sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os pitbulls da oposição

Marina é campeã de ataques

Uma característica da campanha de Marina Silva que está chocando todo mundo, o que inclusive explica a sua queda livre, é este ridículo vitimismo.
Ridículo e falso. Ela se faz de vítima e ataca.
Hoje tomou um toco bonito do José de Abreu, após achar que despejaria, impunemente, seu veneno nas redes sociais.
By88hs-IIAAwFcG

Entretanto, hoje a Folha publicou uma pesquisa sobre como os candidatos usam seu tempo de TV, e quais assuntos mais discutiram, e os resultados negam totalmente o vitimismo de Marina.
Marina Silva é a candidata que mais ataca. Usa 33% de seu tempo de TV para “ataques”, enquanto Dilma usa apenas 14%. Aécio usa 24%.
Entre os assuntos mais discutidos, Marina usa 8% para fazer ataques diretos aos adversários. Nem Dilma nem Aécio fazem ataques diretos.
Importante: entre os assuntos mais discutidos por Dilma, 14% está com infra-estrutura. Marina e Aécio, zero de infra-estrutura.
Não condeno Marina por ser a candidata que mais ataca não. Se a sua campanha acha que tem de atacar, ataquem! Isso é da política.
O que eu acho ridículo é esse vitimismo hipócrita. Essa pose de coitadinha.
Afinal, ela quer ser líder ou não?
Quer governar sem crítica? Isso é impossível!
Dilma sabe que será criticada, até mesmo pela esquerda, e entende que isso é importante para a democracia.
Marina e Aécio não sabem conviver com a democracia.
São fracos e não inspiram confiança de que irão respeitar os limites democráticos e permitir que a crítica política floresça livremente em seus governos.
ScreenHunter_5021 Oct. 02 19.17

ScreenHunter_5022 Oct. 02 19.19

















Fonte: O CAFEZINHO
________________________________________________________



Verdade seja dita.

Desde a eleição de Lula em 2002, esta é sem dúvida a eleição em que os candidatos da oposição são os mais fracos.


Não que os outros  anteriores tenham sido bons ou excelentes, ao contrário, também deixavam muito a desejar, porém os atuais são os mais fracos.


Não sabem conviver com as críticas e , neste ponto importante, são idênticos, talvez gêmeos, daqueles que os apoiam, como a velha mídia  e todos os partidos de oposição, grupos depositários e praticantes do mais sujo autoritarismo  e com uma aversão explícita ao contraditório e ao processo democrático.


Cabe lembrar que Lula e Dilma, enquanto presidentes, foram diariamente e duramente criticados pela velha mídia e , nem por isso , em nenhum momento ameaçaram os críticos com processos judiciais ou ataques histéricos.


Davam as respostas com trabalho e, com vitórias da inteligência sobre a força, já que os grupos de oposição se arvoram em afirmar que são os mais fortes.


Talvez sejam , de fato, os mais fortes, mas transborda com a clareza das evidências que também são pouco inteligentes.


Lula, mesmo quando deixou a presidência, em 1º de janeiro de 2011, foi atacado diariamente e covardemente, já que não tinha espaço midiático para se defender, por mais ou menos quatro meses, com destaque negativo para os ataques desferidos pelas empresas do grupo globo. 

Quem desejar provas, basta pesquisar os jornais da época.

Marina está em queda livre porque a campanha eleitoral é feita de fatos , baseada na realidade concreta, e não em desejos fantasiosos ancorados em um falso purismo. 

Sua queda , que imagino deve se acentuar ainda mais até o domingo, deve-se a sua incapacidade de se apresentar para o eleitor em concordância com o seu ideário. 
Foi e continua sendo um poço de contradições, o que para uma campanha política,significa fornecer matéria -prima para seus adversários.

O outro da oposição mais bem cotado nas pesquisas, Aécio Neves, é mais um enganador, dissimulado, que sempre se apresenta com uma expressão de felicidade, mesmo com as tristes sujeiras aeronáuticas pesando cada vez mais em seus ombros, sem contar o histórico de seu partido , o PSDB, que lambuzou-me ao extremo com as privatizações dos anos da década de 1990 propiciando generosas vantagens para seus quadros e pares , na sombria e escura década de ascensão neoliberal que entristeceu o mundo.


Ambos , durante a campanha que ontem se encerrou, não apresentaram nenhuma proposta concreta, objetiva, para os principais assuntos que sensibilizam a população. 


Passaram grande parte de seus tempos para falar de combate a corrupção , como se a corrupção surgisse do nada e se abrigasse nos governos do PT.


Discursos hipócritas , falsos, dissimulados, distantes da realidade das pessoas. 


Não é por acaso que ambos, Marina e Aécio, estão abraçados com o mesmo percentual de intenção de votos, na casa de 20%, escalpelando-se  mutuamente na tentativa de conseguir uma credencial para disputar um segundo turno - onde farão acordos de distribuição de cargos e benesses em um hipotético governo - contra candidata Dilma.


Ambos são  expressões perfeitas de arranjos e sentimentos  que não toleram um país bem sucedido, governado para o povo, democrático e com um futuro próximo ainda mais promissor.


São representantes do atraso anti democrático e escravagista que por séculos dominou este país, ou, ainda atualizando os conceitos com os desdobramentos da campanha eleitoral, são o produto do aparelho linguístico do candidato Levy

Fidélix.

Que o povo brasileiro tenha o discernimento  neste domingo e , mais uma vez como nas eleições anteriores, dê a vitória - em primeiro turno - para a candidata Dilma, a única  que realmente  governa para o povo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Juventude rechaça Marina

Movimentos jovens rechaçam Marina

UNEmarina (1)
Marina, repetindo argumentos da grande imprensa conservadora, atacou a UNE e as organizações juvenis.
Eis a resposta dos mesmos:
*
A UNE sempre teve um lado, o do povo!
Os coletivos que subscrevem está nota vêm, por meio desta, repudiar as declarações feitas pela candidata à Presidência da República Marina Silva sobre a União Nacional dos Estudantes no debate entre os presidenciáveis da Rede Record em 28 de setembro de 2014.
Tal declaração, visa deslegitimar a UNE, os DCE´s e demais entidades estudantis e organizações políticas constituídas com muito suor e sangue daqueles que ousaram resistir e lutar contra a Ditadura do Regime Militar.
A UNE defende e acredita nos movimentos sociais e nas organizações políticas. Os direitos sociais, políticos e civis somente foram conquistados em nosso país mediante a luta do povo organizado. Não acreditamos em uma “nova política” que menospreza o papel da organização coletiva em detrimento de um suposto “ativismo – autoral”.
A declaração feita pela candidata rebaixa e menospreza a representatividade da rede do movimento estudantil, não só a UNE, mas também as UEE’s, CUCA’s, DCE´s, CA´s e DA´s.
Estas entidades, movem-se pela ação coletiva, democrática e plural de milhares de estudantes e não pela autoria de uma ou de outra pessoa. Além disso, são estas que se fazem presente no cotidiano dos estudantes, cumprindo o papel não apenas de representar-nos como também de travar as lutas necessárias para uma educação pública, gratuita, popular de qualidade.
A UNE têm muito orgulho de ter tido em seus quadros mulheres e homens que sofreram até as últimas consequências para que a nossa entidade existisse para representar a/o estudante brasileira/o. Foi pela luta destes estudantes que atualmente temos o direito de nos organizar livremente.
Conquistamos recentemente os Royalties e o Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, o Plano Nacional de Educação – junto a dezenas de outras entidades da área da educação – com meta de 10% do PIB para a Educação, tivemos contribuição importante na construção e consolidação do trabalho das Comissões da Verdade espalhadas pelo Brasil, além de nosso esforço e empenho na campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político do qual somou quase oito milhões de votos.
Estamos prontos para conquistar mais direitos e mais futuro, e para combater qualquer iniciativa conservadora e autoritária que se apresente.
Sabemos que uma UNE forte, plural, aberta ao contraditório e atuante é fundamental para construir um futuro justo e democrático para o Brasil.
A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

1° de Outubro de 2014
Campo Popular e Coletivo Para Todos
Movimento Mudança
O Estopim!
Levante Popular da Juventude
Coletivo Quilombo
Tese Reconquistar a UNE


Fonte: O CAFEZINHO
__________________________________________________________




UNE discute a importância dos Brics e da America 
Latina na disputa pelos rumos da política 
internacional
Durante o 62º Coneg da UNE, realizado entre os dias 29 de junho e 1º de julho em São Paulo, foi criado o projeto UNE Pelo Brasil, que reúne uma série de pautas dos estudantes que foram direcionadas aos candidatos nessas eleições.
O tema “Política Externa” ganhou destaque entre os debates, principalmente após a criação dos Brics, bloco político-econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que estreita os laços entre estes países e abre espaço para trocas importantes.  Ficaram, então, definidas como propostas dos estudantes: 1- Acelerar e radicalizar a integração latino-americana e caribenha, valorizar a cooperação Sul-Sul com uma política externa que confronte os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados. 2 – Aprofundar as experiências de projetos de integração, autônomas, antissistêmicas, e antimperialistas, da América Latina e América do Sul, como a CELAC, UNASUL e ALBA, visando construir um novo bloco histórico capaz de disputar os rumos do sistema internacional.
O Secretário da Organização Continental latino-americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), Mateus Fiorentini acredita que “a consolidação dos BRICS representa um caminho para a construção de um mundo multipolar reduzindo a hegemonia dos EUA no cenário internacional” e ressalta que o avanço dos Brics, bem como o papel do Brasil nesse contexto, só tem sentido se articulado com um projeto de integração da América Latina”. O Diretor de Relações Internacionais da UNE, Thauan Fernandes, esclarece que os BRICS “deixarão de ser um bloco que beneficia apenas os países participantes para ser um contraponto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que sempre exerceu dominação econômica norte americana sobre os países em desenvolvimento, com seus juros altíssimos. Esse ponto representa respeito à soberania dos povos sobre sua economia e seus rumos, pauta que sempre foi dos estudantes, pois influencia diretamente na educação e em todos os serviços sociais.
Em meio a este cenário a educação tem um importante papel na construção de um bloco forte na América Latina e também entre os países que compõem os BRICS, o que se faz muito importante se o Brasil quiser disputar os rumos da política internacional. Mateus chama atenção para políticas que promovam a mobilidade acadêmica de estudantes, professores, pesquisadores e trabalhadores e para “a criação de programas de pesquisa e extensão, que de maneira compartilhada podem ser alternativas importantes no sentido da construção de conhecimento de maneira soberana, de igual maneira para buscar nossa soberania científica e tecnológica”.
Fonte: UNE
___________________________________________________________________________

As vitórias políticas de Dilma

Arquivo

O que virá neste outro outubro?

Com as vitórias políticas conquistadas pela candidatura Dilma em setembro, 

a sua vitória se tornou até possível no 1º turno e muito provável em um 2º turno


Juarez Guimarães


Ao editar e enviesar seis pesquisas seqüenciadas às vésperas das eleições presidenciais, a Folha de S. Paulo e a Rede Globo, conectando o Jornal Nacional e a imprensa, o Ibope e o Datafolha, procuram esconder a grande derrota dos neoliberais neste mês de setembro e se reposicionar através da manipulação das emoções e expectativas dos brasileiros. Com o arbítrio de errar na margem de erro – contendo a ascensão de Dilma, segurando a queda de Marina ou dramatizando as possibilidades de Aécio ir a um eventual segundo turno – procura-se criar assim uma conjuntura eleitoral: se Dilma não vencer no primeiro turno, será uma vitória da Marina “sobrevivente” ao massacre petista ou uma vitória do “ressuscitado” Aécio, revigorado para um segundo turno.

Trata-se de uma grande mistificação: não é possível medir a incerteza, resolver estatisticamente a indeterminação, arbitrar as chances das leis dos grandes números em movimento, decidir antes o que será finalmente deliberado por quase uma centena e meia de milhões de brasileiros. O que está em fluxo e sujeito a muitas dimensões subjetivas não cabe nas margens de erro anunciadas.

Na verdade, esta primeira mitificação procura dar cobertura a uma segunda: a de que as eleições até agora se realizaram em um quadro de despolitização e de golpes baixos, como se fossem um jogo de pôquer em que os adversários disputam a arte de blefar e maximizar suas estratégias competitivas.

Foi exatamente o contrário o que ocorreu: desde o retorno à democracia, nunca tivemos eleições presidenciais tão politizadas no primeiro turno. Setembro iniciou-se com a disputa sobre o posicionamento da democracia brasileira frente aos direitos dos gays e aos compromissos de criminalização da homofobia. Logo em seguida, veio à tona a disputa sobre as relações entre a democracia e a macro-economia com a polêmica em torno à “autonomia do Banco Central”, a função estratégica dos bancos públicos e o sentido social e nacional do pré-sal. Prosseguiu com a polêmica sobre os meios republicanos de se aprofundar a luta contra a corrupção sistêmica, os compromissos com a reforma política, após o voto de mais de sete milhões de brasileiros em favor de um plebiscito em torno a uma Assembléia Constituinte exclusiva, e a necessidade de se fazer enfim a regulação democrática dos meios de comunicação, como está previsto na Constituição brasileira. E, finalmente, veio a público o debate aceso sobre a política externa brasileira a partir do discurso da presidente Dilma Roussef na ONU, enfocando a questão do clima, da paz e da construção de um mundo mais justo.

Chegamos assim à terceira mitificação, que organiza o senso-comum das mídias empresariais e dos candidatos neoliberais sobre o que ocorreu até agora nestas eleições presidenciais. Ela pretende esconder e encobrir a grande vitória política construída pela candidatura Dilma Roussef no sentido de reorganizar a legitimidade política das bases sociais, intelectuais e culturais do sentido de seu governo. Esta legitimidade havia sido desorganizada nos últimos anos pela ação concertada dos grandes meios de comunicação, orgânicos aos candidatos neoliberais. Agora, foi reposta uma narrativa política pública das conquistas, limites e, principalmente, de futuro das demandas democráticas, anti-neoliberais e republicanas do povo brasileiro.

É esta reconstrução de legitimidade que confere unidade a tanta movimentação eleitoral ocorrida, antes e após o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos e seus companheiros. Se antes o caminho de nacionalização de Aécio estava sendo problematizado e contido, em um segundo momento, foi esta reposição de legitimidade do governo Dilma – claramente medida pela evolução de seus índices de aprovação - que foi capaz de desconstruir a farsa transformista da candidatura de Marina Silva. Na democracia, a construção de uma identidade política se faz também legitimamente pelo contraditório. Foi assim a reconstrução de sentido da narrativa do governo Dilma, inscrito na longa duração iniciada pelos governos Lula, que permitiu bloquear Aécio e descontruir Marina.

Chega-se assim ao final do primeiro turno em uma situação muito diversa daquela vivida no final do primeiro turno das eleições de 2010, quando a candidatura Serra dirigindo uma grande contra-ofensiva ideológica conservadora forçou a realização de um segundo turno. A cultura do país foi à esquerda no mês de setembro, dissolvendo os mitos criados que figuravam o país à beira da catástrofe e um governo corroído pela corrupção.

O que virá?

É a partir desta grande conquista política construída pela candidatura Dilma no mês de setembro que é possível prever que a sua vitória no primeiro turno é possível e a vitória em um segundo turno é muito provável. E é este sentimento base de auto-confiança reconquistada e não triunfalista que deve ser agora a referência.

A possibilidade da vitória de Dilma no primeiro turno existe porque não parece esgotada a dinâmica de ascensão de Dilma nem a outra dinâmica de queda de Marina e, por outro lado, não parece ainda consistente a tendência nacional a uma ascensão de Aécio.

Se este possível vier a ocorrer, será de fato a maior vitória política conquistada contra os neoliberais no Brasil. Acompanhada como parece vir de uma grande vitória do PT ao governo de Minas Gerais, ela teria um efeito devastador sobre o partido matriz do neoliberalismo brasileiro, o PSDB. O fenômeno Marina seria reduzido à sua própria realidade de ser incapaz de fazer convergir uma oposição sustentada. Haveria um efeito imediato sobre a disputa de eventuais segundo-turnos aos governos estaduais. Seria aberto, enfim, um novo período histórico possível de construção de uma hegemonia sólida do PT e de aprofundamento das transformações do Brasil.

Se ocorrer um segundo turno, ele não deve ser interpretado como um reinício das eleições porque a memória da polarização entre Dilma- Marina ou entre Dilma e Aécio já está inscrita na própria dinâmica do primeiro turno.

Se for contra Marina, será contra uma candidatura em queda, já com uma rejeição política alta e com gravíssimos problemas na construção de identidade e imagem. O reforço que receberia pela convergência midiática, pelo apoio do PSDB e forças conservadoras, pelo maior tempo na televisão teria a contra-partida de tornar mais implausível o discurso da “nova política” e exporia mais as contradições intrínsecas, os desvãos e as sombras, desta candidatura que se auto-proclama messianicamente ser a verdade e a luz.

Se for contra Aécio, muito provavelmente ele será candidato amargando uma provável grande derrota em seu próprio estado, sem um discurso claro e com alto grau de rejeição, provavelmente não sendo capaz de receber todo o arco de apoios que hoje vota em Marina.

São estas razões que confeririam a uma candidatura Dilma em um eventual segundo turno uma vitória política e eleitoral muito provável. Muito provável é diferente de quase certa: a força das candidaturas neo-liberais não é propriamente intrínseca aos candidatos, mas resulta da própria força do grande capital que os sustentam. Um sentimento presumido de triunfalismo nunca fez bem á esquerda e muito menos é justificado em um contexto no qual ainda não se firmou uma sólida hegemonia.

Política e comunicação

A grande lição que fica deste setembro para as esquerdas brasileiras é a necessidade de refundar – a palavra não poderia ser outra – a sua relação política com a comunicação pública. Foi o déficit estrutural público de comunicação que nos colocou em uma situação defensiva nos últimos anos, foi o acesso a um tempo diário de comunicação democrática com os brasileiros neste setembro que tornou possível a virada política sobre os neoliberais, é o déficit comunicativo que continuará a impedir a construção de uma hegemonia sólida da esquerda republicana, democrática e pluralista, no Brasil.

Por isto, foi tão importante a convicção expressa pela presidente Dilma aos blogueiros, em encontro recente, de que “está amadurecido o tempo” para uma regulação democrática e pluralista dos meios de comunicação no Brasil. Aliás, quando um autor de um sítio hoje muito freqüentado gargalhou ironicamente que uma notícia sobre pesquisas eleitorais divulgada em seu blog havia apavorado os mercados financeiros, gerando flutuações na bolsa de valores, ele fez uma brincadeira com um sentido de verdade: a melhor inteligência brasileira, seus intelectuais fortes, desde muito migraram do espaço fechado e viciado das mídias neoliberais e escrevem no espaço virtual.

Há uma nova consciência pública sobre a liberdade de expressão no Brasil e sobre a formação de uma opinião pública democrática. Por que os recursos públicos da democracia brasileira devem servir unilateralmente àqueles que monopolizam os meios de comunicação? Por que o projeto de uma TV pública nacional, democrática e pluralista, não ganha alento? Por que um projeto de regulação dos meios de comunicação, como prevê a Constituição de 1988 e como existe em um grande número de democracias ocidentais, não deve ganhar centralidade em um próximo período?

Se nas eleições de 2010, houve a passagem da liderança política de Lula à Dilma, esta vive hoje o melhor momento de sua construção política. Ela já está falando diariamente com a esperança de dezenas de milhões de brasileiros, conversando com ela, recebendo suas razões e afirmando seus valores. Este processo – o de sedimentar uma nova consciência programática da revolução democrática no Brasil – está apenas em seus inícios. O mito do Brasil catastrófico ficou para trás mas o norte de um Brasil mais profundamente democrático, republicano, inovador nos direitos e nas ciências, muito mais justo do que é agora, ainda precisa ser construído junto com o povo brasileiro.

E este desafio está agora à nossa frente, sejam estas eleições decididas no primeiro ou no segundo turno desta histórica eleição presidencial.

Fonte: CARTA MAIOR
____________________________________________________



Histerismo e terrorismo midiático oposicionista














Brasil, 2 de outubro de 2014 aguardando as eleições presidenciais de 5 de outubro.

Uma onda de violência surge de uma hora para outra e  toma conta das principais cidades brasileiras.

Criminosos desfiam abertamente a polícia nos grandes centro urbanos.

Tiroteios acontecem a luz do dia, gerando medo e pânico na população das cidades.

Ônibus  são incendiados nas principais cidades brasileiras.

Um suposto terrorista invade hotel em Brasília e faz um funcionário refém com supostas bombas presas ao corpo.

As negociações com o "terrorista" duram oito horas, mobilizando  a atenção de todo  o mundo.

O "terrorista" se entrega e constata-se que  a arma e os explosivos eram de brinquedo.

Durante o sequestro o "terrorista' faz citações políticas, ao estilo oposição ao governo, atacando a presidenta Dilma.

A velha imprensa abafa as notícias sobre o perfil e as palavras do "terrorista".

Uma enxurrada de pesquisas de intenção de votos para presidente aparece na mídia.

A maioria das pesquisas é contratada pelos veículos de mídia.

A candiada a reeleição dispara na frente nas intenções de voto.

Surge a possibilidade real de uma vitória de Dilma em primeiro turno.

As oposições e a velha imprensa sempre contra o governo entram em peso na campanha contra a presidenta.

Proliferam nos jornais, telejornais e em noticiário de emissoras de rádio privadas, notícias negativas contra a presidenta.

Manchetes de jornais destacam escancaradamente que o objetivo agora, das oposições , é de atacar a presidenta Dilma.

Surgem novas denúncias de corrupção e favorecimento de empresas a presidenta Dilma - sempre apresentadas pela velha mídia como fatos consumados -, sem que se tenha tempo hábil até o dia das eleições para que se comprove tais denúncias.

O clima nos telejornais , nas emissoras de rádio e nos jornais impressos é de histerismo, gerando, ou tentando gerar,  uma onde de pressão e medo na população brasileira, justo dias antes das eleições.

Os noticiários das emissoras de rádio e de TV, disponibilizam um tempo desproporcional para falar mal do governo e da candidata a reeleição.

O noticiário sobre economia, nestes dias, é altamente negativo e escancaradamente mentiroso, induzindo a população a pensar que o país está em crise grave, sem rumo, sem controle.

Os analistas de política da imprensa oposicionista declaram abertamente em seus artigos que o momento é de união contra o governo, principalmente em um suposto segundo  turno .

Os boatos e mentiras proliferam nas redes sociais, sempre contra o governo.

As pesquisas de intenção de votos para presidente, curiosamente e estranhamente, passam a apresentar uma mudança brusca de intenção de votos da presidenta, inviabilizando através dos números apresentados a população uma vitória em primeiro turno.

Alinhados com o candidato Aécio no início da campanha, depois alinhados com a candidata Marina , e agora novamente alinhados com o candidato Aécio, a  maioria da velha imprensa manipula os fatos e o noticiário para eliminar a candidata Marina do segundo turno.

O candidato Aécio encontra-se estagnado nas pesquisas, em torno de no máximo 20% de intenção de votos, entretanto é apresentado pelos colunistas da velha mídia com um "crescimento imprevisível", mesmo que os números demonstrem o contrário.

O clima de pressão e pânico que a velha mídia espalha pelo país, vem repleto de "informações e notícias novas a cada dia" que tem por objetivo impedir as pessoas de votarem com tranquilidade e em paz.

O Brasil bem sucedido, brasileiro e soberano,  está sendo atacado pela velha mídia como sendo aquilo que não se deve tolerar mais, e com isso a velha mídia induz a população a não  medir esforços para derrotá-lo.

Nesta semana que antecede o dia das eleições estamos diante de uma gigantesca e orquestrada campanha, com viés de terrorismo, que tem por objetivo inicial sequestrar  o poder e depois, destruir os avanços conquistados  pelo povo brasileiro.

O  terrorismo midiático está em uma crescente, e de forma planejada espera atingir seu ponto máximo no dia da eleição.

Em meio a semana de terrorismo patrocinado e incentivado pela velha mídia, toda calma e discernimento se faz necessário para não se deixar enganar pelo clima de terror.

________________________________________________________________

Indústria supera terrorismo eleitoral, e cresce

industria-automotriz
















Fonte: O CAFEZINHO
____________________________________________________________________

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A decolagem das manipulações

terça-feira, 30 de setembro de 2014


Folha de S. Paulo estupra o gráfico para 

aproximar Aécio de Dilma


Fonte: SQN
____________________________________________________________________________



Impressiona o malabarismo da velha mídia.

Nos números, nos índices de intenção de votos e mesmo nos gráficos, é um vale tudo para apresentar uma realidade que não existe e, obviamente, não é real.

Na velha mídia,  a subida dos índices de intenção de votos de Dilma, estão sendo contidos  na margem de erro, de maneira que  não seja levantada a hipótese de uma vitória de Dilma em primeiro turno.

Na velha mídia , nenhum jornal, telejornal, colunista , analista e outros  comentam a hipótese de vitória de Dilam em primeiro turno.

Estão todos empenhados em criar uma "reação" de Aécio, passando Marina e indo para o segundo turno com Dilma.

É a estratégia da semana, além ,claro, das manjadas e surradas notícias de corrupção com demonização da Petrobras.

Uma vitória de Dilma em primeiro turno não é algo improvável, e seria ainda mais interessante se Aécio passasse Marina e  ficasse em segundo, porém, perdendo no primeiro turno.

Se esse cenário acontecer , vou rolar de tanto rir.

Para além de esquemas táticos





A campanha eleitoral  corre solta e o clima vai esquentando na reta final.
O assunto não pode ser outro nestes dias, entretanto, farei uma pausa para falar sobre o futebol.

O caro leitor, já percebeu que na nossa alegre e divertida imprensa esportiva, fala-se muito sobre futebol, esquemas táticos e outras coisas mais. 

A maioria dos intrépidos falantes pouco ou nada entende sobre futebol., apesar das intermináveis e cansativas explanações com ares professorais por parte de muitos analistas.

Com o final da copa do mundo, proliferaram análises , encontros e debates na velha imprensa esportiva, com o objetivo de identificar os novos esquemas táticos das equipes que por aqui jogaram durante o mundial.

Foi uma falação sem fim, que pouco contribuiu para o objetivo inicialmente proposto.

A copa acabou e o melhor time brasileiro, hoje, é o mesmo de 2013, antes do início da copa.

E é o melhor não apenas  por ter um excelente elenco, como muitos e cômicos analistas do esporte rotularam de forma definitiva para os leitores e ouvintes.

O cruzeiro é o melhor time  porque tem variações táticas, jogadas ensaiadas e claro, um bom elenco.

Quando o assunto é jogada ensaiada, a  alegre e divertida imprensa esportiva só sabe se referir as jogadas de bola parada, como faltas e escanteios.

De fato, o Cruzeiro tem um excelente aproveitamento em gols em jogadas de bola parada,  que em muitos casos foram decisivos para vitória do time na competição.

Entretanto, a bola parada mais poderosa  é pouco ou quase  nada comentada na imprensa,  e diz respeito a saída rápida proporcionada pelos goleiros.

O caro leitor que conhece futebol já percebeu que a maioria dos goleiros quando agarra uma bola encerrando um ataque do time adversário, imediatamente corre  para os limites da grande área a procura de um companheiro para iniciar um ataque, ou melhor um contra ataque.

Isso é coisa de goleiro, e a maioria dos goleiros  age dessa forma.

Ao procurar um companheiro, os goleiros se deparam com uma realidade terrível, pois a maioria de seus companheiros estão de costas para ele e caminhando em direção a intermediária de seu campo.

Ou seja, não estão disponíveis para receber uma bola e iniciar uma jogada.

Isso se explica, em parte, pois depois de um ataque e  uma pressão do time adversário, quando se evita o gol com a defesa do goleiro, a tendência é que todos os jogadores envolvidos no sistema defensivo ( não necessariamente apenas os zagueiros ) deem uma relaxada, respirem para reiniciar o jogo, e com isso se desliguem daqueles segundos preciosos e importantes para uma jogada ensaiada poderosa, que é  o contra ataque partindo do goleiro.

E o time do Cruzeiro, também tem essa jogada bem ensaiada, assim como tinha o time do Botafogo, em 2013, quando dirigido pelo treinador Osvaldo  de Oliveira.

No caso do time do Fluminense, o goleiro Diego Cavallieri, sempre procura um companheiro para um contra ataque, porém , raramente encontra alguém disponível.

Essa jogada com o goleiro não necessariamente  deve ser utilizada durante todo a partida, pois aumenta em muito o desgaste dos atletas, pois todos tem que ficar ligados naquele pequeno momento de relaxar, procurando espaços vazios e posicionamento adequado para iniciar um contra ataque. 
Isso independe  se o jogador é de zaga , do meio ou  do ataque. 
É função de todos. 
Dependendo do posicionamento, um zagueiro pode buscar um espaço e sair puxando o ataque.

Dito isto, cabe lembrar que em uma partida de futebol, e quem  joga ou já jogou sabe disso, lá pelo 25° minuto de jogo, os dois time já se conhecem bem no campo, já conhecem mais ou menos as estratégias de cada um, algumas jogadas ensaiadas e, como isso já se posicionam para neutralizar o adversário.

Além disso, depois do 30° minuto e por uns 10 minutos, os jogadores tendem a relaxar um pouco.

E é aí que entra o treinador, mudando estratégias de jogo e dando início a jogadas ensaiadas como a do goleiro, por exemplo.

Quando bem treinado, a partir do 30º minuto, e até o 40 º , ou mesmo final do primeiro ou segundo tempo, os jogadores são informados para ficarem atentos e sempre prontos para se deslocarem no momento do goleiro repor a bola. 
Isso pega o adversário de surpresa, pois até  esse momento do jogo a jogada não tinha sido feita, logo não era de conhecimento do adversário.

O excelente treinador Cláudio Coutinho, que foi treinador do Flamengo e da seleção brasileira que disputou a copa do mundo de 1978, sabia como poucos, como estudioso que era, como mudar o ritmo do jogo, introduzir jogadas ensaiadas em determinados momentos e depois parar com as jogadas, introduzindo outras, assim por diante. 
Também fazia isso em momentos do jogos onde o relaxamento dos jogadores é natural.

Exemplo, quando todos os jogadores tendem a relaxar em momentos de uma partida, ele acelerava o seu time. 
Para chegar a essa conclusões , Coutinho estudou ao futebol muito além dos esquemas 4-3-3, ou 4-2-2, ou ainda o bla´, blá blá atual da imprensa , que são o 4-2-3-1, ou o 3-5-2 e outros. 
Não que esses esquemas não tenham importância, ao contrário são de grande importância, porém um jogo de  futebol  tem muito mais detalhes e opções para mudanças que passam despercebidas pela maioria dos treinadores e obviamente se não são de conhecimento de treinadores menos ainda são de conhecimento da alegre imprensa esportiva.

Em outras palavras, para além dos esquemas táticos, o comportamento dos jogadores ao longo de uma partida de futebol tem características que se repetem e quando bem aproveitadas pelos treinadores , essas características e momentos do jogo podem e devem ser utilizadas como estratégias de mudança, como jogadas ensaiadas,que sempre irão surpreender o adversário.

Tudo isso combinado faz a diferença no sucesso de uma equipe durante a competição.