Como fundador da Federação e pioneiro no profissionalismo no futebol carioca, o Fluminense cumprirá a decisão de uma entidade tão gabaritada, que organiza, atualmente, a melhor competição do futebol brasileiro. Afinal, o Campeonato Carioca tem, há alguns anos, as “melhores médias de público registradas no país”.
Além disso, em respeito aos patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão da competição, o Fluminense não irá se opor a levar o que há de melhor no futebol carioca a outras praças do estado, apesar de entender que tal medida trará enormes prejuízos de visibilidade e na parte técnica ao Estadual.
Embora a Federação pretenda instaurar o Ato Institucional número 5 no futebol carioca, não será o Fluminense Football Club o “subversivo” desta competição. Não é e nunca será este o nosso papel. Ao Fluminense sempre coube a vanguarda, no melhor sentido da palavra. Lembremos Chico Buarque: “Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão”.
Apesar da decisão de mudar o local da partida a menos de uma semana do início da competição, convidamos os torcedores sul-fluminenses a prestigiar a estreia tricolor. Aos cariocas, se permitido for, esperamos em breve reunir todos os guerreiros em nossa casa, do lado direito das tribunas do Maracanã. Lugar que, por contrato e pelos próximos 34 anos, é nosso.
O Fluminense reconhece que a atual gestão da Ferj faz todo o esforço para que os campeonatos não terminem como os de 1990, 1992 e 1998, quando no primeiro tivemos um clube dando volta olímpica com um barco de papel, no segundo os clássicos foram disputados fora do Maracanã e o terceiro foi repleto de W.Os, com o jogo final em Moça Bonita e um curioso apagão antes do gol que decidiu a competição. Qualquer semelhança seria mera coincidência…
Deixamos registrado que apesar de cumprir a determinação exigida, o Fluminense fará valer todos os seus direitos frente aos prejuízos materiais que possa sofrer, e que protegerá os torcedores do Rio de Janeiro levando aos órgãos competentes quaisquer descumprimentos das leis vigentes no país.
Além disso, reafirmamos o compromisso com o Clube de Regatas do Flamengo e a Concessionária Maracanã pela transformação do futebol brasileiro, conforme manifesto divulgado no último dia 22.
Finalizamos com Chico Buarque: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”
Comunicação Institucional – Fluminense Football Club
Fonte: Fluminense
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Três belos textos sobre comunicação, a comunicação que mudou e que hoje domina a cena nos blogues e sites da internete, e que por dominarem a cena, são perseguidos e chamados de sujos.

Começando na Grécia, passando por Stalingrado e terminado no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo tudo acontece agora, no Brasil.

Como se o tempo não fosse linear, como de fato não o é, e fosse em camadas , planos, onde o passado , o presente e o futuro acontecessem no mesmo instante.

O Brasil que no segundo governo de Dilma resolve tomar  o caminho contrário ao da Grécia, país europeu que pretende aumentar o salário mínimo e fortalecer a comunicação estatal.

O Brasil que tem um monopólio midiático em guerra violenta e constante contra o governo da presidenta Dilma, presidenta que pediu ontem em reunião ministerial  - aqui no Brasil e não na Grécia - que seus ministros travem a batalha da comunicação, ignorando que desde o primeiro governo Lula existe uma guerra violenta e selvagem dos meios de comunicação contra o governo, contra o povo e , as vezes, contra eles mesmos pois mesmo possuindo muitos recursos não sabem  tirar o máximo proveito dos recuros que possuem.

A guerra é tão intensa que aliados da velha mídia ensaiam , até mesmo no futebol do estado do Rio de Janeiro, um novo ato institucional nº 5.

Ato, que foi motivo de um belo e irônico texto, de acordo com a boa  e eficaz comunicação atual que o governo Dilma desconhece ou ignora, produzido pelo Fluminense Football Club.

Na vanguarda da comunicação, CARTA MAIOR, TIJOLAÇO e FLUMINENSE, combatem seus adversários, por vezes inimigos, com a nova comunicação, comunicação que mudou e o governo Dilma não viu, assim como tempo, que não é linear, mas que passou na janela e Carolina  também não viu.

Certamente apesar de você amanhã há de ser outro dia, pois os novos dias sempre amanhecem, por vezes mais luminosos , imprevisíveis, desconcertantes.

Amanheceu assim na Grécia, hoje com a vitória do Syriza,   amanheceu no impossível e improvável amanhecer distante  da batalha de Stalingrado, e também  no simpático bairro das Laranjeiras na cidade do Rio de Janeiro.

Com toda uma artilharia pesada e recursos os mais variados, você, que pode ser a velha mídia brasileira,  ou a globalização neoliberal, ou ainda uma federação de futebol, verá o povo a cantar na sua frente, de repente.

Inevitavelmente, cada paralelepípedo da cidade irá se arrepiar.

A presidenta Dilma precisa saber, certamente através de uma comunicação eficaz, que existe uma guerra em que os meios de comunicação , conhecidos como velha mídia, desejam a qualquer custo expulsar o Partido dos Trabalhadores do palácio do planalto.

Em meio a essa guerra que o governo não vê, ou não quer ver, novos personagens da comunicação carregam pedras  e, erguendo fortalezas, dominam a cena da comunicação, comunicação que mudou e o governo não viu.