sábado, 3 de outubro de 2015

A casa caiu

Sensacional: revistas descobrem que Eduardo Cunha não existe!

capasdastres

Aproprio-me das imagens das capas das três “grandes” revistas semanais, reproduzidas no Facebook de Fernando Morais. Salvo por duas pequenas notas na capa da Istoé e da Época – “nadica de nada” na Veja – o leitor que tiver passado algum tempo em Marte, olhando os córregos que a Nasa descobriu por lá, haverá de pensar que Eduardo Cunha, que era o todo-poderoso “dono” da Câmara, não existe mais.

A “força súbita”, que a Veja via nele – olhe a capa do final de março – virou “morte súbita”?

Ele não é mais o homem que vai derrubar o Governo, colocando o impeachment a ser votado?

Não, ele é um cadáver insepulto no meio da sala da oposição e que não vai sair de imediato dali, como rapidamente o retiraram das capas de suas revistas.
E não há lençol que lhe esconda o fedor.

Embora o Fernando Morais – com toda a razão, aliás – chame a atenção para o fato de que as capas atacando Lula serem ” a merecida paga que o PT recebe por ter, durante doze anos,
chocado o ovo dessa serpente com verbas publicitárias do estado”, eu prefiro destacar outra forma de olhar.

As contas de Cunha na Suíça – mais que as delações de sua propinagem, que se arrastariam num processo necessariamente longo no STF , nada parecido com os rallies de Sérgio Moro no Paraná, foram o prego no caixão da tentativa de depor, imediatamente, Dilma Rousseff , por conta da composição com o PMDB, que dá arrepios aos puristas que não se pejavam em aliar-se e bajular o presidente da Câmara, um homem, naturalmente, de trajetória limpíssima e ideias humanistas e modernas como as dos jovens rapazes de sua redação, amém.

O que vejo é que se transferiu a mira dos canhões para mais acima: Lula 2018.

Não que vão abandonar as escaramuças, pelo contrário. Com a ajuda luxuosa de quem não percebe que, na guerra ninguém sai de uniforme impoluto.


E como qualquer curioso sobre táticas de guerra sabe, mais importante que uma grande precisão dos tiros no “fogo de barragem” é o terror e o encolhimento que ele provoca nas forças de defesa.

Que faz ser a hora, antes de tudo, de “tocar reunir”.

Fonte: TIJOLAÇO
_____________________________________________________________

Eduardo Cunha subiu no telhado!





Por Altamiro Borges



O "imortal" Merval Pereira nem disfarçou a sua tristeza no 'Jornal das Dez', da GloboNews, na noite desta quinta-feira (1). Para ele, que apostou todas suas fichas em Eduardo Cunha como peça decisiva para o impeachment de Dilma, "a situação do presidente da Câmara Federal é insustentável". Após a confirmação de que o lobista possui cinco contas em bancos da Suíça, que não foram declaradas à Justiça Eleitoral, parece que finalmente o gatuno subiu no telhado.

Até velhos compadres de Eduardo Cunha - há quem afirme que o "achacador" ajudou, financeiramente, a eleger uma bancada de mais de 100 deputados - já dão sinais de que jogarão fora o bagaço. É forte a tendência da sua cassação. Quanto à sua prisão, a medida tão aguardada ainda dependerá da seletiva Justiça brasileira. O ministro Gilmar Mendes, o seu parceiro de tantas conspirações golpistas, fará de tudo para evitar este desfecho traumático - nem que seja preciso disparar mais alguns habeas corpus.

A notícia das cinco contas secretas caiu como uma bomba em Brasília. A suspeita já era antiga e até gerou bate-boca no Congresso Nacional. Questionado em março último, Eduardo Cunha jurou de pé junto que não possuía conta no exterior - o que complica ainda mais sua situação. Agora, é o próprio Ministério Público da Suíça que informou às autoridades brasileiras que encontrou cerca de US$ 5 milhões em contas de Eduardo Cunha, da mulher Cláudia Cruz e de uma de suas filhas.

O órgão chegou a estudar o pedido de extradição do lobista, o que foi negado pela Procuradoria-Geral da República: "O instituto da transferência é um procedimento de cooperação internacional, em que se assegura a continuidade da investigação ou processo ao se verificar a jurisdição mais adequada para a persecução penal", afirma nota do PGR divulgada nesta sexta-feira. O medo de ser preso talvez explique porque Eduardo Cunha cancelou na última hora uma viagem já programada para a Europa.

A descoberta das contas secretas desmascara de uma vez o falso moralista, que posava de paladino da ética para desgastar o governo Dilma e fortalecer suas negociatas de bastidor. Antes da revelação do Ministério Público da Suíça, Eduardo Cunha já tinha sido citado em cinco "delações premiadas" na midiática Operação Lava-Jato. Apesar das denúncias, a mídia oposicionista, principalmente a Rede Globo, fez de tudo para abafar os escândalos. Agora, porém, não dá para mais esconder. O "imortal" Merval Pereira deve estar, realmente, muito triste e abatido. Perdeu o seu "trunfo" em Brasília!

Alguns fatos constrangedores

- Em 12 de março deste ano, em depoimento à CPI da Petrobras, Eduardo Cunha negou possuir conta na Suíça. Na ocasião, ele foi questionado pelo deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) sobre a grana em paraísos fiscais. Cunha negou categoricamente: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu imposto de renda". E agora?

- Em sua declaração de renda entregue à Justiça Eleitoral em 2014, Eduardo Cunha informou ter um patrimônio de R$ 1,65 milhão, incluindo apenas uma conta no Itaú, com saldo de R$ 21.652,39. Por que o lobista não faz como o jogador Romário, acusado pela Veja, e vai à Suíça para desmentir a existência das contas secretas? Tem medo de ser preso?

- Em recente "delação premiada", João Augusto Rezende Henriques, preso na semana passada pela Polícia Federal sob a acusação de ser operador do PMDB, "confirmou ter feito depósito em conta na Suíça que seria repassado ao atual presidente da Câmara. O destinatário era o lobista Felipe Diniz, filho do falecido ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), ex-aliado do peemedebista", revelou a insuspeita revista "Época", da famiglia Marinho.

- Junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou o peemedebista de ter recebido ao menos US$ 5 milhões em propina por um contrato entre Petrobras e Samsung. Em documento de 85 páginas, ele denunciou Eduardo Cunha pelos crimes de "corrupção passiva e lavagem de dinheiro", com base na delação premiada do ex-consultor Júlio Camargo.

- Temendo ser cassado e preso, nos últimos dias Eduardo Cunha radicalizou ainda mais sua postura e entrou em choque frontal com o Senado. Ele boicotou importantes votações e afirmou que agilizaria a análise dos pedidos de impeachment da presidenta Dilma. Sua valentia, porém, acabou gerando maior desgaste. Segundo a coluna Painel da Folha, "na reunião de líderes do Senado com Renan Calheiros, o presidente da Câmara foi chamado de 'sequestrador' e 'chantagista'".

- Parlamentares do PSDB e do DEM, que garantiram a blindagem de Eduardo Cunha com o objetivo de desgastar o governo Dilma, agora já ensaiam jogá-lo ao mar. "Se aparecer um extrato bancário, aí não tem o que fazer", afirma um grão-tucano. O cambaleante Aécio Neves, tão próximo do lobista, agora foge dos holofotes e curte sua ressaca. Paulinho da Força, que promoveu um ato de apoio ao presidente da Câmara, também sumiu. E Marta Suplicy, que pediu a benção de Eduardo Cunha para a sua filiação ao PMDB, já estuda um novo discurso sobre ética na política para enganar os incautos.

Fonte: Blog do Miro
___________________________________________________________

Anatomia de um mico: a foto imortal de Cunha com militantes anticorrupção.

Postado em 02 out 2015

Grandes momentos da história

Campanhas políticas estão enraizadas em um momento específico da história. Algumas decisões que parecem fazer sentido num período tornam-se tão idiotas que os envolvidos pensam, retrospectivamente, em desaparecer da face da Terra.

Principalmente quando a coisa é registrada numa fotografia.

Em 27 de maio de 2015, um grupo de aproximadamente 300 almas apareceu na Câmara dos Deputados para se reunir com Eduardo Cunha. Cunha, então, já enganava alguns trouxas, mas era a grande esperança branca do impeachment.

Eram militantes do MBL, uma relíquia da era da indigência virtual de extrema direita, que haviam terminado a tal Marcha da Liberdade, entre São Paulo e Brasília. Estavam acompanhados dos companheiros dos Revoltados On Line na figura de seu fundador Marcello Reis e da moça que vende camisetas na loja.

Kim Kataguiri, um fóssil megalomaníaco de 19 anos, falou para a imprensa: “O Eduardo Cunha se comprometeu a analisar tecnicamente o nosso pedido de impeachment e não engavetar diretamente como fez com os outros”.

Encaminhados para uma sala, os personagens se aboletaram em torno de uma mesa, abriram seus melhores sorrisos (o esgar reptiliano de EC é lindo) e posaram para as câmeras com um inexplicável dedo indicador para cima (pedindo uma Brahma? Chamando o copeiro?).

Com o gigante Cunha à cabeceira, simulando interesse na tigrada, podemos ver ainda os políticos que tentaram pegar uma carona: Jair e Eduardo Bolsonaro, Alberto Fraga (réu no Supremo Tribunal Federal, acusado do crime de cobrar vantagens indevidas em razão do cargo) e Carlos Sampaio, o pitbull do PSDB.

Todos os presentes, obviamente, pediam o fim da corrupção. Uma faixa explicita esse apelo. O documento do MBL, à frente de Cunha, traduzia a confusão mental e a pretensão da rapaziada: 3 mil páginas em dois tomos.

É um registro que ficará para sempre. Nunca tantos deveram tanto a tão poucos — a frase de Churchill deve ser lida no sentido da chacota.

Quatro meses depois daquela tarde inesquecível, Eduardo Cunha, que já era Eduardo Cunha na época, está com o cargo no bico do corvo, citado por cinco delatores da Lava Jato, com pelo menos quatro contas na Suíça e o xilindró no horizonte.

Mas eles podem ter a certeza de que aquele instante já está imortalizado na crônica política recente como um dos maiores casos de vergonha alheia do Brasil

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO

_____________________________________________________________
O silêncio de Aécio e FHC sobre Cunha
 
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe o silêncio que Cunha fez quando Chico Alencar perguntou a ele na Câmara se tinha mesmo contas na Suíça?

Como poderíamos classificá-lo?

Cínico. Cafageste. Culpado. Canalha. Indecente. Patético. Debochado.

Bem, é só ir ao dicionário em busca de palavras negativas e você vai ver que cada uma delas caberá ao silêncio de Cunha diante de Chico Alencar.

Você verá, também, que cada um dos adjetivos vale, igualmente, para o silêncio de FHC, Aécio e Serra sobre o escândalo das contas de Cunha na Suíça.

É um silêncio particularmente revelador este dos tucanos porque mostra a natureza da sua pregação anticorrupção.

Como os golpistas de 1954 e 1964, que tanto usaram o “mar de lama” para derrubar governos democraticamente eleitos pelo povo, o que menos interessa aos tucanos hoje é acabar com a corrupção.

Eles querem é dar um golpe. Não mais e nem menos que isso.

Não que isto fosse novidade.

É estranho alguém como falar em corrupção quando, como FHC, deve um mandato à compra, com cédulas acomodadas em malas, de deputados para aprovar uma emenda.

Ou quando, como no caso de Aécio, usa dinheiro público para irrigar rádios da família e para fazer um aeroporto particular.

O moralismo é o último refúgio dos demagogos, e FHC e Aécio comprovam esta frase.

Escrevi, há algum tempo, que Cunha era um morto vivo. Agora, ele mudou de categoria: é um morto morto.

E não há nada que seus aliados de ocasião possam fazer para devolvê-lo à vida.

As contas suíças são uma cadeira elétrica para o presidente da Câmara. Não apenas a existência delas, mas os detalhes que as autoridades suíças passaram aos brasileiros.

Cunha usou empresas fantasmas para tentar enganar o sistema financeiro suíço, sabemos agora. Colocou pessoas da família como titulares delas, em seu lugar.

Quis ser mais esperto que os suíços, mas deixou suas digitais em sua delinquência. Em todas as contas abastecidas de dinheiro sujo lá estava ele como beneficiário.

A esta altura, você pode resumir o caso assim. Quem está mentindo: os suíços ou Cunha?

O episódio mostra por que é vital acabar com o financiamento privado de campanhas.

As sobras, muitas vezes milionárias, vão terminar em contas como as de Cunha na Suíça.

É por isso que tanta gente se bate pela permanência do dinheiro de empresas na política.

Não é apenas uma forma de se eleger, uma vez que sem dinheiro ninguém faz nada.

É também porque sempre haverá sobras capazes de enriquecer pessoas como Eduardo Cunha.

E o interesse público diante desse descalabro? Ora, dane-se o interesse público.

Enfrentar verdadeiramente a corrupção é varrer da política figuras como Eduardo Cunha.

Mas não é isso - um saneamento - o que querem os cardeais tucanos.

Eles na verdade são um obstáculo no enfrentamento à corrupção.

Por isso, num mundo menos imperfeitos eles acabariam varridos da política como Eduardo Cunha.
 
Fonte: Blog do Miro
_______________________________________________________

A vida é aquilo que acontece quando se acredita que se está no controle.

Assim a vida aconteceu para Eduardo Cunha, para a velha mídia, para as oposições golpistas, e para os analfabetos políticos que saíram às ruas no maior mico da história , pedindo o fim da corrupção e o impeachment da presidenta da republica.

Era de se esperar que pelo cargo que ocupa na Câmara dos Deputados, Cunha e sua queda inexorável, fossem manchetes de capa das principais revistas semanais do país.

No entanto, não foi o que aconteceu, a vida não passou e continua estagnada em um universo paralelo criado pela velha mídia .

Universo que contempla, ainda hoje, como manchetes nas principais revistas, ataques ao governo federal e a Lula.

Como a queda de Cunha é irreversível, e com ele irão juntos muitos planos, sonhos  e fantasias oposicionistas - midiáticas, espera-se , para os dias vindouros próximos, um noticiário com grande foco em assuntos distantes da  vida que aconteceu, que acontece.

Para isso não faltarão assuntos jocosos , nascimentos de ursinhos pandas e, claro, futebol, muito futebol, já que a caretice do festival de rock passou quase que de forma insignificante.

FHC deve viajar para descansar em Paris e ficar calado por um tempo , Aécio deve se refugiar em alguma fazenda no interior das Minas Gerais, Bolsonaro e Feliciano devem participar de um retiro espiritual , enquanto Cristiane Brasil fará curso de culinária com Roberto Freire.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cunha, Deus, o nu, os anlafabetos políticos e a velha mídia

Cunha deixou a mídia e a oposição nuas em praça pública

Se fosse Dilma ou Lula que tivessem quatro contas na Suíça, o que vocês acham que a mídia e o PSDB estariam fazendo?

Claro que o Jornal Nacional e todos os outros programas de todas as outras TVs seriam dedicados ao tema e tucanos de todos os cantos estariam chamando protestos de rua e bombando hastags como #LulanaCadeia e #DilmaCorrupta.

Alguém pode dizer, mas isso é política.

Não amigos, não é.

Para começar, veículo de comunicação que se respeite não trata de forma tão desequilibrada assim atores políticos.

Principalmente se for um veículo concessionário.

Rádios e TV são concessões públicas e usam um espectro limitado.

Ou seja, são poucos que conseguem operar nessa área restrita.

E por isso há limites distintos entre uma publicação em papel e em internet e as que operam concessões.

Mas no Brasil isso se perdeu.

Veículos concessionários se comportam como se fossem partidos. Ou seja, como se representassem apenas parte da sociedade.

Isso é vil. E ilegal.

E desequilibra a democracia.

Na democracia os partidos políticos, claro, podem e devem ter posições diferentes.

E defender partes da sociedade.

Mas para preservar e valorizar a democracia é preciso também ter um pouco de respeito com os cidadãos.

O PT tem se comportado muito mal. É fato.
aecio-neves-eduardo-cunha-reducao-da-maioridade-penal
Mas PMDB, PSDB e quetais agem apenas de maneira oportunista.

Pesquisas qualitativas já capturam essa impressão de boa parta da população.

Cada vez mais pessoas percebem que políticos desses partidos tentam transformar os problemas do Brasil em culpa do PT e de Dilma. Porque querem ocupar o lugar dela. Não porque querem acabar com a corrupção.

E casos como os de Cunha fazem isso ficar ainda mais claro.

O cidadão de hoje é muito melhor informado.

Quem o trata como Hommer Simpson vai se dar mal.

Até porque essa crise vai ter dia seguinte.

E no dia seguinte gente como Marta, Aécio, Paulinho da Força, Roberto Freire e vários colunistas da mídia tradicional que não estão respeitando a inteligência do eleitor, vão se dar mal.

E Cunha está ajudando muito neste processo. Porque Cunha deixou a mídia e a oposição nuas em praça pública.

Fonte: Blog do Rovai
__________________________________________________________

Por que Eduardo Cunha não vai para a Suíça como Romário? Por Paulo Nogueira

Postado em 01 out 2015
O casal não poderá mexer nas contas suíças
O casal não poderá mexer nas contas suíças
Por que Eduardo Cunha não faz como Romário e vai para a Suíça provar que não são suas as contas que lhe são atribuídas?
Bem, porque não dá. Simplesmente não dá.
Não que houvesse dúvidas, mas Cunha reforçou as certezas ao dizer, numa coletiva na noite de ontem, que se recusava a falar sobre elas.
Faltou colar um carimbo na testa: culpado.
As contas foram bloqueadas pelas autoridades suíças, e tudo indica que elas representam, enfim, o Waterloo de um homem que imaginou que podia tudo.
Como toda tragédia, o episódio se presta a piadas.
Por exemplo: por que Cunha não faz na Suíça o que tem feito costumeiramente no Brasil, manobrar nos bastidores para mudar uma decisão?
Ele fez isso, no Congresso, mais de uma vez. E agora, praticamente com a tornozeleira nos pés, trama para desfazer uma decisão conjunta do Planalto e do STF para por fim ao financiamento privado de campanhas.
A gambiarra seria uma PEC que, como por mágica, permitiria a continuação da fonte original de corrupção no país – o dinheiro que as empresas colocam em seus candidatos.
Eduardo Cunha simboliza isso. Sem esse dinheiro ele não seria nada.
O financiamento privado é a forma como a plutocracia toma a democracia.
O caso das contas na Suíça serve também para uma conclusão pouco engraçada.
É uma vergonha para a mídia, para Moro, para a PF e para Janot que o golpe fatal em Cunha tenha vindo dos suíços.  Sinal do despudor da imprensa, um colunista da Veja escreveu que espera que Cunha derrube Dilma antes de ser preso.
Já virou clichê perguntar: e se fosse alguém do PT? Por isso, fujo dessa questão cuja resposta é óbvia.
Uma sociedade não pode levar a sério uma cruzada anticorrupção quando caminha livre um político do naipe e da ficha corrida de Eduardo Cunha.
Romário, com sua viagem à Suíça, criou um padrão de conduta para reagir a assassinatos de caráter como o que sofreu da Veja.
Mas isso é para inocentes, e não para Cunha.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
___________________________________________________

Em CPI, Cunha negou que tivesse conta no exterior

publicado 02/10/2015
Se mentira ficar comprovada, presidente da Câmara poderá ser cassado.
bessinha parto normal do cunha
Saiu no Globo:

Em março, Cunha negou em CPI que tivesse conta no exterior



‘Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda’, declarou o presidente da Câmara

BRASÍLIA — Apesar de evitar responder se possui ou não contas na Suíça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou, durante depoimento na CPI da Petrobras em março, que tivesse recursos depositados naquele país ou em algum paraíso fiscal. Nesta quinta-feira, o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), questionou Cunha da tribuna da Câmara mas, uma vez mais, ele não falou sobre o assunto. Se ficar comprovado que o presidente da Câmara mentiu na CPI, ele poderá responder por quebra de decoro parlamentar e ser cassado.

Cunha compareceu de livre e espontânea vontade à CPI da Petrobras no dia 12 de março, depois que a Procuradoria Geral da República (PGR) incluiu seu nome entre os parlamentares a serem investigados sob suspeita de se beneficiar do esquema de propinas na petroleira.

Mostrando-se indignado e procurando contradições na peça apresentada contra ele pelo procurador-geral Rodrigo Janot, Cunha foi muito elogiado por praticamente todos os deputados que estavam na sessão, incluindo o PSDB, DEM e até o próprio PT.

Em determinado momento, o deputado delegado Waldir (PSDB-GO) perguntou a Cunha se ele tinha contas na Suíça ou em outro paraíso fiscal. Cunha respondeu de forma enviesada: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda", afirmou.

Fonte: CONVERSA AFIADA
_______________________________________________________ 

Cunha tem uma mixaria de 5 milhões de dólares em contas na Suíça.

Interessante que durante as investigações da lava jato teve gente do Moro  indo aos  EUA para colher informações sobre possíveis crimes de possíveis suspeitos, que mesmo qualificados como possíveis suspeitos ficaram  presos .

Presos, pois assim desejavam  os arautos da moralidade, já que eram considerados suspeitos pois assim , também desejavam que fossem, independente de provas  para qualificá-los daquela maneira.

Cunha, por outro lado, perfilado ao lado das oposições  e da mídia, temente a Deus e amigo  de Malafaia e de Feliciano seguia intransigente sua senda baseada em uma agenda retrógrada, conservadora e amplamente favorável a turma do dinheiro grosso.

Na mídia, Cunha aparecia como defensor dos fracos e dos oprimidos ,a novidade que veio dar na política e que salvaria  o país da escalada da corrupção e do comunismo.

Incensado por meses por seus pares da mídia  amiga, Cunha , hoje, promove o nu político-midiático mais famoso do ano, quando dos alpes suíços brotam notícias de gordas quantias em contas do Presidente da Câmara dos Deputados, ou, segundo vice-presidente da república.

Na velha mídia, o nu 3D de Cunha é apresentado com certo pudor e discrição, em respeito a decência da família brasileira,  aos bons costumes e a indignação da sociedade brasileira com o país fadado ao comunismo.

Decência presente no slogan do PPS de Roberto Freire, partido aliado de Cunha.

Indignação presente no PTB, de Cristiane Brasil com sua variedade panelas sonoras.

Aguarda-se, com ansiedade, o Cunheco, o novo boneco inflável que deverá estar presente em passeatas dos analfabetos políticos defensores do impeachment da presidenta da república, e também em imagens  nos programas de propaganda política  dos partidos de oposição, decentes e defensores da família brasileira.

É a hora do povo

Frente Brasil Popular põem o bloco na rua

Por André Tokarski, no blog de Renato Rabelo:

“Já disse e repito solenemente, que quem entrega o seu petróleo, aliena sua própria independência”. Getúlio Vargas.

A Frente Brasil Popular convocou para o próximo dia 3/10 um dia nacional de mobilização em defesa da democracia, da Petrobras e por uma nova política econômica. Não poderia haver data mais adequada: neste dia completam-se 62 anos da criação da Petrobras e um ano da reeleição de Dilma.

Defender a Petrobras, enquanto empresa pública voltada aos interesses nacionais, a manutenção do regime de partilha no pré-sal, como o meio mais adequado para apropriação social das rendas aferidas com a exploração do petróleo, e o mandato conferido à Dilma, através da soberania do voto popular, são elementos centrais da batalha para assegurar as conquistas obtidas nos últimos 13 anos, barrar a onda de retrocessos e recolocar o país no trilho necessário da luta por reformas estruturais e democráticas.

Nucleada por forças sociais e políticas de esquerda, a Frente Brasil Popular deve fazer o contraponto à ofensiva das forças reacionárias, que tem como programa principal golpear o mandato de Dilma para interromper o ciclo de avanços inaugurado com a eleição de Lula em 2003 e retomar a agenda neoliberal de desmanche do Estado, do emprego, da indústria nacional e dos direitos sociais.

A ofensiva revanchista da direita já mostrou que tem força, desde 1964 não se via tamanha coesão social e política ao redor de ideias atrasadas, antidemocráticas, antipatrióticas e antipopulares. Isso se expressa na correlação de forças amplamente desfavorável às forças progressistas no Congresso Nacional e mesmo nas ruas, até aqui.

Exatamente por isso as forças de esquerda, progressistas e democráticas não podem se dispersar. Se o que une a direita hoje é derrubar Dilma para impor um programa de retrocessos de toda ordem, de nosso lado deve haver coesão e unidade para, simultaneamente, defender o mandato de Dilma e reunir forças em torno de um programa comprometido com as reformas estruturais, há muito reclamado e não realizado, mesmo em momentos mais favoráveis ao nosso campo.

A Petrobras, dada a sua importância econômica e simbólica, é a própria encarnação da soberania econômica do Brasil. Reflete o papel histórico que tem a atuação do Estado brasileiro, através das empresas públicas, na tarefa de gerar riqueza e direciona-las para o desenvolvimento do país. Mesmo não conseguindo privatizar a Petrobras durante o governo FHC foi quebrado o monopólio da exploração do petróleo e instituído o inconstitucional regime de concessões, que transfere indevidamente a propriedade do petróleo da União para empresas privadas contratadas por meio de leilões.

Com a descoberta do pré-sal e a redução do risco exploratório o governo do então presidente Lula, com destacado papel de Haroldo Lima, dirigente nacional do PCdoB, e presidente da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) à época, foram realizadas mudanças no regime de exploração do petróleo nas jazidas do pré-sal, dentre elas a lei da partilha, que assegura a propriedade do óleo extraído para a União e estabelece a Petrobrás como operadora única nos campos de petróleo e gás da bacia do pré-sal.

O projeto de lei nº 131/2015, do Senador José Serra (PSDB/SP), visa retirar a obrigatoriedade da Petrobras atuar como operadora única dos campos do pré-sal. A media é um golpe contra os interesses da empresa e, portanto, contra os interesses nacionais. O pré-sal e o atual regime de partilha garantem à Petrobras a recomposição de longo prazo de novas reservas para produção e exploração de petróleo. É a maior descoberta de novas jazidas de petróleo em todo o mundo nos últimos 15 anos. Qualquer empresa de petróleo vive de perfurar campos para extrair óleo e buscar novas reservas. Só a manutenção do regime de partilha, com a obrigatoriedade da atuação da Petrobras como operadora, é capaz de assegurar a recomposição de reservas e a apropriação nacional e social do excedente produzido nessa atividade. É também a forma de assegurar a destinação de 50% do Fundo Social do Pré-sal e de 75% dos royalties para a educação.

Em relação às mudanças necessárias na condução da política econômica é preciso deixar claro que não basta apenas o rechaço ao ajuste fiscal. O reconhecido deficit nas contas públicas do país não foi causado pelas políticas do ajuste contracionista, implementadas pela equipe econômica de Dilma desde o início de 2015. Tais medidas, ao reduzir o investimento e aumentar a taxa de juros, agravaram as dificuldades de nossa economia, que já vinha patinando. Tanto é que, mesmo com estímulos das ações contracíclicas o crescimento do PIB em 2014 foi de apenas 0,1%, segundo dados do IBGE.

As dificuldades da economia brasileira tem raízes mais profundas. Combinam, de um lado, causas exógenas (crise internacional, queda no crescimento da China, queda no preço do petróleo e das commodities, etc..), e por outro, vulnerabilidades internas estruturais [1].

Para retomar o crescimento, e gerar empregos de qualidade e boa remuneração, é preciso uma nova estratégia que tenha como vértice um novo ciclo de industrialização com tecnologia de ponta, capaz de gerar mais valor para remunerar o trabalho e produzir riquezas para o país. Essas medidas só alcançarão êxito com a ruptura do pacto institucional[2] vigente desde a implantação do Plano Real, em 1994, que sacrifica a indústria às custas de uma irracional busca pela estabilidade de preços.

Nas eleições presidenciais de 2014 a presidenta Dilma fez compromissos com um programa de governo avançado, de aprofundamento das mudanças. Chegou a dizer que “rupturas e transformações de vulto poderiam derivar de uma eleição mais disputada”, como foi a do ano passado. Completado um ano de sua eleição, com mais de 54 milhões de votos obtidos, a Frente Brasil Popular, da qual o PCdoB é parte, convoca para esse 3/10 um dia nacional de mobilizações em todo o país. As mobilizações irão denunciar o golpismo da direita, defender a Petrobrás e o pré-sal e clamar por uma nova política econômica. Não devemos deixar nos abater pela maré de pessimismo e ódio, espalhada pelas forças do atraso. A fase agora é de completar a “travessia”, deixar para trás o ajuste fiscal e mirar na construção de um bloco forças políticas e sociais, de espectro anti-neoliberal, que seja a mola propulsora das reformas estruturais e democráticas que o país precisa fazer.

Todos/as às ruas no dia 3/10!

Notas:


[1] Ver: Ronaldo Carmona, A atualização do modelo de desenvolvimento:http://renatorabelo.blog.br/2015/09/01/a-atualizacao-do-modelo-brasileiro-de-desenvolvimento/

[2] Ver: Elias Jabbour, O grau de investimento, escolhas e o limite da inteligência:http://renatorabelo.blog.br/2015/09/15/grau-de-investimento-escolhas-e-o-limite-da-inteligencia/

Fonte: Blog do Miro
________________________________________________________
bessinha serra chevron

Produção de petróleo no Brasil tem novo recorde; pré-sal já tem o maior campo

agosto

A produção de petróleo – e gás natural associado – no Brasil chegou, em agosto, a 3,171 milhões de barris por dia, 3,42% a mais do que em julho e atingindo novo recorde.

A produção de petróleo (2,547 milhões de barris/dia) é a maior da história. Cresceu 3,3%  comparada ao mês anterior e  9,5% em relação a agosto do ano passado.

A de gás também foi recorde, com 99,2 milhões de metros cúbicos por dia, equivalentes a 644 mil barris de petróleo. Subiu  4,1% em relação a julho e  9,2% maior que a de agosto de 2014.

Pela primeira vez, um campo do pré-sal ultrapassou o maior dos campos do pós-sal de Campos. Lula, na Bacia de Santos, assumiu a liderança da produção, com 368 mil barris de petróleo por dia, contra 363 mil de Roncador.

O pré-sal atingiu produção total de 1,064 mil barris de óleo e gás diários  – 859,8 mil de petróleo.   2,9% a mais que em julho e 64,5% de acréscimo em um ano, uma crescimento espetacular em se tratando de extração de petróleo.

Mais ainda se for considerado que isso vem de apenas apenas 58 poços (quatro no primeiro mês de produção), o que dá uma média de 15 mil barris diários de petróleo, mesmo considerando que muitos deles ainda operam em teste, como o primeiro poço da mega-área de  Búzios, que opera em condições experimentais, produzindo apenas 310 barris, quando, em condições normais, a produção de cada poço é estimada em mais de 40 mil barris diários.

O pré-sal, que há um ano representava 22,3% da produção nacional, agora participa com 33,5% do total. É provável que, no final de 2016 ou início de 2017 já represente a metade de nosso petróleo.

Os números podem ser cansativos, mas são a prova do que representa o nosso pré-sal e do que significa abrir mão dele.

Deveriam ser ensinados na escola.

Fonte: TIJOLAÇO
________________________________________________

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Temporada de denúncias

Reforma e conta de Cunha trarão temporada de “denúncias” contra Lula   

  
publicado 01/10/2015                    
Brito: é como num jogo de xadrez.
bessinha cigana cunha
O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:


Reforma e conta suíça de Cunha trarão temporada de “denúncias” contra Lula


Desde que a decisão do Supremo de tirar a “exclusividade” de Sérgio Moro sobre a investigação dos casos de corrupção surgidos a partir da Lava Jato já era possível notar. E, agora, com os sinais de que o PMDB pode voltar à base do Governo e a divulgação das contas de Eduardo Cunha, o “senhor do impeachment” na Câmara, torna-se evidente que vai surgir um pipocar de “denúncias” contra Lula.

Como num jogo de xadrez, onde a perda de peças faz mirar quase que exclusivamente no Rei os movimentos, a oposição – quem quiser se esqueça da frase da ex-presidente da Associação de Jornais, Judith Brito, sobre quem era a oposição no Brasil – segue o roteiro de evitar que: a) os fatos desmontem a capacidade de  Eduardo Cunha de criar a “crise do impeachment” com a votação – mesmo transversa, através do famoso “recurso de plenário” – dos pedidos de impedimento da Presidenta da República e b) a construção de uma situação mínima de viabilidade política do Governo que reabilite suas condições de administrar, mesmo sem brilho, e não arraste para o fundo as possibilidades de Lula candidatar-se em 2018.

Para isso, tudo vale. Desde atribuir “crime” ao que é absolutamente legítimo, a atuação do ex-presidente em favor da projeção internacional de empresas brasileiras no exterior até histórias estrambóticas envolvendo “o filho do Lula”, embora variando de filho, desta vez…

(Sobre o assunto, leia o ótimo “O estupro diário do jornalismo“, publicado agora há pouco pelo Luís Nassif.)

Este e o caminho principal, paralelo a um “recapeamento” da “via de esquerda” da candidatura Marina Silva, esburacada pelo apoio a Aécio Neves ano passado, com  a ajuda do vício udenista de parte do PT que não entende – ou não liga – para o fato de que, antes de tudo, está em questão a luta para que não se restabeleça a hegemonia conservadora que sempre marcou o Brasil.

Fora, é claro, a insatisfação com a perda de “boquinhas” – seja pelas dificuldades econômicas, seja pela necessidade de ceder espaços – que deixa “bolada” muita gente de baixos teores ideológicos.
 
Fonte: CONVERSA AFIADA
____________________________________________________________

A discrição cúmplice dos jornalões com o “suiçalão” de Eduardo Cunha

escondecunha

Em qualquer país do mundo,  seria manchete a confirmação que o presidente da Câmara dos Deputados, terceiro na linha de sucessão presidencial de um governo que  está ameaçado de sofrer impedimento, e tanto da Presidenta quanto do seu vice, no caso da ação do TSE (é o que se noticia todos os dias, não é?) teve descobertas contas ilegais num banco suíço.

Não é “suspeita”, “denúncia”, “suposição” ou “dizem”. É informação oficial da Justiça da Suíça, com documentos, confirmada aqui pela Procuradoria Geral da República.

É uma “bomba”, no velho jargão jornalístico. Porque nem é preciso provar que o dinheiro é de corrupção, a simples evasão de divisas e a não declaração de patrimônio – obrigatória tanto como candidato quanto na posse do mandato – já é crime previsto no art. 13 da lei de improbidade administrativa, que vale também para os deputados:
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

Basta estar confirmada a existência da conta, de direito ou de fato, através de parente que não tenha razão econômica para tal para que se peça a condenação de Cunha e, antes disso, a cassação do seu mandato.

Nas edições de hoje da Folha e do Estadão, como assinalado na imagem, a notícia é uma “notinha” de primeira página.

Os destaques são para “suspeitas”, não para fatos; para o “supõe-se” e não para acontecimentos.

Claro, Cunha ainda pode ter serventia. Como escreveu um  daqueles inomináveis da Veja, citado hoje no ótimo artigo de Paulo Nogueira, no DCM, será que nossa imprensa “espera que Cunha derrube Dilma antes de ser preso.”?

O jornalismo brasileiro – salvo as ainda muitas exceções que, por isso mesmo, não o comandam – tornou-se o exercício do facciosismo político.

Um tipo destes, apanhado em flagrante, que se recusa até a negar que tenha as tais contas, esquecido (talvez nunca tenha sequer pensado nisso) de que é um homem público,, um servidor graduadíssimo da sociedade, o comandante do processo legislativo faz isso e dão-lhe “dez centímetros”, se tanto, das capas do jornais da “moralização” do país.


Que nome pode ter isso senão o de  cumplicidade?

Fonte: TIJOLAÇO

Churrasquinho de gente

Aquecimento extremo trará ‘mortes em massa’

aquecimentoGrupo de elite da climatologia quer que governos considerem risco de planeta esquentar de 4 a 7 graus Celsius, o que causaria o colapso da civilização; análise começa a ser feita no Brasil

Por Claudio Angelo, do OC –
Um vídeo exibido a uma plateia pequena na última segunda-feira, em Brasília, mostrava sem eufemismos o que poderia acontecer com o planeta caso o aquecimento global saísse de controle e atingisse o patamar de 4oC a 7oC. Imagens de florestas queimando, lavouras mortas e inundações se sucediam enquanto uma narradora vaticinava “mortes em massa para pessoas que não tiverem ar-condicionado 24 horas por dia” e “migrações forçadas”. “Nos tornaremos parte de um ambiente extinto”, sentenciou. O fato de que a cidade passava por uma onda de calor, tendo registrado dias antes a maior temperatura desde sua fundação, ajudava a compor a atmosfera.
Num pequeno palco, em poltronas brancas, um grupo formado em sua maioria por homens de meia idade assistia à exibição. Entre eles estavam alguns membros da elite da ciência do clima, como Carlos Afonso Nobre e José Marengo, membros do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, e Sir David King, representante para Mudanças Climáticas do Reino Unido.
Até não muito tempo atrás, esses mesmos homens descontariam como alarmismo ou ficção científica as afirmações do vídeo. Hoje, são as pesquisas deles que embasam os cenários de apocalipse pintados ali.
Os cientistas reunidos em Brasília fazem parte de um grupo internacional reunido por David King em 2013 para tentar produzir uma avaliação de riscos de mudanças climáticas extremas. O trabalho foi iniciado nos EUA, na Índia, na China e no Reino Unido e agora começa a ser feito no Brasil. Ele parte do princípio de que a probabilidade de que o aquecimento da Terra ultrapasse 4oC é baixa, mas as consequências potenciais são tão dramáticas que os governos deveriam considerá-las na hora de tomar decisões sobre corte de emissões e adaptação.
“Trata-se de uma visão muito diferente da mudança climática”, afirmou King, um físico sul-africano que serviu durante anos como conselheiro-chefe para ciência do primeiro-ministro Tony Blair. “O IPCC fez um ótimo trabalho, mas é preciso uma avaliação do risco de que aconteça algo catastrófico ligado à mudança climática.”
Ele citou como exemplo os piores cenários de mudança climática projetados para a China: elevações do nível do mar que afetassem a costa leste do país, lar de 200 milhões de pessoas, quebras da safra de arroz – que têm de 5% a 10% de chance de ocorrer mesmo com elevações modestas na temperatura – e ondas de calor que estejam acima da capacidade fisiológica de adaptação do ser humano.
“Com mais de três dias com temperaturas superiores a 40oC e muita umidade você não consegue compensar o calor pela transpiração e morre”, afirmou King.
Com um aquecimento de 4oC a 7oC, estresses múltiplos podem acontecer de uma vez em várias partes do mundo. “Estamos olhando para perdas maciças de vidas”, afirmou King. “Seria o colapso da civilização.”
Rumo ao 4°C
Os modelos climáticos usados pelo IPCC projetam diferentes variações de temperatura de acordo com a concentração de gás carbônico na atmosfera. Esses cenários se chamam RCP, sigla em inglês para “trajetórias representativas de concentração”, e medem quanto muda o balanço de radiação do planeta, em watts por metro quadrado. Eles vão de 2.6 W/m2 – o cenário compatível com a manutenção do aquecimento na meta de 2oC, considerada pela ONU o limite “seguro” – a 8.5 w/m2, que é para onde o ritmo atual de emissões está levando a humanidade.
“O RCP 8.5 nos dá quase 100% de probabilidade de o aquecimento ultrapassar os 4oC no fim deste século”, afirmou Sir David King. E quais seriam as chances de mais de 7oC? Até o fim do século, baixas. “Eu sou velho, então estou bem. Mas tenho dois netos que vão viver até o fim do século, e eles vão querer ter netos também. Não ligamos para o futuro?”
Segundo Carlos Nobre, avaliar e prevenir riscos de um aquecimento extremo é como comprar um seguro residencial: mesmo com probabilidade baixa de um desastre, é algo que não dá para não fazer, porque os custos do impacto são basicamente impossíveis de manejar.
Para o Brasil, esses riscos são múltiplos: vão desde a redução em 30% da vazão dos principais rios até o comprometimento do agronegócio e extinção de espécies. Cenários regionais traçados a partir dos modelos do IPCC já apontam para aquecimentos de até 8oC em algumas regiões do país neste século, o que tornaria essas áreas essencialmente inabitáveis por longos períodos.
“Mesmo se limitarmos as emissões a 1 trilhão de toneladas de CO2, [limite compatível com os 2oC] ainda podemos ultrapassar os 3oC”, afirmou o cientista, atualmente presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Segundo ele, não há outro caminho a tomar que não seja limitar as concentrações de CO2 na atmosfera a 350 partes por milhão. Ocorre que já ultrapassamos as 400 partes por milhão em 2014, e os compromissos registrados pelos países para o acordo de Paris não são capazes nem mesmo de garantir o limite te 1 trilhão de toneladas.
Única mulher do painel, Beatriz Oliveira, da Fiocruz, apontou o risco de muita gente no Brasil literalmente morrer de calor, em especial nas regiões Norte e Nordeste. “Você poderia ficar exposto e realizar atividades externas no máximo por 30 minutos. O resto do dia teria de passar no ar-condicionado”, disse.
Questionada pela plateia ao final do evento, a pesquisadora mencionou um único lado positivo do aquecimento extremo: a redução na incidência de doenças transmitidas por insetos, como a dengue. “Nem o mosquito sobrevive”, disse. (Observatório do Clima/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site Observatório do Clima.

Fonte: ENVOLVERDE
__________________________________________________________

CPI sobre manipulação de audiência

Liderança da Globo: Golpe do Ibope?
Do site da UJS:

Foram revelados os primeiros dados a partir da medição de audiência feita pela empresa alemã GFK. E adivinha? A audiência da Globo é menor do que os números que o Ibope apresenta.

O Ibope tinha total controle sobre os dados referentes aos hábitos do telespectador brasileiro até agora. Mas a partir de uma união entre Record, SBT e Rede TV, a GFK passa a concorrer com o Ibope, que segue sendo a fonte de dados da Rede Globo e da Bandeirantes.

Os dados completos da nova medição serão divulgados na semana que vem, mas segundo informações de alguns portais da Internet, a Globo seguiria em primeiro lugar, mas a audiência do SBT seria bem maior na parte da manhã e os da Record na parte da noite em relação aos que são apresentados pelo Ibope atualmente.

Segundo a própria empresa alemã, eles estaria contemplando “significativas mudanças” nos estratos sociais ocorridos nos últimos dez anos. Ou seja, um país surgido a partir dos anos Lula e Dilma. Um Brasil que a Globo já não controla mais.

Uma grande parcela da população que antes fazia parte da chamada classe C ascendeu para a B. E assim por diante. O brasileiro elevou seu poder de consumo e o Ibope não teria adaptado seus parâmetros. Não teria adaptado ou a emissora carioca, maior cliente do Ibope não estaria disposta a encarar a sua evidente perda de espaço?

Um simples ponto no Ibope a menos pode significar milhares e milhares de reais a menos de publicidade. E, sobretudo, de publicidade de estatais. Ou seja, caso os dados do Ibope não estejam de acordo com a realidade, por ineficácia dos seus métodos ou por manipulação a favor da Globo, milhões de reais já podem ter sido investidos na emissora carioca, criada com apoio da ditadura, baseados em dados irreais.

E agora? A Globo devolve o dinheiro?

Uma CPI seria o mais indicado. A Globo que se coloca como defensora dos interesses do povo brasileiro, quando na verdade, diariamente ataca de todas as formas a soberania nacional e tenta ferir nossa jovem democracia através de tentativas golpistas desesperadas.

Cabe aos movimentos sociais e a população em geral cobrar para que algo seja feito em relação aos milhões e milhões de reais (dinheiro público!!) que foram despejados na emissora através de dados falsos.

Vale lembrar que a Rede Globo é acusada também de sonegações de impostos milionárias.

E ai vale lembrar a voz que veio das ruas dois anos atrás: O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!
 
Fonte: Blog do Miro
__________________________________________________________

Miro: Ibope infla audiência da Globo?

Cabe CPI!   

  
publicado 01/10/2015                    
GfK mostra que Record e SBT têm mais audiência do que Ibope diz.
bessinha tiros do pig
O Conversa Afiada reproduz artigo de Altamiro Borges, extraído de seu blog:


Ibope infla audiência da Globo? Cabe CPI!


Por Altamiro Borges

O jornalista Ricardo Feltrin fez uma grave denúncia nesta semana - reforçando antigas suspeitas que circulam entre os especialistas em tevê no país. Ele revelou em sua coluna no UOL que "os primeiros dados apurados pela empresa alemã GfK, que começou a medir o público da TV brasileira, apontam que a audiência de emissoras como Record e SBT é maior do que a registrada até hoje pelo Ibope".

A denúncia impacta os anunciantes privados, que sempre se basearam no Ibope para investir bilhões em publicidade. Mais do que isto. Ela incomoda o governo federal, que nos últimos 12 anos repassou quase R$ 6 bilhões para a Globo. Houve fraude do Ibope - já batizado de Globope - para beneficiar a famiglia Marinho? Não seria o caso de instalar uma CPI para apurar a fraude com recursos públicos?

De acordo com a matéria, postada na segunda-feira (28), "o UOL teve acesso a algumas observações feitas após as primeiras medições da GfK. A primeira leva de dados consolidados só deverá ser divulgada na próxima semana pela empresa às emissoras que assinaram seu serviço (Record, SBT e RedeTV!)... A metodologia alemã já teria observado que o SBT, por exemplo, tem mais audiência matinal e à tarde do que a medida atualmente pelo Instituto Ibope. Segundo os dados iniciais da GfK, a Record também tem mais público na faixa da tarde e à noite do que os números atuais medidos pelo Ibope".

A suspeita de fraude na medição da audiência é antiga. Já foram feitas inúmeras denúncias de que o Ibope, até recentemente presidido pelo empresário-trambiqueiro Carlos Montenegro, inflava os dados para beneficiar o seu maior contratante. Diante das suspeitas, as outras emissoras decidiram enfrentar o monopólio do Ibope e contrataram a GfK no ano passado. A famiglia Marinho jogou pesado e sujo para sabotar a concorrência, mas foi derrotada pelo "pool" formado por Record, SBT e RedeTV!.

Ainda segundo reportagem, "a empresa alemã também está encontrando diferenças (em relação ao Ibope) entre algumas faixas etárias e sociais. Segundo fontes ouvidas por esta coluna (que pedem anonimato), essa discrepância captada em medições iniciais pode indicar que a metodologia utilizada pela GfK seria mais completa e ampla que a usada atualmente. A empresa alemã teria contemplando 'significativas mudanças' nos estratos sociais ocorridos especialmente nos últimos dez anos".

Ricardo Feltrin conclui: "Ainda é cedo para saber como emissoras, mundo publicitário e, em especial, os anunciantes irão reagir aos novos dados de audiência medidos pela GfK, mas é óbvio que eles serão analisados detalhadamente e com atenção. Embora muita gente acredite que uma segunda empresa medindo audiência pode servir apenas para criar confusão no mercado, alguns especialistas acreditam que é justamente o oposto disso: que eventuais discrepâncias que a GfK identificar também podem servir para aprimorar ainda mais estratégias publicitárias e de anunciantes na TV".

A própria entrada da GfK no mercado de pesquisas, rompendo o antigo monopólio, já parece ter seus efeitos no Ibope. A concorrência obriga o suspeito instituto a mudar de atitudes e a tentar ajustar seus índices para evitar a total desmoralização - e, inclusive, a rigorosa apuração sobre suas manipulações. Segundo informa a jornalista Keila Jimenez, do site R7, o Ibope finalmente decidiu quebrar o sigilo de suas pesquisas e liberar os dados da audiência - uma antiga reivindicação das rivais da Globo.

"Em decisão inédita, o Ibope passará a divulgar a audiência da TV aberta e TV paga, semanalmente, em seu site. As análises da audiência estarão à disposição no www.ibopemedia.com... É a primeira vez em mais de 70 anos que o Ibope abre esses dados... A novidade embarca em uma prática comum em outros países, onde atuam na aferição de audiência o instituto Nielsen e instituto GfK. O segundo, por sinal, chegou ao Brasil para concorrer com o Ibope e promete divulgar seus primeiros índices de aferição de audiência no país no próximo mês... Por aqui, o Ibope sempre fez jogo duro com relação a liberação de números publicamente e chegava a questionar clientes quando esses divulgavam dados de pesquisas. Há até uma cláusula de confidencialidade na maioria dos contratos. A disponibilização desses dados mostra que a política do Ibope está mudando".

Estes fatos confirmam que seria saudável para o país a convocação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as possíveis distorções no mercado publicitário. Afinal, bilhões de reais fluíram para a poderosa Rede Globo com base em pesquisas sob suspeita. Em certo sentido, os cofres públicos podem ter sido assaltados. Será que a mídia privada, que adora uma CPI, topa averiguar esta sujeira? Será que os parlamentares, muitos deles metidos a vestais da ética, aceitam enfrentar a Rede Globo? Será que a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República vai reavaliar os seus critérios "técnicos" de publicidade, que só ajudam a alimentar cobras? A conferir!
 
Fonte: CONVERSA AFIADA
________________________________________________________
Pastor da Record diz que a Globo é responsável por tráfico de drogas, homossexualidade e o diabo

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
___________________________________________________________

Manipulação e omissão de informações, golpe nos índices de audiência para obter mais verbas de publicidade do governo federal,  sonegação de impostos, evasão de divisas, tentativas de desestabilização de governos com golpes de estado.

Isso é um pouco da capivara do grupo globo, que , não se sabe como, ainda segue impune diante de tantos crimes contra o país.
Já está mais do que no momento de abertura de uma CPI sobre os crimes do grupo globo.

Quanto ao pastor da Record, de fato a TV globo, desde longa data, como ocorreu  em pelo menos uma novela das 21 horas no final da década de 1980,  incentiva o consumo de drogas .

Na novela em questão, os personagens dos atores Lídia Brondi e Marcos  Palmeira, escancaram o incentivo ao consumo de maconha em cenas da novela.

Talvez radiante pelo tsunami de maconha nas praias cariocas proporcionado por um navio de bandeira liberiana naqueles anos, globo incentivou ainda mais o consumo da droga em sua novela.

Quanto a questão sexual, a putaria rola solta nas telas de globo, até mesmo em horário para adolescentes, sempre com o intuito  apelativo de alavancar  índices de audiência, deixando de lado o erotismo enquanto arte e  a educação para os temas, ao contrário, globo incentiva todo tipo de preconceitos.

Quanto ao diabo, pastor da record e globo estão de mãos dadas.