mantém fiel à sua tradição contrária a qualquer política trabalhista”, diz o conteúdo da comunidade.

Pré-Sal e Manipulação de dados

O blog Tijolaço voltou a denunciar nesta quinta a manipulação grosseira divulgada em editorial publicado pelo jornal O Globo em que aumenta em 400% do valor o custo de extração do óleo no pré-sal. E usa esse argumento para classificar a principal jazida petrolífera brasileira de “patrimônio inútil”.

“O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade de US$ 9 dólares o barril”, informou o jornalista Fernando Brito em texto publicado no Tijolaço.

Na última quarta (30) a Petrobras divulgou no site da empresa que a aplicação de novas tecnologias permitiu que a estatal tenha um custo de extração de petróleo no pré-sal em torno de US$ 8 por barril, contra a média das grandes petroleiras mundiais, de US$ 15 por barril.

A informação do blog também se refere aos dados divulgados pela Petrobras: “E ontem (dia 30), fica-se sabendo que nem isso (9 dólares o barril) mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção)”.

Segundo a Petrobras, um dos fatores decisivos para a redução do custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula, em Santos, já atingiu tempo inferior a 30 dias, enquanto em 2010 eram necessários mais de 120 dias.

“Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal”, lembrou a matéria do Tijolaço.

“Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”,denunciou o blog.

Do Portal Vermelho, com informações do blog Tijolaço e Política no Face II
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Vai dar galo

Carnaval carioca e TV Globo, nada a ver!


Por Altamiro Borges
A partir da próxima semana, a TV Globo deve começar a bombardear os telespectadores com as suas vinhetas para o Carnaval do Rio de Janeiro. Com os direitos exclusivos de transmissão televisiva de uma das maiores festas populares do planeta, a emissora dos três filhos de Roberto Marinho fatura muita grana com patrocínio e publicidade. Mas, segundo informa a jornalista Keila Jimenez, do site rival R7, as relações entre o império global e as escolas de samba não andam nada amigáveis e podem até resultar em fratura em um futuro próximo. Vale conferir:

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Carnaval carioca entra em guerra com a Globo

Por Keila Jimenez, em 20/12/2015

A Globo e as escolas de samba do Rio estão se estranhando. Por meio de uma mensagem nas redes sociais, a Unidos de Vila Isabel publicou um desabafo explicando os motivos da confusão.

A Globo teria decidido não exibir os dois primeiros desfiles das agremiações no domingo e na segunda-feira de Carnaval. No desfile de 2015, a emissora não exibiu só o primeiro desfile.

Já faz um tempo que a Globo pretende mudar a transmissão do Carnaval, diminuindo as horas de exibição e modernizando o evento na TV, tornando-o menos cansativo. As escolas não querem.

A mudança programadas para 2016 atingiriam em cheio escolas como Salgueiro e Estácio de Sá, que teriam só trechos de seus desfiles exibidos em um compacto. As escolas cariocas se rebelaram. Vários dirigentes e integrantes se pronunciaram nas redes sociais sobre o assunto, criticando a Globo.

"A Globo não vai exibir o desfile do Salgueiro na íntegra? Tá de sacanagem, não?", escreveu um internauta.

"A Globo não vai transmitir Estácio, Salgueiro e Ilha? Não acredito", disparou outro.

A escola Unidos de Vila Isabel foi para o Facebook reclamar.

"Queridos componentes, torcedores, apaixonados por nossa Vila Isabel. Queremos dar a todo o povo do samba uma satisfação sobre o assunto que dominou, nos dois últimos dias, as conversas no mundo do samba: a não transmissão ao vivo, pela TV Globo, da primeira escola de cada dia de desfile, Estácio de Sá e nossa Vila Isabel. Esta é uma decisão que envolve um contrato e penalidades comerciais do qual são signatárias as 12 escolas do Grupo Especial. Não se trata de não querermos, mas simplesmente de não existir no contrato uma forma de modificar este formato de transmissão através de qualquer iniciativa nossa. E este formato de transmissão não foi criado este ano. Os moldes do contrato entre escolas de samba e Rede Globo também não, pois foram estabelecidos há anos", postou a agremiação.

Na noite de ontem (19), integrantes de escolas cariocas foram para as redes sociais dizer que a emissora deve voltar atrás e realizar o desfile nos moldes da edição anterior, não exibindo apenas a primeira escola da noite.

A Globo pretende mexer na transmissão do Carnaval nos próximos anos, o quer dizer que essa briga está só começando.


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A relação da TV Globo com as escolas de samba do Rio de Janeiro já teve outros momentos de forte tensão. O famoso direito de resposta do governador Leonel Brizola, lido com cara de nádega pelo ex-âncora Cid Moreira em 15 de março de 1994, teve sua origem na guerra de bastidores pelo Carnaval carioca. No imperdível livro "O quarto poder", o jornalista Paulo Henrique Amorim dá detalhes desta bela briga. Ele relembra que o falecido Roberto Marinho, na sua guerra sem escrúpulos contra o líder trabalhista, usou todos os seus veículos de comunicação para sabotar a construção do Sambódromo.
A baixaria do império global foi tamanha que o governador sugeriu à prefeitura carioca que cortasse a publicidade na emissora e ainda conquistou na Justiça o direito de resposta. Num dos trechos lidos no horário nobre da TV Globo - em um artigo antológico escrito pelo jornalista Fernando Brito, que hoje edita o blog Tijolaço -, Leonel Brizola apontou os interesses escusos do império global, que até hoje explora a transmissão do Carnaval no Rio de Janeiro. Vale conferir:
"Todos sabem que crítico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios. É apenas o temor de perder o negócio bilionário que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo. Em 1983, quando construí a passarela, a TV Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval... Que o povo brasileiro faça o seu julgamento e na sua consciência limpa e honrada separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis, gananciosos e interesseiros".

Fonte: Blog do Miro
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A transmissão dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro não pode mais ser exclusividade da TV Globo.

Em seu constante jogo contra o Brasil, a TV Globo mira, também , na destruição das principais manifestações culturais do país.

Já vem de longe, de longa data, talvez décadas, que Globo vem transformando o desfile das escolas de samba cariocas.

O primeiro passo foi a tentativa de nivelar o desfile do Rio de Janeiro com o desfile das escolas de samba de São Paulo.

O caro leitor se recorda que  Globo transmitia na sexta-feira e no sábado de carnaval, para todo o Brasil, o desfile de São Paulo, e no domingo e na segunda - feira o desfile do Rio de Janeiro.
   
O  objetivo era mostrar que desfile de escola de samba  era tudo igual, e com isso minimizar a força cultural do samba do Rio de Janeiro.

Como transmitia o desfile de São Paulo, Globo repassava o desfile das escolas do segundo grupo do Rio de Janeiro para a CNT , que, com o tempo, acabou tendo uma audiência parelha com o desfile de São Paulo.

Perdendo espaço , Globo deixou de lado a transmissão nacional de São Paulo e também não mais repassou o desfile do segundo grupo do Rio de Janeiro, fazendo ele mesma, globo, a transmissão dos desfiles para as respectivas praças.

Um outro aspecto diz respeito a interferência de Globo na escolha dos enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro. 

Não apenas na escolha dos enredos como até mesmo na mudança da ordem do desfile das escolas, priorizando determinadas escolas no horário quente.

Essa interferência de Globo vem prejudicando os desfiles, já que os enredos tem se tornado caretas, e as escolas, por conta disso, tem evitado a escolha de enredos com críticas políticas e sociais, algo muito comum na história das escolas de samba e que renderam temas e desfiles antológicos.

É óbvio que existe uma censura velada quanto a escolha dos enredos.
 
Já os presidentes e patronos das escolas de samba sabem, muito bem, da interferência nefasta da Globo nos desfiles, mas, preferem não entrar em polêmicas e discussões para que não dê zebra no resultado final, e até mesmo em suas liberdades.

Desta forma, Globo faz o que bem quer com os desfiles, já que mantêm as escolas aprisionadas.

Um outro aspecto diz respeito as inovações que ocorrem nos desfiles.

É natural  que as inovações tecnológicas e outras expressões artísticas, quando bem dosadas, sejam incorporadas pelas escolas  nos desfiles.

São os casos de novas tecnologias, expressões circenses e de dança e também de ilusionismo.

No entanto,  em seus comentários e análises, Globo prioriza e enaltece tais inovações, deixando pouco espaço para as expressões artísticas tradicionais das escolas de samba.

Com as escolas aprisionadas, somente a parcela  mínima da imprensa que ainda é independente, os sambistas e os amantes da cultura do samba, podem e devem cantar de galo, exigindo a democratização dos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, sem a interferência de Globo.