quinta-feira, 2 de abril de 2015

Um inseto incomoda muita gente, dois insetos incomodam muito mais...

Horrores do capitalismo:

os caras no Japão que moram em cabines de cibercafés 

                      

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(Fotos: Shiho Fukada)

Um espectro ronda o Brasil… o espectro do ANTICOMUNISMO! Em toda parte, só se fala disso. A mídia nem cora ao ecoar artigos escritos por reacionários contra o “perigo bolchevique”. E a toda hora, nas redes sociais, perfis de direita idosos e jovens com pouca leitura cuidam de espalhar a ignorância e o terror com histórias sobre as mortes (de comunistas, inclusive) na União Soviética, que acabou há quase 25 anos.

Todo esse barulho meio bizarro serve para esconder dos incautos que o capitalismo matou e continua matando hoje em dia milhões de pessoas ao redor do planeta, de fome, de doenças, de pobreza ou por suicídio. A paranóia anticomunista rediviva tenta ocultar dos cidadãos a realidade sobre a falência do capitalismo. Em vários países ditos “desenvolvidos”, a desigualdade social cresce e o abismo entre pobres e ricos se faz cada vez maior. Atualmente, entre os 34 membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), adeptos da economia de livre mercado, México, Turquia, Estados Unidos e Japão ocupam o topo do ranking da desigualdade.

No Brasil, ao contrário, a desigualdade vem fazendo movimento oposto e caindo ano a ano. Com todas as críticas que temos ao partido, o modelo adotado pelo PT, que a direita quer substituir, enfatiza a diminuição da desigualdade social. Deixar os neoliberais voltarem ao poder seria o mesmo que assinar embaixo da adoção de um modelo que está aumentando o número de pobres no “primeiro mundo”.

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Quarta economia do planeta, o Japão é um caso especial: a pobreza não pára de crescer por lá. Hoje, um em cada seis japoneses vive em condição de pobreza relativa, segundo a pesquisa sobre condições de vida do ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar de julho de 2014. O índice de pobreza infantil alcançou 16,3%. São as cifras mais altas da história. Nada menos que 59,9% dos japoneses disseram enfrentar “graves dificuldades econômicas”. Aumentaram também os lares com mulheres como cabeça de família, criando sozinhas seus filhos e com um emprego precário. Em julho passado, o economista-chefe da OCDE, Rintaro Tamaki, alertou para a falta de debate sobre a desigualdade no país.

Essa terceiromundização do Japão fica ainda mais impactante quando descobrimos que existe por lá, naquela nação riquíssima, um grupo crescente de pessoas que vivem em cibercafés (lan-houses) porque não conseguem pagar aluguel de um local para morar. É isso mesmo que você entendeu: eles dormem nas cabines com computador, pagando por hora para passar a noite, tomar um banho e usar os depósitos com chave para guardar seus pertences. São chamados de “refugiados dos cibercafés” ou “sem-teto dos cibercafés”.

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A desigualdade entre os jovens, um fenômeno inédito na sociedade japonesa, explodiu. Segundo o economista japonês Takuro Morinaga, “este é o legado do que popularmente se chama ‘a idade do gelo do emprego’, período que começou em meados dos anos 1990, quando, depois do estouro da bolha financeira, as empresas interromperam a contratação de recém-formados”. Diminuíram os empregos fixos e aumentaram os temporários, que mantêm trabalhadores ganhando 40% menos e em condições instáveis, chamados de “freeters” (jovens que saltam de um emprego temporário a outro).

Em março deste ano foi lançado um documentário curto sobre os refugiados dos cibercafés a partir do trabalho da premiada fotógrafa Shiho Fukada sobre os “trabalhadores descartáveis” no Japão. Além deste, há outros dois episódios: um sobre os suicídios de trabalhadores por excesso de trabalho na década de 1990 e outro sobre o número de desempregados e idosos em Osaka, a maioria deles sem-teto (assista a todos aqui).

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O documentário sobre os sem-teto dos cibercafés, com legendas em inglês, mostra um pouco da rotina de Fumiya, um segurança de 26 anos que mora há dez meses num cibercafé. E a de Tadayuki Sakai, que, após deixar seu emprego de 20 anos numa empresa de cartão de crédito, se “mudou” para uma cabine. São seres, sobretudo, solitários. “Não tenho nada que me prenda ao Japão”, diz Sakai. “Só posso contar comigo mesmo.”

O mundo de “oportunidades” do livre mercado pelo visto não é para todos. Este é o primeiro de uma série de posts do blog sobre os horrores do capitalismo –que são atuais, não é coisa de um século atrás. Vem muito mais por aí. Assista o doc.

UPDATE: um leitor mandou para mim outro vídeo, curto (na verdade um trailer), da brasileira Raquel Diniz sobre a situação dos idosos sem emprego em Osaka, onde existe uma favela escondida. As sobras do capitalismo. “O Brasil devia seguir o exemplo do Japão”, diz a direita. Será?

Fonte: SOCIALISTA MORENA
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VOZ DAS RUAS’

Os novos ídolos da imprensa

Por Luciano Martins Costa em 02/04/2015 na edição 844
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 2/4/2015 
 Uma das tarefas mais difíceis da observação da imprensa é interpretar a narrativa subjacente ao conjunto de textos e sua organização nas páginas dos jornais. Como os diários procuram abranger o máximo de temas que seus editores consideram importantes para compor a agenda pública, supõe-se que basta entender o contexto de cada caderno especializado para montar o quebra-cabeças proposto a cada dia.
Nesse modelo clássico de observação, bastaria analisar os editoriais para identificar a opinião de cada veículo e ler os artigos para circunscrever a amplitude de interpretações que a imprensa tolera em suas páginas. O resto estaria explícito ou implícito na hierarquia que vai das manchetes até as notas curtas, ou até mesmo nos temas que foram deixados de fora.
O mesmo processo serviria para observar o noticiário da televisão, pois os dois meios se complementam e os principais diários costumam esperar o fim do Jornal Nacional, da TV Globo, para concluir suas edições. No entanto, a homogeneização da mídia tradicional exige que o observador leia todos os jornais de circulação nacional e acompanhe o noticiário de maior audiência para entender a lógica do jornalismo praticado no Brasil.
As grandes empresas de comunicação estabeleceram, nos últimos anos, uma relação de parcerias que eliminou a concorrência entre elas, enquanto o propósito político comum unificou os discursos e as narrativas, fazendo com que os jornais ficassem muito parecidos entre si.
Se já não havia uma diversidade aceitável em cada um deles, agora fica ainda mais patente que os principais meios de comunicação do país atuam como uma só redação, um só corpo editorial orientado por uma visão de mundo dominante e conservadora. Essa característica fica escancarada na forma como os conteúdos de um jornal são complementados e referendados pelos demais, em sequências nas quais uma declaração, um boato ou uma anedota percorre todo o campo midiático, acabando por se afirmar como verdade incontestável.
Seguindo esse roteiro, é possível identificar claramente na narrativa comum e mutuamente referente dos três diários de circulação nacional uma agenda política que tem como eixo central a manutenção de um quadro de crise em torno da presidente Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que se procura minar a reputação do ex-presidente Lula da Silva.
Abominações políticas
Faz sentido: não é conveniente dar guarida aos manifestantes que pedem o impeachment da atual presidente, se Lula continuar com chances de voltar ao Planalto em 2018. Por isso, a imprensa busca dar consistência ao discurso desses atores recentemente inseridos na cena pública após os protestos do dia 15 de março passado. Repórteres, editores e âncoras de programas de entrevistas procuram tornar compreensíveis e palatáveis as ideias politicamente toscas expressas por tais protagonistas, apresentando-os como exemplos da razão nacional.
Essa ação tem sido mais intensa na Folha de S.Paulo e na TV Cultura de São Paulo – e, por extensão desta, na revista Veja –, mas se repete em entrevistas e artigos nos outros jornais, nos quais se procura apresentar um engenheiro, um adolescente de traços orientais e um jovem negro como representantes da “voz das ruas”.
Lidos no original, os discursos dos personagens que a imprensa selecionou para representar esse movimento exemplificam com clareza o que a filósofa Marilena Chauí chamou, há três anos, de “abominações” (ver aqui).
É difícil analisar diretamente as visões de mundo expressadas por esses novos ídolos da mídia, porque, como verdadeiras aberrações do pensamento político, escapam aos paradigmas clássicos. Mas pode-se ler a versão revista e palatável de suas ideias, que a imprensa procura apresentar ao público.
Na edição de quinta-feira (2/4), o Estado de S.Paulo assume, em editorial, a crença de tais personagens, de que há uma orientação “bolivariana” no poder Executivo – o que soa quase como achincalhe à inteligência do leitor mais exigente. Na Folha de S.Paulo, um articulista recomenda que os movimentos que organizam os protestos simplifiquem e unifiquem suas bandeiras, e afirma que eles representam “o que a rua quer”.
Esses personagens não representam as ruas. São a expressão da pobreza intelectual que caracteriza a lumpenburguesia, essa extração das classes médias urbanas composta pelos abastados abestados, analfabetos políticos que desprezam a democracia e repudiam a mobilidade social, da qual são beneficiários.
É com essas excrescências que a imprensa produz diariamente seus quitutes.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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O que tem em comum o estágio atual do capitalismo e os novos ídolos da imprensa ?

Tudo.

Não vou aqui dizer que o problema é o capitalismo.

O capitalismo tem lá algumas virtudes, no entanto, a expressão atual do capitalismo no mundo é um fracasso, e isso se manifesta em nações como o Japão e mesmo o EUA, com seu contingente de 30 milhões, para mais ou para menos, de pessoas que vivem ou na pobreza ou na miséria.

Isso representa 10% da população dos EUA.

Enquanto isso, no Brasil de Lula e Dilma, quase 40 milhões de pessoas fizeram o caminho inverso, ou seja, saíram da miséria ou da pobreza extrema.

E isso foi possível através de políticas sociais em um modelo capitalista, que os alucinados acusam como expressões de um comunismo ou de um bolivarianismo, que segundo os mesmo alucinados, estariam sendo construídos  sorrateiramente com o intuito de destruir os valores da família, da liberdade e dos bons costumes.

Alucinados existem, sempre existiram, no entanto sempre que o capitalismo entra em crise, eles ressurgem das entranhas doentias da sociedade para alertar- obviamente aos mais alucinados - sobre o perigo que ronda, perigo esse sempre rotulado como comunismo.

Essa é uma estratégia do Poder capitalista, que ao invés de assumir seu fracasso e debater abertamente  resolve criar e inventar inimigos e então , através da força com consequente negação da democracia- provisoriamente, óbvio - passa a combate-los.

É uma estratégia para evitar qualquer tipo de contestação, já que a força não permite os caminhos normais e civilizados da diplomacia e do diálogo.

Assim criam-se o perigo de armas de destruição em massa, perigo comunista, organizações bolivarianas de caráter revolucionário, e outras coisas mais.

No entanto, no mundo atual o inimigo é a própria expressão atual do capitalismo, que ao longo de suas quase quatro décadas se revelou incapaz de promover o bem estar , até mesmo em países no centro do sistema capitalista.

Na luta criada contra o inimigo perigoso  e assustador, obviamente os contornos e mesmo o centro da democracia são desprezados, já que exceções se fazem necessárias para impedir que o inimigo ganhe corpo e  destrua os valores do mundo próspero e civilizado.

E sem democracia , sem diplomacia e sem o diálogo, o caldo fascista ganhe volume podendo até mesmo se solidificar.

Para que isso aconteça, alucinados devem ser formados e incentivados para agirem contra o perigo que ameaça nossa famílias, nossas propriedades e nossa inalienável liberdade.

Consequentemente tais ações não seguem os ritos democráticos e toda e qualquer exceção passa a ser consentida como necessária à defesa da vida, das crianças, dos idosos, da liberdade , dos cachorrinhos, etc... 

Os alucinados do Brasil atualmente são formados através de uma retórica midiática, unificada e disciplinada na obtenção de seus objetivos.
 
Isto posto, tem-se alguns elementos necessários para a compreensão dos movimentos de protesto recentes contra o governo federal.

Não são manifestações ideológicas, ou mesmo que tenham um lastro intelectual ou de argumentos.
 
São movimentos fascistas  que tem em seu centro uma total rejeição aos princípios democráticos e civilizatórios, atuando, paradoxalmente, em nome da democracia e da liberdade para salvar o país do perigo - fictício - imbecilmente  rotulado de bolivariano-comunista.

A maioria dos manifestantes, sem dúvida, sofre de profundas distorções cognitivas, que são agravadas com o estímulo diário de setores como a velha mídia e alguns partidos e políticos de oposição.

coxinha-esquerda-direita

O caos promovido pelo capitalismo neoliberal em todo o mundo, incluindo o Brasil, deveria ser motivo de um amplo debate, em prol do desenvolvimento de caminhos que garantam um desenvolvimento sustentável e um bem viver para todos os povos do planeta.

No entanto, nada disso acontece.

As organizações e nações centro do sistema capitalista são avessas a auto crítica, a auto análise, daí, melhor inventar inimigos e guerras, pois material humano alucinado tem  de sobra para grande empreitadas civilizatórias.

E nós, você, caro leitor, este blog e outros blogues que produzem um outro olhar sobre a realidade, são , por conta de trilharem o caminho da análise, da reflexão  e da defesa democracia , chamados de sujos, imundos, chapa branca, milionários que recebem verbas generosas do governo federal e até mesmo de peixinhos e insetos.


Insetos porque somos pequenos, pobres, humildes , insignificantes perto do poder devastador onde se situam os "defensores da democracia , da família e dos bons costumes e principalmente da liberdade "

No entanto, insetos vivem em grandes comunidades.

Um inseto incomoda muita gente, dois insetos incomodam muito mais, uma comunidade de insetos pode até mesmo pautar a informação. 
 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Serra Anselmo, Marinho Anselmo, FHC Anselmo...

A China, como se sabe uma nação fracassada, de tão distraída, não leu o necrológio da Petrobrás diariamente repisado pela mídia isenta do Brasil e emprestou S$ 3,5 bilhões à estatal, cujas ações decolaram nesta 4ª feira. Ou terá sido porque o pré-sal exibe uma produtividade quase 40% superior ao previsto e já representa 1/3 da produção brasileira? 

A refinaria Abreu e Lima, (PE) graças à integração com a malha de dutos e a infraestrutura da Petrobras vai produzir um litro de diesel a um custo inferior à metade da média mundial (Blog do Nassif),Deve ser por isso que o Serra quer privatizar a Petrobras e fatiar sua estrutura          

Fonte: CARTA MAIOR

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O sucesso técnico da Petrobras, a força do pré-sal e o despeito dos entreguistas

1 de abril de 2015 | 22:36 Autor: Fernando Brito
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Não sei se foi buscar lã e saiu tosquiada, mas o fato é que a Folha, hoje, acaba sendo forçada – claro que com uma série de senões – a reconhecer o extraordinário sucesso da Petrobras na exploração do óleo do pré-sal brasileiro.
O moto é o de que a Petrobras estaria “economizando” em investimento pelo fato de os poços do pré-sal serem mais produtivos que o esperado.
O que se previa produzindo 15 mil barris por dia por poço, em média, produz, hoje, 25 mil barris por poço a cada 24 horas.
Isso é uma monstruosidade: no Mar do Norte, a média é 15 mil barris de petróleo por poço/dia e, no Golfo do México, são 10 mil barris de petróleo por poço/dia.
No campo de Lula um poço produz tanto quanto um do Mar do Norte e outro do Golfo do México, somados. Alguns poços do pré-sal chegam, entre óleo e gás, a 45 mil barris por dia de média e o primeiro teste de produção de Libra espera rendimento de 50 mil barris diários.
É meia-verdade, no curto prazo, a economia.
É óbvio que um poço que produz quase o dobro é mais lucrativo. Mas também exige mais equipamentos processar e armazenar, para transporte, esta quantidade maior de óleo.
Um navio-plataforma com capacidade de processar 120 mil barris diários abrangeria oito ou nove poços produtores e mais outros tantos, ou quase tantos, para injetar água e produzir a pressão que fizesse jorrar o petróleo nos poços produtores.
Isso aconteceu, por exemplo, com o navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula. Era previsto que ela atingisse sua capacidade, de 100 mil barris por dia, por meio de seis poços. Mas foram necessários apenas quatro, cada um produzindo cerca de 24 mil barris por dia, para chegar à marca.
Com um produção por poço quase dobrada, passam a ser necessários outros navios-plataforma e isso entra no terreno das variações possíveis na exploração, sobretudo quando se trata de jazidas de grande extensão e acumulação. Porque o petróleo não fica numa “piscina” subterrânea de perfeita comunicação entre um trecho e outro, mas impregnado em rocha porosa e um poço não pode “chupar” o óleo contido em formações mais distantes: é necessário, mesmo, uma “teia” de “espetadas” para aproveitamento integral da parte recuperável daquela reserva.
É por isso que a Petrobras está enfiada em exigências imensas de investimento e não por “imprudência” gerencial.
O que está colocado diante da Petrobras não é investir modestamente: é investir pesado ou entregar o petróleo.
É simples assim: quem defende uma redução dos investimentos da Petrobras além de um certo ponto, o da viabilidade econômica de manterem-se reservas identificadas sem explorá-las, defende a entrega destas jazidas às petroleiras internacionais.
Vêm daí as pressões pelo estrangulamento financeiro da Petrobras, mas que não será fácil.
Como fez hoje a China, há no mundo sempre alguém para negociar créditos a uma empresa que está sentada sobre as maiores jazidas de petróleo recentemente descobertas, para que ela não tenha, simplesmente, de permanecer sentada e inerte.
É por isso que, como você vê na matéria da Folha, a industria petroleira quer, tão boazinha, “aliviar” a Petrobras de ter de fazer investimentos tão pesados.
São bonzinhos, muito bonzinhos…

Fonte: TIJOLAÇO
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 Mello: José Serra pode ser um cabo Anselmo ainda não descoberto

publicado em 01 de abril de 2015 às 15:10
Serra privatizando
Em vídeo, FHC diz textualmente que Serra lutou ferozmente a favor da privatização da Vale
José Serra pode ser um cabo Anselmo ainda não descoberto  
Quando houve o golpe de 1964, Serra era presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE.
No comício da Central do Brasil, que muitos apontam como a senha para o golpe, Serra fez um discurso radical em defesa das reformas de Jango.
Há o golpe. Ele vai para o Chile. No Chile há um golpe também. E Serra se refugia onde? Nos Estados Unidos.
Qual outro líder de esquerda fez isso?
Com a certeza que temos hoje, via liberação de documentos, que os Estados Unidos patrocinaram o golpe de 1964, por que acolheriam um “líder de esquerda”?
Serra volta ao Brasil. No governo FHC trabalha intensamente pela privatização de nossas riquezas.
Em vídeo facilmente localizável na Internet, FHC diz textualmente que Serra lutou ferozmente a favor da privatização da Vale, um dos maiores crimes de lesa pátria, daquele período tão cheio deles.
Agora, como sua primeira medida no Senado, Serra quer privatizar a Petrobras.
É ou não é um cabo Anselmo?
Fonte: VIOMUNDO
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No jornal o globo de hoje, é escancarado o apoio a privatização da Petrobras.
O colunista Sardenberg, inclusive, afirma que a estatal já está em processo de privatização.

Opinião é crime

Grande ato contra Globo hoje, em todo país!

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Reproduzo do Facebook:
Movimentos que se dizem contra a corrupção emudecem diante dos assombrosos escândalos que são as denúncias do Suíçalão e a Operação Zelotes.
Instituições internacionais conceituadas, como a Tax Justice Network (1), informam que ao longo dos últimos anos, só alguns poucos brasileiros, acumulam um montante de aproximadamente 30% do PIB, ou seja, R$ 1 TRILHÃO, em paraísos fiscais ao redor do mundo.
A velha mídia tenta difundir a cantilena de que qualquer pessoa pode ter recursos fora do Brasil, o que é verdade, mas ela se esquece de informar ao distinto público que a maioria destes recursos não são declarados ao fisco, conforme relatórios de autoridades francesas que já se aprofundaram no caso Swissleaks, o Suíçalão (2).
A Rede Globo não dá o devido destaque de que sua principal afiliada, a RBS que atua no sul do país, está envolvida na Operação Zelotes.
A Rede Globo se beneficiou vergonhosamente do roubo do processo ocorrido nas dependências da Receita Federal, em um procedimento que documentou diversos crimes cometidos pessoalmente por seus proprietários na questão da compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.
Assistam ao vídeo produzido pelo blog Diário do Centro do Mundo sobre a Sonegação da Globo (3).
A Rede Globo apoiou a ditadura e essa verdade é dura.
Por todo seu evidente e notório histórico de golpismo e por impedir a pluralidade de opiniões que é a autêntica e democrática liberdade de expressão, a Rede Globo vê seus índices de audiência despencando a cada dia.
Por tudo isso surgiu da bases um movimento que conquista mais adesões: GRANDE ATO PELO FIM DA REDE GLOBO
Em todas as sedes da Globo no país acontecerão manifestações democráticas no dia 01 de abril, às 17h.
Confirme sua presença e ajude na divulgação. Confira os locais das manifestações(4).
Defesa da Democracia e da Legalidade! Não ao Golpe!
Devolve, Gilmar! Proibição do Financiamento Empresarial das Campanhas!
Sonegação é a maior corrupção!
PARTICIPEM, A REDE GLOBO FEZ POR MERECER!

Fonte: O CAFEZINHO
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A rede globo fez por merecer, e esse processo não tem data de validade para terminar.

São muitas as armações de globo, contra a democracia, contra o  povo, contra a cultura brasileira e até mesmo contra a paixão popular, o futebol.

Atualmente, aqui no Rio de Janeiro, uma tremenda confusão acontece por causa de globo.

O treinador do Flamengo, o conhecidíssimo e experiente Vanderlei Luxemburgo, declarou recentemente que a as decisões da Federação de Futebol do Rio de Janeiro , atrapalham o futebol no estado.

Isso mereceu destaque em uma postagem do PAPIRO no dia 25 deste mês:

6 -  Luxa está certo. Um Ditador no Comando da FFERJ
Com problemas para montar Fla, Luxa alfineta Federação: 'Atrapalha o futebol'
Técnico comentou sobre a influência da Ferj no regulamento do Campeonato Carioca.

A bronca de Luxemburgo deve-se ao fato que um artigo do regulamento  do campeonato de futebol do estado, proíbe que os clubes participantes inscrevam  mais do que  cinco jogadores das categorias de base para a disputa da competição.

Ocorre, que nas vésperas de um jogo, Luxemburgo se viu impossibilitado de utilizar dez jogadores de seu elenco - motivos de contusão, suspensão, liberação de jogadores  para jogos de outras seleções e até mesmo para jogos da seleção brasileira  olímpica - e a solução para recompor o elenco seriam os jovens das categorias de base, isso se o regulamento não tivesse a tal cláusula.

Luxemburgo, então, disparou contra a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, dizendo, em entrevista, que era dever da imprensa "dar porrada na Federação, já que tal artigo atrapalha o futebol "

Quem conhece a maneira como Luxemburgo se expressa com frequência, sabe que o "dar porrada" significa criticar pesado a Federação.

No entanto, a Federação no início do campeonato, saiu com um advertência aos clubes que qualquer crítica a forma de disputa da competição ou a Federação , poderia resultar em punição aos clubes e aos profissionais.

Tal decisão da Federação foi motivo de piada, já que passou a considerar a opinião livre e democrática como um crime. 

Uma volta aos anos de chumbo da ditadura militar.

Tudo isso  e um pouco mais, motivou uma nota do Fluminense - que também se envolveu em polêmica com o presidente da federação - em que foi citada a música 'Apesar de Você" que Chico Buarque compôs  se referindo veladamente as arbítrios dos militares.

Voltando para a crítica de Luxemburgo, o Tribunal de Justiça Desportiva resolveu acatar um pedido  da Federação para julgar e punir o treinador por conta de sua... opinião.

Luxemburgo foi julgado e punido com dois jogos de suspensão, ou seja, foi proibido de trabalhar por dois jogos porque emitiu uma ...opinião.

Tudo isso acontece porque a Federação resolveu incluir um artigo proibindo os clubes de usarem mais de cinco jogadores das divisões de base na competição.

E essa proibição tem várias motivações.

Uma delas deve-se ao fato que a Federação não gostaria que os clubes usassem  até mesmo um time de jogadores das divisões de base  e, assim desprestigiassem o campeonato, que no entendimento da Federação é muito bem organizado,  competitivo e altamente rentável para os grandes clubes do Rio de Janeiro, certamente os mais interessados em testar novos valores de suas divisões de base, sendo o campeonato um excelente laboratório para esses testes. ( o jogo entre Fluminense  e Barra Mansa, em Macaé, norte do estado, mas com o mando de campo do time do sul do estado, o Barra Mansa, teve um público pagante de pouco mais de  800 pessoas. ).

Um outro motivo para a proibição, e talvez  o argumento que mais prevaleceu para entrar no regulamento do campeonato competitivo, bem organizado, democrático e rentável,  deve-se ao fato que a emissora que detêm os direitos de transmissão dos jogos do campeonato do estado, a TV globo, não vê com bons olhos que os times grandes do Rio de janeiro deixem de utilizar seus jogadores de maior expressão nos jogos, já que segundo a emissora, isso iria prejudicar os índices de audiências das partidas.

Resumindo:

Vanderlei Luxemburgo criticou o regulamento do campeonato.

Foi punido pelo Tribunal de justiça  Desportiva por crime de opinião.

O regulamento do campeonato, no ítem motivo da crítica, atende aos interesse comerciais da TV Globo.

Os interesses da TV Globo atrapalham o futebol, mas fazem parte do regulamento.

O Presidente da Federação, ao estilo general Figueiredo, avisou que prende  e arrebenta  quem criticar o campeonato.

Um profissional foi punido e ficou proibido de trabalhar por dois jogos.

E tudo isso aconteceu porque globo coloca seus interesses comerciais acima do esporte.

São muitas as armações de globo contra a democracia, contra o povo, contra a cultura nacional e contra o futebol.

Logo, caro leitor, torcedor  ou não do Flamengo, você tem motivos de sobra para participar do protesto, hoje, em várias cidades do Brasil, contra  a TV globo.

Participe !

Vermelhos Democratas Radicais.

 Lula, em discurso em SP, nesta 3ª feira: 'Dilma, se você estiver nos ouvindo, lembre-se sempre, quem está aqui (neste ato) é seu parceiro para os bons e os maus momentos. Não queremos ser convidados só para festas. E se alguém está assanhado para tomar seu lugar, que espere 2018; nós aprendemos a defender a democracia'

Lula em SP, nesta 3ª feira: 'Eu tenho orgulho do nosso legado, em 12 anos nós colocamos mais gente na universidade do que eles em um século!


Lula em SP,nesta 3ª feira: 'Companheiros dos sindicatos, não deixem de questionar (o ajuste) e de negociar em defesa dos trabalhadores. Mas nunca esqueçam a diferença entre a luta política e a luta econômica: esse governo é nosso, a Dilma é nossa, e seu maior compromisso é com os pobres'


Lula em SP, nesta 3ª feira: 'Em janeiro de 2007, as manchetes diziam, como dizem agora da Dilma: 'O governo Lula acabou'. Eu saí com 80% de aprovação. A Dilma pode fazer um 2º mandato melhor que o meu'


Fonte: CARTA MAIOR
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“Anticomunismo é a base ideológica comum para o espectro fascista no Brasil”

publicado em 01 de abril de 2015 às 11:46
comunismo
“Anticomunismo é a base ideológica comum para o espectro fascista no Brasil”, afirma historiador
O professor de história na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Lucas Patschiki, pesquisa a continuidade e transformações do fascismo do começo do século 20 até agora.
No Brasil, ele estuda o portal de extrema-direita Mídia Sem Máscara, dirigido pelo filósofo Olavo de Carvalho, e o Instituto Millenium, que reúne diretores, colunistas, comentaristas e blogueiros vinculados aos grandes meios de comunicação.
Segundo ele, a onda conservadora que avança no Brasil é um fenômeno mundial, ligado ao enfraquecimento da democracia burguesa, à crise do capitalismo a partir de 2008 e às dificuldades do modelo neoliberal de encontrar uma saída para o seu projeto econômico.
Essa onda conservadora se manifestou nas eleições de 2014, com a votação expressiva de ícones da direita para o Congresso Nacional, e explodiu nas ruas com os protestos do dia 15 de março, quando segmentos extremistas catalisaram o sentimento de indignação de milhares de brasileiros.
No caso brasileiro, afirma Patschiki, a ascensão de atores conservadores pegou carona na doutrina do “anticomunismo preventivo”, que norteou a atuação da mídia hegemônica nos últimos 12 anos, como forma de pressão para que o PT cumprisse os acordos com a classe dominante e o imperialismo.
“O anticomunismo serviu como base ideológica comum para o espectro fascista da sociedade, um movimento organizador visando o acirramento da luta de classes, tendo como expectativa a crise aberta. O fascismo, como fenômeno surgido com o imperialismo, tem como função política e social primária reorganizar o bloco no poder de maneira brutal durante a crise aberta, para a manutenção e reprodução da sociedade de classes, o que denota seu caráter de organização visando a luta contra a classe trabalhadora e, de maneira geral, de luta contra qualquer avanço democratizante”, afirma.
Abaixo, leia trechos da entrevista.
Incapacidade do Estado
Vivemos historicamente uma ofensiva violenta do capital contra o trabalho sob a égide do neoliberalismo, e isto tem consequências que atingem a totalidade da sociedade. Para o que nos interessa discutir aqui, temos de sublinhar o deslocamento dos centros de decisão política. Há um esvaziamento da capacidade de universalização de direitos pela via parlamentar-eleitoral burguesa, que acaba por ser inundada pela pequena política (a política que é incapaz de mudar os rumos do Estado). Mas este esvaziamento não se traduz em uma crise de direção política, pois a capacidade de decisão é deslocada para esferas corporativas na ossatura material do Estado, no caso brasileiro notadamente para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), lugar de construção de consensos sociais em favor do capital, assim como o Banco Central.
Crise política
A Dilma tentou reavivar esse pacto social, abalado pela estagnação econômica. Primeiro, em contato direto com o empresariado na própria eleição e depois do pleito pela distribuição de cargos e ministérios (Joaquim Levy, Kátia Abreu, etc.). Não foi o suficiente, enfraquecendo as articulações políticas com os partidos na Câmara e no Senado. Isso, somado à ida para ruas, que em 2013 quebrou a política de apaziguamento das organizações das classes subalternas, via CUT e PT após a eleição de Lula. Agora, em 2015, se radicalizam, com parte dos atores políticos intitulados de direita passando a inclusive defender inclusive a ruptura institucional dessa democracia que temos. Abre-se um precedente preocupante para o futuro. Estamos, sem dúvida, vivendo uma crise política no âmbito da representatividade. Isso atinge todos os partidos, e os desdobramentos dessa crise ainda são nebulosos.
Onda conservadora
Com a crise de 2008, crise estrutural do capital, há uma ascensão de projetos, pautas e movimentos de cunho chauvinista, xenófobo e mesmo fascista. Eles são financiados abertamente pelo grande capital e servem tanto para se colocarem como possibilidade em caso de crise de direção política quanto para constituírem uma base social de sustentação e apoio ativo ao incremento da violência estatal, diante do esvaziamento das formas de resolução política formal da democracia burguesa. O caso mais claro é o do Tea Pparty estadunidense. Ou seja, há uma correlação fundamental entre a ascensão fascista, o aumento (qualitativo e quantitativo) da violência e autoritarismo estatal e o programa neoliberal.
Anticomunismo preventivo
No caso brasileiro, a ascensão desses atores foi motivada pela justificativa do “anticomunismo preventivo”, mote para a atuação raivosa da mídia hegemônica nos últimos 12 anos: elemento de pressão para que o Partido dos Trabalhadores em suas gestões federais cumprisse os acordos acertados com a classe dominante e o imperialismo. O anticomunismo serviu como base ideológica comum para o espectro fascista da sociedade, um movimento organizador visando o acirramento da luta de classes, tendo como expectativa a crise aberta. O fascismo, como fenômeno surgido com o imperialismo, tem como função política e social primária reorganizar o bloco no poder de maneira brutal durante a crise aberta, para a manutenção e reprodução da sociedade de classes, o que denota seu caráter de organização visando a luta contra a classe trabalhadora e, de maneira geral, de luta contra qualquer avanço democratizante.
Intelectuais do conservadorismo
Intelectuais, colunistas e blogueiros conservadores disseminaram suas pautas por todo o campo político. Mas a atuação destes tem objetivos políticos mais profundos que o eleitoral, eles buscam a conformação cultural e ética de todo um modo de ser, visando prioritariamente a pequena e nova pequena burguesia. Existe uma série de marcos ideológicos que “pegaram”, tornaram-se referência para esses diferentes atores: a suposta existência de um movimento revolucionário de cunho gramsciano, corporificado no PT; que existiria a possibilidade da transformação automática de uma gestão presidencial sob a democracia burguesa em um regime de esquerda, o que remetem ao bolivarianismo; que as universidades e o conhecimento teria um filtro ideológico inevitável e que no caso brasileiro seria o de esquerda; que os diferentes movimentos de contestação ou de reconhecimento (caso das lutas pelo casamento LGBTs, por exemplo) possuem o mesmo sentido político comunista (conscientemente ou não). São variações sobre uma matriz anticomunista, que nem mesmo é original, já que é reprodução de discursos semelhantes estadunidenses ou europeus.
Sem resistência
O PT não cumpriu nenhum combate a esse tipo de discurso, inclusive, a partir de determinado momento, passou até a se apropriar dele de maneira pragmática, como elemento ideológico de distinção entre o seu programa e os demais, o que foi explorado amplamente na eleição. E por fim, a partir das Jornadas de 2013, há uma nova compreensão sobre as possibilidades da atuação do PT como gestor federal e mesmo sob os limites da democracia burguesa, o que se manifestou tanto na organização da esquerda quanto nos votos nulos e abstenções, abrindo espaços para a reação.
PT no governo
O PT das gestões federais é um partido que reivindica simbolicamente seu passado histórico como esquerda, bem longe de ter uma pauta ou um programa de esquerda. PT e CUT migraram para um projeto de ‘reforma dentro da ordem’ que evoluiu posteriormente para a ‘reprodução da ordem’ nos marcos do padrão de acumulação neoliberal e da autocracia burguesa reformada”. A “composição do blocão” tem a ver como o modo pelo qual o PT se conformou como gestor autorizado do Estado capitalista, ou seja, suas mudanças deram-se exatamente por sua institucionalização, seja nos marcos da democracia parlamentar-eleitoral ou pelo sindicalismo de Estado. Essa nova correlação de forças levou a ofensiva neoliberal a um novo padrão hegemônico, os limites que antes a esquerda balizava passaram a serem violentamente esgarçados. Mas é preciso deixar claro, somente a ascensão petista não explica a conformação desta “nova direita” fascista, sua emergência ocorre exatamente por ser o projeto histórico e social neoliberal incapaz de solucionar as suas crises.
Superdimensionamento
A questão da participação das igrejas neopentecostais na onda conservadora parece ter tido uma divulgação mais ampla que as demais, o que me parece que interessante, porque sua atuação é em relação às camadas mais empobrecidas da população brasileira (o subproletariado que falava Paul Singer já nos anos 80) em disputa direta com os mecanismos de transferência de renda federais, notadamente o Bolsa Família. Mas mesmo essas igrejas não atuam como bloco, pois a Igreja Universal colocou-se ao lado do PT em todo o processo eleitoral, o próprio Silas Malafaia participou ativamente das gestões de Lula com um discurso que até denunciava a Teologia da Prosperidade, que hoje reivindica (como já pode ser visualizado pela pesquisa em andamento de Jonas Koren).
Combustível neoliberal
O neoliberalismo serve como terreno que alimenta o fascismo. Se estes atores fascistas ainda não apresentam-se plenamente no Brasil é porque a conjuntura ainda não os fez “necessários”. Mas não podemos nos dar ao luxo de esperarmos, visto que a violência contra os que “não consentem” já está posta como prática política – e de maneira crítica, pois acumpliciada por um partido que se reivindica como “dos trabalhadores”. Não é preciso ir muito longe para visualizar o quadro terrível que já vivemos: no campo, a violência aberta contra indígenas, posseiros, movimentos sem-terra, militantes dos direitos humanos, etc.; nas cidades, a brutalidade do aparelho repressivo do Estado nas periferias, favelas, ocupações, remoções, manifestações, etc. Que os exemplos da Grécia, da Ucrânia e agora também do México sirvam como alerta.
Antecedentes da onda
Trabalho com a continuidade e transformações do fascismo durante os séculos XX e XXI, analisando este fenômeno como característico da fase imperialista do capitalismo, e que portanto, possui plena possibilidade de ressurgir. Eu entendo estes partidos e movimentos através de suas três “ondas” históricas, formulação de Jean-Yves Camus. A primeira onda histórica seria a do fascismo clássico. A segunda onda corresponde aos fascismos do Pós-Guerra, ou seja, o movimento de transformação exigido aos partidos e regimes (Portugal e Espanha) para sua manutenção, assinalando duas de suas maiores mudanças ideológicas: o abandono do corporativismo, típico da primeira onda, e a justificativa maior de sua existência marcada pelo anticomunismo preventivo, ou seja, a defesa de um modelo democrático altamente formal e restritivo, dentro da conjuntura geopolítica da Guerra Fria (o Tea Party remete sua origem a esta onda, cujo expoente naquele país foi o movimento macarthista).
Atualidade

A terceira onda ocorre durante e após os anos oitenta, quando os partidos fascistas passam a assumir o projeto econômico ultraliberal, assumindo uma postura de defesa “cultural” de cunho xenófobo. Embora estas peculiaridades assumam um formato “geracional”, na prática, isto não ocorre, pois, grupos com distintas características (assinaladas simplificadamente através das ondas) afloram no espectro fascista dentro de uma mesma temporalidade histórica. Em especial na contemporaneidade, cabendo a cada um destes grupos a atuação em uma frente específica, no “espectro” fascista da sociedade. Portanto, sua ascensão é de escala global e acompanha a crise estrutural do capital, onde o capital não oferece mais soluções para as questões estruturais globais, uma crise civilizacional.
Fonte: VIOMUNDO
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Lula: “A Dilma é produto nosso. Querem tirar ela, pra tirar o povo do governo; O que os incomoda é a lei da partilha”. 

publicado em 01 de abril de 2015 às 07:28
Lula na plenária-004PLENARIO1
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
“Meu sangue é vermelho, mas é brasileiro”, diz Lula em ato pela democracia
Milhares de pessoas clamaram pela defesa da democracia na noite desta terça-feira (31), dia em que o golpe militar de 64, completa 51 anos. E o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ao lado de diversos movimentos sociais do ato chamado de Dia Nacional de Mobilização – “Democracia sempre mais, ditadura nunca mais”, na quadra do Sindicato dos Bancários, no centro da capital paulista.
O preconceito contra pessoas de esquerda foi um dos temas abordados no discurso. Lula lembrou que as pessoas têm sido atacadas por usarem vermelho. E disse: “Meu sangue é vermelho, mas é brasileiro”.
Lula relembrou manchetes de jornais do início do seu governo de 2003 e de 2007, para mostrar que o teor negativo das manchetes de agora e do passado é semelhante. “No início do meu governo, em 2007, perguntavam se era o fim do meu governo; não era o fim e não será o fim do governo da Dilma”, afirmou.
Para ele, os ajustes do governo são necessários e reafirmou a legitimidade dos movimentos em protestar pelos direitos dos trabalhadores. “Vocês tem que ir lá conversar com a Dilma; podem ter certeza se fossem os tucanos nem em Brasília vocês chegavam”, falou aos trabalhadores.
O ex-presidente criticou a transformação de delatores condenados em heróis se disse indignado com a corrupção, mas afirmou que “nunca existiu ninguém com a coragem e a valentia da presidenta Dilma para fazer essas investigações”.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o ato pretende “construir uma ampla frente democrática no país” para defender o governo, os movimentos, os trabalhadores e a manutenção da democracia no Brasil. Falcão convocou os trabalhadores a fazer um “primeiro de maio massivo nas ruas”. Wagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que “acabou a eleição, não tem terceiro turno, e a Dilma vai governar para todos, ao contrário do que quer uma minoria golpista”.
A plenária promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos populares do campo e da cidade, da juventude, feministas e de combate ao racismo serviu para convocar e preparar duas grandes mobilizações de rua que acontecerão nos dias 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador, em todo país.
Fonte: VIOMUNDO
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O que incomoda essa turma  é o povo.

As elites brasileiras e boa parte da classe média não gostam do povo, não gostam da cultura popular e ainda entendem que lugar do povo deve ser algo subalterno, menor, recebendo ordens sem questionar, sem voz, obediente, submisso e bovino.

Consideram que o povo brasileiro é incapaz, indolente e sem condições de dirigir até mesmo suas próprias vidas.

As elites e parcela da classe média brasileira se dizem democratas, o que é uma grande mentira.

Odeiam a democracia  e preferem regimes autoritários, sem espaço para debates, discussões e aprofundamento das idéias.

Na vida profissional agem da mesma maneira sempre que exercem cargos de direção e chefia, não dando espaço para opiniões, debates.

Se dizem democratas , mas qualquer projeto de gestão que envolva a participação ativa de funcionários , sempre é boicotado pelas elites e pela parcela do povo pelega, que prefere receber ordens , sem questionar, para um dia, quem sabe, fazer o mesmo quando exercer uma função com poder de dirigir pessoas.

A chegada do Partido dos Trabalhadores ao Poder, em janeiro de 2003 e esses doze anos de governo do PT, escancararam de vez  o discurso falso e vazio das elites brasileiras quando o assunto é democracia e liberdade de expressão.

O que antes era uma retórica bem elaborada  e com uma variedade de adereços que apontava a defesa de um processo civilizatório e democrático, hoje, em função dos doze anos de governos do PT , as posições e os lados ficaram bem marcados e bem nítidos, e a tão defendida democracia nada mais é que apenas uma figura de retórica  em um conjunto sistêmico de idéias , valores e códigos  utilizado como embalagem de uma suposta civilidade democrática  útil para representações sociais.

Diante das posições bem demarcadas e os lados bem nítidos, a aproximação de qualquer sinal de igualdade com o povo então no Poder, foi fortemente rejeitada pelas elites e parcela da classe média, tendo como maior expressão,para tal rejeição, a ostentação de bens e riqueza, de fato, para aqueles que realmente fazem parte do grupos dos ricos, e nas aparências, para uma parcela da classe média  que não se situa em nenhum dos dois pólos, mas, deseja estar em algum lugar que ainda não é o seu. 

Adicione-se, ainda, uma parcela do povo pelega, que tem a classe média e as elites como referência   e, com isso repete o mesmo comportamento sem no entanto saber a origem.

Até então, no reduto das elites e de parcela da classe média, a ostentação ainda era recoberta com algum pudor, e até mesmo com  alguma culpa, algo que se dissipou com a ascensão do neoliberalismo no mundo e, aqui no Brasil teve maior impacto com a ascensão do  PT e do povo ao poder.

Os doze anos dos governos do PT em que a cultura não recebeu um tratamento elitista como naturalmente acontece em governos das elites e , também não caminhou pelo populismo cultural rasteiro, foi outro fator que colocou frente a frente as diferentes manifestações da cultura popular brasileira com a cultura predominantemente  estrangeira das elites e parcela da classe média, o que pode ser definido como um processo de espelho profundo e de identidade das raízes, que tem contribuído de sobremaneira para todo tipo de ódio e alucinação por parte de setores da direita - elites e classe media - que de uma forma ou de outra se enxergaram  sem embalagem e , desesperadamente não aceitam a realidade percebida.

Tudo isso ficou muito claro com as diferentes manifestações de rua, nas faixas, cartazes e discursos, onde a essência das expressões e discursos  passam claramente a mensagem de que não se aceita ser igual ao governo , ao PT, ao povo.

Essa rejeição de não pertencimento por parte das elites e parcelas da classe média, tem, em uma maioria das pessoas um viés cultural e, em uma minoria, um viés político e ideológico.

No entanto, tanto por motivações culturais ou por motivações ideológicas, essa parcela da população ou rejeita abertamente a democracia , ou se diz democrata, porém, não tem ações e práticas compatíveis com um processo democrático, o que revela , também, que para a maioria a democracia é algo irrelevante.

Como bem disse Lula, acima, defender e lutar pela democracia nunca foi um papel das elites brasileiras, que ao longo da história sempre conspiraram contra os interesses do país e do povo brasileiro.

O diferencial nesses anos não é o comportamento das elites brasileiras - esse continua o mesmo -  mas sim  a adesão de uma parcela da classe média alta  - que se descobriu vazia - ao conjunto de idéias e valores dessa elite.

Essa adesão , por outro lado, se dá por motivações de ódio e revolta contra o sucesso daqueles que esse grupo rejeita, mas que  se vê tão próximo deles em suas origens.

O PT não apenas faz uma transformação profunda do país, como se tornou um fenômeno nacional a ponto de esquerda e direita serem definidos, atualmente,  como algo favorável ao PT, ou contrário ao PT.

No cenário político eleitoral, desde 2002, os candidatos que  não pertenciam ao PSDB nas disputas eleitorais e que tiveram um protagonismo significante nas eleições,  ou foram em algum momento aliados do PT, ou mesmo pertenceram aos quadros do PT.

Esse fenômeno continua forte e é motivo de orgulho para todos nós, vermelhos democratas radicais.



Cansei, Dória.

Valesca Popozuda comemora homenagem em 'Babilônia': 'Felicidade'

Personagem de Fernanda Montenegro citou Valesca e disse 'beijinho no ombro' no episódio desta terça-feira

O DIA
Rio - Valesca Popozuda usou o Instagram para comemorar a homenagem que recebeu no episódio desta segunda-feira na novela "Babilônia". "E ontem na novela Babilônia a diva das divas Fernanda Montenegro faz uma citação no capítulo 13 falando 'como diz aquela grande pensadora contemporânea' e me solta um beijinho no ombro. É para cair para trás de tanta felicidade e honra!", escreveu a cantora na legenda da foto.



Valesca Popozuda ganha homenagem em 'Babilônia'
Foto:  AgNews

"É para me deixar doida de vez, né? Eu morro do coração qualquer hora dessas! Sou dessas que se emocionam muito fácil! Obrigada, Deus. Até aqui o Senhor me conduz e continuará conduzindo! Fiquei muito feliz mesmo, popofãs. É emocionante ouvir isso de uma atriz grandiosa como a Fernanda Montenegro! Gilberto Braga é demais!", completou a cantora.
Na cena, Tereza, personagem de Fernanda Montenegro, manda um "beijinho no ombro" em resposta a Paula, personagem de Sheron Menezzes. "É, minha querida, como diz aquela grande pensadora contemporânea: beijinho no ombro pras invejosas", disse.
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Será que  O DIA está tentando alavancar audiência da Babilônia ?

A verdade é que essas novelas, de Babilônia aos Dez mandamentos já estão pra lá de cansativas e obsoletas.

Por conta da Babilônia, um grupo de evangélicos,entrou em transe moral por conta do beijo entre duas senhoras idosas.

Um evangélico, parlamentar, inclusive, disse que isso era uma sem vergonhice inaceitável.

Pode ser que  que o parlamentar de fato acredite no que fala - normalmente quem tem essas críticas faz até pior - e não tenha esses hábitos e escolhas, no entanto, a sociedade é assim, aqui no Brasil e em todo mundo.

É uma realidade.

A TV Record passa boa parte das tardes mostrando crimes  até mesmo hediondos e não vejo  e nem ouço evangélicos pedindo para que não se transmita ou se fale sobre tais acontecimentos.

É a realidade, aqui no Brasil e em todo o mundo.

No entanto, uma emissora de TV que tenha como norte a qualidade de seus conteúdos, dará maior ou menor destaque a determinados assuntos, e, em se tratando de qualidade, as grades de programações  de emissoras de TV privadas são hediondas e sem vergonhas.

Em um português direto e reto, nada presta.

A novela Dez mandamentos é uma apologia escancarada ao povo judeu,  que comparado com os egípcios da trama ,  os judeus são civilizados e do bem, enquanto os egípcios são a encarnação do diabo, com traições  amorosas e práticas de magia.

A velha e surrada história da luta do bem contra o mal.

Menos, menos, já cansou.

Cansei, Dória.