quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Terceiro turno e o Atrasão

Rodrigo Vianna: Aécio, presidente da República durante duas horas

publicado em 29 de outubro de 2014 às 10:09

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UOL põe no ar chamada com Aécio eleito: “virada inédita”
outubro 27, 2014 18:07

A família Neves é a família do quase.
Lembra-me a rua onde morei no Arpoador, Rio de Janeiro: Bulhões de Carvalho, a rua do quase- quase.
Em 1985, Tancredo Neves ganhou a eleição no famigerado Colégio Eleitoral (não havia eleições Diretas). Mas entre a eleição e a posse, ele ficou doente.
Tancredo deveria tomar posse no dia 15 de março. Dia 14, foi hospitalizado com uma inflamação grave no intestino. Morreu sem assumir o cargo.
Tancredo Neves, o presidente que foi sem nunca ter sido… Quase chegou lá!
Quase 30 anos depois, o neto dele encerrou a campanha visitando o túmulo de Tancredo em São João del Rey (MG). Quando vi a cena, pensei: “xi, isso vai dar azar…”.
Aécio chegou a liderar as pesquisas no segundo turno. No primeiro debate, na Band (14 de outubro), entrou no estúdio de salto alto. Naquele momento, liderava as pesquisas. Arrogante, com um sorriso no canto da boca.
Saiu daquele debate em baixa.
Na reta final, Aécio teve o gostinho de uma leve recuperação – insuflada pela “Veja”.
Mas ficou no quase.
A imprensa torceu muito.
Torceu tanto que alguém no UOL se confundiu e colocou no ar a manchete com a vitória do Aécio.
Mas a família Neves cumpriu sua sina.
Duas vezes “quase”.
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PS do Viomundo: Aécio esteve “eleito” até a contagem de 82% dos votos. Talvez os tucanos não contassem com uma vitória tão esmagadora de Dilma no Nordeste. Os petistas tiveram acesso a uma pesquisa de boca de urna do Vox Populi que dava 54% x 46% para Dilma. Porém, com margem de erro de 3% e um alerta dos pesquisadores: com as abstenções, a candidata petista poderia cair até 2,5%. Por isso, o nervosismo nos bastidores. Mas o Viomundo baseou-se exclusivamente num termômetro infalível: o humor de Merval Pereira na Globonews. Ele chegou a se animar, anunciando a falsa notícia de que Fernando Henrique Cardoso estava a caminho de Belo Horizonte. Mas murchou novamente quando eram quase 8 da noite e já vazavam as informações de que a “virada” na apuração tinha sido de Dilma Rousseff

Fonte: VIOMUNDO


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Um mico impagável, com direito a Luciano Huck frustrado.

Para se recuperar da frustração deve ter saído correndo para casa  para levar umas chicotadas.

Mais uma vez os tucanos ficaram de fora da festa.

O caro leitor certamente já deve ter feito algum teste psicológico, daqueles de exames admissionais para emprego.

Vou colocar duas questões para o leitor responder: 
O PT venceu as quatro últimas eleições.

1 - Qual a próxima letra da série ?
      L L D D _

2 - Qual a próxima letra da série abaixo ?
     S A S A _

Os tucanos e a velha mídia não se conformam com mais uma derrota, porém é importante que saibam que assim é  a democracia.

Nós do PT, perdemos em 1989, 1994 e 1998, todas as três eleições com Lula candidato e nem por isso saímos agredindo tudo e todos . 
Esperamos a nossa hora.

Não fomos nós do PT que aprovamos a reeleição no congresso.

A emenda da reeleição foi aprovada no primeiro mandato de FHC, o que lhe garantiu concorrer e ganhar a eleição de 1998.

Margareth Tatcher ficou 13 anos no poder no Reino Unido, Felipe González ficou 16 anos na Espanha e ninguém por aqui reclamou. 
Angela Merkel, também esquenta a cadeira por muito tempo lá na Alemanha.
O PMDB está no poder desde 1985, e não ganhou nenhuma eleição para presidente, aliás não apresenta candidato.

A questão não está em acabar com a reeleição, ao contrário, um mandato de quatro anos com direito a concorrer a reeleição permite que a população faça um julgamento do governo, se deseja ou não mais quatro anos.

Mandatos  únicos, de cinco ou seis anos sem direito a reeleição, são um risco muito grande, pois em pouco tempo o governo pode se revelar uma tragédia.

A questão não passa por mudar as regras da reeleição, ao que parece bem assimiladas pelo povo.

Precisamos com uma reforma política que acabe com o financiamento privado de campanhas e que seja amplamente debatida pela população.

Precisamos de uma reforma dos meios de comunicação que acabe com o monopólio atual e inviabilize cercos de informação, como o  que se formou nesta eleição com o intuito de eleger o candidato tucano.

Foi vergonhoso e constrangedor ver ontem, no programa da TV Brasil, Observatório da Imprensa, o mediador e apresentador falar em censura da imprensa ao se referir a regulação econômica das mídias como deseja o governo.
Para tanto, contou com o apoio de uma claque de jornalistas  convidados, que referendaram suas posições e ainda sugeririam como opção melhor a auto regulamentação, ou seja, a raposa cuidando do galinheiro.

Tomo conhecimento, que o mesmo teria acontecido no programa do decadente e anacrônico Jô Soares.

A velha mídia inicia o terceiro turno com a mesma base aliada, o mesmo bloco, conhecido como Atrasão.

Já tenta inviabilizar todas as mudanças que a população exige.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

13 padrões e 4 vitórias














Desde a primeira vitória de Lula, nas eleições de 2002, alguns padrões vem se repetindo nas eleições seguintes:

1 - em 2002, 2006, 2010 e 2014 os candidatos do PT chegaram a o final do 1º turno com chances de vencer as eleições e eliminar o 2º turno. Não conseguiram e sempre foram para o 2º turno;

2 - em 2002, 2006, 2010, 2014, os candidatos do PSDB  jogaram todas suas fichas para conseguir   chegar no 2º turno. Conseguiram em todas as ocasiões;

3 - em  2002, 2006, 2010 e 2014 sempre teve um candidato  de "terceira via" que em momentos     das eleições despontava com  chances de chegar ao 2º turno. Não conseguiram  em nenhuma         ocasião;

4 - em 2002, 2006, 2010 e 2014,  o PT disputa a eleição para ganhar. Ganhou todas

5 - em 2002, 2006, 2010 e 2014 o PSDB disputa a eleição para chegar ao 2º turno. Chegou ao 2º      turno em todas;

6 - em 2002, 2006, 2010 e 2014 a velha mídia sempre noticia  um escândalo de última hora, sempre às vésperas do pleito, no 1º e/ou no 2º turno, e sempre envolvendo negativamente os                       candidatos do PT;

7 - em 2002, 2006, 2010 e 2014,em algum momento da campanha, FHC sempre aparece falando      um  monte de bobagens e destilando preconceitos por todos os cantos;

8 - em 2002, 2006, 2010 e 2014, as pesquisas de intenção de votos, sempre geraram controvérsias por causa de resultados antagônicos e  conflitantes entre os diferentes institutos, com erros           grosseiros quando confrontado com  a realidade das urnas. Houve casos de erros em pesquisa       de boca de urna. Com a proximidade do pleito, em 1º ou 2º turno, proliferam resultados diários       de pesquisas , com divulgação de novas pesquisas até a noite do dia anterior ao dia da votação;

9 - em 2002, 2006, 2010 e 2014, a velha mídia, toda aliada ao PSDB, no período da campanha         produz uma enxurrada de notícias desfavoráveis aos candidatos do PT e quase nenhuma notícia     desfavorável aos candidatos do PSDB;

10 - em 2002, 2006, 2010 e 2014, os candidatos do PSDB jamais apresentaram de forma clara e      transparente seus programas de governo, focando suas campanhas em denúncias produzidas          pela velha mídia;

11- em 2002, 2006, 2010 e 2014, os candidatos de 3ª via sempre começaram suas carreiras             políticas no PT;

12 - em 2002, 2006, 2010 e 2014, a militância do PT sempre deu um show na campanha e foi           fundamental para as quatro vitórias,

13 - em 2002, 2006, 2010  e 2014, Lula esteve presente, ou como candidato, ou como militante.

Se os padrões se repetirem em 2018 o PT ganha mais uma.

Sem som, sem imagem e sem movimento

Merval, tome um chazinho…

28 de outubro de 2014 | 11:26 Autor: Fernando Brito
merval
Merval Pereira, por favor, tome um chazinho.
Passiflorina, camomila, jasmim…  Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”…
Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos…
Modere-se, Merval, para não cair no ridículo…
Qual Rede Globo, aquela que manipulou criminosamente o debate de Lula e Collor, em 1989?
Aquela Rede Globo que, confessadamente, apoiou o golpe e a ditadura?
Ou a Globo que tem o jornal em que você, Merval, publicou a foto de Leonel Brizola com um presidente de associação de moradores de uma favela dizendo que era com um traficante? Você lembra, Merval, lembra do processo que você tomou por isso?
Ou a Globo que censurou durante anos o filme inglês  “Muito além do Cidadão Kane”, sobre o poder e os métodos do Dr. Roberto?
Você que é quase um jurisconsulto, uma espécie de ministro sem toga dos nossos altos tribunais, não tem uma palavra para a desobediência da ordem judicial feita pela Veja, usando todo tipo de trampa para recusar-se a dar o direito de resposta concedido pelo TSE por aquelas acusações sem prova?
Merval, talvez você não lembre, mas o único movimento golpista contra presidentes recém-eleitos no Brasil aconteceu contra JK, em 1955 e 56.
Sabe o que aconteceu?
Aconteceu que Juscelino é lembrado e admirado pelo povo brasileiro e  Jacareacanga e Aragarças são dois nomes que ninguém sabe o que são, Merval.
Então você, Merval, que pela vasta obra literária que produziu ganhou o direito de ser imortal, acalme-se.
Tome um chá, Merval, como sabiamente tomam os velhinhos do Petit Trianon.
Precisamos de você: daqui a quatro anos tem eleição de novo e como ficará o povo brasileiro sem a sua sabedoria para nos guiar?
Para o outro lado, é claro.

Fonte:  TIJOLAÇO
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A verdade é que a velha mídia, como nunca antes na história desse país, apostou todas as suas fichas para derrotar Dilma e o PT.

Apostou e perdeu.

Perdeu e não se conforma.

Como não se conforma, continua na "disputa" como se fosse um partido político de feicibuqui, com declarações e textos ao estilo ciberneolacerda de cento e pouco caracteres.

Está no momento de feridas que ainda sangram muito.

Isso não é profissionalismo e muito menos independência.

A realidade para a velha mídia é dura.

Ao término do discurso de Dilma, no domingo, logo após a vitória nas urnas, a TV globo tão logo saiu do ar a imagem da presidenta colocou uma chamada em letras garrafais de "Guerra é Guerra".

Deu o tom, mostrou seu caminho, ignorou o chamado de civilidade proposto por Dilma e Aécio, em seus discursos.

E assim será, até o fim, que será o fim desse modelo de mídia oligopolizado, centralizador e anacrônico, responsável pela difusão de todo tipo de preconceito e violência necessários para engrossar o caldo que é o meio que sustenta o discurso dessa mídia.

Merval não se conforma, não aceita a derrota e não esconde sua face fascista e violenta, desejosa de intervenções, de viradas de mesa, ou mesmo de  mortes.

É o adorador das velhas repúblicas de bananas com suas frequentes quarteladas.

A velha mídia continuará com toda agressividade e com toda sua violência, tentando desestabilizar o governo ou mesmo tentando impor uma agenda de governo que não é a agenda que a maioria do povo escolheu nas urnas.

Tentará empurrar ministros de seu interesse, fabricará crises com partidos da base aliada do governo, sabotará informações relevantes para a população, e criará escândalos artificialmente e cuidadosamente construídos para os fins que deseja alcançar.

Merval, como os aprendizes de feiticeiros da velha mídia, já inicia um processo, como ele mesmo diz, mais grave e mais abrangente que o mensalão.

Cabe lembrar que o cronograma do mensalão aguardou a consolidação de uma Corte hostil ao governo, e favorável aos interesses golpistas - internos e externos - para dar vazão ao julgamento mais vergonhoso, falso e mentiroso da história brasileira, a tal ponto que um dos principais protagonistas da Corte na época do julgamento, por pouco não teve, recentemente, seu registro de advogado cassado, devido ao seu comportamento incompatível com o caminho do meio justo.

O governo da presidenta Dilma terá dificuldades já conhecidas e vivenciadas nos governos anteriores desde 2003.

Isso não será novidade, no entanto a presidenta deve reforçar seus cuidados com a segurança, seus deslocamentos , viagens e tudo mais que possa contribuir para prejudicar sua integridade física e sua saúde.

Os militantes do PT que em coro gritavam  - " o povo não é bobo, fora a rede globo " - durante o discurso de Dilma e que o mundo inteiro pôde ouvir, representam a voz da maioria, a voz que venceu nas urnas, a voz que impulsiona as mudanças necessárias no campo da comunicação social no Brasil, que, quer queira ou não a velha mídia, um novo marco regulatório para as comunicações será consolidado no segundo governo Dilma, o quarto seguido do PT, em duas décadas de uma América do Sul  de portas abertas entre os povos, marca latina deste século.

Seguindo a sugestão do autor do texto acima de TIJOLAÇO, sugiro que o nobre imortal, vez por outra , preste atenção em sua respiração, respire fundo pois ajuda a trocar os sentimentos e por consequência os pensamentos.

Caso não seja bem sucedido na terapia que propomos, além dos chás calmantes o nobre imortal deveria  tirar umas férias e ir para Montevidéu, e  curtir  o barato das ervas naturais dos pampas.

Caso não se entusiasme com as sugestões, o suco de maracujá e o talo de alface tem efeitos calmantes  e anestésicos- hipnóticos, respectivamente.

A mistura de ambos deixará o nobre imortal por um bom tempo  na horizontal sem som, sem imagem e sem movimento.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sonhar não custa nada









Sonhar não custa nada.

Em 1999, com a vitória de Hugo Chaves na Venezuela, a gente sonhava que aquele movimento pudesse contagiar toda a América do Sul.
Sonhadores e ingênuos, assim éramos rotulados.

Hoje, em 2014, já sabemos, em função da realidade,  que o sonho latino já tem vida garantida por duas décadas, o que não é pouca coisa.

Até 2018, Dilma e o PT governarão o Brasil, Maduro e o Bolivarianismo estarão na Venezuela, Morales e o Bem Viver continuarão na Bolívia, Bachellet no Chile, Vásquez com grandes chances de vencer no Uruguai. Equador e Argentina, certamente se inspirarão no caminho da América do Sul.

A gente também sonhou que seria  possível barrar a ALCA, algo impensável para os "analistas" da velha mídia.

Barramos e enterramos.

A gente sonhou que seria possível ganhar as eleições em 2002, 2006, 2010, 2014.

Ganhamos todas.

A iniciativa poderosa e até mesmo violenta de restauração conservadora e retrógrada na América do Sul - que teve início por volta de 2010 - fracassou, apesar do novo congresso conservador do país.

O momento em todo o continente é de retomada com força  do processo que já tem vida garantida de duas décadas e, que teve na eleição de Dilma, os aplausos  de Cristina Kirchner.

Que a Argentina continue no mesmo caminho, assim como o Equador.

Sonhar não custa nada.

Já estamos sonhando com a vitória de Lula em 2018.

Porém, antes, também sonhamos o novo governo Dilma com uma forte guinada à esquerda.

Guinada que Dilma fez durante a campanha, com discursos, principalmente no 2º turno.

Sonhamos com um governo que estabeleça pontes sólidas com os movimentos sociais, com os partidos  de esquerda que não fazem parte da base aliada,  e principalmente, com toda a população.

Sonhamos com uma reforma política que empodere o povo nas questões relativas de investimentos e fiscalização, que crie ferramentas jurídicas para punir corruptos e corruptores, que garanta uma ampla e profunda participação popular em todas as esferas de todos os governos, que elimine o financiamento privado em campanhas eleitorais, dentre outros.

Sonhamos com uma reforma dos meios de comunicação, já no início do próximo mandato, que garanta a pluralidade  e diversidade de conteúdos informativos e culturais, que priorize conteúdos locais e regionais, que garanta a proliferação de novas  emissoras de rádio e de TV's , que elimine o monopólio existente no país, que tenha a Argentina como exemplo.

Sonhamos com a reforma  agrária  e  com a agricultura familiar sendo conduzida por quadros do MST.

Sonhamos com uma nova forma de o governo se expressar, priorizando sempre a Política, politizando todo e qualquer debate,  eliminando posturas  de gerentes , de administradores cartesianos que apenas se apresentam com enfoque em índices de produtividade.

Sonhar não custa nada.

Sonhamos com políticas e ações bem mais eficazes para com o meio ambiente, priorizando as pessoas, a vida.

Sonhamos com investimentos pesados em saneamento básico para todas as regiões do país. 
O meio ambiente  agradece.

Sonhamos com políticas de mobilidade que facilitem a vida das pessoas  e não poluam o ambiente.

O meio ambiente agradece.

Sonhamos com a extinção  do Ministério do Meio Ambiente e que todas as questões relativas a sustentabilidade, a qualidade de vida nas cidades, os investimentos em infraestrutura, sejam discutidos e implementados levando em consideração , sempre, as questões ambientais.

Ministério do Meio Ambiente indica que a compreensão da questão ambiental é algo separado das demais, quando na realidade, é justamente o contrário. 
Em 2014, olhar o meio ambiente como algo externo, é sinal de atraso.

Sonhamos que a Cultura  retome, com mais força ainda,  o caminho bem sucedido nos dois governos Lula.

Sonhar não custa nada.

Sonhamos com um política de Defesa, que venha a investir ainda mais pesado na capacitação, material e humana, das Forças armadas do país, até mesmo com  a construção de armamentos de grande alcance e de grande poder intimidador. 
Que a adesão do país em certos tratados durante a década de 1990 seja revista.

Sonhamos com uma política externa que priorize sempre, em primeiro lugar, a autonomia e soberania de todos os países, condenando e repudiando todo tipo de agressão unilateral.

Sonhamos, também, e por fim mas sem esgotar os sonhos, a criação e operação eficazes de novos organismos internacionais em substituição aos ineficazes e inoperantes atuais.

sábado, 25 de outubro de 2014

Iiihhhhhh ! Sujou.

Rodrigo Lopes: 

Trinta anos depois, Figueiredo revela que confronto Globo x Abi-Ackel resultou de apreensão de cocaína

publicado em 24 de outubro de 2014 às 21:44
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por Rodrigo Lopes, especial para o Viomundo

Um livro a ser lançado nas próximas semanas promete abalar a relação entre o senador Aécio Neves (PSDB) e as Organizações Globo.
Trata-se da biografia autorizada de Ibrahim Abi-Ackel, ex-ministro da Justiça do governo João Figueiredo. Ele ocupou o cargo entre 1980 e 1985.
A obra, Ibrahim Abi- Ackel, Uma Biografia, escrita pela jornalista Lígia Maria Leite e prefaciada pelo senador Aécio Neves, diz que malotes da Rede Globo enviados para sucursal no exterior transportavam drogas.
Sete vezes deputado federal, entre 1975 e 2007, Abi-Ackel sofreu acusações no Jornal Nacional, em 1983, quando era ministro da Justiça, fruto de um confronto nos bastidores com o dono das Organizações Globo.
O livro dedica 10 páginas ao episódio.
Na página 359 o livro sustenta que a campanha promovida por Roberto Marinho contra Abi-Ackel nasceu de um engano do empresário, que acreditava que o ex-ministro havia determinado a apreensão de cocaína em malotes da emissora.
Leia a página:
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O texto atribui ao ditador João Figueiredo a seguinte explicação: “A campanha do Roberto Marinho contra o ministro Ibrahim Abi-Ackel se deveu a um engano do senhor Roberto Marinho. Os malotes da Rede Globo para Nova Iorque serviram de transporte para cocaína. A Polícia Federal apreendeu dois desses malotes e o Roberto Marinho nunca perdoou o Abi-Ackel, porque pensou que foi ele que mandou fazer a apreensão. Esse foi o motivo”.
Em 1983, depois que o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos Estados Unidos com pedras preciosas brasileiras avaliadas em U$ 10 milhões, os ataques ao ministro no Jornal Nacional começaram.
Em mais de uma reportagem, a Globo acusou Abi-Ackel de envolvimento com o contrabando de pedras preciosas, o que nunca foi provado...

Fonte: VIOMUNDO
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A polícia persegue os traficantes de final de linha e os usuários de drogas.

Os traficantes de final de linha enfrentam abertamente a polícia pois sabem quem são seus fornecedores de droga

Entre os fornecedores estão a própria polícia, empresários de vários segmentos ( como das telecomunicações )  que não são incomodados pela justiça.

Cria-se, assim, o famoso confronto do enxuga gelo

A polícia, para mostrar à sociedade que trabalha na repressão ao crime organizado,ataca seus parceiros, que por sua vez  sempre resistirão pois conhecem suas fontes.

O traficante de final de linha sempre estará nas classes sociais mais vulneráveis, vivendo em ambiente onde a presença do estado não existe.

Cria-se , também , um preconceito sobre todos os habitantes dessas localidades, o que facilita a ação da polícia  que passa a ter um "salvo conduto" da classe média para executar suas ações nesses locais
.
Os traficantes de final de linha, por sua vez, são glamourizados pelos meios de comunicação e até mesmo por parcela da classe média, fazendo com que a atividade seja apreciada por outros  jovens, seja para ter a aproximação com os traficantes e desfrutar do dinheiro, seja para ingressar nas organizações e ter o status de membro.

Assim a imprensa , que por um lado é parte, por outro lado  mantêm viva a estrutura de final de linha, pois  sempre existirão jovens  para a renovação forçada que a atividade exige
.
Do outro lado , a polícia, disponibiliza jovens policiais idealistas para lutar em um confronto onde os dois lados terão sempre perdas grandes,e nenhum dos dois será vencedor.

E assim se mantêm um círculo virtuoso para os grandes fornecedores de droga, que não aparecem, mas comandam o espetáculo e, ao longo de décadas, mantêm o mesmo esquema em funcionamento com consumo de drogas e lucros sempre em crescimento.

Vez por outra, por algum descuido, um grande traficante é flagrado traficando droga em malotes de uma de suas empresas.

Mas isso é apenas um descuido, que logo será reparado e não afetará os negócios da organização.

Ahhh!  vez por outra, alguma novela ainda dá uns toques subliminares sobre um bom consumo consciente e sobre o charme do negócio.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A estrada de Botelhos

Aécio e a estrada da família Marinho

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em 2001, quando era governador de Minas Gerais, Itamar Franco recebeu a sugestão de asfaltar uma antiga estrada no interior do estado, que liga os municípios de Botelhos, na região de Poços de Caldas, a Alfenas. A obra foi à licitação, mas, depois de concluído o processo, Itamar optou por não fazer a pavimentação, pois, segundo disse ao então prefeito de Poços de Caldas, entendia que não era prioridade para Minas.

Seu sucessor, Aécio Neves, retomou o processo e fez a obra. No percurso entre as duas cidades, existem muitas propriedades rurais, mas nenhuma dela é maior do que uma fazenda que produz café de qualidade e tem uma grande criação de porcos, de onde saem todas as semanas caminhões carregados de carne suína em direção ao frigorífico de Poços de Caldas.

A propriedade se chama Sertãozinho, mas seu proprietário não gosta de publicidade. Em 2012, a revista Globo Rural publicou o resultado do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil — “Cup of Excellence Early Havest” –, realizado em Jacarezinho, no Paraná. A notícia destaca os três primeiros colocados, mas dá o nome da fazenda e do proprietário só dos dois primeiros. O terceiro tem apenas o nome da fazenda.

A propriedade foi comprada por Roberto Marinho há cerca de 15 anos e hoje quem manda ali é seu filho mais velho, Roberto Irineu Marinho.

A estrada é antiga. “Eu tenho 56 anos e sempre usei essa estrada para ir a Divisa Nova [município entre Botelhos e Alfenas]”, diz José Carlos Rocha, corretor em Botelhos. Era de terra, mas bem conservada pelas prefeituras de Divisa Nova e Botelhos. Depois que recebeu o asfalto, os moradores notaram mudança no traçado.

A estrada segue como antigamente até a entrada da Fazenda Sertãozinho, onde ela faz um desvio à esquerda e vai num percurso sinuoso por três quilômetros até um campo de futebol, onde tem outra porteira e termina a propriedade da família Marinho.

“Todas as outras propriedades são cortadas pela estrada municipal, menos a Sertãozinho”, conta Paulo Thadeu, ex-prefeito de Poços de Caldas e médico veterinário que trabalhou na fazenda, quando era de Homero Souza e Silva, sócio de Walter Moreira Salles no antigo Unibanco.

Homero vendeu a propriedade depois que bateu o carro entre Poços de Caldas e Botelhos. Dirigia o próprio carro e estava na companhia da esposa, que morreu. Desgostoso, colocou a propriedade à venda, comprada por Roberto Marinho.

“O Roberto Marinho ia sempre à fazenda, gostava muito dali. Eu mesmo vi ele algumas vezes na festa de São Pedro”, diz uma mulher que trabalhou na propriedade e guarda o registro em carteira. A tradição se mantém. Todos os anos a Sertãozinho realiza a festa junina.

Funcionários contam que Roberto Marinho tinha especial predileção por um cinematográfico jequitibá rosa conservado no coração da lavoura. De longe é possível ver a árvore, no meio de um recorte do cafezal em formato de diamante.

Eu fui até a fazenda, e usei a antiga estrada, que tem, hoje, uma porteira, mas que permanece aberta (não poderia ser diferente, já que se trata de estrada pública).

Logo na entrada, uma placa de fundo verde, com o desenho estilizado do jequitibá rosa e a frase: “Fazenda Sertãozinho – Sejam bem-vindos”. Entrei e fui até a casa do administrador, uma construção com varanda e garagem onde estavam três veículos, um modelo compacto, uma moto e uma camionete, todas com adesivos “Aécio Presidente”. Quem me atendeu foi seu sogro, que estava na varanda. Pedi para falar com o administrador. Primeiro veio o filho pré-adolescente, depois um homem parrudo, de camisa azul e bermuda.

Quando disse que era jornalista e estava fazendo uma reportagem sobre o desvio da estrada, o administrador se enfureceu: “Foi o PT que mandou você aqui?” Expliquei que o desvio de uma estrada, em benefício de particulares, é assunto de interesse público.

“Faz isso não, faz isso não”, disse, andando de um lado para o outro da varanda, ele no alto, eu num ponto mais baixo, separados por alguns degraus. “Isso aqui é um projeto social”. Como assim, projeto social? É uma fundação? Uma ONG? “Não. É que, se a Sertãozinho fechar, muita gente vai ficar desempregada em Botelhos”. E quantos empregos a fazenda dá? “Duzentos e quarenta”.

José Renato não escondia o nervosismo. “Gozado que vocês do PT fazem esse tipo de entrevista só no domingo.” Eu não sou do PT, disse a ele e pedi para gravarmos. José Renato Gonçalves Dias, o administrador, não quis gravação. Mas tentou dar algumas explicações.

“Tinha duas estradas, mas decidiram asfaltar aquela outra. Acho que é porque aqui moram algumas famílias, e a estrada asfaltada é um risco de acidente”. Mas a estrada municipal não é esta daqui? “As duas são”.

Os moradores da região negam que existisse outra estrada além da que corta a Sertãozinho. “Não existia outra estrada coisa nenhuma, era cafezal, e a divisa da fazenda Sertãozinho”, diz o ex-prefeito de Poços de Caldas.

Como veterinário, Paulo Thadeu passava sempre por ali. Não atendia apenas a Sertãozinho, mas outras propriedades, e sua então namorada, hoje esposa, morava num bairro conhecido como São Gonçalo, alguns quilômetros adiante da fazenda da família Marinho. “A estrada corta todas as fazendas, onde também moram pessoas, e a colônia de moradores da Sertãozinho não fica perto da estrada”.

Deixei na mão do administrador uma folha de papel com meu nome, telefone e e-mail, e pedi para entrasse em contato, caso quisesse dar mais informações sobre o desvio da estrada.

Retomei o caminho de Alfenas, pela antiga estrada municipal, que corta a fazenda. Estava fotografando um bambuzal que cobre a estrada e lhe dá a bela forma de um túnel quando a camionete, em alta velocidade, parou atrás do meu carro e José Renato correu na minha direção: “Você não vai fotografar aqui!”, gritou. Mas a estrada é pública, estou no caminho de Alfenas.

Entrei no meu carro e segui pela estrada municipal até o lado de fora da porteira, que estava aberta, onde tem um campo de futebol e o asfalto retoma o antigo traçado, fora dos domínios da Sertãozinho.

O administrador continuou parado 200 metros distante, com a camionete na diagonal, e quando comecei a registrar com a câmera sua presença intimidadora, ele saiu, na direção da casa. Permaneci na estrada municipal, mas do lado de fora da porteira aberta, e alguns minutos depois chegou um carro com quatro homens. Todos pararam onde a camionete do administrador estava. Tinham o tipo físico de seguranças.

“A Globo desviou a estrada porque ela pode, uai”, diz, rindo, um homem sentado no banco da praça central de Botelhos. O homem, de boné e camisa aberta, trabalhou na Sertãozinho, no retiro de leite, quando a Sertãozinho produzia de 3 a 4 mil litros por dia. Hoje, além dos porcos e do café, tem gado de corte.

O ex-vereador Olair Donizete Figueiredo, do PDT, que foi presidente da Câmara Municipal, diz que gostou do asfalto, apesar do desvio que aumentou em 3 quilômetros a distância até o município de Divisa Nova, mas critica o governo de Aécio Neves pela ausência de outra obra na região e da falta de atenção com os professores.

“Ele fez o asfalto por causa da influência da Globo, porque ia beneficiar ele. E aqui foi só, não fez mais nada”, afirmou o ex-presidente da Câmara.

Depois de pavimentar a pista de um aeroporto na antiga fazenda do tio, que tinha a posse da chave, desviar a rede de alta tensão para construir um haras na própria fazenda, de onde retirou o tráfego com a abertura de outra estrada, descobre-se agora que o governo de Aécio não foi generoso apenas com a própria família. Botelhos é testemunha de um jeito particular de administrar.

Fonte: Blogue do Miro
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Para familiares e amigos, seja aeroporto ou criação de porco, Aécio não mede esforço.

Desvia estrada, desvia rede elétrica.

Esse é o choque de gestão que deseja implantar no país.

E globo, como se estivesse no período da ditadura militar, continua obtendo vantagens de seus aliados em governos, como em São Paulo e em Minas.

E assim , o playboy vai  fazendo história em Cláudio, Montezuma e agora em Botelhos.

Tucano na seca

Quem mandou esconder
a falta d’água em SP ?

Factoide da Veja era para esconder o mandante da ordem à Sabesp  
Saiu na Fel-lha (ver no ABC do C Af):

‘ORIENTAÇÃO SUPERIOR’ IMPEDIU ALERTA SOBRE CRISE, DIZ PRESIDENTE DA SABESP


BRUNO BOGHOSSIAN

PAULO GAMA


Em uma reunião da cúpula da Sabesp neste ano, a presidente da estatal, Dilma Pena, afirmou que uma “orientação superior” impediu a empresa de alertar a população de São Paulo sobre a necessidade de economizar água. Em nota, a Sabesp confirmou a reunião e ressaltou que sua “comunicação é feita de forma autônoma”.


“Cidadão, economize água. Isso tinha de estar reiteradamente na mídia, mas nós temos de seguir orientação, nós temos superiores, e a orientação não tem sido essa. Mas é um erro”, afirmou Pena a dirigentes da estatal.


O áudio da reunião foi obtido pela Folha.


Na nota, a Sabesp diz que “naquele momento, a diretoria discutia com o conselho de administração da companhia (órgão superior) a estratégia de comunicação”. “O objetivo da reunião operacional foi de ampliar ao máximo as ações de comunicação para o uso racional da água junto aos funcionários da companhia”, diz a empresa.


O governo de São Paulo é o acionista majoritário da Sabesp e tem o poder de indicar a maior parte dos integrantes do conselho de administração da companhia. Em abril, o Estado indicou para compor a cúpula da estatal por um mandato de dois anos Mauro Arce (secretário de Recursos Hídricos de Geraldo Alckmin), Alberto Goldman (ex-governador paulista), Francisco Luna (secretário de Planejamento do governo José Serra), a própria Dilma Pena e outros quatro nomes.


São Paulo enfrenta a sua mais grave crise de abastecimento hídrico. O sistema Cantareira, que fornece água para cerca de 8 milhões de pessoas só na região metropolitana, operava nessa quinta-feira com 3% de sua capacidade.


O governo paulista tem sido acusado de não abordar a questão de maneira transparente por causa do processo eleitoral. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputava a reeleição e conseguiu um novo mandato em outubro.


Procurado, o Palácio dos Bandeirantes ainda não se manifestou.


Na reunião, Pena diz que “por uma orientação superior, a Sabesp tem estado muito pouco na mídia”.


“Nós tínhamos de estar mais na mídia, os superintendentes locais, nas rádios comunitárias.”


Pena segue dizendo que argumentou contra a decisão. “É um erro. Tenho consciência absoluta, e falo para as pessoas com quem eu converso sobre esse tema, mesmo meus superiores.”

BANHO EM UBATUBA

Na mesma reunião, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, diz que a situação é uma “agonia” e diz que “não sabe o que fazer” se os volumes de chuva neste ano repetirem o cenário de 2013.


“Se repetir o que aconteceu esse ano, do final de 2013 de outubro pra cá, se voltar a repetir em 2014, confesso que eu não sei o que fazer. Essa é uma agonia, uma preocupação.”


Depois, ele relata uma “brincadeira” que um colega fez, mas ressalta que é uma “brincadeira séria”: “Ele falou: ‘Saio de São Paulo, porque aqui não tem água, não vai ter água pra tomar banho, limpeza da casa’.”


“Quem puder compra garrafa de água mineral, quem não puder vai tomar banho na casa da mãe, em Santos, Ubatuba, Águas de São Pedro. Aqui não vai ter.”

NOTA

Leia a íntegra da nota da Sabesp.


1) O objetivo da reunião operacional foi de ampliar ao máximo as ações de comunicação para o uso racional da água junto aos funcionários da companhia. Vale destacar que a comunicação da Sabesp é feita de forma autônoma. E as decisões ocorrem no âmbito da companhia. Naquele momento, a diretoria da Sabesp discutia com o conselho de administração da companhia (órgão superior) a estratégia de comunicação.


2) Também naquele momento a diretiva era diminuir ao máximo a dependência do Sistema Cantareira. O contexto era de convencer, de forma contundente, os gerentes operacionais da companhia da necessidade de redução. A estratégia tem dado certo. A dependência do Cantareira diminuiu de 9 milhões para 6,5 milhões de pessoas, uma redução de cerca de 30%.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Planeta Água


Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água

Como se vê foi tudo armação de Alckmin.
E por aqui, desde o início deste ano, já afirmávamos que se tratava de armação para não prejudicar a eleição de Alckmin.
Assim são os tucanos, sempre armando e escondendo a verdade.
Aécio é da mesma cepa.
Ainda bem que existe a internete, seus portais e blogues para trazer à tona a verdade.
Verdade que desestabilizou o governador de São Paulo que deveria ganhar de presente dos paulistanos a canção acima.
Imagine uma multidão em frente ao Palácio Bandeirantes cantando a belíssima canção de Guilherme Arantes.