quinta-feira, 3 de julho de 2014

A Estrada, o PSTU e a Costa Rica

DILMA  COLHEU  O  QUE  NÃO  SEMEOU

O PiG disseminou um mundo incompatível com a realidade dos fatos

Conversa Afiada reproduz excelente artigo do professor Wanderley Guilherme dos Santos :

DILMA ROUSSEFF COLHEU O QUE NÃO SEMEOU


A presidenta colheu precisamente os resultados do que não semeou: não promoveu a emergência de um sistema democrático de informação.

Wanderley Guilherme dos Santos

Aproveitando a vaia pornofônica que singularizou a participação dos reacionários e distraídos na abertura da Copa das Copas, a oposição saiu-se com o comentário de que a presidenta Dilma Roussef colheu o que semeou. Pensou que estava abafando. Não estava. Para além da falta de compostura e civilidade, a oposição errava outra vez no diagnóstico. A presidenta colheu precisamente os resultados do que não semeou: não promoveu a emergência de um sistema de informação democratizado.

A falta de pluralismo nos meios de comunicação não é ambição de esquerdas partidárias. Trata-se da prestação de um serviço privado, pago por consumidores, atualmente fraudados em suas aspirações de consumo. Ler um jornal, uma revista ou assistir ao noticiário da televisão faz parte da pauta de itens que a vida moderna põe, ou devia por, à disposição de quem os deseje usufruir. E os consumidores têm o direito de protestar. Assim como os passageiros urbanos reclamam da qualidade dos serviços pelos quais pagam, os leitores e espectadores insatisfeitos se julgam ludibriados pelos fornecedores da mercadoria que compram.


Os jornais, revistas e emissoras de televisão registraram com olhos complacentes os quebra-quebras aleatórios propulsionados pela carestia e falta de qualidade dos transportes em circulação. Não seria bom para a democracia, tal como não o eram os destemperos de violência, que os desgostosos com o pífio padrão do jornalismo, minorias como as de junho do ano passado ou maiorias como a queda de audiência e circulação atestam, empastelassem jornais ou ocupassem estações de televisão, exigindo participação e honestidade de gestão.

Durante o período que antecedeu a Copa das Copas e não somente em relação a ela, os meios de informação sonegaram centenas, milhares de notícias altamente relevantes para a vida dos leitores e espectadores. Mais do que isso, disseminaram incansavelmente uma visão de mundo incompatível com a realidade dos fatos. Era falso que os aeroportos, estádios, avenidas e metrôs não iriam ficar prontos. Era falso que os gramados não drenariam as chuvas, as comunicações não funcionariam, os holofotes não acenderiam. Era falso que os turistas seriam assaltados, que não haveria segurança, que conflitos gigantescos ofuscariam os jogos nos campos de futebol pela pancadaria generalizada nas arenas do lado de fora. Tudo falso. Moeda falsa. Produto estragado vendido a preço de luxo.

As trombetas da derrocada econômica, da inflação sem controle, do afinal bem vindo desemprego, são igualmente serviço fraudulento. Os leitores estão sendo diariamente lesados em sua boa fé, duplamente: não são informados do que ocorre efetivamente na sua cidade, no seu estado e no país, e são levados a acreditar que há um pesadelo à espreita assim que puserem os pés fora de casa. Quando não o vêem não é porque não exista, mas porque ainda não chegou a alguns lares: inflação, desemprego, falta de saúde e de educação; pior, falta de perspectiva.

A lição é terrível. Dela sabiam os tiranos da antiguidade, os tiranos da contemporaneidade os imitaram: um sistema articulado de falsidades pode produzir os delírios fantasistas ou as angústias aterradoras de uma droga, se absorvido por tempo suficiente. Uma imprensa oligopolizada é nada menos do que uma droga. Eficientíssima, capaz de produzir o pessimismo sem fundamento das análises econômicas, tanto quanto o desvario irracional das vaias pornofônicas. Ao se manter indiferente à péssima qualidade do serviço pago, inclusive com as bondades das concessões e outras benfeitorias, a presidenta Dilma Roussef colheu o que não semeou.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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E o caro leitor  pensa que a velha mídia, mesmo sendo desmascarada e desmoralizada com a realidade da copa, parou com as mentiras, manipulações e omissões ?
Nada disso, as mentiras, as omissões e as manipulações continuam rolando soltas e irão se intensificar com a proximidade das eleições de outubro.
Leia, com atenção, o artigo abaixo, do Blogue  do SARAIVA e depois continue comigo pois vou mostrar mais mentiras e armações:

QUARTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2014

O GLOBO BOICOTA INAUGURAÇÃO DO ARCO RODOVIÁRIO METROPOLITANO NO RIO DE JANEIRO

O GLOBO BOICOTA O GOVERNO FEDERAL, BOICOTA A FIGURA DA PRESIDENTE DILMA E NÃO FAZ COBERTURA JORNALÍSTICA À ALTURA DA IMPORTÂNCIA DAS OBRAS QUE FORAM INAUGURADAS NO ESTADO.


No jornal impresso, nenhuma chamada de capa, nenhuma foto da inauguração dessa OBRA que é das mais importantes para o ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Os donos de O Globo, e os responsáveis por sua edição e publicação, sabem muito bem que o jornal é lido rapidamente nas laterais das bancas de jornais, onde somente a CAPA fica exposta. Ali, de forma superficial, mas suficiente para gravar a informação, milhões de pessoas que nunca abriram um exemplar do jornal, registram as manchetes e "filmam" as fotos.

Por isso, O Globo cuida de usar sua CAPA só para ATACAR o governo FEDERAL e o PT, omitindo por sua vez ali, qualquer menção aos fatos positivos que um ou outro possam ter produzido. 

O jornal reservou no dia de hoje, um espaço de pouco mais de um quarto da folha 14 no primeiro caderno para noticiar a inauguração da obra.  Mesmo assim, dando destaque, não a inauguração em si, mas aos RADARES MÓVEIS que vão fiscalizar a via. Nenhuma foto da presidente Dilma, do governador Pezão, da cerimônia de inauguração e pouquíssimo do que foi dito e sobre o que essa obra de fato representa.

Por questões políticas/eleitorais, pelo PARTIDARISMO DESAVERGONHADO que pratica, O Globo priva os leitores de uma informação completa  e democrática. QUE VERGONHA !
















Pois é, uma obra importantíssima para  a região metropolitana do Rio de Janeiro, planejada e esperada por quatro décadas, é simplesmente ignorada pela velha mídia que deseja omitir a realidade dos fatos, assim como tem feito ao longo dos últimos anos.
Por um lado essa omissão fica meio complicada, pois os habitantes da região metropolitana do Rio de Janeiro  certamente irão circular pela via e terão conhecimento da obra, verão as placas e cartazes indicativos da presença do governo federal na execução da obra e, mais importante, irão usufruir do empreendimento.
O caro leitor acha que é apenas isso ?
Não é  não, tem mais.
E o mais vem das estranhíssimas pesquisas de intenção de votos para presidente, divulgada hoje, 4 de julho, pela  Datafolha, instituto de pesquisa ligado ao jornal Folha de SP, aquele mesmo que já publicou  em primeira  página ficha falsa da presidenta Dilma e, recentemente, entrevistou e publicou a entrevista de um sósia de Felipão  acreditando estar diante do treinador da seleção brasileira de futebol. Leia abaixo o excelente artigo de TIJOLAÇO  sobre mais uma  armação, ou mentira para enganar a população:


O Datafolha, a “esperança na prorrogação” e o Dudu defendendo os pênaltis do Chile

3 de julho de 2014 | 07:49 Autor: Fernando Brito
totaldatafolha
O resultado da pesquisa Datafolha divulgado hoje compõe uma fantástica composição entre o óbvio e o ilógico.
O óbvio (e inegável) é que o sucesso da organização da Copa – contrariando tudo o que, nos últimos anos, foi despejado sobre a cabeça dos brasileiros – iria se refletir sobre a avaliação do Governo e nas intenções de voto em Dilma Rousseff.
E os números sobre este pessimismo artificial sofreram uma total reversão: desde o sentimento de orgulho com a Copa até a repulsa aos xingamentos que parte da arquibancada “coxinha” do Itaquerão dirigiu à presidenta no jogo de abertura.
A repulsa, aliás, foi tão grande que deu a impressão de que Aécio Neves e Eduardo Campos, com sua grosseira associação àquele gesto, ficaram vaiando sozinhos.
Mas para quem, pelas décadas de experiência eleitoral, se acostumou ao jogo das pesquisas, é mais importante ver porque,  como e onde se colocam as “reservas técnicas” com que se pode influir na formação do clima eleitoral deixando um “volume morto” de onde se podem bombear os números necessários para ajustá-los depois.
O primeiro indício é que Aécio Neves, mesmo com o compacto apoio do pessoal que “não vota com o estômago”, não consegue desempacar. Parece que desde tempos imemoriais estagnou na faixa de 20%, que é bem menos do que a direita pode ter e tem em qualquer eleição, mesmo que enfrente Nosso Senhor redivivo como adversário.
Vai crescer, sim, porque não há outro jeito, mas está evidente que não empolga a ninguém.
O segundo, menos importante porém muito mais evidente é que Eduardo Campos, nas pesquisas muito mais que na realidade eleitoral, funciona como um “colchão de amortecimento”  para a polarização que é evidente neste processo de disputa. Um processo que, ao cabo, não é diferente de nenhum outro dos que nos acostumamos a viver desde que o tucanato passou a ser o partido único do conservadorismo brasileiro, com a extinção do PFL-DEM.
Eduardo Campos, qualquer um sabe, não é sequer uma sombra do que foi Marina Silva, que teve 17% dos votos totais (o que é a base da pesquisa). Para chegar a isso, Marina venceu no Distrito Federal e foi a segunda colocada em estados importantes, como o Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará (empatada com Serra) , além de outros menos expressivos eleitoralmente como o Amazonas e o Amapá.
regionaisdatafolha
O que fez o Datafolha para que Eduardo Campos subisse, já  que míngua a olhos vistos a ponto de não conseguir sequer palanque nos principais estados e enfiou-se em disputas paroquiais que estão provocando uma debandada dos candidatos do PSB em todas as direções, seja a da oposição, seja a do Governo.
Simplesmente, em apenas um mês, mais que “dobrou” suas intenções de votos na mais populosa região do país, o Sudeste, como se demonstra no mapa ao lado, que é do próprio Datafolha, aos quais acresci os dados divulgados pelo mesmo instituto hoje na Folha de S. Paulo.
No colégio eleitoral formado por São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Espírito Santo, aí pelos 60 milhões de votos, o Datafolha diz que Campos passou de 4% para 9% das intenções de voto. Esse crescimento, de 5%, significaria “ganhar” três milhões de votos em um mês, uma imensa façanha para quem tinha pouco mais de 2 milhões de potenciais eleitores até junho.
Perdoem-me os estatísticos do Datafolha, mas só se o Dudu tivesse defendido os pênaltis do Chile, no lugar do Júlio César.
Nem vou falar em outras aberrações, como a de se atribuir 1% dos votos ao professor Mauro Iasi (PCB) – nada pessoal – ou 2% ao combativo Zé Maria, do PSTU,  a quem o instituto prevê quase três milhões de votos, um crescimento extraordinário em relação aos 84 mil que teve como candidatos a presidente em 2010.
Parece evidente que é por aí que trabalham politicamente os mentores de pesquisas: apostam tudo na prorrogação.
E daí para os pênaltis, com a esperança de uma “ajuda” do juiz.
Fonte: TIJOLAÇO

Impressionante, não é caro leitor ?
Como se mente e com que cara de pau se produzem números, que nada tem de randômicos, já que são cuidadosamente tratados para produzir um resultado que a Folha de SP deseja.
Brito, de TIJOLAÇO, foi brilhante e escancarou a  manipulação de Folha, manipulação essa que objetiva mostrar uma disputa em segundo turno, pois todo o execício de ajustes numéricos foi feito para que o leitor tenha a "certeza" de uma disputa acirradíssima  que irá para o segundo turno.
Para que isso fosse possível, Dudu ganhou 3 milhões de votos em um mês e o PSTU  surge como uma potência emergente, uma Costa Rica da eleição, com um número de votos expressivos. O mesmo se aplica ao velho Partidão, que pouco, muito pouco aparece na mídia e está na parada com quase 1, 5 milhão de votos, isso segundo o Datafolha.
Definitivamente com o domínio da informação nas mãos da velha mídia o país corre sérios riscos, E aí eu volto para o primeiro artigo,lá de cima, do Professor Wanderley Guilherme dos Santos, que de uma forma ou de outra, mostra a necessidade urgente em se criar novas regras para democratizar a comunicação no país de maneira a garantir  a existência de um pluralismo na comunicação.


BRICS esporte

O Brics tomará distância do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, instituições edificadas há sete décadas, na órbita do Departamento do Tesouro estadunidense.
Em 2008 as Olímpíadas de Pequim, China.
Em 2010 a Copa do Mundo na África do Sul.
Em 2014 os jogos olímpicos de inverno, em  Sochhi, na Rússia.
Em 2014 a Copa do Mundo no Brasil
Em 2016 as Olimpíadas no  Rio de Janeiro, Brasil
Em 2018 a Copa do Mundo na Rússia
Em 2019 a Copa América no Brasil

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A Petrobrás é nossa

Ressaca: pré-sal despeja meio milhão de barris na goela conservadora

No momento em que a Petrobrás alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silencio sepulcral das goelas conservadoras.

por: Saul Leblon

Divulgação
No momento em que a Petrobrás alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silencio sepulcral das goelas conservadoras.

As mesmas que amargam a ressaca  da Copa das Copas.

As mesmas que, há menos de uma semana, trovejavam  contra a cessão de novos  campos à estatal, com mais de 15 bilhões de barris, decidida pela Presidenta  Dilma.

O desconforto é enorme.

A eficiência da empresa em extrair  --aceleradamente-- o óleo existente a seis mil metros abaixo da linha do mar,  comprova o acerto da cessão onerosa.

Mas reitera também o regime de partilha que ordena toda a exploração das maiores reservas descobertas no planeta no século XXI – decisão exitosa igualmente  bombardeada pelo conservadorismo e seu dispositivo emissor.

A República dos acionistas,  que pauta o jornalismo  isento, tem alergia a novos investimentos em exploração.

 Explica-se: momentaneamente,  eles podem reduzir o caixa dos dividendos.

 O fato de a cessão ter  transformado a estatal na detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, é desprezível aos olhos do interesse particularista que avoca sua supremacia em detrimento da nação e do futuro de sua gente.

Graças à decisão de Dilma,  a estatal criada por Getúlio Vargas  –cujo legado FHC prometeu dissolver—  passou a dispor de um estoque de 31 bilhões de barris exploráveis.
Pouco abaixo apenas da Rosnet (russa), com 33 bi/barris, mas que será certamente ultrapassada pela Petrobrás, que levita num oceano de reservas estimadas em 100 bilhões de barris.

 Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.

O pré-sal, é forçoso repetir, quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil.

É como se o país ganhasse quatro  anos de PIB em petróleo, a preços de hoje  --sob  controle político da sociedade.

Graças ao regime de partilha, essa riqueza será estatalmente direcionada para reverter mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.

Não se trata de um futuro remoto, como o demonstra o marco de meio milhão de barris de óleo atingido agora.

O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.

 A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração  de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.

Talvez menos.

A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem  o que está em jogo.

Dez sistemas de produção do pre-sal entram em operação até 2020.

Hoje, apenas oito anos após as descobertas, os novos reservatórios já produzem 500 mil barris/dia.

Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.

A curva é geométrica.

Para reter as rendas do refino  na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará  3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.

Para isso estão sendo erguidas quatro refinarias, simultaneamente.

O conjunto requer  US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.

É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.

E será assim por muitos anos –o que explica os surtos recorrentes de urticária da República dos acionistas e de seu jornalismo operoso.

Os desdobramentos desse ciclo não podem ser subestimados.

A infraestrutura é o  carro-chefe do investimento nacional no próximo estirão de crescimento a ser pactuado com toda a sociedade.

 Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão em projetos serão investidos na cadeia de óleo e gás.

Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que  é a principal fronteira crível de um salto do país em cadeias tecnológicas que viabilizem a sua inserção soberana no mercado mundial.

Mas foi  exatamente esse sugestivo lapso que o candidato ‘mudancista’, Aécio Neves, cujo coordenador de campanha será o não menos ‘mudancista’ presidente dos demos, Agripino Maia, cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral, já como presidenciável do PSDB.

Como observou Carta Maior naquela oportunidade, em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano  não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país.

Repita-se, Aécio Neves lançou uma agenda eleitoral sem a expressão pré-sal.
O tucanato espojou-se no caso Pasadena; convocou fanfarras para alardear ‘o desgoverno’ dentro da estatal, mas não reservou um grão de areia de espaço em sua agenda eleitoral para tratar da grande alavanca estratégica representada pelas novas reservas brasileiras.

A omissão  fala mais do que consegue esconder.

O diagnóstico conservador sobre o país  --e a purga curativa preconizada a partir dele-- é incompatível com a existência desse  incômodo cinturão de riqueza, a encorajar a construção de uma democracia social , ainda que tardia, por essas bandas.

Ao abstrair  o pré-sal  --exceto em confidências de Serra à Chevron, em 2010, quando prometeu reverter a partilha que  incomoda as petroleiras internacionais--  a agenda do PSDB   mais se assemelha a uma viagem de férias à Brazilândia do imaginário conservador, do que à análise do país realmente existente –com seus gargalos e trunfos.

Só se concebe desdenhar dessa janela histórica  se a concepção de país embutida em seu projeto negligenciar deliberadamente certas  urgências.

Por exemplo, a luta pela reindustrialização brasileira, da qual as encomendas do pré-sal podem figurar como importante alavanca, graças aos índices de nacionalização consagrados no regime de partilha.

Ou o salto da escola pública –que só terá 10% do PIB, como decidiu o Plano Nacional da Educação, porque poderá contar  com o fluxo da renda do pré-sal.

Ou ainda a saúde pública, igualmente beneficiada na divisão do fundo petroleiro, que assim poderá ressarcir o corte de R$ 40 bilhões/ano  imposto à fila do SUS pela extinção da CPMF, em 2010 –obra grandiosa da aliança  ‘mudancista’ demotucana.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto ao apregoado diuturnamente pelos pregoeiros do Brasil aos cacos.

A formação do discernimento social brasileiro  está condicionada por implacável  máquina de supressão da autoestima , que não apenas  dificulta a busca de soluções para a crise, como nega à sociedade competência para faze-lo de forma coordenada e democrática.

Melhor entregar aos mercados, aos mercados, aos mercados, aos mercados...

Eles, sim, sabem o que fazer disso aqui.

Recusa-se  aos locais a competência até mesmo para organizar uma Copa do mundo, que dirá gerir as maiores reservas de óleo do planeta, ou construir , uma nação, não qualquer nação, mas uma cujo emblema seja a convergência da riqueza, a contrapelo da lógica documentada por Tomas Piketty.

Com a maturação antecipada da curva do pré-sal  --como indica o marco dos 500 mil barris em extração--  as chances de êxito nessa empreitada aumentam geometricamente nos próximos anos.

Não é uma certeza, é uma possibilidade histórica. Mas o lastro é cada vez menos negligenciável.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia, porém, exigem uma costura de determinação política para se efetivarem.

Algo que a agenda eleitoral de quem assumidamente se propõe a ser uma réplica  do governo FHC, omite, renega e descarta.

A ver.
Fonte: CARTA MAIOR
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Durante a copa, ainda no início do evento, a velha mídia engasgada ensaiou um repertório de críticas sobre a construção de uma das refinarias necessárias para alavancar a produção brasileira.
Além da inócua ladainha sobre Pasadena, com direito a todo tipo de "insatisfações" quanto a gestão da Petrobras, a bola da vez para atingir a estatal foi sobre a refinaria de Abreu Lima.
Com a copa a mil, a velha mídia recou e preferiu priorizar as fantásticas análises produzidas pela equipe de Galvão&Ronaldo.
Com o final da competição batendo as portas, a velha mídia já começa a direcionar, mesmo que ainda timidamente, o discurso de Brasil aos cacos, claro, com o objetivo de apresentar o mudancista alérgico a pó, como a solução para todos  e "terríveis  males" que assolam o país.

Uma outra ordem é possível



 
Será que ninguém vê?
Fonte: SQN
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Vejo e concordo com o Fora !
Acho interessante o protesto, já que informa sobre uma realidade.
Entretanto a maneira para derrotá-los não passa por cartazes,
barulho, ou guerras.


 

 

 

 

 

 

 

 

Velha mídia sangra, baba, rosna e enlouquece

Copa das Copas  dá de 10 a 0 em Londres​

Londres tinha ingresso a dar com pau. Já aqui…

Do Face do C Af



PhD pela Universidade de Cambridge e professor da escola de negócios francesa (ESSCA), D​a​ vid Ranc​ escreveu​:


“Sempre que um evento é organizado em um país do Sul, o discurso e a memória são de potenciais fiascos, que normalmente não se materializaram. Sempre que um evento é organizado em um país do Norte, o discurso e a memória são de sucessos, mesmo quando houve fiascos de verdade”

Ele lista alguns problemas de Londres:

- Muitas das arenas estavam praticamente vazias e foram preenchidas com homens do Exército.

- ​ Violência ao conter as manifestações ? Em Londres, as Forças Aramadas instalaram mísseis nas varandas de apartamentos particulares !​

- As Forças Armadas tiveram que intervir depois que a empresa contratada para cuidar da segurança, G4S, não conseguiu dar conta do recado.

- O caso em que o time de futebol feminino da Coreia do Norte foi mostrado com a bandeira da Coreia do Sul, o que atrasou o início do jogo, já que o time se recusou a entrar em campo.

Sub-do-sub da FIFA agora quer Mundial de Clubes aqui

Não era ele o jênio do PiG ? Não era ele que dizia que não ia ficar pronto ?
Saiu no G1:

Brasil pode sediar dois Mundiais de Clubes, diz Valcke

Secretário-geral da Fifa elogia estrutura montada no país para a Copa do Mundo e diz que Índia e Emirados Árabes também querem sediar evento

A Copa do Mundo ainda nem acabou e o Brasil já pleiteia sediar mais um evento Fifa. Em 2017 e 2018, o Mundial de Clubes pode voltar ao país que organizou a primeira edição da competição com a chancela da entidade máxima do futebol, em 2000. Quem confirma a informação é o secretário-geral Jérôme Valcke.

(…)

“Ou seja, o Brasil tem um nível de campos de futebol que, hoje, é singular no mundo. Poucos países do mundo podem dizer que têm tamanha infraestrutura para o futebol. Não apenas nos principais estádios, mas todos os campos de treinamento, pois a Copa do Mundo não são apenas 12 estádios, nós temos aproximadamente três centros de treinamento por cidade. Então, além do principal, temos 36 campos no Brasil para jogar futebol”, disse Valcke
.


Ainda no G1:
(…)

“A mídia internacional diz que está tudo ótimo, não vou dizer perfeito porque a perfeição não existe. Os estádios estão magníficos, foi excepcional o que foi feito em todas as cidades-sedes. É a minha 20ª Copa do Mundo e posso dizer que essa Copa é indiscutivelmente um grande sucesso. Onde estão todos os problemas que poderiam acontecer? Só tenho a cumprimentar o povo brasileiro. Eles aceitaram essa Copa. Isso é excelente, o futebol é mais do que uma religião. A Copa é mais do que um sucesso e estou muito feliz por a Fifa fazer parte disso”, disse Blatter.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Imprensa estrangeira diz que Copa é melhor organizada que Olimpíadas de Londres

Enviado por  on 02/07/2014 – 2:34 pm
Ver um arquiduque do coxinismo tomar uma chinelada da realidade: não tem preço.
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Notas da coluna de Nelson de Sá, na Folha
Notas da coluna de Nelson de Sá, na Folha. Hoje.
Nem a campanha para dizer que a seleção é uma porcaria incomparável, que só dá vexame, tem dado certo. Todas as grandes seleções tiveram que suar o mesmo que o Brasil para passar às quartas-de-final. Algumas nem passaram.
E a Fifa acaba de eleger um jogador brasileiro como o melhor da Copa até agora.
David Luiz aparece como melhor jogador da Copa até agora
Zagueiro tem melhor média de notas após o término das oitavas de final. Lista também tem outros dois brasileiros: Thiago Silva e Neymar
A Fifa divulgou, nesta quarta-feira, a relação dos dez melhores jogadores da Copa do Mundo após o término das oitavas de final. E o primeiro da relação é David Luiz que apresenta uma média de nota de 9,79 nas quatro partidas feitas no torneio até o momento.
A média do zagueiro subiu depois que ele conseguiu também marcar um gol contra o Chile no empate em 1 a 1, sábado passado, no Mineirão. Atrás do brasileiro aparece o grande destaque do rival de sexta-feira, em Fortaleza. Com 9,74 de média, Jamez Rodríguez é o segundo melhor da Copa.
A lista ainda conta com o nome de outros dois brasileiros: o zagueiro Thiago Silva e o atacante Neymar.
Confira abaixo a relação completa:
1º – David Luiz (Brasil) – 9,79
2º – James Rodríguez (Colômbia) – 9,74
3º – Karim Benzema (França) – 9,7
4º – Arjen Robben (Holanda) – 9,66
5º – Jan Vertonghen (Bélgica) – 9,62
6º – Neymar (Brasil) – 9,59
7º – Thiago Silva (Brasil) – 9,56
8º – Ivan Perisic (Croácia) – 9,53
9º – Johan Djourou (Suíça) – 9,5
10º – Thomas Müller (Alemanha) – 9,48
anatomia de um coxinha
Fonte: O CAFEZINHO













 
Nos jogos olímpicos de Londres, em 2012, nenhum tipo de manifestação foi permitido durante a realização do evento.
Categorias  de trabalhadores que tentaram foram violentamente reprimidas pelas forças de segurança. 
As manifestações contra os jogos, foram aquelas em que a segurança londrina agiu com mais violência, de forma desproporcional e com prisões arbitrárias. 
Todas as imagens de manifestações  ou de repressão as manifestações foram censuradas pela mídia londrina durante o evento.
Já por aqui, na copa das copas, ocorreram manifestações contra o evento em algumas cidades, com um número bem reduzido de manifestantes alienados, principalmente a turma do  #nãovaitercopa.
Essas manifestações, principalmente no início da copa das copas, tiveram um generoso destaque nas mídias, principalmente nos higiênicos telejornais apresentados por higiênicos jornalistas.
Destaque para os telejornais locais, de todas as emissoras privadas e o  jornal de alcance nacional do SBT, da apresentadora que defende a porrada geral,  que deu um destaque exagerado, por alguns dias, para um grupelho de  coxinhas ensandecidas com vida.
Com o sucesso da copa das copas, as manifestações foram perdendo espaço na velha mídia higiênica que , com um cinismo gigantesco,  fez cara de paisagem como se nada tivesse acontecido. 
Entretanto, a manifestação do movimento dos trabalhadores sem teto , o MTST, em São Paulo, durou  vários dias, foi emblemática, bem organizada, com foco e não teve o merecido destaque na velha mídia fracassada.
Os integrantes do MTST chegaram a acampar, por dias, em frente a sede da prefeitura de São Paulo para pressionar os vereadores da cidade a aprovar o novo plano diretor da prefeitura que estabelece novas regras para o zoneamento da cidade inclusive no tocante a áreas centrais destinadas a moradias populares.
Cabe lembrar que a maioria da  câmara de vereadores é dominada por políticos do PSDB, contrários ao novo plano, e que de tudo fizeram para obstruir a votação e mesmo mutilar o projeto original com uma infinidade emendas.
Essa manifestação legítima se fez presente antes  e durante a realização da copa, até aqui, e foi noticiada com má vontade e superficialidade pela velha mídia obsoleta. 
Por tudo e em tudo, a copa das copas deu de 10 a 0 nos jogos de Londres.

terça-feira, 1 de julho de 2014

A Imprensa desonesta e criminosa

viralatas
“Imagina na Copa!” Por anos esse bordão carregou a promessa e o medo do fracasso, da vergonha.
A Copa traria o caos, aéreo e urbano, o vexame diante do mundo …Tudo, inclusive de ruim, ainda pode acontecer.
Mas, até aqui, o que dizem “os estrangeiros”, que alguns brasileiros tanto temiam?… Ou buscaram influenciar.
O Guardian, o grande jornal inglês, já aposta: “Pode ser a melhor (…) e a mais emocionante Copa da história”.
O Telegraph conta que passou por 6 aeroportos, “na maioria excelentes”, e lamentou “as histórias de terror” pré-Copa.
Mundo afora a mídia revê suas opiniões e repete… “uma linda festa … a grande Copa… a melhor da história…”.
E, claro, a mídia honesta mostra os protestos. Lembra que o Brasil é desigual, injusto, que moradores foram desalojados por conta da Copa e Olimpíadas.
Imprensa séria registra que tanto o governo federal como governos da oposição se irmanaram na bilionária farra dos estádios.
Qualquer um, óbvio, tem o direito de ser a favor ou contra a Copa. Não faltam motivos.
Mas quem apostou contra apenas por cálculo político errou, e quebrou a cara.
Dizer agora que o catastrofismo foi obra da imprensa estrangeira é cinismo. É dobrar a aposta na falta de inteligência de quem recebe informações.
Técnicos, como Capello, dizem: “É a Copa de maior nível técnico da história”. Capello resumiu: no imaginário do planeta futebol, o “estádio do mundo é o Maracanã”.
O alemão Podolski escreveu: “Não teria melhor lugar para uma Copa (…) o país do futebol”.
Certamente por isso jogadores e seleções estão jogando tudo que sabem… Muitos, até mais do que podem.
Até aqui uma seleção não jogou futebol à altura da sua história e conquistas: o Brasil.
Por muitos motivos… inclusive a descomunal tarefa de carregar um país, um povo nas costas.
Povo que por anos repetiu um bordão: “Imagina na Copa!”
Fonte: MARIA FRÔ
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Trombone alvorada weril

Bem interessante o artigo acima
Toda essa campanha violenta anti-copa e anti-Brasil, conduzida ao extremo pela velha mídia  com fins políticos, pode ter influenciado negativamente até mesmo os jogadores  da seleção brasileira e também parcela da população brasileira.
As lágrimas , após o jogo contra o Chile, não foram exclusividade dos jogadores e se fizeram presentes em profissionais da imprensa e na população em geral.
Um clima altamente negativo, incentivado diariamente , pode sim afetar o psicológico das pessoas e dos jogadores da seleção brasileira.
Estranho que a velha mídia, ainda hoje, dias após o jogo, insista no assunto do emocional dos jogadores.
Definitivamente essa copa  é o fracasso da velha mídia.
Que o diga o garotão da globo, na charge abaixo, que durante a copa se lançou como empresário de garotas:

Mesmo desmoralizada e com a credibilidade no lixo essa velha mídia ainda insiste em tentar criar um clima negativo no país e torce , descaradamente, pelo fracasso da seleção na copa.
Enquanto isso, nas novelas de globo,  o incentivo a prostituição e a criminalidade rola solta, inclusive em produtos destinados ao público adolescente.
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#NaoVaiTerBrasil

Fonte: SQN


Brasil 1 (3) X 1 ((2) Chile




Depois do jogo contra o Chile toda  a imprensa nacional passou a emitir as mais variadas opiniões sobre o desempenho da seleção, tanto no aspecto tático como no aspecto emocional.
O brasileiro, de uma hora para outra ,se transformou em treinador de futebol e psicólogo.
A alegre e cômica imprensa esportiva, ganhou o apoio de outros jornalistas e de uma legião de especialistas.
Fala-se de emoções, sentimentos, descargas límbicas, cérebro reptlíneo, distúrbios neurovegetativos e outras expressões mais que por vezes assustam os leitores e telespectadores. 
Tudo isso por causa do desempenho do nosso time no jogo contra o Chile e também por conta das lágrimas que jorraram lá pelas alterosas ao final da dramática partida.
Não vou voltar ao assunto do esquema tático, e também não vou dizer que o time jogou bem ou mal.
Aliás, nessa copa, onde os "pequenos ,pobres e coletivos" tem tido destaque, fazendo com que os grandes sofram para vencê-los, pode-se vislumbrar que um time de futebol quando bem treinado, bem focado e com comprometimento máximo, não precisa de estrelas ou  de celebridades.

Venho afirmando, assim como a maioria das pessoas que a nossa seleção não jogou bem, porém, os números do jogo dizem, friamente e sem descargas límbicas, que  a seleção chutou 13 vezes ao gol do Chile, enquanto os chilenos chutaram 5 vezes ao nosso gol. 
Diante  dos números,  a seleção brasileira esteve mais perto de fazer mais gols que o Chile, o que é o objetivo no futebol para que uma equipe vença a outra, como bem disse o comentarista e ex-jogador Branco quando questionado pelo folclórico  narrador Datena:
Datena - Branco, o que o Brasil precisa para vencer agora que vai começar a prorrogação ?
Branco - o gol, claro.
E tem sido assim também com outra seleções, tão enaltecidas pelo belo futebol que apresentam, mas quando entram na fase de jogos decisivos, e se o placar não aparece, apelam para o que mais sabem fazer. Foi assim com a seleção da Holanda, que quase foi embora contra o México.
Como o jogo estava difícil, os holandeses botaram uns grandalhões em campo e passaram a jogar bola aérea na área do México, até que de uma jogada dessas saiu o primeiro gol.
Como a copa do mundo é um torneio curto, quem vencer jogando bonito ou feio será lembrado como vencedor.
Entretanto, nossa imprensa alegra e cômica, reverbera as mais diferentes opções táticas para o nosso time. Até mesmo o jogador Kaká, que não foi convocado para a copa, surgiu como opção para Felipão "arrumar" o time.
Estamos , agora nas quartas, com apenas oito seleções.
Minha experiência em copas do mundo, me permite afirmar que o time que avança com melhor desempenho, na partida das quartas, para  as semi-finais, geralmente confirma a conquista do título.
Vamos aguardar, sem descargas límbicas ou neurovegetativas.