sábado, 8 de junho de 2013

Primatas no Shopping Center



Mais uma excelente charge dessa usina de criatividade e talento que é Bessinha.

As charges de Bessinha conseguem traduzir com perfeição os assuntos abordados.

No caso acima, nada melhor para definir o estágio atual dos partidos de oposição no Brasil com todo o seu repertório de ideias, verborragias e teses incompreensíveis, não apenas para a população mas principalmente para eles mesmos
.
Pode-se incluir no campo da oposição toda a velha imprensa e seu aparato midático.

Enquanto escrevo sobre a charge acima,  não posso deixar de mencionar o papel da propaganda na vida das pessoas.
.
De uma forma ou de ou de outra, o chargista e o publicitário procuram  retratar a realidade através de fábulas, parábolas, metáforas, alegorias que possam dar luz a aspectos marcantes e  proporcionar um entendimento imediato sobre o assunto abordado.

Quando falo de entendimento imediato, me refiro aquela compreensão que é assimilada de forma direta, independente da organização sistemática e ordenada dos tijolinhos da razão.

Entretanto, a razão  das pessoas que tomam contato com essas expressões não é abandonada, ao contrário, é processada, ou deveria ser,  imediatamente após a compreensão inicial.

Sim, caro leitor, dependendo da peça produzida, como no caso da maioria das peças publicitárias da atualidade,   a razão pode ficar comprometida pelo forte teor dos estereótipos sugeridos nas propagandas, fazendo com que desejos de vingança, manifestações de inveja prevaleçam.

Quando a frustração por não possuir o bem de consumo abordado é o carro -chefe da peça, mesmo que direta ou indiretamente, um forte desejo em adquirir o bem de consumo pode tomar conta de pessoas atingidas por tais conteúdos, contribuindo para o aumento da violência nas cidades.

O que leva um jovem a matar uma pessoa para roubar um tênis, ou um aparelho celular ?

Em primeiro lugar a frustração por não poder adquirir o bem de consumo.

Cabe ressaltar que tal frustração é incentivada pelos padrões e códigos de moda e consumo da sociedade, que são construídos de diversas maneiras , sempre , claro, com o auxílio dos meios de comunicação que ora se apropriam desses padrões e códigos e ora são os criadores .dessas modas
.
E aí nesse lugar se situa também, enquanto uma expressão de comunicação, a publicidade e todas as formas de propaganda.

Seria ideal que a publicidade e a propaganda, em todas as suas manifestações como até mesmo aquelas embutidas em expressões culturais e de entretenimento, contribuísse para e evolução e o crescimento da sociedade, despertando o que existe de melhor nas pessoas , e não o contrário , como acontece com frequência nestes tempos de profunda decadência da cultura ocidental.

O que a propaganda consegue  é uma evolução nas pessoas ao estilo da charge de Bessinha.

Assim compreendo a charge acima não apenas como o processo de decadência da oposição política no Brasil, mas sim, e principalmente, como a decadência  de todo um conjunto de valores , percepções e práticas que ainda dominam a cultura e a sociedade baseada apenas no consumo de bens, como é a sociedade atual.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Terrorismo de Estado

Espionagem dos EUA tem acesso livre aos dados dos internautas
Microsoft, Apple, Google, Facebook, Youtube e Skype são algumas das empresas envolvidas neste “Big Brother” em escala global
Publicado por Esquerda.net
Ao contrário do que acontece no escândalo conhecido esta semana com a maior empresa de comunicações via telemóvel nos EUA, a Verizon,  que dá acesso aos espiões norte-americanos ao registro das chamadas feitas e recebidas mas sem o conteúdo das conversas, o programa PRISM mostra o conteúdo dos emails e o histórico de navegação na internet.
Segundo o diário britânico Guardian, o pontapé de saída do programa PRISM foi dado em 2007, com a Microsoft (que detém o servidor de correio Hotmail) a aderir em novembro. Três meses depois foi a vez da Yahoo e, no início de 2009, a Google, proprietária do Gmail. No ano seguinte, foi a vez do Youtube, outro produto da Google e, em 2011, entraram no PRISM a empresa de videochamadas Skype e a AOL. A Apple foi a última gigante da internet a aderir, em outubro do ano passado.

(Mike Licht/Flickr)
O programa dá acesso direto aos servidores destas empresas por parte da Agência Nacional de Segurança (NSA), o que é uma alteração substancial em relação à prática legal de entrega dos dados e comunicações dos utilizadores quando são requeridas pela justiça norte-americana.
A lei de vigilância norte-americana, alterada após os atentados de 11 de setembro, permite à agência de segurança obter o conteúdo das comunicações dos clientes destas empresas que vivem fora dos EUA e dos norte-americanos que comunicam com pessoas fora do país. Na prática, segundo o documento da NSA obtido pelo Guardian com data do mês passado, os espiões têm acesso ao conteúdo dos emails e dos chats de vídeo e voz, às fotografias, vídeos e outra informação que estejam alojados nos servidores das empresas, transferência de arquivos e também à informação sobre a hora em que o utilizador entra e sai desses populares programas de comunicação online.
A proporção do escândalo é colossal: muitos milhões de cidadãos em todo o mundo podem ver as suas comunicações recolhidas pela espionagem norte-americana sem necessidade de um pedido a qualquer entidade judicial. Em vez de ficar à espera de respostas aos pedidos de mandato, que envolviam a confirmação de que todos os envolvidos estavam fora dos EUA, neste momento apenas é necessária a suspeita de que uma das partes está fora do país para avançar com o recolhimento de dados.
Os resultados estão à vista no relatório da NSA, com o número de comunicações interceptadas no Skype aumentando 248% no ano passado, 131% no Facebook e 63% na Google. O documento indica ainda que a próxima empresa a entrar será a Dropbox, que oferece alojamento para os arquivos dos utilizadores. Ao todo, a NSA admite ter produzido no ano passado mais de dois mil relatórios por mês ao abrigo do PRISM, um aumento de 27% em relação a 2011.
Para Janet Jaffer, da organização de defesa das liberdades civis ACLU, a situação revelada é “chocante”, já que a NSA faz parte do aparelho militar e tem um acesso inédito às comunicações entre civis. “Trata-se de uma militarização sem precedentes da nossa infraestrutura de comunicações”, refere Jaffer, dizendo que isso é “profundamente perturbador para quem se preocupa com a separação” entre militares  e a população civil.
Uma fonte da administração Obama reagiu às revelações do Guardian e do Washington Post, garantindo que a lei não permite a coleta dessas informações de nenhum cidadão norte-americano ou vivendo nos EUA. “A informação reunida no âmbito deste programa é das mais importantes e valiosas” e “é usada para defender o país de um grande número de ameaças”, diz, em defesa do PRISM. Quanto ao silêncio acerca deste programa criado com cobertura política, o Washington Post escreve que “os membros do Congresso que conheciam o programa estavam obrigados por juramento a não revelar a sua existência”.


Alô, alô,  pessoal da espionagem !  Aquele Abraço !

Quero dizer para vocês, em português abrasileirado, que não é necessário se preocupar comigo.

Caso queiram saber o que penso, basta ler meu blogue pelo acesso direto.

Concordo que há muito o que se preocupar no mundo atual quanto as ameaças que existem.

Por outro lado, e sempre existe um outro lado mesmo que não se perceba, quando existem ameaças  é porque existem oportunidades.

A internete e seu repertório de redes sociais pode ser entendida como uma excelente oportunidade para construção de uma  nova consciência global.

Essa consciência não passa pelas emissoras de tv privadas e também pelos grandes veículos da imprensa, seja dos EUA, seja do Brasil, ou de qualquer país.
 
Isso significa que a grande imprensa privada mundial, junto com seu aparato midático, se constituem em uma grave ameça para aos povos no tocante a uma compreensão exata e precisa da realidade que vivemos.

Em uma análise fria e precisa, ocultar, manipular e distorcer as informações, assim como foi feito para justificar a invasão e pilhagem do Iraque por vocês, é uma modalidade de terrorismo e, também , uma forma de escravizar as pessoas no tocante a formatação das consciências através de informações falsas.

Aqui no meu blogue, vocês terão a oportunidade de ler matérias que combatem toda forma de terrorismo e de violação da democracia.

Lerão, também, críticas contra um modelo econômico -político mundial que vem levando o mundo aos caos.

Lerão críticas contra o terrorismo de estado que é praticado pelos estados terroristas dos EUA e de Israel.

Quanto a paranóia hipócrita de vocês quanto ao terrorismo, devo dizer que o terrorismo sempre existiu na história e continuará a existir sempre que houver motivação para atos de terror.

E o mundo que vivemos atualmente, em uma farsa de democracia mesmo em países que se dizem democráticos como os EUA, é uma caldo para fermentar atos de terrorismo, mesmo que seja contra o próprio corpo, como fez o cidadão da Tunísia a atear fogo em seu corpo por conta das violentas limitações impostas por um sistema mundo político-econômico que o impedia de viver.

Seu ato desencadeou toda a onda da primavera árabe, assim como fez Ghandi ao colher o sal nas águas.

Outros, por outro lado, se utilizam de seus corpos como artefados para incendiar e explodir outros tantos .

Analisar o terrorismo é antes de tudo analisar suas motivações, seja o terrorismo praticado por grupos extremistas, ou por estados extremistas., como os EUA.

Enquanto um se utiliza da violência para chamar a atenção contra a violência que o impede de viver, o outro usa a violência como estratégia de dominação imperialista e opressão dos povos.

A vigilância que a espionagem de vocês tem hoje não vai resolver os problemas de atos de terrorismo, ao contrário, pode aumentar.

Talvez seja isso que interessa a vocês , ou seja, um aumento de atos de terrorismo para que vocês possam justificar mais terrorismo contra os povos.

No mundo do WWW, não existe mais um estilo de vida referência que todos os povos devem seguir.

A globalização, a verdadeira que ainda não chegou, não será pela homogeinização de povos, culturas  e  de governanças cênicas, ao contrário, será pela diversidade cultural, étnica, religiosa, em um só povo, em perfeita sintonia com as leis naturais.

Leis naturais essas que não contemplam um modelo capitalista predatório e destruidor da vida, em todas as suas formas e manifestações.

Pode-se afirmar, sem medo de errar, que o capitalismo, com seu repertório de lucro e acumulação é incompatível com a vida, com a ciência.

Essa consciência que brotra nas discussões pelas redes sociais é vista como algo incômodo pelos estados terroristas que vasculham a internete, pois se opõe ao modelo sistema mundo atual.

Modelo esse que deseja e impõe que todas as pessoas sejam iguais nos hábitos alimentares, culturais, na visão política e conômica, e mesmo na religião.

Modelo que cria e dissemina uma legião de autômatos.

A plutocracia que governa o mundo  quer um planeta para no máximo 3 bilhões de pessoas, e para isso, muito terrorismo e violência contra os povos vem sendo implementado.

Com a internete somos um só corpo, sem rosto, sem identidade, uma mente global que criará o seu próprio destino.

Tudo pode estar apenas por  um gesto.
 
A ver.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Omitir, Ocultar, Manipular, Desinformar

Em protesto global, organizações denunciam violações trabalhistas do McDonald´s

Ações acontecem nesta quinta-feira (06) e estão previstas em ao menos 33 países em todo o mundo. Em nota, empresa diz que valoriza e respeita empregados
05/06/2013



Daniel Santini,


Cartaz de convocação para o protesto global contra o McDonald´s
Organizações não-governamentais, sindicatos e associações de defesa de direitos de imigrantes organizam um protesto global, nesta quinta-feira, 6, para denunciar violações trabalhistas por parte da rede de restaurantes McDonald´s. Ações devem acontecer em pelo menos 33 países (veja o site do protesto, em inglês). A campanha foi chamada de “Não Amo Tudo Isso”, uma alusão ao slogan da empresa “Amo Muito Tudo Isso”, e foi coordenada pela associação norte-americana National Guestwork Alliance (ou Associação Nacional de Trabalhadores Imigrantes, em português).
Entre as principais reclamações das diferentes organizações que participam do protesto estão abusos trabalhistas recorrentes, violações de direitos básicos de trabalhadores imigrantes (clique aqui para ver vídeo em inglês) e práticas de restrição à livre associação sindical. O protesto global teve início com mobilização de trabalhadores imigrantes nos Estados Unidos. Em nota, a assessoria de imprensa do McDonald´s afirma que o grupo valoriza e respeita seus empregados e que eles recebem salários “competitivos”.
No Brasil, estão previstas ações em São Paulo, com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Trabalhadores em Gastronomia e Hospedagem de São Paulo e Região (Sinthoresp). A empresa Arcos Dourados, maior franquia do McDonald´s no país, enfrentou problemas trabalhistas recentes. Em março, a juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, determinou que em todo o país a empresa parasse de adotar jornadas móveis variáveis e deixasse de proibir que cada um leve sua própria alimentação para consumir no refeitório.
A ação que originou no processo foi movida pelo procurador do Trabalho Leonardo Osório Mendonça. Para o MPT, a “jornada móvel variável não permite que o trabalhador tenha qualquer outra atividade, até mesmo porque, durante uma mesma semana de trabalho, ocorrem variações no que diz respeito ao horário de início e término do expediente”. Isso, ainda segundo o órgão, “faz com que o empregado esteja, efetivamente, muito mais tempo à disposição da empresa do que as oito horas de trabalho diárias previstas nos contratos ‘normais’ de trabalho, além de não garantir o pagamento sequer de salário-mínimo ao final do mês”. O McDonald´s, por sua vez, defende que a jornada variável é totalmente lícita, insiste que há decisões favoráveis na Justiça neste sentido e que alterações no regime estão sendo adotadas voluntariamente pela empresa tendo em vista favorecer os trabalhadores.
Mapa com as ações previstas em todo o mundo. Clique para obter mais informações no site da mobilização

Trabalho escravo
Além de apontar irregularidades trabalhistas, o Sinthoresp chegou a denunciar a empresa por exploração de trabalho escravo, o que culminou na abertura pela Polícia Federal (PF) do inquérito policial 0233/2012 em 16 de outubro de 2012. O assunto foi encaminhado para a Justiça e, em maio de 2013, retornou para mais investigações. A PF afirma que “investiga a suposta prática de crime previsto no artigo 149 do Código Penal, que trata de crime contra a organização do trabalho, crime de competência da Justiça Federal e atribuição de investigação da Polícia Federal” e que não informa detalhes sobre inquéritos em curso.
A PF ressalta que “se os fatos apurados indicarem a prática de irregularidades de ordem trabalhista – relação trabalhista empregado/empregador – tais como, falta de pagamento, péssimas condições de trabalho e afins, mas que não se enquadrarem na condição análoga à de escravo (trabalhos forçados, jornada exaustiva, condição degradante, restrição de locomoção etc.), não será da competência da Justiça Federal e sim da Justiça do Trabalho”. Ainda não há comprovação da prática por autoridades.
Desde 2009, o McDonald´s integra o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e pode ser suspenso se for comprovada a submissão de trabalhadores à escravidão. Na época, ao Comitê de Gestão do Pacto, a empresa afirmou que as alegações do Sinthoresp não têm qualquer suporte “fatídico ou legal”.


Prática de trabalho escravo em uma rede de lanchonetes que influencia uma grande parcela da população no tocante a hábitos alimentares.

Se não bastasse o envolvimento do mcdonald's em város escândalos e processos por explorar os trabalhadores da rede, cabe lembrar que os produtos vendidos pela rede são de péssima qualidade nutricional.

A propaganda diária de seus produtos tem contribuido para  alterar hábitos saudáveis de nutrição, desencadear doenças como a obesidade, e intoxicar pessoas com seus  alimentos de origem transgência contaminados com os piores agrotóxicos.
O fast food, contexto onde se situa a alimentação do mcdonald's ,nada mais é que uma extensão da excresência da cultura ocidental decadente, idiotizante e imbecilizante.

Não é por acaso que toda e qualquer notícia envolvendo o mc donald's não aparece na velha mídia , seja pelos crimes que a rede comete ou mesmo sobre um protesto mundial contra a rede de lanchonetes.

Em sendo um dos maiores anunciantes das redes de tv, as emissoras privadas omitem toda e qualquer informação que possa denegrir a imagem do palhaço subnutrido da  criminosa rede de lanchonetes.

Ocultar, omitir, mudar o foco, manipular.

Independente do assunto estar relacionado com o protesto contra o palhaço fast food, não se pode analisar a situação sem mencionar o envolvimento da velha imprensa e de seu aparato midiático.

Essa mesma velha imprensa, independente se do Brasil ou de todo o mundo, se transformou em um exército de manipulação dos fatos contribuindo para que milhões e milhões de pessoas tenham uma compreensão equivocada da realidade.

Enquanto o povo nas ruas da Turquia emite claros e inequívocos sinais de uma primavera, a imprensa daquele país ignora os fatos das manifestações de rua e, pela televisão, apresenta documentários sobre pinguins.

Enquanto proliferam notícias, nas mídias digitais, sobre a manipulação criminosa produzida pelo STF para conduzir o julgamento da ação penal 470 com o objetivo de condenar os réus pautados pela velha imprensa, nada, ou quase nada, sobre esse gravíssimo crime contra a democracia brasileira é abordado nos jornais, revistas e telejornais da velha imprensa.

Enquanto o povo brasileiro convive com uma inflação civilizada por mais de uma década, a velha imprensa se agarra a elevação sazonal do preço do tomate para disseminar o caos da inflação.

Transformada em suco, a manipulação do noticiário, não o tomate, a bola da vez agora é o feijão, depois será o arroz, depois a farinha.... O objetivo é tocar as camadas da sociedade que podem influenciar o resultado das eleições de 14.

A grande manipulação mundial da informação, tem na velha imprensa brasileira seus principais atores.

O boato do bolsa família, assunto que saiu do noticiário da velha imprensa mas que continua nas mídias digitais,  teve em seguida uma grande campanha da velha imprensa contra os programas sociais do governo, o que permite uma inclinação na percepção da realidade de que teriam sido ações orquestradas para criar um discernimento na opinião pública desfavorável ao país e ao governo bem sucedido do PT.

A grande manipulação está em curso e não é apenas no Brasil, com o tomate, o STF, a ação penal 470, a seleção de futebol, a inflação, o Brasil como o pior dos mundos, o terrorismo, etc...

Essa manipulação é mundial e parte de uma estratégia de desinformação sobre os principais temas da realidade, tanto que em todos os protestos pelo mundo, como  mais uma vez agora na primavera turca, o direito a uma informação livre, democrática e plural aparece como reinvidicação  pelos povos.

Compreender corretamente a realidade atual passa , necessariamente, pela obtenção de informações em meios descolados da velha imprensa e do seu aparato midático.

Omitir, ocultar, mudar o foco e manipular as informações que ajudam a compreender a realidade, também é uma forma de escravizar as pessoas.

Talvez a pior das modalidades de escravidão.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Gordo Entendido

selecinha do Galvão:
faltou combinar com o Jô

Pra vender essa seleção, haaaaaaja manipulação na cabeça dos amigos dos Bem amigos.
O Conversa Afiada recebeu recebeu o seguinte comentário do Adilson:


Caro PHA,

Você viu essa ontem, no Bem amigos do cala a boca, Galvão ? Convidaram o Jô Soares, mas não contavam que o “gordo” tava com  língua solta.

um abraço,

Adilson

Ontem, no programa Bem amigos, Jô Soares, quebrou o protocolo e desceu a lenha no Felipão, chamando de mau educado e (indiretamente) de arrogante por, segundo ele, se achar mais inteligente que os outros.

Tudo, é claro pro “desespero” do Galvão que tentava interromper o “gordo” que teimava em dar uma de muuuui amigo..

Mas por que isso é curioso?

Justamente ontem, Lucio de Castro, da ESPN, denunciou, com detalhes sobre depoimentos de colegas que trabalharam lá,  aquilo que já é de conhecimento até do mundo mineral: A pressão nas redações da Globo para sustentar a seleção de qualquer maneira, assim como acontece politicamente; e já fora denunciado por Rodrigo Vianna e Azenha.

Dessa vez o treinador é “da casa” e pouco importa que a seleção esteja desse jeito sofrível e capenga, mas quando foi o contrário, a pressão foi inversa: desceram a lenha no Dunga até ele cair.

Resumindo: depois do golpe GLOBO-CBF-Teixeira did you accept the bribe ?, que destituiu Dunga, o Brasil, que vinha ganhando tudo, entrou na pior fase da sua história e não ganha de uma seleção forte há quase 4 anos.

Dessa vez eu quero ver o tamanho do poder de manipulação dessa organização. Não vai ser fácil não.  Na política, mesmo com o emprego em alta, o povo satisfeito e o presidente aprovado, o máximo que eles conseguem é fazer uma bolinha de papel virar um míssil na cabeça do candidato da casa.

Não acho que no futebol vai ser diferente. Pra vender essa seleção, haaaaaaja manipulação na cabeça dos amigos dos Bem amigos.


Em tempo: sem o Neymar, o Brasileirinho da Globo fica sem estrela. Já não era lá essas coisas … Como o Pato apareceu no Bem amigos, e joga (?) no banco do Corinthians, é possível que a diretoria de programação da Globo tenha escalado o Pato para ser o novo ator principal desse melancólico espetáculo, que obriga o trabalhador brasileiro a assistir jogo às dez da noite e chegar em casa, para trabalhar no dia seguinte, às duas da manhã. Falta entender por que os italianos do Milan deixaram ele sair. PHA

Clique aqui para ler “Maracanã 10 x O PiG (*)”.

E aqui para ler “o enigma Neymar, ou a Globo quebrou o futebol brasileiro”.

Ah, essa mão do Galvão ... tem livre arbítrio


Jô Soares, ao que parece, é entendido de futebol.

Não é a primeira vez que o gordo se manifesta a respeito do antigo esporte bretão.

E, pelo que se sabe, suas idéias sobre treinadores de times de futebol não evoluiram.

Quando ainda trabalhava no SBT, com o seu programa Jô Soares 11 e 1/2, certa vez o gordo entrevistou o saudoso Zezé Moreira, treinador de futebol com passagem por grandes clubes e pela seleção brasileira.

Durante a entrevista, Jô questionou Zezé sobre o fato de os treinadores de futebol se acharem mais conhecedores do assunto  do que todos os demais mortais.

Zezé não titubiou  e saiu com essa:

- Nós, treinadores de times de futebol , não sabemos nem menos nem mais   que  as demais pessoas. Faço minhas escolhas, porque diferente de você,  esta é a minha profissão e sou o treinador de futebol  do meu time.

Imediatamente Jô  abaixou a cabeça e passou a mão pelas  duas narinas, enquanto Zezé o olhava com um sorriso de quem sabe o que faz em sua profissão.
 
Essa entrevista aconteceu lá pela década de 1990.

Hoje, Jô volta com o mesmo discurso senil e mau educado sendo que o alvo é o treinador da seleção de futebol, Luis Felipe Scolari.

Mais uma vez, o velho e ultrapasado Jô, afirma que Felipão é mau educado e se acha mais inteligente que os demais em assuntos referentes a profissão de Felipão, que não é a profissão de Jô.

Discordar das escolhas de um treinador é normal, pois como disse o grande Zezé Moreira na entrevista com o gordo entendido de futebol, todo mundo acha que entende de futebol, mas apenas poucos, muito poucos, são treinadores de times de futebol, e cabe a esses últimos, somente a eles e seus assesores, a escolha de jogadores e das opções táticas para o time.

Diante dos fatos, o mau educado e o arrogante que pensa que sabe tudo muda de lugar.

Um outro exemplo, ainda com treinador da seleção brasileira aconteceu com o mesmo Felipão por ocasião da convocação dos jogadores que participariam da copa do mundo de 2002, na Ásia.

A maioria da imprensa do Rio de Janeiro fez uma barulhenta e até mesmo violenta campanha, ao estilo comentário de Jô,  para que o jogador Romário fosse convocado por Felipão.

Felipão não cedeu e não convocou Romário e, devido a pressão feita pela imprensa, quase foi agredido  fisicamente por torcedores na saída da sede da CBF, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

A seleção disputou a copa da Ásia e venceu a competição com a segunda melhor campanha de seleções brasileiras em toda a história de copas do mundo.

Ao final da copa , ninguém da imprensa, comentou sobre o epsódio da não convocação de Romário.

Ainda mais um exemplo  acerca do assunto sobre o péssimo comentário do gordo aconteceu na copa de 1994 nos EUA.

Mais uma vez, a imprensa esportiva brasileira criticava duramente e até mesmo de forma violenta, a opção tática colocada em prática no time pelo treinador da época, Carlos Alberto Parreira.

Foi um massacre.

Entretanto, algumas poucas  vozes ainda conseguiam manter um equilíbrio.

E foi na transmissão da tv bandeirantes, com Luciano do Vale e comentários de Juarez Soares, que o telespectador podia ao menos deixar o som alto.

Juarez disse durante os primeiros jogos da copa:

- eu não vou criticar a maneira como a seleção está jogando. Essa é uma opção do treinador, opção tática que pessoalmente não gosto, mas é o que está aí. Com base nesse estilo de jogar que devo avaliar o jogo e  fazer meus comentários em respeito ao telespectador.

E a seleção foi campeã com o estilo Parreira, para delírio dos críticos.

Novamente temos agora Felipão e Parreira juntos no comando técnico da seleção brasileira e a imprensa  ainda não aprendeu a trabalhar.

Pessoalmente não gosto do estilo de jogo tanto de Felipão como o de Parreira, mas é o que está aí.

Quanto ao homem Felipão, não me interessa se ele fala duro ou mole com a imprensa, assim como não me interessava se Dunga era mau humorado.

Criou-se no Brasil, principalmente pela cultura da rede globo, a prática de  que tudo tem que passar pelo espetáculo, pelos sorrisos, pela idiotice da cultura midiática, principalmente das emissoras de tv.

Com base nisso, o treinador da seleção brasileira, ao melhor estilo programa de auditório, deve sempre sorrir e concordar com toda e qualquer imbecilidade que seja proferida ( e elas são  com frequência avassaladora) pelos animadores dos programas, incluindo aí Galvão e seus comentaristas patéticos.

Analisando o encontro Galvão- Jô por outro ângulo é possível tirar algumas conclusões.

Quando funcionários da emissoras globo começam a malhar algumas pessoas públicas , é porque alguma campanha já está em curso contra essas pessoas.

A crítica de Jô não foi gratuita.

Por outro lado, todos sabem que as emissoras globo defendem e apoiam Felipão e , mais ainda, que a copa de 14 faz parte da engrenagem de sequestro da nação na construção de um discernimento da opinião pública de que tudo no Brasil vai mal, nas franjas dos caos.

Uma derrota do Brasil, dentro e fora do campo, na copa de 14 interessa em muito às empresas globo.

Também interessa as empresas globo manter a audiência em alta nas partidas da seleção brasileira.

Esse é o jogo.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Tutores para a Velha Imprensa

A inflação da carteira assinada

Por Luciano Martins Costa em 03/06/2013 na edição 748
Comentário para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa, 3/6/2013
A série de reportagens pintando um cenário de apocalipse na economia brasileira, que marca as edições recentes dos principais jornais genéricos de circulação nacional, traz como pano de fundo uma tese perigosa: a de que a plena oferta de empregos seria uma das principais causas de aumento dos preços no Brasil.
Observe-se que a imprensa brasileira não questiona se estamos de fato imersos no perigoso jogo inflacionário, embora os aumentos de preços tenham se mostrado pontuais e randômicos, não lineares, o que indica a ocorrência de causas múltiplas e não necessariamente um processo consistente de inflação.
Há apenas dois meses, os jornais e os noticiários da televisão e do rádio martelavam a tese da inflação de alimentos; depois, com o tomate voltando ao molho com preços 75% inferiores, a imprensa passou a ressaltar o custo de produtos eletrônicos, depois das viagens aéreas e agora o vilão é o setor de serviços.
Nesse período, artigos e reportagens tentam impor a seguinte teoria: se o crescimento econômico é insatisfatório, o pleno emprego torna-se fator de inflação porque a disputa por bons funcionários aumenta o custo das empresas, o que acaba se refletindo no preço final dos produtos. Por outro lado, dizem esses teóricos, o crescimento da renda dos trabalhadores aumenta a procura, porque há mais gente com dinheiro para as compras e, apesar do aumento recente dos juros, a oferta de crédito segue em alta.
Os defensores dessa tese consideram que, para fazer a economia crescer sem inflação, é preciso manter um exército de trabalhadores sem renda, ou dispostos a ganhar pouco, para que os preços se mantenham estáveis e o Produto Interno Bruto possa crescer a níveis chineses. Para eles, a boa política econômica é aquela que preserva os “bons fundamentos da economia”, e não aquela que produz bem-estar para a maior parcela da população.
O pensador francês Edgar Morin já observou que “a economia é, ao mesmo tempo, a ciência humana mais avançada matematicamente e a mais atrasada humanamente”. No caso do Brasil, os especialistas mais apreciados pela imprensa são os que se apegam a fundamentos que se justificam mais por ideologia do que por evidências científicas, e se recusam a considerar a nova complexidade da sociedade brasileira.
Esse novo contexto social se baseia no ingresso de uma nova classe de renda no mercado, que permite a milhares de produtos e serviços alcançarem uma escala nunca antes vista. Durante alguns anos, esses novos protagonistas irão realizar alguns sonhos de consumo que acalentam desde a infância, o que certamente produz desequilíbrios nas cestas do mercado.
Que dó, que dó!
Foi assim com biscoitos recheados e iogurte, nos primeiros anos do Plano Real; foi assim com os calçados esportivos e vestuário até 2005, o que estimulou a maior frequência a shopping centers, que proliferaram por todo o país; depois vieram os carros populares, as viagens aéreas, os cruzeiros marítimos, os computadores, e, mais recentemente a TV digital, tablets e smartphones.
O enigma que os economistas devem decifrar é: quais setores do sistema produtivo precisam de uma injeção de produtividade para atender essa demanda sem aumento abusivo de preços.
O pleno emprego e o aumento da renda dos trabalhadores, ocorrendo em curto prazo num contexto de desigualdades históricas, baixa renda e trabalho informal, tendem a produzir distorções de preços, em parte, porque a economia estava organizada para os padrões estáveis de uma classe média tradicional e de pouca escala. De repente, essa classe média, que nunca passou de 15% da população brasileira, tem a companhia dos emergentes, que representam mais de 55% da população e formam um novo país de 105 milhões de consumidores.
Mas jornais e revistas são feitos para a classe média tradicional, o que justifica a reportagem de capa da revista Época desta semana. O texto é um primor de falácia jornalística: “O arrocho da classe média”, diz o título da reportagem, com a chamada de capa em tom de manifesto: “A conta sobrou pra você”.
Com uma série de exemplos de famílias com renda superior a R$ 8 mil mensais que agora precisam conter custos, Época faz coro aos lamentos da dona de casa que se vê obrigada a reduzir seus gastos com cabeleireiro, de R$ 800 por mês – e agora tem que fazer hidratação facial em sua própria casa!
Também há o exemplo dos brasileiros de classes A/B que não aguentam mais pagar o preço do vinho nos restaurantes, porque não dá para manter esse hábito essencial e ao mesmo tempo custear o médico particular. Eles são obrigados a reunir os amigos para beber em casa!
A reportagem nota, com espanto, que na última década a renda dos 10% mais pobres subiu 91,2% acima da inflação, enquanto a dos 10% mais ricos subiu apenas 16,6%.
Há outras referências, mas bastam esses exemplos do que a revista chama de “calvário” da classe média tradicional. O texto termina com um recado para seus leitores: “Eu era feliz e não sabia”.
A frase poderia ser bem outra: “É a distribuição de renda, cidadão”.



Um aluno do último período de um curso de Jornalismo , de uma faculdade renomada, entra na sala de aula já com o professor explicando a matéria do dia em uma aula de semiótica.

Logo que o aluno fecha a porta, o professor vira-se para ele, talvez irritado pelo fato do aluno ter chegado atrasado, e dispara de bate pronto a seguinte pergunta:

- quais são os estados da região centro oeste do Brasil ?

O aluno, pego de surpresa, olha para o professor, depois olha para toda a turma que o mirava aguardando a resposta.

O silêncio de alguns segundos parecia uma eternidade.


Eis que o aluno responde:

- desculpe, professor, mas não compareci na última aula.

Aos poucos, o silêncio dava lugar para algumas risadas até que toda a turma resolveu rir com vontade.

O aluno, que ainda estava com a mão na porta no movimento para trancá-la, gira a maçaneta, fecha a porta, e quando se encaminha para sentar percebe que a maçaneta saiu da porta e ficou na sua mão.

Interrompe os poucos passos que dera, olha para a maçaneta na sua mão, desloca o olhar para a turma agora aos risos, volta a olhar para o professor mostrando a maçaneta em uma expressão que sugere  uma pergunta  tipo, o que faço com isso ?

Antes de qualquer resposta ele volta-se para a porta , encaixa a maçaneta no lugar, e caminha para sentar-se.

O professor, mudo e atônito, recomeça a aula , mesmo ignorando o fato do aluno não ter respondido sua pergunta.

O exemplo acima ilustra situações bem diferentes.

Ao perguntar para um aluno sobre os estados da região centro oeste do Brasil, em uma aula de semiótica,  o professor não estava testanto se o aluno tinha assimilado conhecimentos de sua matéria, já que conhecer os estados da região centro oeste do Brasil  é assunto para crianças do ensino médio.

O professor, irritado pelo fato do aluno ter chegado atrasado e  ter interrompido sua aula, lançou a pergunta de bate pronto na tentativa de desestabilizar o aluno, proporcionar uma saia justa em assunto que qualquer criança saberia.

Já o aluno, pego de surpresa e ainda com a maçaneta da porta na mão, não teve espaço para organizar uma reflexão imediata para a resposta, e optou por dizer que faltara a última aula, o que de fato aconteceu. 

A pergunta relâmpago, associada aos estragos na porta, desestabilizou o aluno, que por sua vez ao respondê-la  com criatividade desestabilizou o professor.

Se fosse de fato um teste de conhecimento sobre a matéria do professor, tudo ficaria em branco pois a resposta certa não apareceu e toda a turma ficaria sem saber a verdade, a resposta certa sobre os estados da região centro oeste do Brasil.

O professor agiu motivado por irritação, desvirtuando o conteúdo de sua aula e em uma atitude de agredir o aluno.

O aluno, que não percebeu que a pergunta não fazia parte do conteúdo da matéria ministrada pelo professor, achou por bem dar uma enrolada no mestre dizendo que faltara a última aula ,e ainda teve a ajuda da inusitada cena da maçaneta.

Independente se a pergunta fazia parte ou não da matéria ministrada, não houve resposta conclusiva ou esclarecedora por parte do professor, de maneira que proporcionasse a toda turma o conhecimento correto.

Assim é a velha imprensa e seu aparato midiático , no tocante ao artigo acima de Luciano.

O que se lê em o globo, folha de SP, estado de SP, época, veja e também o que se vê e se escuta nos telejornais da tv, principalmente nas empresas globo e bandeirantes, no tocante aos assuntos apresentados como notícias, em nada diferem da pergunta fora de foco do professor, da resposta ensaboada do aluno, da maçaneta fora de lugar, e da informação manipulada que fica sem esclarecimento.

Enquanto o mundo está  mergulhado em uma grave crise civilizacional, já que a crise abraça a economia, o meio ambiente, o desemprego em massa, guerras, fome e miséria, o Brasil e os países da América do Sul conseguem navegar com sucesso nessas águas mortas do capitalismo demente.

Enquanto o mundo é engolido pela tragédia neoliberal, a arca de Noé sulamericana vai bem.

Ao que parece todos estão a salvos, com o país em pleno emprego redistribuindo renda e riqueza.

Entretanto, na lógica da velha imprensa esclerosada e também de seu aparato midiático senil, o emprego, a renda, a carteira de trabalho assinada, os direitos trabalhistas, os investimentos em infraestrutura, os programas sociais são retratados como problemas para o crescimento do país e , devido a isso, os governos bem sucedidos da América do Sul são alvo de críticas ferozes, oriundas de supostos professores irritados que não estão interessados em promover o conhecimento, mas sim  em revelar sua ira e seu autoritarismo, mesmo que para isso  se desvirtue o debate.

A neurastenia da velha imprensa já é patológica.

Essa irritação crônica,  que se manifesta até mesmo pelo fato do nascer do sol ou pelo brilho de uma estrela, é direcionada , agora, através de análises e notícias  falsas da realidade, para aquela parcela da população mais susceptível aos medos e, que em um passado não muito distante, deu respaldo para um dos períodos mais obscuros de nossa história, o que comprometeu o desenvolvimento e crescimento do país por décadas.

Essa neurastenia, ao que se revela pelo mundo, tem sido uma característica do capitalismo demente sempre que questionado em sua cruzada apocalíptica ou quando algum país consegue se descolar dessa lógica assassina e ser bem sucedido, como o caso do Brasil a alguns países da América do Sul.

No caso brasileiro, a inexistência de uma imprensa plural, diversificada e democrática, proporciona a velha imprensa empreender campanhas delirantes e criminosas contra o governo brasileiro, em uma tentativa de ocultar os fatos, esconder a realidade do país, espalhar pânicos e, pasme meu caro leitor, afirmar que emprego, renda e crescimento são problemas para uma inflação irrisória.

Como ainda não temos uma lei de mídias no Brasil, e até que o novo marco das comunicações seja aprovado, sugiro que o governo brasileiro, em medida de urgência, encaminhe projeto de lei ao congresso nacional propondo a figura de tutores para os veículos de imprensa da velha mídia, tendo em vista o estado doentio e deplorável em que o setor se encontra.

Cabe lembrar que nos governos Lula e Dilma, direto do centro oeste, os alunos não faltam as aulas e mais do que isso, milhares estão ganhando o direito de estudar, contribuindo para que cada vez um número maior de pessoas conheça a verdade dos fatos.

domingo, 2 de junho de 2013

Deu Lagarto na Cabeça

Ubaldo: jogo do bicho
é melhor que Bolsa Família

Quem é melhor: o comandante Borges ou a estadista chilena do Cerra ?

Trecho do artigo de João Ubaldo Ribeiro no Globo e no Estadão com um “comandante Borges”:

(…)

— Quer dizer que você é a favor da legalização (do jogo do bicho).

— Eu sou. Mas não tanto para acabar essa mamata e, sim, para ajudar a amenizar outra mamata, o Bolsa Família. Eu não aguento ouvir falar no Bolsa Família! Eu fico à beira de uma síncope! A legalização do jogo do bicho ia contribuir bastante para desbastar o Bolsa Família. Era só botar gente atualmente viciada em Bolsa Família para trabalhar anotando bicho. Trabalho leve, na medida certa para o freguês do Bolsa Família, que não se dá bem pegando no pesado, que é que você me diz dessa ideia? Eu sei, você está discordando de mim. Falar em trabalho aqui no Brasil é uma falta grave! Vencer na vida é conseguir uma mamata! Emprego bom aqui é o de vigia, que recebe adicional de trabalho noturno e de periculosidade para dormir no emprego! Vida boa quem tem aqui é ladrão, bandido e cangaceiro!


Mais uma pérola de Ubaldo, o escritor que ri.

Associar a legalização do jogo do bicho com a geração de empregos, especificamente para acabar com o Bolsa Família, é o mesmo que dizer que o Brasil não precisaria fazer a copa do mundo e as olimpíadas  e investir os recursos para esses eventos em educação, etc...

Com uma visão causa e efeito , em assuntos e áreas da vida  onde tal visão não se aplica e  o que deve prevalecer é uma visão  abrangente de  uma gama de programas e ações governamentais, Ubaldo, tal qual um lagarto perdido e faminto, mira em um inseto  mas o que come é apenas um pedacinho de papel, na noite escura em que está mergulhado com seus pares da imprensa.

Jogos de azar, independente se sobre bichos ou humanos, que por vezes se parecem, devem ser tratados segundo uma outra lógica que envolve diversas questões no campo legal, moral e social.

O programa Bolsa Família, recomendado pela ONU para outros países como uma referência de distribuição de renda, combate a fome e redução da pobreza, é um programa bem sucedido e que merece  a aprovação do povo brasileiro.

Ubaldo , que é nordestino, região de  principal foco do Bolsa Família, sabe, ou deveria saber, que o povo nordestino nada tem de preguiçoso, vagabundo ou desonesto.

sábado, 1 de junho de 2013

Concentração de Codois na Atmosfera Atinge 400 ppm

Cientistas avaliam iniciativas globais para adaptação às mudanças climáticas
Carolina Gonçalves, da Agência Brasil
Pela primeira vez, os 18 cientistas que integram o comitê do Programa Mundial de Pesquisa Climática, WCRP na sigla em inglês, estão reunidos no Brasil para avaliar as iniciativas globais para mitigação e adaptação às mudanças do clima. No encontro anual, os dirigentes da organização vão concluir, até a próxima sexta-feira (31), um balanço de desafios considerados prioritários, como melhorias nas observações do nível dos oceanos e medidas para avaliar e garantir a disponibilidade de água em algumas regiões.
“O Brasil está entre os líderes em várias iniciativas, como as voltadas para mitigação das alterações climáticas e, ao lado da França e dos Estados Unidos, do sistema de observação do nível do mar. Poucos se importam com o que está acontecendo com os oceanos no mundo, como no Brasil, que tem uma costa muito grande”, disse Antonio Busalacchi, que preside o grupo, explicando que a liderança brasileira nessas políticas motivou a escolha do país para sediar a 34ª reunião do grupo, que existe desde 1985.
“Quis que os integrantes do comitê fossem apresentados a esse cenário. A discussão vai girar em torno de tópicos sobre climatologias em escala regional”, explicou, citando situações que estarão no centro dos debates, como a do Nordeste brasileiro, que enfrenta seca extrema há dois anos.
Há quatro anos, o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, apontadas como uma das principais responsáveis pelas alterações de temperatura da Terra, entre 36,1% a 38,9% até 2020, tendo como base o que emitia em 1990. O compromisso foi firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Copenhague, COP15, e a Política Nacional de Mudanças Climáticas transformou as metas voluntárias em objetivos claros para o governo e para vários setores.
A redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado está no topo da lista, que ainda inclui investimentos na produção de biocombustíveis, substituição do uso de carvão nativo e inclusão de técnicas de plantio que podem reduzir a emissão de gases nocivos pela agricultura.
Na próxima semana, o governo brasileiro vai divulgar o levantamento mais recente de emissões de gases de efeito estufa. A expectativa é que as áreas de meio ambiente e de ciência e tecnologia também anunciem os planos setoriais de mitigação, com metas para áreas estratégicas da economia.
Sem antecipar números, Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação disse que todos os indicativos é que o país está caminhando em direção à meta. O termômetro que confirma essa expectativa, segundo ele, inclui, por exemplo, os índices de desmatamento que vêm mostrando redução da devastação de áreas em regiões estratégicas.
“Qualitativamente a gente sabe que a avaliação é boa porque o desmatamento na Amazônia e no Cerrado está caindo. No ano passado, tivemos o menor índice da série histórica de desmatamento na Amazônia”, disse. Para Nobre, as ações de fiscalização e monitoramento que estão sendo adotadas pelo governo devem manter essas taxas em queda.
Para o grupo de cientistas estrangeiros, Nobre também elencou programas brasileiros que coincidem com as estratégias globais do comitê. “O Brasil avançou muito em medidas de mitigação, mas temos que avançar ainda muito mais na adaptação da sociedade brasileira, do sistema econômico, da agricultura, do uso da água, por exemplo. São pesquisas que vão apontar políticas tecnológicas de adaptação e indicar políticas públicas, como as voltadas para mobilidade urbana e ocupação do litoral”, explicou o secretário.
Recentemente, o governo também criou o Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos (Inpo), reservando outros recursos para pesquisas de longo prazo nos 8,5 mil quilômetros do litoral brasileiro, e iniciou a compra de equipamentos que vão aumentar a capacidade de monitoramento sobre a seca na Região Nordeste. “Estamos comprando 1 mil medidores de chuva, 500 medidores de umidade do solo, 100 estações agrometeorológicas que vão aumentar muito nossa capacidade de prever os impactos da seca do Nordeste sobre a agricultura e abastecimento de água”, explicou.


Pela primeira vez, também, a concentração de CO2 na atmosfera, em alguns lugares do planeta, ultrapassou a marca  crítica de  400 ppm ( partes por milhão ).

Pela primeira vez, também, os cientistas estão reunidos no Brasil para avaliar as iniciativas globais para  mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O que se discute é adaptação à uma realidade em que as alterações climáticas atingem um estado irrevervísel, algo que cientistas e movimentos sociais vem alertando há algumas décadas.

Enquanto tudo isso acontece, a velha imprensa e seu aparato midiático esclerosado noticiam, a exautão, como criar alternativas para que os gatinhos domésticos possam brincar dentro de casa.

Hoje, 01.06.13, a revista época, do grupo reacionário globo, publica em sua primeira página da edição desta semana uma chamada de matéria sobre o aquecimento global com os seguintes dizeres:
" aquecimento global, cadê o apocalipse ?"

Para época, que vive saudosa de outras épocas, o aquecimento global e as mudanças climáticas com todo o repertório de problemas que os cientistas vem alertando desde décadas passadas não aconteceu, apesar dos estudos presentes para a adaptação às trasnformações drámáticas em curso.

Globo , ao que tudo indica, queria um apocalipse climático ao melhor estilo hollywood, já que no campo econômico e social as empresas dos marinhos defendem o caos social e econômico que assola o mundo, que em muito se assemelha a um apocalipse.

Em tempos de www, as "notícias e informações" de globo e seus pares não passam de um teatro, barulhento, anacrônico, onde no tocante ao conteúdo e a veracidade, predomina a matéria sólida marron.

Em sua cruzada para omitir, desinformar e manipular a realidade a velha e esclerosada imprensa brasileira não viu a passagem do tempo, e  ainda perdeu , totalmente, sua sintonia com a população.

Vibra e comemora com resultado de um pib modesto( que ainda matém o país bem posicionado frente a crise mundial), questiona as previsões bem sucedidas sobre as alterações climáticas ao indagar que o apocalipse não aconteceu, igonora os avanços da integração sulamericana e do Mercosul, e por fim, mas sem a menor intenção de esgotar o assunto,
bate palmas para o decadente EUA.

Para globo, CO2 é codois, assim como uma repórter da rádio band news do Rio de janeiro se referiu a Pio X, como  pioxis.

Codois invade cérebro de jornalistas e transforma o noticiário.