sexta-feira, 27 de março de 2015

Não dá pra tirar, não é Rodrigues ?

Operação da PF desvenda rede de sonegação fiscal , lavagem de dinheiro e crimes tributários que soma golpes da ordem de R$ 19 bilhões contra a Receita. Escândalo dez vezes maior que a Lava Jato envolve grandes bancos, corretoras e empresas como a Gerdau. Ação evidencia o grande ralo da corrupção privada no país

Fonte: CARTA MAIOR

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Rodrigues alega sigilo para não entregar nomes do HSBC. 

Sigilo é da fonte, não da informação

27 de março de 2015 | 08:26 Autor: Fernando Brito
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Diz o Artigo 5° , inciso XIV, da Constituição brasileira que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”. Portanto, temos uma proteção constitucional ao trabalho da imprensa que não existe nem mesmo nos Estados Unidos, onde, recentemente, a Suprema Corte derrubou a interpretação de que a Primeira Emenda da Constituição garantia o sigilo da fonte jornalística, ao permitir o seguimento do processo contra Judith Miller, do New York Times, e Matt Cooper, da revista Times, que lhes exigia o nome do informante que revelara a identidade de uma agente secreta, Valerie Plane.

O sigilo da fonte é indispensável ao exercício de minha profissão e deve ser preservado custe o que custar.

Mas a recusa de Fernando Rodrigues, ontem, na CPI do HSBC em fornecer a lista dos apontados como donos de contas secretas na Suíça, é obvio, nada tem a ver com sigilo da fonte. E não há, nem pode haver, sigilo sobre os dados de que dispõe o jornalista, até porque não há sigilo algum a preservar sobre a fonte das informações: é Hervé Falciani, ex-funcionário do banco, quem divulgou os cadastros de correntistas e os entregou aos jornalistas do Le Monde, que forneceram cópias ao ao governo francês e a um consórcio de jornalistas, que os repassou a Fernando Rodrigues.

Portanto, se as fontes são conhecidas de todo o mundo, qual a razão de recusar sua entrega ao órgão de investigação do Congresso?

Proteção do “sigilo da fonte” é que não pode ser.

Não existe, nem poderia haver, sigilo sobre informação. Ninguém tem o direito de esconder, para uso próprio – ainda que profissional – informação sobre indícios de crimes, neste caso de natureza fiscal.

Isso pode ser comprovado de maneira claríssima.

Imagine que eu, profissionalmente, receba a informação de vários possíveis homicídios. Tenho o direito de resguardar a origem da informação, jamais o conteúdo dela. Isso seria, na prática, acumpliciar-me aos eventuais assassinos. Tenho o dever de publicá-la, e na sua inteireza. Investigar se houve, de fato, os crimes é atribuição estranha ao jornalismo e eu sequer tenho o direito de dizer ao delegado: olha, eu lhe dou a informação de alguns, que envolvem pessoas “de interesse público”.

As exceções ao dever de testemunhar sobre o conteúdo só se aplicam àqueles que receberam a informação da parte que, potencialmente, pode ser punida pelo crime: o padre, o advogado, o contador ou a parentes. Rodrigues não foi informado pelos potenciais criminosos nem é parente deles.

Seu direito (e seu dever) é o de preservar o sigilo da fonte e que, neste caso, não existe.

A interpretação mais elástica que consigo alcançar seria a de entregar os nomes, mas não os valores, em nome de uma heróica defesa do sigilo bancário – o que nem é sua obrigação profissional .

Porque, embora sequer esteja expresso na Constituição, o sigilo bancário refere-se aos dados sobre a movimentação financeira ou informações particularíssimas (existência de mútuos, bens privados, fianças, etc) dos clientes dos bancos, não à existência de contrato entre fulano e o banco X.

Tanto não é que o “sigilo bancário” estaria sendo violado cada vez que se emitisse um talonário de cheques ou um cartão bancário, onde constam nome, agência e número da conta daquele correntista.

De qualquer forma, toda a argumentação jurídica é desnecessária porque Rodrigues não se apega a nenhuma questão de princípio, mas ao seu julgamento de conveniência e relevância para dar publicidade a este ou aquele nome.

Mas é um retrato terrível de como a imprensa, que deveria ser um instrumento de luz sobre o sombrio mundo da sonegação e do escondimento da riqueza, usurpou a condição de grande tribunal do país, denunciando, julgando e condenando segundo seus próprios critérios e apenas eles
.
PS. Porque não estendo estes conceitos aos jornalistas de O Globo que receberam de Rodrigues os dados? Por terem recebido a informação dele e sob condições de seguirem as regras que ele impôs. Compreendo a dificuldade ética de fazerem o que sua “fonte” não faz.
Fonte: TIJOLAÇO
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Fernando Brito: O Globo e UOL “esquecem” que Márcio Fortes, o da lista do HSBC, era tesoureiro do PSDB

publicado em 27 de março de 2015 às 08:41
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Fortes, o da lista do HSBC, era tesoureiro do PDSB . Mas “podemos tirar, se achar melhor”
Faltou um “pequeno detalhe” nas matérias de O Globo e de Fernando Rodrigues, do UOL, sobre Márcio Fortes, o político tucano com depósitos no HSBC de Genebra, cujas contas secretas vazaram e estão sendo conhecidas a conta-gotas.
É que ele é descrito, genericamente, como “membro da Executiva do PSDB”.
Faltou dizer que era, especificamente, o tesoureiro nacional do partido, e não faz muito tempo.
Você pode conferir aí em cima na página do próprio PSDB, em dezembro de 2008, aliás numa reunião presidida pelo Sérgio 10 milhões pela CPI Gerra.
Se a conta fosse de João Vaccari, do PT, ele seria apresentado como tesoureiro ou “membro da Executiva”?
Manchete garantida no Brasil inteiro.
Marcio Fortes é tucano de quatro costados, foi presidente do BNDES e  – segundo a Agência Podemos Tirar Se Achar Melhor Reuters- era atuante na coleta de recursos para a campanha de José Serra, em 2010:
“Outros tucanos, com bom trânsito junto à iniciativa privada, devem atuar na arredação, entre eles Márcio Fortes (candidato a vice na chapa de Fernando Gabeira ao governo do Rio) e Eduardo Jorge (vice-presidente executivo do PSDB)”.
Detalhes, pequenos detalhes, que podemos tirar, se achar melhor.

Fonte: VIOMUNDO
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Enquanto uma operação da Polícia Federal desvenda esquema de sonegação fiscal, evasão de divisas e outros crimes financeiros que somam 19 bilhões de reais, praticados por bancos , corretoras e empresas privadas, o jornalista do UOL, em depoimento na CPI do HSBC, se recusou a fornecer a lista de nomes de empresas e  pessoas físicas com conta no banco suíço.

Quem Rodrigues estaria tentando proteger ?


De qualquer forma a operação da PF revela que os maiores sonegadores e criminosos atuam livremente e não são punidos, e a imprensa, motivada unicamente por fins políticos, persegue ferozmente o governo do povo  e a Petrobras, com a intenção de derrubar um governo legítimo e ainda entregar a Petrobras para a turma que , certamente, estaria envolvida em boa parte dos crimes acima citados, assim como, provavelmente, juntamente com  muitos barões da imprensa.


No meio de toda essa armação contra o governo do PT e contra a Petrobras, deve-se lembrar que o mensalão tucano está parado, assim como  o trensalão de São Paulo.


Ambos aguardando julgamento.


Os casos de corrupção que estão aparecendo e revelando que o PSDB e outros partidos de oposição estão envolvidos em grandes esquemas, tem sido ocultados deliberadamente e de forma criminosa pela velha mídia ( podemos tirar se achar melhor ).


Irmãos gêmeos


Luciano Gretechen



Thammy Huck




Renata Vasconcellos (esq) é irmã gêmea da estilista Lanza Mazza. Por serem tão idênticas, os fãs da jornalista ficam confusos quando as duas saem juntas
O mesmo acontece com Thammy e Luciano.

É o DNA.

Terrorismo praticado pela velha mídia e oposições

 Serpente chocou os ovos que começam a eclodir: diretório do PT da Bela Vista, em SP, sofreu atentando com coquetel molotov na madrugada desta 4ª feira. O PSDB vai lançar nota de repúdio?

Fonte: CARTA MAIOR
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Sede do PT é atacada com bomba caseira em São Paulo

março 27, 2015 07:18
Sede do PT é atacada com bomba caseira em São Paulo

O artefato, que seria um coquetel molotov, destruiu parte da porta principal,
móveis e documentos, mas não deixou feridos.
Incidente é o segundo contra diretórios do partido em menos de mês

Por Guilherme Franco

O diretório municipal do PT em São Paulo, localizado na Bela Vista, 
região central da capital, foi alvo de uma bomba de fabricação caseira 
na madrugada de quarta (25) para quinta-feira (26).

O artefato, um coquetel molotov, não deixou feridos, mas destruiu parte da
porta principal de acesso ao escritório, atingindo a recepção. 
Na explosão, móveis e documentos foram destruídos.

De acordo com o site do partido, não havia ninguém no imóvel durante o ataque. 
O presidente municipal da legenda em São Paulo, Paulo Fiorilo, considerou 
o incidente parte de uma “onda de intolerância e ódio contra o PT”.

Este é o segundo ataque a diretórios do Partido dos Trabalhadores em menos de um mês. 
No dia 15 de março, data em que manifestantes contra o governo foram às ruas, 
a sede do PT em Jundiaí, interior de São Paulo, também foi alvo de um coquetel molotov.

Fonte: PORTAL FÓRUM
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Não se pode afirmar que é um caso isolado.

É a segunda vez que instalações do PT são atacadas com bombas, no estado de São Paulo.

O que se assiste é parte do resultado da campanha existente na velha mídia contra o governo e o PT.

Toda semana, em mais de um dia por semana, colunistas do jornal o globo miram no Partido dos Trabalhadores, sempre com críticas pesadas, em um revezamento de colunistas.

Hoje, Merval Pereira, em delírio e ao mesmo tempo incitando a violência, afirma que o PT está morto.

Já vi esse filme em 2005, e também no ano passado, quando por ocasião das eleições, o mesmo Merval, no jornal o globo, afirmou , ainda no primeiro turno, que caso Dilma
passasse para o segundo turno estaria ' frita', pois todos os demais candidatos ficariam contra o PT.

Isso mesmo , caro leitor, o imortal usou a palavra 'frita' e , agora diz que o PT está morto.

Se os textos de Merval fossem conversas de redes sociais no feicibuqui, tais expressões seriam normais, já que fazem parte do universo das redes sociais.

No entanto, Merval, o imortal, escreve no jornal o globo e ainda reproduz seu vocabulário nas emissoras de rádio e de TV do grupo globo ( podemos tirar se achar melhor ).

Em um misto de torcida, tentativa de definir os caminhos do país e campanha de incitação a violência, o jornalismo de o globo e de toda a velha mídia, ao agir dessa forma omite informações e acaba se nivelando aos debates, discussões e
xingamentos comuns nas redes sociais.

Esse fenômeno de rebaixamento do jornalismo brasileiro já foi tema de diversos artigos do PAPIRO.

Ataques com bombas, mesmo de fabricação caseira, extrapolam todos os limites de tolerância, revelando que as oposições e a velha mídia apostam na violência e na criação de um caos no país, para forçar um golpe de estado , ou mesmo em um clima de pânico tentar mostrar para a população que um
impitimam da presidenta seria a solução para os conflitos.

A direita acéfala e anti democrática que saiu as ruas no dia 15 de março, agora está a jogar bombas em instalações do PT.

Imagino se uma bomba fosse colocada em instalações da rede globo, o barulho que a imprensa faria seria ensurdecedor e certamente diria que teria sido coisa do Lula.

Cabe lembrar a todos no que no dia 1º de abril, próxima quarta-feira, manifestações contra a TV globo estão marcadas para várias cidades do país onde a emissora tem sede e instalações.

O dia 1º de abril foi escolhido por ser o dia da mentira, algo bem apropriado,já que a mentira se faz presente diariamente no noticiário da velha mídia.

Obviamente não serão jogadas bombas, mas que muita bosta vai rolar para decorar corretamente as instalações externas da emissora, ahhh, isso vai.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Dinossauros interrompem construção de ciclovias em São Paulo




Europa terá atos em apoio às ciclovias de SP



Foto: Luiz Guadagnoli / Secom
Ciclistas de diversos países estão se mobilizando para protestar a favor das ciclovias na capital paulista, cuja implementação está paralisada por uma decisão judicial. Por meio das redes sociais, ativistas da Inglaterra, Itália e Alemanha já confirmaram atos para esta semana. Em Londres, um grupo começou a se organizar pelo Facebook. O evento está agendado para sexta-feira (27), com saída prevista para as 19 horas (horário local), da Ponte Waterloo.
Palermo, na Itália, também terá um ato em solidariedade aos ciclistas paulistanos. O evento ocorrerá às 16 horas de sábado (28), com saída da Praça Politeama. Na página do ato no Facebook, 213 pessoas já haviam confirmado presença ontem (25). Em Munique, na Alemanha, a quantidade de ciclistas que comparecerão ao ato, marcado para as 20 horas de sexta-feira, é ainda maior: 737 haviam confirmado a participação pela página da Critical Mass München, na rede social.
A decisão do juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Luiz Fernando Rodrigues Gerra, tomada na quinta-feira passada, impede que a Prefeitura continue construindo ciclovias na cidade A medida foi anunciada após uma ação movida pela promotora de Habitação e Urbanismo Camila Mansour Magalhães da Silveira. Ela alega que teria faltado planejamento para a instalação das faixas.
Entidades relacionadas à segurança no trânsito e ciclistas criticaram a medida. Eles consideram a postura do Ministério Público Estadual (MPE) um retrocesso na política de mobilidade urbana. O diretor da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Daniel Guth, chegou a afirmar que a promotora é favorável a uma política “rodoviarista”, que ignora outros meios de deslocamento que não os carros.
Capital
Em São Paulo, o protesto está agendado para as 18 horas desta sexta-feira, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, perto da Rua da Consolação. Até agora, mais de 6,1 mil pessoas já confirmaram o comparecimento na página do evento no Facebook
“Venha com sua bicicleta, skate, patins, correndo ou qualquer outra forma não poluente de locomoção. Traga faixas, cartazes, venha com alegria reivindicar uma vida mais segura e saudável nas cidades brasileiras”, diz o texto na rede social.
Segundo a cicloativista e apresentadora Renata Falzoni, de 61 anos, o protesto está sendo organizado por ciclistas do mundo todo que integram um movimento chamado Massa Crítica, que surgiu em São Francisco, nos Estados Unidos, nos anos 1990. O grupo promove uma “pedalada” toda última sexta-feira do mês. “Sempre existe um motivo para protestar nessas pedaladas. Dessa vez, por coincidência, temos esse absurdo acontecendo em São Paulo”, diz Renata.
A cicloativista recorda que esta não é a primeira vez que o Brasil entra no foco da pedalada promovida pelo movimento Massa Crítica em várias capitais do mundo. Em 2011, quando o bancário Ricardo Neis atropelou 15 ciclistas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cicloativistas de vários países organizaram pedaladas na Europa e nos Estados Unidos em protesto contra a falta de punição ao infrator.
Autor do blog Vá de Bike, William Cruz, de 41 anos, afirma que a justificativa do MPE para paralisar o projeto das ciclovias paulistanas gerou uma indignação nas redes sociais que chegou até entidades e ciclistas de outros países e de dezenas de cidades do País. “Muitas cidades da América Latina estão aderindo ao protesto. A cada hora aumenta o número de cidades que vão fazer atos.”
Fonte: MANCHETE ON LINE
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Recentemente uma paneleira indignada, digna representante da elite quatrocentona paulistana, declarou que era contrária a construção de ciclovias na cidade, uma vez que com uma ciclovia agora em frente a sua casa, seus convidados não teriam como estacionar os carros, sempre que os salões de sua casa fossem abertos  para oferecer um jantar.

Que mentalidade, que  pérola, que pensamento neolítico.

Agora também temos a decisão de um juiz de direito - mais uma para a lista - que impede que a Prefeitura de São Paulo continue construindo ciclovias, com a alegação de que o planejamento para construção das ciclovias não é adequado.

Já o planejamento, ou a ausência total deste,  de duas décadas dos governos do PSDB para o abastecimento de água da população da cidade de São Paulo e da região metropolitana, sequer é questionado por procuradores sempre atentos aos interesses externos, como no caso de ciclovias, interesses das montadoras e das empresas de transporte coletivo rodoviário da cidade de São Paulo.

São Paulo vai se caracterizando como um centro do atraso e da mentalidade tacanha, não apenas no Brasil como de todo o mundo, considerando que tais decisões da justiça vão na contramão dos processos de urbanização, de mobilidade urbana e de melhoria da qualidade de vida em mega cidades de todo o mundo.

O mico é de tal envergadura, que diversas cidades em todo o mundo se uniram para protestar contra  a decisão do juiz - mais um para a lista - da cidade de São Paulo.

Podemos tirar se achar melhor

Viral: uma barrigada na edição da Reuters sintetiza o clima nas redações do país nos dias que correm. 
'Podemos tirar se achar melhor', diz o repórter ao chefe, num recado esquecido e publicado no meio do texto da Reuters, que mencionava a criação do cartel na Petrobras em 1997, no governo FHC

Fonte: CARTA MAIOR



                                A barriga da velha mídia - charge do PAPIRO

quarta-feira, 25 de março de 2015

Águas que voltam humildes para o fundo da terra




Nível do Cantareira continua subindo e chega a 18%


Agência Brasil


Mesmo sem chuva na região dos reservatórios do Cantareira, o sistema voltou a registrar alta hoje (25), chegando a 18% da capacidade de armazenamento. Os dados são divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É o 19º dia consecutivo em que o sistema apresenta elevação. A chuva acumulada em março, 189,9 milímetros (mm), já supera a média histórica para o mês, que é 178 mm.


Se considerada a nova forma de calcular o nível de armazenamento da represa, o percentual é 13,9%, pois considera o volume contido no sistema em relação ao volume total (volume útil somado ao volume morto). Desde o dia 17, a Sabesp passou a disponibilizar no site também essa forma de cálculo. O índice usado anteriormente relaciona o volume armazenado somente ao volume útil.


Em relação aos outros mananciais que abastecem a região metropolitana, apenas o Rio Grande registrou queda, de 98,3% para 98%. Apesar do recuo, este é o sistema com maior nível de armazenamento. Em seguida está o Guarapiranga, com 84,7% da capacidade. O nível do reservatório, que fica na zona sul, subiu 0,4 ponto percentual de ontem para hoje.

No Alto Cotia, foi registrada elevação de 0,5 ponto percentual, para 63,9%. O Rio Claro passou de 43,1% para 43,4%. Esse é o único manancial que ainda não superou a média histórica de chuva, que é 245,9 mm. O Rio Claro acumula 231,2 mm. O Alto Tietê subiu 0,1 ponto percentual e chegou a 23,1%.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Que bom as chuvas terem chegado em São Paulo, fazendo subir os níveis dos reservatórios que abastecem a cidade e a região metropolitana.

Pelo menos por alguns meses o desespero pelo falta de água  foi adiado.

Espero que continue chovendo ainda por mais alguns dias nesse estágio final do período de chuvas na região.

Se isso acontecer e  se o período de chuvas se iniciar normalmente em novembro deste ano, e ainda produzir os volumes históricos para  a época chuvosa, São Paulo não só se livre de qualquer racionamento como ainda tem fôlego para investir em obras para garantir, com segurança, o abastecimento de toda a população.

Isso é bom para as pessoas que vivem na região, para  a economia do estado e do país.

No entanto, o alerta foi dado , e é importante um salto de consciência das pessoas  e dos governantes para a utilização racional e sem excessos da água, não só em São Paulo, mas em todo o país.

Aqui na cidade maravilha, a água ainda não emitiu sinais de escassez generalizada - apenas problemas pontuais -, porém ,os níveis dos reservatórios que andavam lá na rabeira , também emitem sinais de recuperação, garantindo pelo menos para esse ano  a distribuição normal tanto de água como de energia elétrica , ficando o fantasma do racionamento, a espreita, pronto para o próximo ano, caso  assim como em São Paulo, as chuvas não aconteçam no período e em volumes históricos.

Esses dados , que desenham uma realidade, não aparecem nos noticiários da velha mídia, que , ainda hoje, insiste em falar em racionamento de água e de energia elétrica para este ano na cidade maravilha olímpica.

Tanto é assim ,que esse noticiário terrorista assusta e espalha o pânico entre as pessoas que se informam ( informam ????) através do jornal nacional ,o globo e outras coisas não menos medíocres da velha mídia, a ponto de o condomínio do edifício em que resido, publicar um comunicado aos  condôminos alertando para o caos hídrico que já bate a porta de todos, pedindo, inclusive,  o uso racional da água e reparos em possíveis vazamentos que possam acarretar o desperdício do precioso líquido incolor e inodoro, pois, caso isso venha acontecer será necessária uma carreata de caminhões pipa para suprir as necessidades diárias de água de todos os condôminos.

Ora, conscientizar os condôminos sobre a questão dramática da água , não apenas no Brasil como em todo o mundo é um atitude do condomínio que merece aplausos e deve ser incentivada, no entanto deve-se buscar informações confiáveis e fidedignas sobre a situação real  do abastecimento de água e de energia na cidade e, para isso, obviamente, não será  através dos alucinados golpistas, criminosos, manipuladores e mentirosos veículos de jornalismo  de globo e da velha mídia que informações precisas  e verdadeiras serão obtidas.

Como é do conhecimento do caro leitor, o jornalismo de globo e das empresas de mídia privada, tem atuado nos últimos meses com o intuito de espalhar o caos e o pânico nas pessoas, mostrando uma realidade exagerada em que o objetivo principal é o ataque ao governo federal, ou seja, um jornalismo político empenhado em desestabilizar o país.

Ainda no comunicado do condomínio do edifício em que resido, corretamente é chamada a atenção dos ilustres condôminos para não deixar as torneiras abertas por ocasião da higiene bucal, da higiene  facial masculina, da limpeza de louças e panelas e , também , para  que se passe a tomar banhos mais comedidos e de pouca duração.

 Há também uma recomendação, em detalhe,  para os vinte litros de água  que em média são gastos por ocasião de descarga do vaso sanitário, não sei se pedindo para que os condôminos maximizem o uso da vaso sanitário, ou seja, façam sempre que possível tudo de uma vez,  ou  ainda que acumulem uma grande quantidade no vaso e depois acionem a descarga ,ou se é apenas um alerta para a quantidade excessiva de água que  se usa toda vez  para carregar  tubulação abaixo os dejetos.

A iniciativa é boa, pois conscientiza as pessoas , apesar de delírios baseados em informações falsas.

Detalhes sobre o uso de máquinas de lavar e outros mais também são citados no comunicado.

Curiosamente,o consumo de água  de partes comuns do condomínio usado para a lavagem e limpeza de automóveis de condôminos  estacionados no prédio ,não é citado no comunicado.

A não citação seria uma evidência da presença no imaginário coletivo de que o automóvel é mais importante que o Homem ?

O ideal, e isso já acontece em novas edificações, é que cada morador tenha um medidor próprio de consumo de água de sua unidade habitacional e, pague, somente, pela  água que de fato consumir.

Não é justo que residências com um, dois ou no máximo três moradores, e que tenham um consumo baixo de água, paguem o mesmo valor de residências com quatro ,cinco moradores , além de animais domésticos e uma série de outros equipamentos que fazem o consumo de água  se tornar. elevado.

A conscientização pelo uso racional da  água, como bem pode observar o caro leitor, passa por muitos aspectos, individuais e coletivos , e não deve produzir injustiças.

Conteúdo para hienas

Reuters revisa texto e Ibope revisa audiência do Jornal Nacional

publicado em 24 de março de 2015 às 16:59
reuters
Algum internauta ligado fez o printscreen acima.
No sexto parágrafo, uma anotação entre parênteses: “Podemos tirar, se achar melhor”.
Um recado interno, que obviamente não era para ser publicado.
O que poderia sair do texto da agência de notícias Reuters?
O fato de que Pedro Barusco, o delator, disse que o esquema de corrupção na Petrobras começou durante o governo de FHC.
Um dado de fato embaraçoso para FHC, que na entrevista deitou falação sobre a culpa alheia.
Horas depois a Reuters “reviu”  o texto. Felizmente, não tirou o parágrafo esclarecedor. Apenas avisou que retirava a “nota do editor”.
Pior foi o Ibope, que revisou para cima o índice de audiência do Jornal Nacional nesta segunda-feira. Na medição em tempo real o JN chegou ao piso de 18,6. Na média, 20 pontos.
A revisão do Ibope ficou bem acima da margem de erro de suas pesquisas eleitorais, de mais ou menos dois pontos percentuais.
O Ibope do JN subiu 5 pontos! Para 25 de média, contra 29 na segunda-feira anterior.
Os irmãos Marinho agradecem.
Fonte: VIOMUNDO
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A NOTÍCIA COMO ELA É

A receita da salsicha

Por Luciano Martins Costa em 25/03/2015 na edição 843 do Observatório
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 25/3/2015

“Os cidadãos não dormiriam tranquilos se soubessem como são feitas as leis e as salsichas.”
A frase, atribuída ao chanceler do império germânico Otto von Bismarck (1815-1898), poderia receber uma paródia muito a propósito: “Os cidadãos dormiriam mais tranquilos se soubessem como é feito o jornalismo”. Seria uma maneira de dizer que o noticiário pessimista induzido pela imprensa diariamente teria menos efeito no ânimo dos cidadãos se eles soubessem como é produzido.

Eventualmente, um vacilo da redação torna pública a manipulação de reportagens e entrevistas, como aconteceu no dia 8 de fevereiro deste ano, quando circulou nas redes sociais cópia de mensagem enviada pela diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, recomendando aos chefes de núcleo da emissora que retirassem qualquer referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso do noticiário sobre o escândalo da Petrobras.

Segundo o jornalista Luís Nassif, que divulgou o fato em seu site noticioso (ver aqui), o texto trazia como assunto: “Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato” (sic) e alertava: “Revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.

A confissão explícita de que o mais influente telejornal da emissora que domina as audiências é condicionado de cima para baixo não surpreende quem sabe como a salsicha é feita: o Grupo Globo deve ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o saneamento de suas dívidas, obtido com um empréstimo do BNDES, no valor de R$ 600 milhões, concedido em 2002, no fim do seu segundo mandato. Além disso, a parceria tem outras raízes: a jornalista que constrangeu o ex-presidente com um filho que não era dele – e que FHC, inadvertidamente, reconheceu num cartório da Espanha (ver aqui) – era funcionária da TV Globo e foi premiada com um exílio na Europa há vinte anos.

A vida privada de políticos não deveria interessar ao jornalista, desde que os eventos particulares não interfiram nos fatos públicos. Não é o caso: a cumplicidade entre a principal emissora do país e um ex-presidente que segue influenciando a política e a economia nasce de ato indecoroso do então ministro do governo Itamar Franco, acobertado pela empresa de comunicação e que, possivelmente, criou as condições para uma decisão de Estado – o favorecimento num empréstimo do banco estatal de desenvolvimento.

Autobiografia terceirizada

Nesta semana, as entranhas da salsicha midiática voltam a ser expostas à visitação pública por um ato falho do correspondente-chefe da agência de notícias Reuters, Brian Winter, que em sua edição brasileira publicou entrevista com o ex-presidente, na qual Fernando Henrique Cardoso afirma que seu sucessor, Lula da Silva, tem mais responsabilidade no escândalo da Petrobras do que a atual presidente, Dilma Rousseff.

Às 9h08 de segunda-feira (23/3), a entrevista assinada por Brian Winter trazia uma afirmação de Fernando Henrique segundo a qual a corrupção se tornou mais intensa durante o governo Lula. Mas logo adiante, no sexto parágrafo, podia ser lido o seguinte: “Entretanto, um dos delatores do esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas começou em 1997, durante o governo tucano”.

A pérola é o que se segue – entre parênteses, o autor faz uma ressalva ao editor: “(Podemos tirar, se achar melhor)”. Ou seja, o jornalista inseriu informação que relativizava a declaração do entrevistado e, em seguida, recomendou que a referência à origem da corrupção na Petrobras, durante o governo FHC, fosse cortada do texto final.

Após alguma repercussão nas redes sociais, o site da Reuters republicou a entrevista, sem a recomendação de Winter, mas deixava uma pista também entre parênteses: “(Reenvia texto publicado originalmente na segunda-feira para excluir nota do editor no fim do 6º parágrafo)”.

Este observador pediu explicação à agência de notícias e até a manhã de quarta-feira (25/3) não obteve resposta.

O correspondente Brian Winter, no Brasil desde 2010, publicou quatro livros, três dos quais são biografias: uma de Pelé, outra do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, e a terceira de Fernando Henrique Cardoso. O livro intitulado O improvável presidente do Brasil, publicado em 2007, originalmente em inglês, foi ditado pelo ex-presidente ao jornalista Brian Winter, que aparece como coautor, o que permite ao modesto sociólogo falar de si mesmo na terceira pessoa.

Deu para entender como é feita a salsicha?



Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Tira daqui, altera dali, esconde acolá, modifica lá.

A continuar desse jeito, os conteúdos da velha mídia terão, em breve, apenas a data do dia.

E olha que a data pode ser mentirosa.

Além dos esconde esconde e põe e tira da Reuters, o IBOPE. grande IBOPE, revisou a audiência do Jornal Nacional, pois segundo o IBOPE, grande IBOPE, ocorreu uma instabilidade ( passageira ? ) nos medidores de audiência.

A instabilidade ( passageira ? ) gerada pelos equipamentos  foi, segundo o IBOPE, grande IBOPE, o responsável pelo índice de audiência  raquítico apresentado pelo Jornal Nacional.

O erro, obviamente, foi para menos, já que tal audiência registrada seria impossível em um telejornal de tamanha credibilidade e de conteúdo exemplar.

Em meio a instabilidade  dos equipamentos,  e do esconde  esconde, surge FHC, orbitando as trapalhadas  e mentiras de uma velha mídia que mergulhou  no esgoto do jornalismo de invenção.

O suposto erro do IBOPE, grande IBOPE, foi voltar atrás e produzir um índice , provavelmente mentiroso, com o intuito de preservar seu agonizante parceiro.

A queda de audiência do Jornal Nacional e de toda a programação de globo e das demais emissoras de TV aberta, é algo que já vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. logo, o tombo abrupto do principal meio de manipulação e de  crimes contra o  Brasil, não foi fruto de nenhuma instabilidade, é incompetência de gestão.

A velha mídia despenca porque o conteúdo oferecido a população é de péssima qualidade, e somente a parcela de  hienas da sociedade  para consumí-lo.