sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fifaleiros em desespero

É hora do ministro @ricardoberzoini iniciar o processo de    cassação legal das emissoras de TV e rádio de J. Háwilla.

Sururu na área do XV: Hawilla gravava conversas desde 2013. Para não esquecer: Dilma se recusava a receber Teixeiras & assemelhados...

Fonte: CARTA MAIOR 

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Fenômeno pula do barco e afoga Del Nero

E o J. Hawilla, Fenômeno? Também é para afogar?


O Fenômeno, como se sabe, está na marca do penalty.

E como aqueles bichinhos dos navios que começam a afundar, ele é o primeiro a saltar.

No Globo:

Ronaldo Fenômeno defende renúncia de presidente da CBF

Ex-jogador diz que Marco Polo Del Nero não tem dado um grande exemplo e que “adoraria” que ele saísse

SÃO PAULO – O ex-jogador Ronaldo afirmou, nesta quarta-feira, que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, deveria seguir o exemplo do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e renunciar ao cargo.

- Eu tenho certeza que (a investigação da Justiça americana) vai chegar em algum momento na cúpula da CBF, mas eu não posso afirmar, não tenho nenhum conhecimento (do andamento das investigações), mas eu adoraria que ele (Del Nero) renunciasse também, porque ele não tem dado um grande exemplo. É muito evidente a relação que ele tem com o antigo presidente (José Maria Marin, preso). Portanto, seria um bom momento para ele renunciar. Mas é bom aguardar todas as investigações para não fazermos pré-julgamentos – afirmou Ronaldo.


Fonte: CONVERSA AFIADA
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Juca Kfouri: negócios da TV no futebol podem ser piores que os de empreiteiras
4 de junho de 2015 | 11:00 Autor: Fernando Brito
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Juca Kfouri, que se restabelece de um problema sério de saúde justamente em meio ao caldeirão que se tornou o futebol – mundial e brasileiro – nestes dias, publica hoje um texto de “memórias”  sobre os personagens brasileiros deste “Fifalão”.
Lembranças que terminam com uma frase demolidora: ” o mundo das transmissões esportivas pode ser mais sujo e pesado que o das empreiteiras”
É impossível separar os muitos milhões que elas custam dos muito mais milhões que geram e dos vários milhões que, para consegui-las, se distribuem das gavetas para gavetas.
Por mais que seja cultivada entre nós – sobretudo os que amam o jornalismo esportivo, onde comecei, como estagiário, minha vida profissional –  a esperança de que tudo se modifique, sabemos que o dinheiro é um Moloch e pode estar em curso – qualquer semelhança é mera coincidência, apenas uma mudança donos mundiais  do futebol.
Preciosas, mesmo, são as gavetas da memória de Juca, das quais saem histórias do passado que ajudam a entender o presente. E a temer, sem que isso faça senão encorajar a luta destemida, pelo futuro.

Jogar o jogo

Juca Kfouri, na Folha
Já contei as três histórias aqui, separadamente.
José Maria Marin, então presidente da FPF, em 1985, depois de ter sido governador biônico de São Paulo, me garantiu, num voo para Assunção, que era impossível sair pobre do Palácio dos Bandeirantes.
Íamos ambos a um jogo da seleção brasileira contra a paraguaia pelas eliminatórias da Copa de 1986.
Dizia ele que independentemente da vontade do político, tudo que se fazia no Estado separava 10% ao governador e não seria ele a mudar tal estado de coisas.
Nunca antes eu estivera com Marin.
Dez anos depois, recebi a visita de J.Hawilla em meu escritório, pois eu acabara de iniciar minha carreira solo depois de 25 anos de Editora Abril. Roberto Civita me pedira para parar de criticar Ricardo Teixeira, porque eu inviabilizava que a TVA fizesse contratos com a CBF.
Hawilla dizia não aguentar mais ter de acordar antes dos filhos para pegar a Folha, e esconder deles, caso tivesse alguma coluna minha contando seus malfeitos.
Jurou que não era sócio de Ricardo Teixeira e garantiu que adoraria viver num mundo em que não fosse necessário comprar cartolas, mas que ele jogava o jogo.
Tínhamos até pouco tempo antes deste encontro uma boa relação. E ele me propôs ser sócio da Traffic.
Finalmente, em 1992, eu havia sido convidado para almoçar com o engenheiro Norberto Odebrecht.
Então, além da “Placar”, eu dirigia a “Playboy”, que fizera reveladora reportagem sobre as empreiteiras brasileiras, de autoria do repórter Fernando Valeika de Barros.
Era demolidora. Como ilustração, um muro de ouro, lama e sangue.
O fundador de uma das maiores construtoras do país foi direto ao ponto, após elogiar a exatidão do que havia lido: “Você acha que eu gosto de ter de pagar para bandido liberar o que os governos me devem?”
Antes de responder, me lembrei da conversa com Marin.
Ao responder, com a arrogância que caracteriza a nós, jornalistas, primeiramente agradeci o elogio feito à reportagem. E em vez de responder, fiz nova pergunta: “Mas por que alguém tão poderoso como o senhor não denuncia os bandidos?”.
“Porque eles acabam comigo e com milhares de empregos que mantenho no Brasil e no exterior.”
Não me restou outra saída que não a de dizer que por essas e por outras é que sou jornalista, não empreendedor.
Diga-se, a bem da verdade, que em nenhum momento da realização da matéria houve qualquer pressão por parte da Odebrecht, diferentemente do que fez a CBF para negociar direitos de TV com a Abril.
Tudo isso para contar que o mundo das transmissões esportivas pode ser mais sujo e pesado que o das empreiteiras.
Além de ter um charme, um glamour, ainda maior, uma gente esperta que, de repente, vai a Suíça e fica. Presa.
E também para insistir que ou se criam novos métodos de governança ou tudo seguirá na mesma porque o Homem, como se sabe, é um projeto que não deu certo.

Só nisso, Juca, faço-te um “meio reparo”. Ainda não deu certo, mas há de dar.

Fonte: TIJOLAÇO
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O terremoto do FIFALÃO produziu um tsunami que promete arrastar o mundo sujo do futebol.

Ontem o governo federal emitiu sinais de criação de uma Agência reguladora do futebol no país.

Imediatamente, os desesperados trataram de criticar a medida, como ocorreu no jornal da Band, quando o âncora Boris Casoy , o lixo dos garis, afirmou tratar-se de mais um órgão governamental para cabide de empregos, ignorando o mundo sujo do futebol e a necessidade de ações corretivas e saneadoras em um meio onde a livre concorrência ignora a concorrência agindo de forma  predatória apenas em função dos interesses das empresas envolvidas.

No modelo atual, o esporte , o futebol, são românticos detalhes para essa gente criminosa, que no meio em que vivem são tratadas como pessoas de grande astúcia e inteligência brilhante.

Também foi noticiada a declaração de Ronaldo, o fenômeno, que de forma fenomenal saiu atirando na CBF, sua eterna aliada, ao afirmar que o atual presidente deve deixar o cargo.

Que  mudança repentina, hein, caro leitor ?


O leitor atento do PAPIRO, que não vive de fantasias produzidas pela velha mídia, sabe que a jogada fenomenal do Fenômeno que pede por mudanças, na realidade significa manter as coisas como estão, preservando os interesses de toda quadrilha.

Ronaldo, ao se manifestar como crítico da CBF, deseja assumir o lugar de Del Nero, com a grife do novo, que na realidade vai manter tudo na mesma, já que sempre esteve ao lado dos sujos.

Del Nero fez o mesmo com Marín afirmando não ter vínculos  com o  ex-presidente tão logo o esgoto vazou.

Quanto as emissoras de TV o contorcionismo já se faz presente, e até mesmo a TV Globo, já sofrendo com a enxurrada de críticas, vai transmitir , em sinal de TV aberta, um jogo do campeonato brasileiro no sábado, às 22 horas, depois da novela agonizante. 



Algo raro, para o "futebol na globo".

Os executivos executores da roubalheira da qual Globo faz parte, dirão que a transmissão de uma partida do Brasileirão no sábado à noite, deve-se ao fato que no domingo, no horário padrão das 16 horas, a emissora irá transmitir um amistoso da seleção brasileira e,devido a isso, o jogo do Brasileirão em TV aberta será no sábado.

Uma boa justificativa, porém, se não existisse FIFALÃO, o jogo do Brasileirão de sábado não seria transmitido em TV aberta. 

Alguém tem dúvida ?

Os efeitos do FIFALÃO já começam a tirar o sono das emissoras de TV e de todos os membros da quadrilha com ligações com a CBF: 
- a criação , pelo governo federal, de uma Agência Reguladora do Futebol;
- a declaração de Del Nero de que não sabia de nada do que Marín fazia na CBF;
- a declaração do Fenômeno  querendo dirigir a CBF para proteger os aliados da quadrilha;
- a crítica da velha mídia ao governo pela criação da Agência;
- a novidade de "futebol na Globo" sábado a noite;
e , por fim, mas sem a menor pretensão de esgotar um assunto tão cheio de crimes e sujeiras, a declaração de Del Nero em limitar o mandato dos presidentes da CBF.

Se no pouco tempo desde o vazamento do esgoto do FIFALÃO, os fifaleiros já propuseram tantas coisas, imagine, caro leitor, o medo e desespero que deve ter tomado conta dessa gente.

Se tais propostas foram agora feitas, entende-se que sejam necessárias e , assim sendo,  fica a pergunta:

Por que não propuseram antes ?

Tais ações, inclinam o leitor atento a perceber que algo muito, muito grave, ainda esta por vir.

Aguardemos, pois, ansiosos e atentos, os próximos passos da quadrilha.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Redução é roubada

Maioridade penal: comissão anuncia voto de relatório para o dia 10

 Adiantamento atropela audiências públicas nos estados e provoca críticas diversas. Especialista diz que PEC não pode ser votada 'sem esclarecimento da sociedade'
03/06/2015
Por Hylda Cavalcanti, 
Da RBA
O relatório sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171, referente à redução da maioridade penal, deve ser apresentado no próximo dia 10, quarta-feira da semana que vem, pelo relator da matéria, deputado Laerte Bessa (PR-DF). A perspectiva foi apresentada na terça-feira (2), sob fortes protestos dos parlamentares contrários ao apressamento dessa emenda.
Protesto contra a redução | Foto: Jornalistas Livres
Da forma com está, será possível garantir a votação da PEC no plenário da Câmara até o dia 12, conforme anunciou no fim de semana, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Vários integrantes da comissão que aprecia a matéria discordam da manobra e chamaram a atenção, nesta manhã, para a complexidade do tema. Mas, ao menos até agora, tiveram todas as ferramentas legislativas apresentadas para protelar a data, rejeitadas pelo relator.
Na prática, o relatório será votado depois de terem sido realizadas 22 sessões na comissão, quando a Câmara tinha programado – inicialmente – que fossem registradas, pelo menos, 40 delas até o final da discussão. Como se não bastasse, deixarão de ser feitas 63 audiências públicas externas, solicitadas por meio de requerimentos em estados brasileiros diversos para discutir o tema. Estas audiências tinham sido prometidas, no início da instalação da comissão – mas agora serão deixadas de lado.
“É um absurdo”, protestou o deputado Efraim Filho (DEM-PB). “Este é um assunto que não pode ser apreciado a toque de caixa”, também se queixou Glauber Braga (PSB-RJ). “O tempo da comissão foi atropelado. Isso não pode acontecer”, bradou Arnaldo Jordy (PPS-PA). De nada adiantou. Laerte Bessa deixou claro: seu parecer, embora ainda precise ser votado pela comissão, será favorável à redução da maioridade penal. Bessa externou, ainda, a intenção de correr com os trabalhos e acatar o pedido do presidente, o que suscitou longas discussões na audiência pública realizada hoje na comissão.
De acordo com a advogada Karyna Sposato, consultora independente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já estabelece, em seu teor, a responsabilidade penal dos adolescentes entre 12 e 18 anos, com previsão de medidas socioeducativas para o infrator, mas são medidas que poderiam ser melhoradas.
A afirmação da consultora foi ampliada por depoimentos dos deputados Weverton Rocha (PDT-MA) e Maria do Rosário (PT-RS). Rocha lembrou que a violência não vai ser resolvida apenas com a aprovação de leis e sim, com o cumprimento destas. Ele acentuou que a população carcerária cada vez aumenta mais, defendendo que consideraria mais importante “a implementação de dispositivos legais que permitam o cumprimento do direito de todas as crianças à educação de qualidade”.
Karyna foi responsável por um dos depoimentos mais firmes contra a redução da maioridade penal. A especialista afirmou que o Legislativo não pode decidir neste momento sobre a redução da maioridade, porque a população ainda não tem as informações necessárias.
“A sociedade brasileira não sabe, por exemplo, que a responsabilidade penal do adolescente começa aos 12 anos. Os adolescentes respondem pelos mesmos crimes dos adultos. Tudo que é crime para o adulto, é crime para os adolescentes”, explicou a advogada, ao acrescentar que com a idade entre 12 e 18 anos o adolescente responde de forma diferente pelos crimes e não vai para o mesmo sistema prisional dos adultos.
Aperfeiçoamento
Karyna afirmou, ainda, que todos os países que adotam a responsabilização dos adolescentes têm um sistema especializado para eles, com lei especial e justiça especial. “O Brasil também tem um sistema especializado, mas esse sistema precisa ser aperfeiçoado”, salientou, ao pregar que o que é necessário é uma reforma legal do sistema de responsabilização penal dos adolescentes, por meio de uma reforma do ECA mas sem a reforma da Constituição para a redução da maioridade penal.
“A punição não reduz a violência. Todos os países que adotaram sistemas mais severos de repressão da violência tiveram a criminalidade aumentada”, ressaltou. Para ela, "é fácil compreender que a sociedade quer mais segurança, mais paz e mais justiça social, mas é preciso investir, antes, na prevenção do delito, e não que o Congresso se debruce apenas sobre a punição destes menores". A audiência teve início  as 10h e, até o fechamento desta matéria ainda estava em andamento.
'Impunidade estimulada'
Já Maria do Rosário destacou que os adolescentes não são os principais autores dos crimes contra a vida. “É preciso dar um passo adiante no combate à violência, mas esse passo deve ser a instituição de medidas preventivas. E para isso não é necessária a reforma da Constituição, mas que sejam feitas alterações 'infralegais'”
A posição foi rebatida pelo próprio relator e pelo autor da PEC, o ex-deputado Benedito Domingos. Laerte Bessa afirmou não conhecer nenhum delinquente adolescente que tenha cumprido a pena de três anos estipulada pelo ECA. E Domingos acentuou que é a impunidade dos menores o que tem estimulado os crimes, motivo pelo qual apresentou a emenda, quando era parlamentar (em 1993).
“O menor que comete certos tipos de crime não é infrator, é criminoso”, opinou, ao sugerir que uma lei complementar a ser votada após a PEC deveria estabelecer que a prisão dos adolescentes que cometem crimes, seja feita em locais separados dos criminosos maiores de idade.
Fonte: BRASIL DE FATO
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Bem, amigos

Como fica a Globo se Ricardo Teixeira falar numa delação premiada? 
Por Paulo Nogueira. Postado em 02 jun 2015

Um homem com muitas histórias

Sem Blatter, que enfim se rendeu à realidade e renunciou, a Fifa pode enfim passar por um processo de desintoxicação.

E a CBF?

O equivalente a Blatter, no futebol brasileiro, é a Globo.

Enquanto a Globo estiver metida no futebol brasileiro, nada vai acontecer.

O espírito da Globo é o que todos conhecemos: predador. Na relação entre a Globo e o futebol brasileiro, a Globo ganhou extraordinariamente e o futebol brasileiro se reduziu à miséria.

Alguma coisa, obviamente, não funcionou na sociedade. Quer dizer, funcionou apenas para a Globo.

A Globo tem que sair do futebol brasileiro, como Blatter saiu da Fifa.

Mas vai sair?

É difícil, dado o poder na Globo. Mas também era difícil imaginar Blatter fora da Fifa, mesmo depois da eclosão do escândalo.

Há um caminho que pode levar a uma faxina real na CBF, e ele passa por Ricardo Teixeira.

Se a PF e a justiça realmente apertarem Teixeira, os desdobramentos podem ser interessantes.

Imagine que seja oferecida a ele a delação premiada.

Que histórias ele não tem a contar dos anos, muitos anos, de parceria entre a CBF, a Globo – e a Fifa.

A Globo, nos anos de influência de Teixeira (e do antigo sogro Havelange) na Fifa, sistematicamente ganhou os direitos de transmitir a Copa para o Brasil.

Bizarrices ocorreram.

A Globo levou as Copas de 2010 e 2014 por 220 milhões de dólares, pagos à Fifa, 100 milhões pela primeira e 120 pela segunda. A Record foi preterida com uma oferta de 360 milhões de dólares.

Para a Copa de 2014, a Globo colocou no mercado oito cotas de patrocínio, cada uma delas por 180 milhões de reais.

Como o dólar estava em dois reais, isso significava 90 milhões de dólares por cota.

Isso dá um total de 720 milhões de dólares. A Globo não é de dar descontos, e então o faturamento deve ter sido aquele mesmo.

Qual o gasto para cobrir? O maior mesmo é a compra dos direitos. Sequer imagens a Globo teve que gerar, pelo contrato.

Suponhamos, com boa vontade, que a Globo tenha gastado 50 milhões de dólares para armar a cobertura da Copa.

Você gasta 120 mais 50. O total é 170. E fatura 720.

Existe negócio melhor?

É assim que os Marinhos se tornaram a família mais rica do Brasil.

Ricardo Teixeira e João Havelange tinham força, no passado, para influenciar nas decisões da Fifa.

O que a Globo não teria feito para manter a Copa em casa?

Fora o dinheiro, há um ganho imenso de audiência e de prestígio na transmissão de uma Copa, coisas que se transformam em mais negócios lucrativos.

O difícil, no Brasil como conhecemos, é acreditar que Ricardo Teixeira vai ser cobrado pela polícia e pela justiça como Marin será nos Estados Unidos.

Mas se for, e se ele falar numa delação premiada, a CBF vai ser desinfetada, como a Fifa pós-Blatter

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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O Governo vai comprar o Brasileirão ?
A Cristina K comprou !
O Governo – EBC/NBR – deveria tapar o nariz, visitar o prédio José Maria Marin(ho) da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio, e fazer uma proposta que o Del Nero não pode recusar.
Comprar os direitos de transmissão do Brasileirão, que a Globo, o Marcelo Campos Pinto e a CBF transformaram em Brasileirinho, essa vergonha que não merece a terceira divisão da liga inglesa.

Por que não ?

Dividir os direitos com a Globo.

E vai sair caro ?

Não precisa.

Agora, sem a intermediação do J. Hawilla – veja como funciona a roubalheira na entrevista imperdível do Azenha – fica muito mais barato.

E, mais a mais, a Globo já estabeleceu o princípio: mesmo com uma proposta inferior você pode receber os direitos de transmissão !

É uma jabuticaba brasileira, globalíssima !

Oferece menos e leva o produto !

Há precedentes ?

Claro.

Sempre da Argentina !

A Cristina K comprou os direitos de transmitir o Argentinão, em que se pratica um futebol muito melhor: River 3 x 0 Cruzeiro…

Comprou do Grondona, esse cartola exemplar, da turma do Havelange, Teixeira e Del Nero.

Pena que já tenha passado dessa para melhor.

A Cristina K passou a exibir na emissora pública, cedeu a imagem a quem quisesse retransmitir e fez com que os jogos passassem num horário decente para o trabalhador argentino.

Para que tivessem tempo de assistir ao jogo e ir dormir cedo para trabalhar no dia seguinte.

Porque no horário do Marcelo Campos Pinto, só quem pode ir ao jogo que começa às 22:00 é um coxinha como ele…

Mas, amigo navegante, sabe como é: qualquer comparação com a Argentina só nos envergonha  

Paulo Henrique Amorim

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Escândalos na Fifa-CBF: Cadê a Globo?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Joseph Blatter caiu. Não foi para preservar a Fifa ou o futebol, obviamente. Foi porque o braço direito dele, Jérôme Valcke — aquele que pretendia dar um pontapé no traseiro dos brasileiros — se viu enredado na investigação do FBI, como suposto remetente de uma propina de U$ 10 milhões disfarçada de projeto benemerente.

Blatter e o brasileiro João Havelange, flagrado no propinoduto da ISL para garantir à empresa exclusividade nos direitos de transmissão e marketing da Copa, são farinha do mesmo saco.

Ambos foram “depositados” na Fifa pelo dono da Adidas, Horst Dassler, que inventou a ISL e praticamente o marketing esportivo ao perceber que poderia promover eventos para grandes audiências na televisão ao mesmo tempo bombando sua marca.

Quando Havelange presidia a Fifa, Blatter era o secretário-geral. Embora recentemente, provavelmente orientado por alguma assessoria de imagem, tenha se dedicado à “transparência”, Blatter atuou eficazmente nestes anos todos para encobrir os malfeitos da cartolagem, como descrevemos minuciosamente em O Lado Sujo do Futebol.

Exemplo? Quando o promotor suiço Thomas Hildbrand pegou Havelange e seu ex-genro Ricardo Teixeira com a boca na botija, a FIFA fez tudo o que estava ao seu alcance institucional para livrar os cartolas brasileiros, chegando ao cúmulo de dizer que as propinas na verdade eram comissões perfeitamente legais. Tentou bloquear na Justiça a divulgação do devastador relatório do promotor que trouxe as propinas à luz, na casa dos milhões e milhões de dólares.

Hildbrand, a certa altura de seu relatório, diz que o papel de Teixeira era preservar o status quo no que se refere aos contratos. Como sabemos, no Brasil FIFA e CBF (Havelange e Teixeira) ajudavam a ISL, que vendia os direitos de transmissão à Globo, que nunca foi incomodada pela concorrência.

Como descrevemos na página 273 de nosso livro, na disputa pelas Copas de 2002 e 2006 a ISL enfrentou pela primeira vez a competição da empresa norte-americana IMG, do lendário golfista Arnold Palmer. Ele fez uma oferta muito maior e prometeu aumentar o valor — de U$ 1 bilhão — caso houvesse leilão. As duas propostas foram a votação no Comitê Executivo da FIFA: a ISL teve 9 votos a 6, com três abstenções e duas ausências.

Isso foi antes de se descobrir o imenso propinoduto da ISL, que irrigou inclusive as empresas de fachada de Ricardo Teixeira e João Havelange, Sanud e Renford.

E o que Palmer, afinal, tem a ver com Fábio Koff, o ex-presidente do Clube dos 13? Muito.

Koff, à frente da entidade, tentou promover no Brasil uma concorrência pública para vender os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

Em 2011, a RedeTV! venceu a concorrência com uma proposta de R$ 1.548.000,00 por três temporadas. Uma proposta que seria bem superior ao que a Globo vinha pagando. Como narramos detalhadamente em nosso livro, por conta disso Ricardo Teixeira se mexeu nos bastidores para destruir o Clube dos 13, o que efetivamente conseguiu. Em consequência, a Globo passou a negociar diretamente com os clubes. Teve de pagar mais do que pagava anteriormente, mas não correu o risco de perder os direitos.

Para quem despreza a RedeTV!, um lembrete: nos Estados Unidos, a Fox de Rupert Murdoch estabeleceu-se como rede nacional de TV, competindo com ABC, CBS e NBC, ao comprar por uma quantia estratosférica os direitos de transmissão do futebol americano.

Meu ponto: o esporte em geral — no Brasil, o futebol em particular — garante uma retorno econômico extraordinário a qualquer emissora.

Porém, aqui praticamos o capitalismo à brasileira: a Globo, campeã do discurso sobre o livre mercado, sufoca a competição nos bastidores.

A pergunta que está na boca dos internautas: foi de graça?

Um deles, cujo nome decidimos manter no anonimato, nos escreveu:

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Na Estrada do Mata Porcos, bairro de Correas, em Petrópolis, a família Marinho, mantém um sítio desde a década de 1950. O local foi transformado em um condomínio de luxo que só é possível acessar depois de se identificar na portaria. Um lugar idílico de poucas e refinadas Mansões.

Entre os vizinhos há nomes como Ricardo Teixeira, Kleber Leite e empreiteiros investigados pela Operação Lava-Jato que construíram estádios de futebol para a Copa do Mundo. Há também barões da Stock Car, sendo que um deles a filha á atriz global e namora um famoso jogador de futebol.

O mais interessante é que a família Marinho comprou algumas casas no local e as mantêm vazias, pois não gostam de vizinhos por perto. Será por medo dos vizinhos ou será por causa das testemunhas?

Aguinaldo Silva fez questão de fazer o homem de preto mergulhar em uma piscina de euros na novela Império tendo como cenário a cidade de Petrópolis. Será que não foi uma forma velada de falar de uma empresa lá nas Ilhas Virgens Britânicas?

Nada como uma passada pelo registro de imóveis para mostrar porque uma empresa que paga menos tem o direito de transmitir partidas de futebol, ao invés de quem paga mais. Afinal, por que brigar com os vizinhos por tão pouca coisa?


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Notem que o internauta quer saber porque uma empresa que paga menos tem o direito de transmitir partidas de futebol, ao invés de quem paga mais. No caso da ISL, que atropelou Palmer, já sabemos.

Mas, e aqui? Que milagre brasileiro é este?

Não seria o caso do senador Romário convocar o ex-presidente do Clube dos 13 para depor na CPI da CBF?

PS do Viomundo: Dois dos autores do livro O Lado Sujo do Futebol, Leandro Cipoloni e Tony Chastinet, decidiram preparar um dossiê de documentos para encaminhar ao FBI. Vai que eles se interessam em traduzir a papelada do português!

Fonte: Blog do Miro
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O FIFALÃO ainda vai render muito.

Isso é assunto para um campeonato com 20 clubes, em turno e returno, por pontos corridos.

Uma procissão de novas denúncias e outras já bem conhecidas.

O vazamento de esgoto do futebol respinga no Brasil e, independente de apurações estrangeiras por aqui, as autoridades locais emitem sinais de movimento , na direção de apurar as estranhas transações envolvendo CBF, empresas de marqueting esportivo e claro, a Rede Globo, eterna detentora exclusiva dos direitos de transmissão das principais competições.

Naturalmente, exemplos de outras praças onde o futebol máfia foi derrotado serão apresentados, assim como novas formas de organização das competições , de democratização das transmissões e de transparência dos contratos.

Em abril deste ano, precisamente no dia 22, quando o FIFALÃO entrava em quarentena para a grande aparição , o PAPIRO publicou e comentou artigo do LANCE.

Leia a seguir:



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Futebol brasileiro ameaçado

CBF fatura mais com patrocínio do que os 11 maiores clubes do país juntos
por Fábio Suzuki em 22.abr.2015 às 6:48h

Receita com patrocínio da CBF aumentou 452% desde 2007, ano em que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa-2014.
Após faturar R$ 359 milhões com patrocínios em 2014, alta de 29% sobre o ano anterior, a CBF superou a soma da arrecadação dos 11 maiores clubes que estão na elite do futebol brasileiro. Flamengo, que atingiu R$ 80 milhões, e Corinthians, com R$ 64 milhões, são os clubes que mais faturaram no segmento no ano passado. Enquanto clubes têm dificuldades em estampar uma marca na camisa, a CBF elevou  em 452% sua receita com patrocínio desde 2007, ano que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa-2014. Atualmente, a entidade conta com 13 empresas patrocinadoras: Nike, Ambev, Itaú, Vivo, Sadia, Chevrolet, Gol, Gillette, Samsung, MasterCard, Englishtown, Seguros Unimed e Michelin.

Inversão dos valores
Os dados são do levantamento realizado pelo consultor de marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, cujos dados completos do estudo serão publicados nos próximos dias pelo LANCE!. “Está claro que o dinheiro da CBF tem que estar nos clubes”, diz Somoggi, que cita como comparação a Europa, onde ocorre o inverso. Na Espanha, por exemplo, Real Madrid e Barcelona faturam, respectivamente, R$ 686 milhões e R$ 573 milhões, enquanto que a Federação local ficou com R$ 113 milhões.
  
Fonte: LANCE


Imagine, caro leitor, o poste fazendo xixi no cachorro.

Imaginou?

Pois então, é o que acontece no futebol brasileiro com a CBF e os clubes.

Além disso, a televisão, no caso Globo, também tem um faturamento lá nas alturas, comparado com os clubes.

Tanto CBF como Globo são contrários a criação de uma liga de clubes,  e o embrião de uma liga nacional de clubes, o Clube dos 13, foi implodido com a ajuda de Globo.

CBF, federações estaduais e Rede Globo estão acabando com o futebol , um patrimônio do povo brasileiro.



Bem, amigos.

Hoje , através da postagem acima do DCM, sabemos que a TV Globo na Copa de 2014 investiu  170 milhões e embolsou 720 milhões.


Cinicamente a emissora ainda incentivou e apoiou os protestos do  #NÃOVAITERCOPA#, já que os tumultos de rua eram interessantes para desestabilizar o governo federal bem sucedido do PT.


Esquizofrênica e bipolar ?


Não , oportunista e golpista.


Saindo da copa do mundo e voltando para as competições nacionais, o futebol na Globo às 16 horas dos domingos e às 22 horas das quartas--férias, já recebia críticas de João  Saldanha, que faleceu em 1990.


São mais ou menos três décadas em que Globo domina o futebol brasileiro em conjunto com seus comparsas das Federações estaduais , da CBF, e de atravessadores  que de forma chique são chamados de empresas de marqueting esportivo.


Como em torno de 30 anos tudo se modifica, Globo é a bola da vez, pelo menos no futebol.


Uma oportunidade extraordinária de se passar a estrutura do futebol brasileiro a limpo.


terça-feira, 2 de junho de 2015

Tom & Jerry

Luana Tolentino: 

Relatório da ONU diz que fome cai 82% no Brasil; a “grande” imprensa omite

publicado em 01 de junho de 2015 às 18:48
brasil-e-campeao-em-reducao-da-fome-entre-os-paises-mais-populosos
Fonte: VIOMUNDO
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Vídeo: a ferrovia que completará o sonho de Bolívar! 


Trem-Bioceanico



Acho que ainda não caiu a ficha, entre nós, da importância que terá a ferrovia bioceânica, ligando o Brasil ao Pacífico, através do Peru.

Ela será a consumação, dois séculos depois, do sonho de Simón Bolívar de integrar a América Latina!
Enganam-se ainda os que pensam que apenas exportaremos commodities. No mesmo trem, cabem produtos industriais e, sobretudo, pessoas.
O trem Brasil – Peru romperá a muralha natural – a cordilheira dos Andes – que nos separa, desde o início da história do nosso continente, de nossos irmãos latinos.
Os brasileiros e seus vizinhos de fala espanhola, que sempre estiveram voltados de costas uns para os outros, finalmente, poderão se encontrar.
A dinâmica comercial, cultural e política do continente será profundamente transformada.
O projeto deve começar a ser implementado em 2018 e as obras ficarão prontas em 2023.
Impressionante como a mídia brasileira é, de fato, a pior do mundo.
A imprensa peruana, que não é esquerdista – muito pelo contrário – está comemorando euforicamente o projeto, enquanto a nossa faz de tudo para não permitir que os brasileiros tenham sequer o prazer de sonhar!
(Vídeo pescado no blog Conversa Afiada).
Para a imprensa brasileira, o clima de pessimismo e depressão não pode ser rompido por nenhum projeto chinês.
Nada pode dar certo!
Nada pode dar certo enquanto ela, a imprensa corporativa (leia-se Globo), não voltar ao poder, através de seus laranjas na política, o PSDB.
Mas os coxinhas que se preparem, porque o bolivarianismo está apenas começando!
Viva Simón Bolívar!

Fonte: O CAFEZINHO 
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Enquanto alguns empresários brasileiros agouram, Petrobras lança US$ 2,5 bi em títulos
Jornal do Brasil

Nesta segunda-feira (1), a Petrobras emitiu US$ 2,5 bilhões em títulos no mercado internacional. A ideia inicial era emitir US$ 1 bilhão, mas o excesso de compradores fez a estatal aumentar a demanda para US$ 2,5 bilhões. Esses “bonds” foram emitidos pela subsidiária Petrobras Global Finance, em Nova York, e estão precificados em dólares. O prazo é de cem anos e a taxa de retorno aos investidores é de 8,45% ao ano.
A operação pegou o mercado de surpresa e foi muito bem recebida por investidores. De acordo com analistas, a emissão atraiu interesse de mais de US$ 10 bilhões junto aos aplicadores.
Com a captação em bônus internacionais nesta segunda-feira, a Petrobras já arrecadou este ano US$ 18,5 bilhões nos mercados nacionais e internacionais. Desse total, US$ 7,5 bilhões em financiamentos e outros US$ 8 bilhões em acordos futuros de cooperação e leasing de equipamentos. Outros US$ 3 bilhões (R$ 9,5 bilhões) foram captados no mercado interno junto aos bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF) e Bradesco.
>> Bovespa sobe com expectativa para nova alta de juros; Qualicorp sobe 13% e se recupera
O financiamento com o banco chinês fez parte do Acordo de Cooperação assinado entre as partes fechado durante a visita da comitiva chinesa ao Brasil no mês passado. Além do financiamento de US$ 5 bilhões, a Petrobras fez acordos de cooperação com outros dois bancos que preveem futuras parcerias em negócios, podendo incluir até a venda e leasing (aluguel) de plataformas. Um dos acordos foi de parcerias de US$ 3 bilhões com o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na sigla em inglês) e outro de US$ 2 bilhões com o China EximBank.
A transação desta segunda-feira foi comandada pelo Deutsche Bank e o JP Morgan. Os títulos da Petrobras foram classificados pela agência Moody’s com o rating de Ba2, dois degraus acima do piso do chamado “grau de investimento” e igual à nota de crédito da própria estatal. A Moody’s considerou que a classificação “reflete uma alta alavancagem financeira, desafios operacionais”, além de destacar o tamanho das reservas da estatal e a sua alta participação no mercado brasileiro.
Essa ação deve ter surpreendido alguns agourentos “formadores de opinião”, e empresários sem empresas, devido à confiança demonstrada pela Petrobras no Brasil. O que tem de gente apostando no país é impressionante. Só não apostam no país esses pseudo empresários brasileiros que, nos últimos anos, torcem pela desgraça do Brasil.
Esta operação de hoje é mais uma demonstração da competência do presidente da estatal, Aldemir Bendine, que soube conduzir como ninguém a companhia nos momentos mais difíceis. Desde que assumiu a presidência da Petrobras, Bendine tem implementado novo ritmo à estatal, reestruturando suas bases, organizando suas finanças e reequilibrando seus alicerces.
A mudança vem claramente se refletindo no mercado.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Abril fecha mais três revistas. Ninguém quer comprar a Veja

Tom&Jerry derrotam Fátima. E o jn a caminho da casa dos 10

Fonte: CONVERSA AFIADA 

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Enquanto a velha mídia tenta construir uma realidade paralela, a vida segue o curso e se impõe com naturalidade.


Tanto é assim que é cada vez maior o número de pessoas que prefere assistir um desenho animado, como Tom & Jerry, por exemplo, do que assistir as bobagens e mentiras que são apresentadas pela velha mídia como sendo verdades sobre a realidade.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Conexões nem tão ocultas

Escândalo no futebol: 

Ricardo Teixeira, o homem-bomba que a Globo não quer ver indiciado

publicado em 30 de maio de 2015 às 14:33
Ricardo Teixeira
por Luiz Carlos Azenha

Anos 2000. A International Sport and Leisure (ISL) corre o risco de falir. A empresa havia sido criada por Horst Dassler, o magnata alemão herdeiro da Adidas. Foi o homem que ajudou a inventar o marketing esportivo: assumir um evento, empacotar comercialmente e vender a emissoras de televisão, já com os patrocinadores definidos.
Hoje sabemos que a ISL dominou o mercado à custa de dezenas de milhões de dólares em propinas. O homem da mala de Dassler era Jean Marie Weber. O encarregado de molhar a mão da cartolagem e garantir os direitos de TV e de marketing que eram das federações.
Foi o esquema da ISL que enriqueceu João Havelange e Ricardo Teixeira. Na casa dos milhões e milhões de dólares. Mostramos no Brasil — modéstia à parte, pela primeira vez — a relação entre as datas de pagamento das propinas e o enriquecimento de Teixeira. Está tudo em O Lado Sujo do Futebol.
Voltemos à ISL. Fustigada por concorrentes, deu passo maior que as pernas, sem contar a drenagem do dinheiro que destinava à corrupção. No desespero, fez um pedido à Globo Overseas, dos irmãos Marinho. Queria um empréstimo. A Globo concordou em fazer um adiantamento de uma parcela devida, relativa a direitos de TV da Copa do Mundo, com 13% de desconto. Assim foi feito.
Mas, a FIFA chiou, já que não recebeu da ISL o repasse que lhe era devido. Foi à Justiça. O caso resultou numa ação contra seis executivos da ISL, inclusive o homem da mala. A Globo foi ouvida no caso. No dia 26 de agosto de 2001, o todo-poderoso do futebol global, Marcelo Campos Pinto, deu depoimento.
Não era objeto daquele caso investigar a Globo. Como não é agora, com os cartolas presos em Zurique. Mas aquele primeiro caso colocou a bola para rolar. Foi resultante dele a investigação subsequente, do promotor Thomas Hildbrand, que acabou com um acordo envolvendo Teixeira e Havelange. Eles devolveram parte do dinheiro recebido como propina e ficou por isso mesmo. Não admitiram culpa, mas o meticuloso trabalho de Hildbrand seguiu o dinheiro e constatou sem sombra de dúvidas o propinoduto na casa das dezenas de milhões de dólares.
O que há em comum entre o caso suiço e o de agora, nos Estados Unidos? A escolha arbitrária, pela cartolagem, de intermediários que facilitam o enriquecimento pessoal. Por que a FIFA não vendeu os direitos diretamente às emissoras de TV? Por que a CBF não vendeu os direitos da Copa do Brasil diretamente às emissoras de TV?  Porque os intermediários levam a bolada de onde sai a propina.
Foi assim com a ISL, foi assim com a Traffic de J. Háwilla. Exemplo? Contrato da Nike com a CBF. De acordo com a promotoria dos Estados Unidos, Háwilla recebeu pelo menos U$ 30 milhões da Nike na Suiça, dos quais repassou 50% a Ricardo Teixeira. Só aí são, em valores de hoje, por baixo, R$ 45 milhões de reais para o cartola! Considerando o valor total do contrato, dá uma taxa de cerca de 20% de propina.
Como sabemos que Teixeira está sendo investigado pelo FBI? Porque na página 74 do indiciamento feito nos Estados Unidos é mencionado que, no dia 11 de julho de 1996, houve a assinatura do contrato entre a Nike e a CBF em Nova York. Quem assinou em nome da CBF foi o co-conspirador de número 11. Como quem assinou em nome da CBF foi Ricardo Teixeira, ele é o co-conspirador número 11 (num documento paralelo, a plea bargain de J. Háwilla, Teixeira é o co-conspirador número 13).
Também é possível identificar J. Háwilla, neste documento, como o co-conspirador número 2. Foi ele quem, em abril de 2014, teve uma conversa um tanto bizarra com José Maria Marin na Flórida. Marin tinha ido a Miami tratar da Copa América Centenário, que será disputada em 2016 nos Estados Unidos. Mas falou com Háwilla sobre pagamentos devidos a ele e ao co-conspirador número 12 (presumivelmente Marco Polo Del Nero, o atual presidente da CBF) no esquema da Copa do Brasil.
Háwilla provavelmente usava uma escuta ambiental, já que o diálogo é transcrito ipsis literis pelos promotores (ver abaixo).
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Em resumo, Háwilla perguntou se deveria continuar pagando propina ao antecessor de José Maria Marin, Ricardo Teixeira, no esquema da Copa do Brasil. Marin respondeu mais ou menos assim: “Tá na hora de vir para nós. Verdade ou não?”.
Háwilla: “Certo, certo, certo, o dinheiro tinha de ser dado a você”. Marin: “É isso, certo”.
Disso podemos tirar duas conclusões:
— Tudo indica que o FBI usou escutas ambientais em mais de um dos quatro acusados que fizeram confissão de culpa. Em Chuck Blazer, conhecido como Mr. 10%, o fez com certeza. Como nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil, não há vazamentos seletivos para a imprensa, só saberemos exatamente quando e se as gravações forem mostradas no julgamento.
— Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero estão sob investigação da polícia federal dos Estados Unidos.
Uma autoridade norte-americana disse ao New York Times que deverá acontecer uma segunda rodada de indiciamentos. O mais provável é que a promotoria aguarde a extradição dos presos em Zurique para tentar obter a colaboração de mais algum deles.
Marin está com 83 anos de idade. Vai passar o resto da vida na cadeia ou fazer acordo com os promotores?
O foco parece ser, acima de tudo, a FIFA e sua cartolagem graúda, ainda em atividade. São aqueles que conhecem com intimidade os bastidores e as negociatas do futebol, tanto quanto ou mais que J. Háwilla. Gente que pode denunciar esquemas, identificar negócios ilícitos, enfim, colaborar com a promotoria em troca de leniência.
Neste sentido, pela longevidade no poder, Ricardo Teixeira tem muito a contar.
Tanto quanto o FBI, ele parece gostar de gravações.
Narramos em nosso livro um episódio intrigrante, sobre o dia em que a blindagem de Teixeira no noticiário da TV Globo foi brevemente rompida:
Isso durou até 13 de agosto, um sábado. Nesse dia, 12 policiais civis de Brasília cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento de Vanessa Almeida Precht, no Leblon, no Rio de Janeiro. O endereço era a sede da Ailanto, a empresa de Vanessa e Sandro Rosell acusada de desviar dinheiro do amistoso entre Brasil e Portugal.
Diante de novas denúncias, a polícia obteve na Justiça autorização para vasculhar a empresa em busca de documentos e computadores. A busca foi noticiada no “Jornal Nacional”.
Teixeira enfureceu-se. Na quinta-feira subsequente, veio a vingança. O colunista Ricardo Feltrin publicou uma suposta ameaça de Teixeira ao diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto. Segundo Feltrin, o dirigente estava disposto a revelar gravações, em seu poder, que mostrariam a forma como a Globo manipulou horário de partidas de clubes e da seleção. E mais: outras gravações evidenciariam a prepotência da cúpula da Globo Esportes e o desprezo por concorrentes. A pessoas próximas, Teixeira teria dito estar perplexo com “a cacetada da Globo” e se sentindo traído. Sua maior revolta se devia ao fato de, poucos meses antes, ter ajudado a Globo a manter os direitos de transmissão do futebol.
 O recado de Teixeira, via imprensa, inibiu a Globo de avançar no noticiário. Mas o cartola percebeu que alguma coisa estava fora da ordem. Mesmo a contragosto, a Globo havia noticiado alguma coisa contra ele. Era o sinal mais claro de que a informação no Brasil não tinha mais dono.
 Um fenômeno causado tanto pela disseminação do acesso à internet quanto pela redução relativa do alcance de veículos tradicionais. Em 1989, por exemplo, quando o cartola tomou posse na CBF, a média de audiência do Jornal Nacional era de 59 pontos. Em 2013, foi de 26. Ou seja, quase 6 em cada 10 telespectadores do Jornal Nacional mudaram de canal. E grande parte deles estava se informando sobre as denúncias contra Teixeira.
Agora, o ex-presidente da CBF perdeu seu refúgio na Flórida. Ele não obteve a cidadania definitiva que buscava no refúgio fiscal de Andorra, onde ficaria livre de extradição. Como definiu meu colega Leandro Cipoloni, Teixeira se parece com aquele rei que, no xadrez, anda de lado uma casa por vez, para escapar do xeque-mate que fatalmente virá.
Se for indiciado nos Estados Unidos e, consequentemente, acossado por autoridades brasileiras, vai respeitar a lei do silêncio?

Juca Kfouri: 

A velhacaria que envolve o mundo do esporte tem incentivos cínicos de empresas

publicado em 31 de maio de 2015 às 17:10
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Promiscuidade
A velhacaria que envolve o mundo do esporte tem incentivos cínicos de empresas e isso deve ser dito

JUCA KFOURI, na Folha de S. Paulo

A FIFA cometeu dois erros fatais ao negar as duas próximas Copas do Mundo ao ainda poderoso império americano e ao velho império inglês. Note que, desde então, jamais teve paz.
Primeiro caíram os velhos cardeais corruptos e agora os que os substituíram.
Não sejamos seletivos na indignação, porém.
Havelange, Teixeira, Hawilla, Leoz, Marin, o que menos importa é o nome do bicho.
Importa denunciar o mundo à parte que inventaram, no qual se vive nababescamente e depois corre-se o risco da desmoralização, da prisão e da humilhação. Vale a pena? Cada um sabe de si.
Lava-se dinheiro e joga-se bruto no esporte desde que o esporte virou o negócio que virou.
Certa de sua impunidade, a cartolagem da Fifa jamais deu bola aos que a investigavam.
Preferiu sempre negar-lhes credenciamentos, processá-los ou ignorá-los.
A polícia do mundo é a polícia do mundo e as três letrinhas do FBI golearam as quatro da Fifa. Porque, como sempre, alguém precisa botar um mínimo de ordem nesta zorra.
Zorra que gera a promiscuidade incapaz de separar jornalismo de propaganda ou de entretenimento.
Promiscuidade que atinge até o Poder Judiciário, que vira e mexe dá razão a tais figuras.
Ou permite que comunicadores e executivos frequentem os mesmos convescotes que tais cartolas e os protejam e homenageiem.
Dia desses mesmo, na festa da FPF, o número 1 da Globo Esporte, Marcelo Campos Pinto, se desmanchou em elogios ao “eterno presidente Marin” –e o homem já não tem mais nem o nome no edifício que mandou construir a toque de caixa, por R$ 70 milhões!
“2015 vai entrar para a história do futebol brasileiro como um grande ano, o ano em que José Maria Marin passou o bastão ao presidente Marco Polo Del Nero”, disse Campos Pinto. De fato!
Não satisfeito, acrescentou, emocionado, a Marin: “O senhor escreveu o seu nome na história do futebol brasileiro, tendo sucedido um outro grande presidente, que foi o Ricardo Teixeira”.
Nero foi saudado como “excelentíssimo senhor com o qual tenho o privilégio de conviver assiduamente há mais de 11 anos”.
Esta promiscuidade também precisa acabar porque não há autocrítica que dê conta quando o interesse do negócio suplanta a ética e os bons costumes.
O que vale para a GM, Visa, Ambev, Itaú etc.
Uma coisa é a polidez numa cerimônia pública, outra é a cumplicidade subserviente porque, enfim, tudo resulta no mesmo, em comissões, bônus ou corrupção.
Finalmente é preciso salientar que mais que novas CPIs da CBF, será fundamental aprovar a Medida Provisória do Futebol, esta sim com novos métodos de governança que podem mudar os hábitos que vigoram há décadas em nosso futebol.
Para que não sigamos ouvindo de um Hawilla o que eu já ouvi, há anos, de um Odebrecht: “Preferiria que fosse diferente. Mas o jogo é o jogo, não posso mudar o mundo”.
Todos podemos.

Fonte: VIOMUNDO
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sergio moro juiz tucano 20 milhões youssef globo marinho delator corrupção justiça neto sampaio
Justiceiro da Globo foi patrocinado pela CBF corrupta 


Essa vai para a série: ironias da vida.
Sabe aquele novo justiceiro da Globo e da coxinhada? Aquele que manda prender sem provas. Condena sem provas. E persegue até cunhada inocente.
Pois bem, foi patrocinado pela CBF corrupta de Ricardo Teixeira.
Claro que Moro não tem culpa nenhuma disso, nem poderia saber que a CBF era tão corrupta.
Mas é uma ironia daquelas!
E diz muito sobre o comportamento dos setores tucanos da PF.
Não investigaram a CBF, receberam R$ 300 mil da CBF, e usaram o dinheiro para convidar o juiz-justiceiro para falar de… corrupção.
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MORO DEU PALESTRA SOBRE CRIME ORGANIZADO EM CONGRESSO DA PF PATROCINADO PELA CBF

Do Jornal GGN (Via DCM e Conversa Afiada)
Em reportagem publicada na última sexta-feira (29), a Folha de S. Paulo indicou ligação de delegados da Polícia Federal com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e seu ex-presidente Ricardo Teixeira. Na matéria, são apontados 13 inquéritos contra a entidade que, em 15 anos, não foram concluídos e que, neste período, a ainda teria patrocinado congressos, viagens e cedido campo para torneio de futebol de delegados.
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) esclareceu, em nota, que o arquivamento de investigações não cabe, exclusivamente, à polícia, mas também ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal, que todos os patrocínios e eventos realizados pela ADPF estão dentro da “transparência e legalidade” e que nenhum dos delegados citados na reportagem faz parte da atual gestão da Associação. A ADPF frisou que sempre se pautou “nos princípios da independência, ética, moralidade e transparência”.
Entre os casos apontados pelo jornal, está a liberação de R$ 300 mil da CBF para o 4º Congresso Nacional da Associação, em Fortaleza (CE), em 2009. Na ocasião, além do patrocínio, Ricardo Teixeira foi um dos palestrantes, onde falou sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Curiosamente, outro panelista do mesmo evento foi o juiz federal Sergio Moro, para falar sobre Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
Na sua apresentação, Moro tinha como tema “a investigação de crimes do colarinho branco e a sensação de impunidade no Brasil”. Na descrição da programação, o juiz federal representaria “a eficiência das Varas Federais especializadas no combate a crimes contra o sistema financeiro a administração pública e à lavagem de dinheiro”.
“Os bons resultados da 2ª Vara Federal Criminal da capital paranaense mostraram que o desempenho positivo do Judiciário é fruto também de um trabalho harmonioso entre policiais, procuradores e juízes”, diz a descrição do evento, lembrando o caso do Banestado, então julgado por Sergio Moro.
A apresentação de Sérgio Moro no IV Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal estava disponível no Youtube. Por algum motivo, o vídeo foi retirado.

Fonte: O CAFEZINHO
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Valcke e o traseiro sujo dos 'coxinhas'

Por Altamiro Borges

Muita gente que saiu às ruas nas marchas golpistas, vestindo a camiseta da CBF, exigindo o "padrão Fifa" para o Brasil e rosnando pelo impeachment da presidenta Dilma, já deve estar com a sensação de que levou um baita chute no traseiro. A prisão de vários mafiosos do futebol - que não contou com a ajuda da Polícia Federal contra os cartolas amigos, nem do carrasco Sérgio Moro, frequentador dos convescotes da CBF, e nem do "jornalismo investigativo" da Rede Globo - complicou de vez o falso discurso ético dos tais "coxinhas". Agora, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que ganhou os holofotes da mídia ao esbravejar que o Brasil merecia um "chute no traseiro" na preparação da Copa do Mundo e virou herói dos direitistas, também apareceu na lista dos metidos na roubalheira.

Segundo reportagem do jornal "The New York Times", publicada nesta segunda-feira (1), a Justiça dos EUA já teria provas de que o número dois da Fifa estaria envolvido no esquema de corrupção na entidade. Funcionários do governo ianque apontaram o francês Jérôme Valcke como o responsável pela transferência de US$ 10 milhões (cerca de R$ 32 milhões) usados para o pagamento de propinas. Ele seria o "alto funcionário da Fifa" que, segundo o indiciamento, transferiu o montante para contas controladas por Jack Warner, ex-presidente da Concacaf, a confederação de futebol das Américas do Norte e Central. O pagamento teria sido feito em três parcelas, entre janeiro e março de 2008.

A revelação complica ainda mais a vida dos mafiosos do futebol internacional e brasileiro - sete deles já estão presos, inclusive o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Ela também ainda respingar nas empresas patrocinadoras dos jogos da Copa e nas "transmissoras televisivas". Jérôme Valcke, o novo personagem do escândalo, tornou-se famoso dos brasileiros nos preparativos da Copa de Mundo do ano passado. Durante vários meses, ele circulou pelos estádios nacionais esbanjando arrogância e autoritarismo. Jornalista com passagens pelos departamentos de esportes de TVs francesas, ele chegou ao topo da Fifa em 2003, assumindo o cargo de diretor de marketing e televisão da entidade.

Em março de 2012, ele ganhou as manchetes da mídia colonizada ao afirmar que o Brasil merecia um "chute no traseiro" para acelerar as obras da Copa. O governo brasileiro reagiu à bravata do cartola e cobrou uma retratação formal da Fifa, que foi feita a meia boca. De imediato, Jérôme Valcker virou o herói das elites decadentes, que padecem do complexo de vira-lata e não vacilam em usar de todas as baixarias para derrubar ou "sangrar" a presidenta Dilma. Agora, muitos "coxinhas" devem ter sentido o impacto do chute nos seus traseiros sujos!


Fonte: Blog do Miro
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O escândalo que envolve a FIFA, ou FIFALÃO como já vem sendo chamado, conseguiu algo fantástico.

Escancara a corrupção no mundo do futebol e coloca em cena algo que todos por aqui já sabiam:
as trapaças da CBF com o envolvimento da TV Globo.

Se isso já não fosse o bastante, ainda pega o juiz Sérgio Moro, o queridinho dos corruptos flagrados no FIFALÃO, que gritam por todos os lados contra os esquemas de corrupção no governo do PT.

Escancara, ainda, o mico dos manifestantes massa de manobra que saíram às ruas pedindo um padrão FIFA para os serviços públicos no Brasil.

Nas fronteiras do conhecimento científico, emerge uma nova compreensão da natureza como uma poderosa rede de conexões ocultas, onde as relações tem um papel mais importante que as partes em separado.

O esquema do FIFALÃO derruba todas as "verdades" até então apresentadas pela velha mídia, e coloca a parcela da sociedade civil que saiu às ruas para protestar contra o governo, como um bando de acéfalos, alienados, que provavelmente assim se manifestaram por estarem a procura de si mesmos.

Tudo isso revela o papel de jornalismo de propaganda que é praticado pela velha mídia, onde o proselitismo circense comanda o espetáculo , fazendo com que uma significativa parcela da população, tanto no Brasil como em todo o mundo, exerça perfeitamente o papel de palhaços.

Mais do que os esquemas de corrupção, que na realidade movem um mundo governado pelo Dinheiro apolítico, o que se vê nesses momentos é o abismo criado pelos meios de comunicação dominantes quanto a compreensão da realidade.