quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A Imprensa Afogada em Mentiras

A Imprensa Afogada em Mentiras

 

A imprensa no escuro


Por Luciano Martins Costa em 10/01/2013 na edição 728

Comentário para o programa radiofônico do OI, 10/1/2013

Há uma diferença fundamental entre os “apagões” de energia acontecidos na década passada e as oscilações ocorridas na rede no último trimestre: em 2001, o Brasil enfrentava as consequências da falta de investimentos em usinas e redes de distribuição; em 2013, o prolongamento do período de seca em algumas regiões obriga a colocar usinas térmicas em operação, o que pode reduzir os efeitos da política de redução de tarifas.
Com exceção do Nordeste, as chuvas estão voltando na maior parte do país, mas mesmo assim está mantido o programa de emergência e não há risco de faltar energia por deficiência de infraestrutura.
Evidentemente, cortes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, em decorrência de falhas técnicas, por efeito de tempestades ou acidentes, como ocorre em todo o mundo. No entanto, estamos longe do cenário pessimista desenhado pelos jornais nas últimas semanas.
Essas são algumas das afirmações feitas reiteradamente, ao longo da quarta-feira (9/1), em entrevistas na televisão e no rádio, por especialistas e autoridades do setor, convocadas pela presidente da República para desfazer o clima de apreensão criado pela imprensa. O resumo das entrevistas é claro: o Brasil não corre o risco de racionamento, mas os brasileiros precisam aprender a usar racionalmente a energia.
No entanto, os principais jornais de circulação nacional amanheceram na quinta-feira (10/1) martelando na tecla da crise. O ponto de referência da imprensa é o ano de 2001, quando tivemos a série de cortes no fornecimento de energia, afetando a economia e provocando transtornos em quase todo o país. Naquela época, porém, o Brasil ainda não possuía o sistema emergencial das usinas térmicas, o sistema de transmissão não era totalmente integrado e as tecnologias de controle de fluxo eram menos confiáveis. Assim, mesmo com seus reservatórios cheios, as geradoras do Sul do Brasil não tinham como amenizar a situação criada pela seca no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Todas as explicações oferecidas por autoridades, técnicos e representantes das empresas do setor parecem insuficientes para convencer os editores de que vivemos uma circunstância completamente diferente, com aumento de mais de 30% na demanda, mas com mais capacidade de geração e um sistema de distribuição mais integrado e eficiente.
Consumo consciente
Depois de insistir, nos últimos dias, na tese do apocalipse, o Estado de S.Paulo se vê obrigado a admitir a opinião de especialistas, segundo os quais o risco de racionamento é remoto. Mas segue colocando em dúvida a possibilidade de redução dos custos para empresas e residências ainda neste ano.
A Folha de S.Paulo esquece as profecias de racionamento e aborda a questão do preço da energia, observando que o governo deverá fazer um rateio do custo extra, representado pela eventual necessidade de manter as usinas térmicas em operação por um tempo prolongado, para assegurar o cumprimento da promessa de reduzir as tarifas.
O Globo mantém na primeira página o enunciado “risco de racionamento” e faz ironia, com a manchete: “Governo conta com térmicas e São Pedro”.
Há diferenças gritantes entre o colapso estrutural que se manifestou 2001 e o problema circunstancial de 2013. Em 1o de junho 2001, o governo federal foi obrigado a decretar o mais abrangente e rigoroso programa de racionamento de toda a história do país, para evitar que grande parte do território nacional ficasse no escuro.
As consequências da medida para a economia brasileira motivaram um grande número de pesquisas acadêmicas, e alguns estudiosos chegaram a calcular em 15% a queda da produção industrial no segundo semestre daquele ano, bem como um efeito arrasador no Produto Interno Bruto e na balança comercial. No entanto, ficaram sem grandes reflexões dois aspectos positivos da crise: a população brasileira foi apresentada ao conceito de uso consciente da energia e o governo seguinte foi alertado para a necessidade de corrigir os problemas estruturais do setor.
De fato, a obrigatoriedade de economizar 20% no consumo, imposta pelo racionamento, que se estendeu até setembro de 2002, estimulou a produção de equipamentos elétricos mais eficientes, e grande parte da população acabou entendendo seu papel na redução do consumo. Mas, na ocasião, foi fundamental o comportamento da imprensa, que poupou o quanto pôde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e adotou galhardamente a campanha “sabendo usar, não vai faltar”, frase que ganhou espaço até mesmo nas revistas de decoração.
Mas eram outros tempos, outro partido no governo.


Os elétrons  correm pelos fios. Chegam nas instalações  das empresas globo. Iluminam as redações para produção de mentiras


Mais uma prova inequívoca da irrelevância da chamada grande imprensa no tocante as informações necessárias para a população.
Mais uma vez a imprensa faz comparações sobre situações e momentos  totalmente diferentes.
Mais uma vez a imprensa tenta colocar o governo como culpado de algo que não existe.
Mais uma vez a imprensa rejeita as informações corretas, fornecidas pelo governo, para seguir nas suas teses de desestabilização do governo Dilma.
Mais uma vez a rídicula imprensa se coloca no papel de partido político  de oposição  e tenta fazer política em sua expressão mais rasteira.
O jornal o globo, chega ao extremo ridículo de colocar em sua manchete de primeira página que o país depende de uma ajuda de São Pedro, para não ficar no escuro.
De verdade, nem uma coisa nem outra.
O país , hoje, tem as termelétricas a carvão e gas, que funcionam como uma reserva de segurança para situações em que as chuvas não aconteçam como ocorrem nos anos. 
No Brasil, a quantidade de termelétricas equivale a energia gerada por uma Itaipu, o que não existia em 2001, na época do apagão geral do governo de FHC.
As termelétricas foram construídas a partir de 2005, no governo popular e democrático do presidente Lula, e hoje funcionam como segurança em caso de períodos onde a chuva não ocorra.
Logo, o Brasil não precisa da ajuda de São Pedro, como afirma o globo, em manchete de primeira página, em uma das maiores mentiras e manipulações do jornaismo esgoto.
Cabe ainda lembrar que a geração de energia elétrica atrvés das hidroelétricas ( maior fonte no Brasil), depende , obviamente, de reservatórios  de água ( lagos) dos rios . Esses reservatórios são abastecidos pelas águas das chuvas que acontecem, regularmente, em épocas determinadas do ano em cada região do país.
No momento estamos na época das chuvas nas regiões sul e sudeste, que , neste ano, começam com um pouco de atraso.
Cabe ainda lembrar que outra fonte de geração de energia elétrica, a eólica, depende da existência de ventos. E ainda, a geração de energia solar, depende da incidência da radiação solar. Na nuclear e nas termelétricas( a gás ou carvão ) não existe a dependência das condições climáticas , porém seus efeitos poluidores são devastadores  e o custo  do Kwatt produzido é bem mais alto.
Ambas devem existir em uma matriz energética como segurança, entrando em operação quando as principais  fontes de geração limpas e ecológicas sofrerem  alterações por causa de condições climáticas.
O globo, ao que se escancara para todos, distorce completamente os fatos e ainda ignora o fato  das hidroelétricas dependerem das chuvas para abastecimento dos lagos, colocando tal fato como uma suposta incompetência do governo federal, quando a verdade é exatamente o oposto.
Estamos imersos em um período , onde a grande imprensa, com as empresas globo a frente  promovem a maior campanha de mentiras e desinformação para a população, tendo sempre como objetivo desestabilizar os governos populares e democráticos do PT.
Cabe ainda informar, que a presidente Dilma, também foi manchete de outra chamada de primeira página de o globo de hoje.
O Congresso e a Justiça da Venezuela, em perfeito respeito a constiuição daquele pais, resolveu adiar a posse do  Presidente Hugo Chavez.
O globo, com seus "especialistas" em constiuições , independente do país, não concorda com o adiamento, e em tom de critica acusa a Presidenta Dilma de ter concordado com a posição venezuelana.
Que o caro leitor  não se engane e fique bem atento.  Como estamos a pouco mais de 21 meses da próxima eleição presidencial, a imprensa fará o possível e o impossível  para impedir mais uma vitória do povo, do desenvolvimento do país, da inclusão social,
Para isso a campanha já começou, com um diferencial em relação as outras.
Desta vez o ódio é explícito, a mentira é escancarada e a justiça enxerga muito bem apenas aquilo que deseja enxergar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

São as Velhas Estruturas Desabando

São  as  Velhas  Estruturas  Desabando

08/01/2013 8:53 pm
Partido X inicia sua trajetória em busca de uma nova política na Espanha

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Legenda reúne ativistas do 15M e luta por democracia direta, uso da internet como ferramenta para participação dos cidadãos e transparência
Por Felipe Rousselet, com informações do El País

Partido X propõe uma nova forma de fazer política na Espanha (Foto: Reprodução)
Resultado da articulação política de integrantes do 15M e de movimentos que defendem a cultura e os softwares livres, o Partido X – El Partido Del Futuro foi apresentado nesta terça (8) na plataforma onde foi criado, a internet, com o lançamento de seu site.
Registrado pelo Ministério do Interior em 17 de dezembro do ano passado, o Partido X nasce regido pelos princípios da participação direta da sociedade na elaboração e aprovação de leis, da transparência e da utilização da internet como ferramenta de trabalho. O novo partido denomina o conjunto destes princípios com o termo “Wikigobierno”.
O objetivo do novo partido espanhol é assegurar que a população do país tenha o poder de decidir sobre políticas que a afetam diretamente. “Para decidir e impedir que a terrível crise nos afete, e sim que afete os especuladores que a causaram”, afirma o vídeo de apresentação do partido.
Apesar de ter muitos integrantes do 15M entre as 90 pessoas que passaram mais de um ano formulando o projeto do Partido X, os ativistas negam que o movimento virou um partido. “O 15M não quer ser um partido. Não quer e não pode ser representado. É imenso e mais variado que qualquer partido”, afirma o vídeo.
“Somos filhos de um momento histórico em que houve duas grandes revoluções: o 15M e as redes como espaço de organização”, disse um porta-voz do partido em entrevista ao El País.
O movimento 15M (que foi o destaque da edição 99 da Revista Fórum) surgiu, em maio de 2011, contra as políticas do governo espanhol, que sob a justificativa de combater a crise econômica, favoreceram interesses de grupos detentores do poder econômico em detrimento das necessidades da população.
Democracia Real
Sob o lema “Democracia y Punto” (Democracia e Ponto), o partido pretende levar para a Espanha iniciativas internacionais de intervenção cidadã na gestão de políticas públicas, com o objetivo de construir uma democracia real. “As migalhas de democracia não são suficientes”, frisou o porta-voz do partido.
Entre estas iniciativas internacionais, o Partido X destaca o Gabinete Digital, implantado pelo governo do Rio Grande do Sul, em 2003, que criou um canal de consultas públicas, recebimento de propostas e interação entre o governo estadual e a população gaúcha.
A nova legenda espanhola possui um notório diferencial em relação aos partidos políticos “tradicionais”: o apreço pelo anonimato dos seus integrantes. Até as eleições espanholas, a identidade dos seus partidários será mantida em sigilo. “Não queremos cair na lógica personalista dos partidos”, defendem.
O Partido X pretende construir sua proposta de programa de governo de forma colaborativa, incorporando iniciativas e propostas da sociedade civil. “Uma forma de fazer política aberta, horizontal, transparente, cooperativa e respeitosa”, afirma o site do partido.
Por fim, o vídeo de apresentação do Partido X define como deveriam ser os políticos: “Nem deputados, nem senadores. Funcionários públicos a serviço do bem comum.
X
Alvissareiras as notícias sobre criação de novos partidos e novas formas de fazer política.
Isso pode representar uma evolução  dos movimentos de indignados, no caso da Espanha, e dos outros de ocupação que vem varrendo o planeta.
Acrescente-se as estruturas desses novos partidos  a participação cidadã em todas as esferas de decisão, a internete como um meio consagrado e indispensável na vida de todos, e a transparência das informações ao melhor estilo wikileaks o que significa novas formas de apresentar e informar o cidadão.
Ainda se pode acrescentar o resgate da tradição grega na política, onde os políticos eram preocupados com o bem comum e literalmente amantes da sabedoria.
Alguns países escandinavos, até poucos anos atrás, não remuneravam os políticos.  Não se sabe se com o decadente neoliberalismo, que também infuenciou esses países , se o panorama mudou.
Um fato importante, que aparece não mais como tendência , é a evolução dos movimentos que ocuparam as ruas no início desta década, como novas expressões de partidos políticos.
Na Europa em crise, além do Die Link, do Partido Pirata, agora o Partido X, todos com forte presença jovem, é de se esperar, caso não sigam o caminho entreguista dos verdes, uma profunda mudança nos políticos , na política  em uma plataforma de democracia participativa.
A mensagem das ruas, das primaveras, vai ficando cada vez mais clara:
-totalmente contrárias as políticas neoliberais;
-por uma democracia participativa;
-políticos interessados no bem comum,
-a internete como uma realidade incontestável,
-uma imprensa que informe o cidadão
-defesa da cultura

domingo, 6 de janeiro de 2013

O Grande Circo e o Grande Negócio da Guerra ao Terror

O Grande Circo e o Grande Negócio da Guerra ao Terror




Balanço ambiental 2012: o avatar do clima

Os dados da Organização Metereológica Mundial, entidade composta por 2.500 cientistas de 185 países, monitoram 10 mil estações de observação baseadas em terra, sete mil baseadas em navios e 10 satélites, foram divulgados em Doha, no final do ano, durante mais uma conferência do clima. Foi o nono ano mais quente, desde 1850. Foram registrados eventos extremos notáveis, como ondas de calor na América do Norte e Europa, além da América do Sul. O artigo é de Najar Tubino.

Fazer o balanço do ambiente, pensando nos acontecimentos globais, não é uma tarefa fácil. Muito menos em termos regionais. Se levarmos em consideração o clima e as mudanças decorrentes, complica ainda mais. Não apenas pelos fatos, principalmente porque se transformou em uma discussão ideológica, acima de tudo. Quem defende a modernidade, o progresso, o crescimento da economia e, certamente as grandes corporações é contra o aquecimento global, o sintoma mais evidente das mudanças climáticas. Quem defende alterações no cronograma do atual sistema econômico, quer barrar projetos de todos os tipos, principalmente grandes obras de infraestrutura em regiões de florestas, é taxado de atrasado, emocional, babaca mesmo. Ou então de defender os países ricos, os maiores interessados em conter o desenvolvimento dos emergentes.

O Avatar do clima é a transformação, a metamorfose do Planeta, que a aristocracia financeira atual, proprietária dos lucros e dos investimentos da elite mundial, fundamentada num capitalismo esclerosado e no chamado crescimento ilimitado. Quer dizer, o limite desse processo. É a contagem regressiva, para acabar a festa e cair na realidade. Se chegarmos em 2030 com 1,7 bilhão de carros rodando por metrópoles enlouquecidas, consumindo 99 milhões de barris de petróleo por dia e 450 ppm (partes por milhão) de CO2 na atmosfera e, provavelmente, dois graus de temperatura acima, então o mundo não acabará, mas estaremos numa encrenca de arrepiar.

Parece um desatino
Esses são dados da Agência Internacional de Energia. Apenas os dois graus de temperatura fazem parte dos modelos de previsão dos cientistas e contempla a política de contenção dos europeus e outros envolvidos nas discussões climáticas. A temperatura média da Terra aumentou 0,5ºC, ou seja, está em 14,5 ºC. Aumentar até os dois graus em 20 anos parece um desatino. Porém, é exatamente isso, que a máquina de guerra do capitalismo faz diariamente. Por exemplo: a capacidade da produção de aço no mundo atingiu o pico de um bilhão e 800 milhões de toneladas. O consumo é de um bilhão e duzentos milhões de toneladas. Imagina quanto de minério de ferro precisa para produzir esse aço, quantos milhões de toneladas de lenha para tirar as impurezas do ferro, quantos caminhões e quantos navios transportarão. E até 2016 mais 100 usinas estarão funcionando no mundo, aumento em mais 350 milhões de toneladas.

E assim, montadoras como a Volkswagen, que pretende ultrapassar a Toyota como líder mundial, vai investir US$65 bilhões nos próximos três anos fora da Europa, em novas fábricas ou novas construções. E assim também cresce a produção de celulose, cuja capacidade aumentou 8% a nível mundial, e a demanda apenas 2%. A produção de papel passa de 50 milhões de toneladas. E Três Lagoas (MS), na fronteira com São Paulo, à beira do rio Paraná se transformou na “capital mundial da celulose”, com a recente inauguração da fábrica da Eldorado, novo negócio dos irmãos Batista, donos do Friboi, em sociedade com fundos de pensão e do BNDES.

Não sei se os “ranchos” que os donos têm na beira do Paraná serão abandonados, como consequência da poluição. As fábricas de celulose e o eucalipto invadiram o cerrado por uma questão de preços de terra e “menos burocracia” no licenciamento ambiental. Outro grupo paulista GMR, dono da Braxtel, vai construir uma fábrica em Gurupi (TO).
Balanço mundial

Na Europa ninguém quer saber dessas fábricas, nem mesmo os finlandeses e noruegueses especialistas e donos da tecnologia e dos equipamentos. Precisam de muita água, muita energia, e espaço para as “florestas” de uma árvore só. Sem contar a dioxina, que é uma substância liberada com a decomposição do cloro- usado no branqueamento da celulose. E que é cancerígena.

Vamos ao Avatar do clima. Os números de 2012. Os dados da Organização Metereológica Mundial, entidade composta por 2.500 cientistas de 185 países, monitoram 10 mil estações de observação baseadas em terra, sete mil baseadas em navios e 10 satélites, foram divulgados em Doha, no final do ano, durante mais uma conferência do clima. Foi o nono ano mais quente, desde 1850. Foram registrados eventos extremos notáveis, como ondas de calor na América do Norte e Europa, além da América do Sul. Seca nos Estados Unidos, Brasil e partes da Rússia e Europa Oriental. Inundações na região do Sahel africano, Paquistão e China. Depois neve e frio extremos na Rússia e Europa Oriental, como estão ocorrendo novamente neste início de 2013.

A Bacia do Atlântico sofreu uma temporada de furacões acima da média pelo terceiro ano consecutivo, com um total de 19 tempestades e 10 furacões, o principal deles o Sandy, provocou estragos em todo o Caribe e na costa leste dos Estados Unidos. O leste da Ásia também foi severamente impactado por tufões poderosos, o maior sendo o Sanba, que atingiu as Filipinas, Japão e a península coreana. O nível mais baixo da extensão de gelo marinho no Ártico chegou a 3,4 milhões de quilômetros quadrados no dia 16 de setembro. A marca é 18% menor do que a de 2007.

“- A taxa alarmante de derretimento vista neste ano destaca as transformações que estão acontecendo na biosfera e nos oceanos, as mudanças climáticas estão ocorrendo diante de nossos olhos”, disse o secretário da OMM, Michel Jarraud.

A concentração dos três principais gases de efeito estufa – dióxido de carbono, metano e óxido nitroso – alcançaram os maiores níveis em 2011, e o CO2 atingiu a marca de 390,9 ppm, uma elevação de quase 100%, considerando os 277 ppm da era pré-industrial. O volume anual de CO2 acumulado é de 36 bilhões de toneladas. Seguindo nesse ritmo teremos 56 bilhões em 2020. Em 2011, ocorreram 320 desastres naturais, que geraram US4366 bilhões de prejuízos.

Em 2012, estávamos sobre efeito do La Nina, que esfria as águas do Pacífico, maior oceano do mundo. Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) mais de 400 espécies de animais e vegetais foram incorporadas à lista de espécies que correm risco de desaparecer. A lista abrange 65.518 espécies, 20.219 em perigo de extinção, 4.088 espécies estão criticamente ameaçadas, 5.919 em perigo e 10.212 vulneráveis na natureza. Madagascar têm 192 espécies únicas de palmeiras e 80% em risco de extinção. Pela extração de madeira e plantio de dendê, a palma asiática.

Situação da Amazônia
Para completar o quadro dos números, um balanço que a Rede Amazônica de Informações Georrefenciadas (Raisg), sobre a situação da Amazônia na sua totalidade, incluindo os nove países onde ela está presente. O Maior é o Brasil com 64,3%, seguido pelo Peru com 10,1%, Colômbia 6,2%, Bolívia 6,2%, além de Equador, Guiana, Suriname, Venezuela (5,8%) e Guiana Francesa.

Entre 2000 e 2010 foram suprimidos da Amazônia 240 mil km2 de florestas. Está no relatório: “as pressões e ameaças à Amazônia indicam que as paisagens de florestas, a diversidade social, ambiental e de água doce, estão sendo substituídas por paisagens degradadas, savanizadas, áreas mais secas e homogêneas.”. Os 240 mil equivalem ao território do Reino Unido. As ameaças têm origem, nome e sobrenome. São construtoras interessadas em estradas, mineradoras atrás das riquezas do solo amazônico – praticamente todos os metais -, petroleiras atrás do óleo negro e de gás e as construtoras novamente encarregadas das obras de hidrelétricas. Além do agronegócio, inclui pecuária, soja e eucalipto, que causa diretamente desmatamento e queimadas.

O estudo “Amazônia sob pressão” dispõe de 55 mapas, 61 tabelas, 23 gráficos e 73 fotografias. Mostra os 7,8 milhões de km2 da Amazônia em detalhes, com suas 12 macrobacias e 158 sub-bacias, compartilhados por 1.497 municípios, 68 departamentos/estados/províncias e seus 33 milhões de habitantes, 385 povos indígenas, 610 áreas de conservação e 2.344 terras indígenas.

Modus operandi
Vinte e quatro empresas exploram petróleo nos países amazônicos, nove controlam 78% dos lotes. São 81 em exploração e 246 com potencial. No Peru 66,3% dos lotes estão em terras indígenas. Quase 21% do território amazônico têm áreas em que o setor de mineração quer atuar, significa interferir em 15% das áreas protegidas e 19% dos territórios indígenas. Em toda a Amazônia existem 171 hidrelétricas em operação ou em construção e 246 planejadas ou em fase de estudo. Brasil, Bolívia, Colômbia e Equador registram maior índice de desmatamento.

“-Se todos os interesses econômicos que se sobrepõem se concretizarem nos próximos anos até metade da Amazônia poderá desaparecer, vai se tornar uma savana com ilhas de florestas”, comentou o coordenador geral da Raisg, Beto Ricardo.

Aproveitar a proximidade geográfica para incluir alguns dados do Pantanal. A pesquisadora da Embrapa, Débora Calheiros, de Corumbá, tem coordenado uma série de denúncias do que está acontecendo na região com a construção de pequenas centrais hidrelétricas. O que parece ser uma boa ideia vira um pesadelo, quando registraram 135 projetos ao longo dos rios da bacia do Paraguai, a maior da região, sendo 44 em funcionamento. Sem contar o desmatamento para plantio de soja que na área do planalto, no Mato Grosso, já atingiram índices de 60 a 80%, principalmente nas nascentes do rio Paraguai, uma área de quatro mil hectares onde 90% da mata original foram detonadas.

O Pantanal já registra um desastre ambiental no rio Taquari, onde cerca de 700km foram soterrados, ele invadiu outras áreas, saindo do leito. Terra levada pelas chuvas das lavouras da região de Rondonópolis, principalmente.

“- O Pantanal é como um prato, pois é uma região plana e baixa. Mas o que ocorre na borda, reflete no centro. Por isso, no fundo do prato pode estar tudo bonito, mas quando se vê as nascentes, a situação é alarmante”, comenta Glauco Kimura, do WWF.

Ainda na Amazônia, o que não está na estatística, mas vem sendo denunciados por várias entidades, é a atividade de garimpos ilegais de ouro na bacia do Tapajós. Não é nada pequeno, o jornal Valor Econômico esteve na região recentemente, noticiou a presença de 60 mil pessoas na Bacia do Tapajós. Inclui não somente balsas, que custam em torno de R$600 mil, mas também cerca de 150 retroescavadeiras, para cavar mais fundo nas margens dos afluentes do Tapajós. A fome juntou com a vontade de comer, como diz o velho ditado. Primeiro criaram uma zona tampão das unidades de conservação da região, para a construção das futuras usinas do Tapajós, a maior delas, São Luiz, com mais de seis mil MW, entrará em licitação em 2013.

A grama do ouro custava US$445 a onça (31,10 gramas) em 2005, agora passou dos US$1.600. Na Volta Grande do Xingu, a Secretaria do Ambiente do Pará concedeu autorização para a empresa canadense Belo Sun se instalar na região. Pretende explorar 4.684kg por ano e investir US$1 bilhão. Nem o governo federal sabia do projeto. A empresa só tem licença para pesquisar, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral. No Brasil as empresas canadenses – Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold – extraem 90% do ouro brasileiro, mais exatamente, 65,2 toneladas em 2011. O mercúrio e o cianeto usados na separação do ouro ficarão nos rios.

Na Terra do Meio, no Pará, que também nesta nas estatísticas, uma frota de caminhões, maquias carregadeiras, funcionam dentro de áreas de conservação, como a reserva extrativista do Riozinho do Anfrísio, como denunciou o Instituto SocioAmbiental, em carta endereçada ao governo federal.

“-Centenas de quilômetros de estradas dentro de áreas públicas, mobilizando uma frota de maquinários e um exército de trabalhadores, transportam continuamente cargas de toras de madeiras, pesando milhares de toneladas, processando as toras em grandes serrarias, localizadas nas cidades da região, e finalmente embarcá-las “legalmente” nos portos regionais. Não há como não indagar como um esquema desta magnitude consegue se manter impune a despeito de tantas denúncias já feitas”.

Três melancolias
A ONU decretou 2012 como o ano das energias renováveis. No mundo 1,5 bilhão de pessoas não tem luz elétrica, 400 milhões de indianos. Ainda cozinham com lenha ou estrume de boi. O consumo de energia dos combustíveis fósseis terá que ser reduzida em 40% e pelo menos 30% do consumo terá que ser de fontes renováveis nos próximos 20 anos. Num ano em que ocorreram três conferências mundiais, a Rio +20, a de Biodiversidade, em Hydebarad, na Índia e do clima em Doha, no Catar, país que tem o maior índice de emissores de gases per capita – além de ser um dos maiores em reservas de gás metano. Três finais melancólicos, para resumir. Sem conclusões, com adiamentos, o clima para 2015, o da Biodiversidade com promessas de investimentos dos ricos, no Rio o discurso da economia verde. O Avatar do clima não combina mais com promessas. A burocracia diplomática podia fazer videoconferência e economizar os recursos para outras causas. É muito mais do que evidente que os países ricos e desenvolvidos, agora encalacrados numa crise econômica, não têm nenhum interesse em criar novas barreiras e taxações, ou investimentos, que não sejam na aristocracia financeira.

Se metade do gelo do oceano Ártico sumiu em 30 anos, melhor porque vai diminuir a viagem dos navios em três semanas, na rota para a Ásia. Em 2012, 46 navios fizeram isso. Economia de US$3 milhões por viagem. O navio ObRiver levou um carregamento de gás liquefeito para a empresa japonesa Kyushu Eletric Power, para abastecer uma usina. Em 2010 apenas quatro navios fizeram a rota. Quem fretou o navio foi a Gazprom, estatal da Rússia, que junto com a Schell já começou a perfurar poços de petróleo na Groenlândia, uma ilha que pertence à Dinamarca, mas que pretende se emancipar. Já vendeu 150 licenças para exploração mineral.

“-Para mim, diz o dono da Nunam Minerals, Ole Christiansen, maior mineradora da Groenlândia, eu não ligaria se toda a camada de gelo desaparecesse. Temos uma geologia a explorar, novos minerais”.
O Ártico, segundo o departamento estadunidense de geologia, tem 20% das reservas de petróleo do mundo.

Se perguntarem para ele o que é albedo, o reflexo da luz solar visível que o gelo produz, e o significado para o clima do próprio Hemisfério Norte, ele não saberá. Ou que o metano vai ser liberado, ao mesmo tempo em que o gelo desaparece, no permafrost, o solo que surge com o descongelamento. Mineradoras, petrolíferas, construtoras, agronegócio querem executar sua santa missão sem empecilhos. E ainda contam com a cobertura, pequena digamos, de alguns cientistas e polemistas que pregam o evangelho do mercado.

O norueguês Born Lomborg, também apelidado de o “ambientalista cético”, o físico Richard Lindzen, do instituto tecnológico de Massachussets, que assinou um artigo com outros 16 pesquisadores no The Wall Street Journal , do bilionário da mídia Rupert Murdoch, também dono da Fox News, onde o aquecimento global não existe, e mudanças climáticas faz parte da campanha de lunáticos e comunistas.No Brasil, um dos mais falantes é o professor da USP, Ricardo Augusto Felício, climatologista, que foi duas vezes à Antártica e confirmou que lá estava esfriando mais.

Pensei em criar, nesta questão, a definição de pesquisador bufão, o antigo bobo da corte, em função das declarações científicas do professor.

- O aquecimento global é conversa para boi dormir... Protocolo de Kyoto é uma grande besteira...o buraco na camada de ozônio é algo equivocado...mudanças climáticas não é teoria da conspiração é pura mentira...o planeta vai muito bem obrigado, vai continuar por aqui, quando
nós já tivermos desaparecido...já existe bactéria que come petróleo...”.

Fiz uma síntese do que ele tem verbalizado. Começando pelo currículo, todos os especialistas nessa área, climatologistas, meteorologistas, físicos, químicos, biólogos – o assunto é tratado em várias áreas acadêmicas- são formados nas melhores universidades do planeta. Existem grupos em todos os cantos. Nos principais centros de clima, como o Hadley, da Inglaterra, o Max Plant, na Alemanha, o Laboratório Nacional Lawrence Livermoore, na Califórnia, entre outros tantos, mas ninguém faz piada com o assunto. Modelos de cálculo metereológico existem 10 bem conhecidos, conforme Tim Flannery, autor de “Senhores do Clima”, já lecionou em Harvard. Todos inserem evidências, dados empíricos para fazer previsões.

Alguns, como o coordenador do programa antártico brasileiro, pós-doutor, Jefferson Cardia Simões e um grupo de pesquisadores brasileiros, fazem incursões perigosas, por vários dias a 670 km dentro do polo Sul, para instalar um módulo que manda informações climáticas a vários pesquisadores no mundo. Ele já foi 19 vezes à Antártica. E fala do clima que é um sistema único, que está sendo aquecido, que o gelo da Antártica é muito grande, 90% do gelo do planeta, por se tratar de um continente imenso, mas que tem 3 a 4% mais sensíveis a mudanças de temperatura e derretem, estão derretendo. Assim como as geleiras de superfície, nas montanhas, desde o Himalaia, os Andes, ou em Montana, nos Estados Unidos, onde no final do século XIX existiam 150 no Glacier Park, e hoje são 35, com apenas uma fração do que eram. São as mais estudadas pela facilidade de acesso.

Para quem não sabe o mundo vai acabar mesmo daqui há cinco bilhões de anos, quando não haverá mais gás hélio no sol, ele se transformará numa estrela anã, e todos os planetas perderão o rumo na via Láctea. E que estamos na metade da vida solar, e que a Terra tem 4,6 bilhões de anos, e a vida está presente na superfície há quase quatro bilhões de anos. Mas isso não é motivo para dar um atestado de insanidade mental, para que a máquina de guerra acabe com os ecossistemas que sustentam à vida no planeta, em poucos anos. Simplesmente porque alguns vão faturar e enriquecer. E a grande maioria sofrer e perecer.

Outro argumento é que os ricos querem barrar o crescimento da economia dos emergentes. São as corporações multinacionais, com pequenas exceções nacionais, que lideram o crescimento e o faturamento, mandando os lucros para as matrizes. E ainda deixando o lixo e a poluição no local, entre os muitos desarranjos que provoca.

Negar o Avatar do clima é tragicomédia, é coisa de bufão mesmo. O resto, o
povo sente e os pesquisadores, que trabalham no silêncio estão mostrando a toda hora, em muitos cantos desse planeta, sem estardalhaço, nem afetação.



Quando Reagan e Bush Resolveram Esconder o Conhecimento Científico




No iníco dos anos da década de 1970, mais especificamente quarenta anos passados, três cientistas receberam o prêmio Nobel por seus estudos sobre o efeito de estufa e a camada de ozônio. 
Durante a década, que inaugurou em 1972 a primeira grande conferência sobre o meio ambiente e ecologia, em Estocolmo, diversos estudos, pesquisas e ações foram tomadas em prol de um novo modelo de compreensão da natureza assim como novas formas de extração, produção, troca e distribuição de bens.
Nos EUA de Nixon, diversas ações foram apoiadas pelo governo, leis foram criadas, agências para controle ambiental, caso da EPA, e até mesmo a casa branca implantou, a título de exemplo,equipamentos para geração de energia por fonte solar. Até final da década as ações cresciam, assim como planos estratégicos para o futuro.
A partir da década de 1980, com a chegada de Reagan, todos os projetos foram cancelados, alguns adiados , outros ignorados e até mesmo os equipamentos para geração de energia por fonte solar da casa branca foram retirados.
Iniciava-se uma nova e obscura era, a era do neoliberalismo, com um forte retorno a um conservadorismo retrógrado. 
Coincidência, significativa ou não, o período coincidiu com a eleição de Margareth Tatcher, de João Paulo II, o assassinato de John Lennon e o surgimento do virus da AIDS. 
Com um violento freio nas novas idéias derivadas de conhecimento científico, pouco se avançou na década, no tocante as questões ambientais, mas mesmo assim em 1987 era firmado o protocolo de Montreal, que dentre outras coisas, determinava que a produção do gás di-cloro, di-fluor metano,vulgarmente conhecido como CFC, estaria proibida nos países desenvolvidos e ainda estabelecia um prazo, mais longo, para a proibição nos países em desenvolvimento. 
Estava em questão a destruição de parte da camada de ozônio, na ozonosfera terrestre, devida ação humana. 
Estabeleceu-se um novo produto, os hidro cloro fluor  carbono, HCFC, em substituição aos CFC's, assim como um prazo para utilização somente do no produto.
Com a chegada da década de 1990 e a queda dos regimes comunistas, e a suposta vitória do núcleo duro do capitalismo, os EUA resolveram apresentar, somente nas aparências, uma nova imagem ao mundo. 
O saxafonista Bill Clinton e seu vice ambientalista de carteirinha , Al Gore, chegavam ao poder. 
Uma imagem de juventude e supostamente de vanguarda.
No ano de 1992, com a segunda conferência sobre ecologia e meio ambiente, a ECO-92, no Rio de Janeiro, o tema esteve, obviamente em foco,e algum projetos foram assinados, como a Agenda 21, mais , hoje, sabemos que muito pouco foi conseguido.
Enquanto isso um grande número de cientistas trabalhava, como o aval da ONU, em estudos sobre o aumento do efeito de estufa e as alterações climáticas. 
Mais precisamente dois mil e quinhentos cinetistas de todas as partes do planeta.
O resultado foi revelador. 
Em 1995, concluiram que a atividade humana, e não fenômenos naturais com argumentavam principalmente as grandes empresas, era a responsável pelo aumento do efeito de estufa terrestre e consequentemente a temperatura global.
O tema passou a ser mais discutido em muitos fóruns, apesar do boicote da grande imprensa sobre o assunto, e cada vez mais chegava-se a conclusão, assim como ocorrera na década de 1970, que seria necessário uma total transformação nas formas de produção de bens, extração de recursos , geração de energia e estilos de vida. 
Isso acontecia exatamente quando o "fantasma" do comunismo tinha desaparecido. T
Toda a discussão colocava em cheque o capitalsimo, a economia, até então "vencedores" e hegemônicos.
Já fazendo água por muitos anos, o neoliberalismo começou a ser questionado em fóruns e nas ruas , no final daquela década, mas não necessáriamente  por conta do conhecimento científico acumulado sobre as questões ambientais. 
Eis que , já na década de 2000,  com os protestos contra o neoliberalismo aumentando em todo o mundo, chega ao poder nos EUA em uma eleição estranha, para não dizer fraudulenta, o mega reacionário George W. Bush, mais conhecido como A Besta, ou Bush II. 
Saiam de cena a "juventude" e a "vanguarda" de Clinton e Gore, e chegava  o presidente de guerras, como ele mesmo se autodenominou.
Nos pŕimeiros seis meses de seu governo, Bush II cancelou e/ou não ratificou todos os acordos, ou a maioria deles, sobre questões ambientais e climáticas, com o argumento que mais estudos seriam necessrários para comprovar tais teses . 
As corporações gostaram.
Mais precisamente no início de seu nono mês de  governo, os EUA, a maior potência militar do planeta, o maior arsenal de armas incluindo nucleares, o maior sistema de defesa, é atacado, em casa, por simples aviões comerciais que produziram para o mundo imagens que nem a indústria cinematográfica americana previu. Uma questão , ainda sem a correta resposta , tomou conta do mundo:
Seriam eles, os americanos, grandes trapalhões ou aqueles ataques as torres teriam sido uma obra caseira ?
Independente das respostas, o que se viu , depois , foi mais um grande e profundo mergulho no conservadorismo reacionário, onde uma guerra constante e infinita ao "terror", nas palavras de Bush II,  estaria em prática. Mais uma vez, assim como com Reagan no início dos anos da década de 1980, Galileus e Giordanos Brunos  foram condenados e, em nome de uma guerra ao terror, que na verdade e de fato existe principalmente pelos estados terroristas dos EUA e Israel, o mundo, com os aplausos do Vaticano, das grande corporações, dos conglomerados midiáticos, mergulha em mais um período de trevas, onde os líderes marionetes desempenham seu papéis no grande circo mundial.




sábado, 5 de janeiro de 2013

Pagodinho Agiu. Huck Procura Vantagens

 Pagodinho Agiu.  Huck Procura Vantagens

Por O Escritor
Via site do Nassif
A marota forma de ajuda de Luciano Huck
Sinceramente, não sei o que pensar sobre isso. Peço ajuda.
Luciano Huck é sócio do Peixe Urbano, um site de compras coletivas. Em dezembro último, o apresentador da Globo usou o Twitter para tentar bater o recorde de vendas de cupons no site:
“O apresentador Luciano Huck – agora sócio do site de compras coletivas Peixe Urbano – usou pela primeira vez o Twitter para impulsionar a venda de cupons de desconto – e quase conseguiu o que queria: superar o recorde de vendas do site.”
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/12/08/luciano-huck-ja-usa-o-twitter-para-vender-seu-peixe/
Ontem, ele postou esta mensagem no Twitter:
Luciano Huck
“Quer ajudar, e muito, as vítimas da serra carioca [sic]. Via @PeixeUrbano, vc compra um cupom e a doação esta feita. http://pes.ca/gZ2Ibb
http://twitter.com/#!/huckluciano/status/26377814122962944
A compra dos cupons, segundo o site, reverterá em benefício de duas ONGs que estão ajudando as vítimas das enchentes. Parece bonito, mas não é.
Primeiro, é necessário ir ao site do negócio de Luciano.
Depois, é preciso se cadastrar no site. E então comprar um ou mais cupons de R$10,00.
Ganha Luciano porque divulga o seu negócio (mais de 7.000 RTs até agora), cadastra milhares de novos usuários em todo o Brasil, familiariza esses usuários com os procedimentos do site, incentiva o retorno e aumenta absurdamente o número de cupons vendidos – alavancando o Peixe Urbano comercial, financeira e mercadologicamente. Além do ganho de imagem por estar fazendo um serviço público (li vários elogios nos RTs).
Sabe-se lá como será contabilizado ou fiscalizado o total recebido como doação e repassado para as duas organizações parceiras. O usuário não tem nem terá acesso a esses dados internos.
Supondo que todo o montante arrecadado chegue às vítimas, se for mesmo o que estou entendendo, trata-se da mais sórdida exploração da desgraça alheia que já presenciei em toda a minha vida.
As pessoas que estão doando seu dinheiro, seus produtos, seu tempo, suas habilidades e sua atenção aos desabrigados e às vítimas não estão pedindo nada por isso, não estão ganhando nada com seu gesto de solidariedade, não estão usando essa tragédia para obter nenhuma forma de lucro pessoal. Fazem o bem porque são humanas, ficaram chocadas com as imagens e as informações, se sensibilizaram com o sofrimento alheio. Ajudam por solidariedade, empatia e até por desespero.
E a maioria delas não tem quase nada na vida, em comparação com o apresentador da Globo.
De todas as iniciativas já divulgadas até o momento, só a de Luciano Huck visa primeiramente ao lucro pessoal, para depois, secundariamente, resultar numa ajuda social.
Quando um tsunami matou 200 mil pessoas no sudeste da Ásia, em 2004, recebi um e-mail de um escritor inglês pouco conhecido, no qual se fazia a oferta: “Compre um dos meus livros, e eu doarei 30% do valor para as vítimas da tragédia”. Saí da lista do explorador barato na hora, mas a favor dele contava o número reduzido de destinatários da mensagem.
Luciano Huck tem 2.600.000 seguidores no Twitter: é este o público-alvo do seu apelo interesseiro. Pode não bater o recorde de cupons, desta vez, mas temo que tenha batido o recorde da safadeza. Aceito argumentos que me provem o equívoco dessa suspeita.
Depois dos R$24 milhões entregues pelo Estado à Fundação Roberto Marinho, dinheiro originalmente destinado à contenção de encostas e às obras de drenagem, mais esta. Turma da Globo, vocês pensam que estão apenas lucrando com as águas, mas na verdade podem estar brincando com fogo.


O tempo Como Revelador


Todas as campanhas e iniciativas oriundas da tv globo e parte de seus funcionários, tem um caminho complexo, estranho e nem sempre claro. Talvez seja proposital, para alimentar e obter alguma vantagem, pois assim se expressa a tv dos marinhos. No jornalismo, tudo é preparado para omitir, iludir, manipular, perseguir, editar e até mesmo criar notícias. A técnica sempre segue uma linha onde qualquer questionamento pode ser rebatido pela emissora, e o entendimento das notícias como armações é atribuido a supostas paranóias ou perseguições de adversários da tv globo. Tudo tem pelo menos dois sentidos, duas oportunidades, várias justificativas. Com pouco tempo fica difícil acusar a emissora, mas com o passar dos anos e as frequentes repetições o modus operandi das armações revela, pelo menos, uma linha de atuação que se repete. O programa Criança Esperança, independente da boa fé de seu principal personagem, foi acusado de ter sido  usado pela emissora como um caminho ilegal para sonegar o imposto de renda.  Os programas onde existem pesquisas de opinião através de telespectadores, com ligações telefônicas com um custo, encobrem outros objetivos e ainda o resultado de tais pesquisas seguem sempre os intereses da emissora. Agora surge uma denúncia, envolvendo o "ético" Luciano Huck, que supostamente estaria se aproveitando de uma tragédia  para obter, pelo menos, vantagens futuras. O modo de operação é o mesmo em que outras denúncias foram feitas. É provável inclusive, que em sua defesa, quando emparedada, a tv dos marinhos jamais se considere em operações e práticas ilegais, antéticas ou imorais , podendo até mesmo admitir que sua conduta seja amoral, mas jamais imoral ou ilegal. Caminhando por uma linha que separa dois caminhos sólidos e seguros, a tv globo, em função das circustâncias se desloca para um dos lados, ficando sempre do lado "correto" , mas correndo o risco de um dia cair feio. A repetição de inúmeras mentiras diárias que a tv globo, por anos,  destila para perseguir seus adversários, também revela outros aspectos da cultura organizacional da emissora e seus valores. A repetição também tem a outra face, que expõe as armações das empresas globo. É lamentável, e motivo de nojo, que um funcionário da emissora queira auferir vantagens pessoais por conta de uma tragédia que choca o país. Que fizesse o que fez o cantor Zeca, saindo em ajuda dos necessitados e disponibilizando a própria residência para desabrigados. Ou  organizando, diretamente, uma central no local da tragédia para receber donativos, previamente especificados e que não fossem em dinheiro, que seriam imediatamente destinados aos necessitados.  Agora, pedir doação, em dinheiro, em site de sua propriedade, cadastrando os doadores em benefício próprio e ainda envolvendo outras organizações para efetuar a compra de mantimentos necessários, que depois serão transportados para os necessitados, não me parece o caminho mais racional para quem , de fato, se sensibiliza com a tragédia e deseja ajudar . Acrescente-se a tudo isso o fato de Luciano Huck  ser funcionário de uma empresa que dispõe de recursos suficientes para  montar uma estrutura , mesmo de campanha, para ajuda aos necessitados das enchentes. Esses caminhos tortuosos, estranhos, obscuros, sempre se repetem em muitas ações da tv globo, assim como as mentiras diárias para perseguir seus adversários. O tempo é o maior revelador.

Terror Americano

Terror Americano


Amigos,
Copiei o texto abaixo do blog do Mouzar, www.revistaforum.com.br, e reproduzo aqui.

Os gringos gostam de aparecer ao mundo como os grandes defensores das liberdades, de vangloriar de terem a melhor qualidade de vida do planeta, que nada é melhor do que o “american way of life” (o modo de vida americano)… bom, não é bem assim como mostram alguns fatos chocantes do país dos gringos. Dê uma olhada e veja como os EUA também têm telhado de vidro como todo mundo… a diferença é que eles não gostam de mostrar esse lado, nem pra eles mesmos… confira.
Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos
Fonte: http://www.luamansa.com/morrodobacobaco/?p=9661
1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.
5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.
Artigo originalmente publicado no portal galego Diário Liberdade



Globo nas Águas

 Globo nas Águas

 

Agora, o jn vai cobrir a chuva em SP ?
Não ! Sim ! Vote !

No Governo do Padim, o jn não cobria a chuva, para não atrapalhar …
  • Vote:

No Governo do Padim Pade Cerra, o Breve, na Chuíça (*), o jn do Gilberto Freire com “i” (**) só cobria a chuva do Rio.

Em São Paulo não caia chuva: “era uma obra de Deus”.

Quando não botava a culpa da enchente nos pobres, que jogavam o sofá velho no rio.

Agora, com a posse do Haddad e a temporada de enchente, o que fará o Gilberto Freire com ï” – vai passar a cobrir a chuva de São Paulo ?



Não
Vai manter a imparcialidade e dedicar o mesmo tempo que à chuva no Bósforo.

Sim
O jn quer afogar o Haddad na primeira enchente.



Será um horror.
O jornal nacional, de bonner e poeta, apresentará uma simples garoa como responsável por inundações na cidade de São Paulo.
Toda e qualquer inundação, e elas acontecem com frequência, será culpa do governo do PT.
A tentativa será afogar não apenas o Haddad, mas o Lula, a Dilma e todo o PT.
A partir de agora o jornal nacional só irá apresentar o caos da cidade, atribuindo toda responsabilidade ao governo do PT.
São Paulo ainda irá conviver com alagamentos por muitos anos, pois já se encontra alagada, em lixo, crimes, exclusão social, poluição e penas de tucanos. Mudar esse quadro, de deprimentes traços,  necessários muitos anos serão. O PIG não quer saber de nada disso e ansioso espera pelas águas .
Os culpados pelas mortes de pessoas da periferia, pois eles acontecerão, serão os atuais governantes, incapazes e insensíveis com os pobres, excluídos, desprovidos de quaisquer assistência. O mesmo jornal nacional, que tão bem eclipsou toda e qualquer chuva na cidade de São Paulo durante os anos Serra , Kassab e Alckmin, disponibilizando reportagens apenas no SP TV, pois como explicaram os executivos da emissora o asunto das enchentes em São Paulo deve receber  apenas  atenção local não necessitando repercussão nacional,  irá inundar o país com as imagens das enchentes e do sofrimento do povo pobre, que ele, jornal nacional, odeia.
É provável que os programas da emissora direcionem seus focos para cidade. Luciano Huck, o super atleta, certamente estará presente em cenas de heroísmo durante inundações, e explorará suas intrépidas aventuras no caudaloso leito da exclusão e da irracionalidade urbana, em prol de dividendos políticos, para o pig, para a oposição, para o mileniun, para o opus dei, para ele mesmo.
O telespectador brasileiro nadará em manipulações conhecidas, remará no barco da edição, e profundamente emocionado com o sofrimento das pessoas atenderá o pedido de Huck para ajuda ao excluido contingente de excluídos, esquecidos, famintos , loucos, moradores de rua,  que o PT, sim a culpa será do PT, deixou a margem da esperança.
A irracionalidade não tem limites e, sendo assim, contribuiu e contribui para que catástrofes se repitam todos os anos, em diferentes cidades brasileiras, para que os interessados e salvadores se apresentem, na crítica aos governantes, mas em benefício para outros governantes. Assim é o PIG , assim é o jornal nacional que continuarão a incentivar a população ao consumo irracional, gerador de montanhas de lixo, incorretamente coletados pelos órgãos de coleta. Assim é o PIG, assim é o jornal nacional que nada fazem , no papel de fiscal que deveriam representar na sociedade, na conscientização de formas sustentáveis de consumo, na conscientização de formas sustentáveis de trocas na sociedade e de meios de produção. Assim é o PIG e o Jornal nacional, que continuarão  a incentivar o transporte individual, a urbanização asfáltica, a especulação imobiliária, mas que não pouparão tintas e palavras  para  "defender" o pobre povo , que eles, diariamente, com sua ideologia, ajudam a empurrar para o lixo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tudo é Encenação

Tudo é Encenação

 

Ferino, público da Globo critica Bonner e Fátima Bernardes


 
Os espectadores continuam com voz ativa na Rede Globo. A central de atendimento, onde chegam cartas e e-mails dando opiniões, reclamações e pedidos sobre todo o conteúdo da programação, é ainda um ponto importante para nortear que rumos devem tomar certas questões, especialmente para as novelas, como foram os casos de “Avenida Brasil”.
Pois bem. Agora, estão aparecendo diversos comentários sobre o casal Willian Bonner e Fátima Bernardes. Atento, o público reparou que o casal, quando não está no ar, só faz compras. Incluindo também que não vão ao cinema, não são vistos em restaurantes… só mesmo com sacolas.
É ou não é uma versão de Big Brother?

Teatro


Não há nada de ferino no comportamento do público e os espectadores jamais tiveram voz ativa na globo e em nehuma mídia da chamada grande imprensa do Brasil.
O que talvez esteja acontecendo, e será ótimo se for assim, é uma tomada de consciência por uma parte do público das emissoras de tv, mais precisamente o público da tv globo.
Não é de hoje que a tv globo e os jornais e revistas dos marinhos usam e abusam de factóides e mentiras em nome de flagrantes ou outras coisas do gênero. Atualmente, com o advento dos reality shows, essa prática se intensificou ainda mais.
Vamos aos fatos, em ordem cronológica de acontecimentos, de um passado de uma ou mais décadas até os dias atuais:

1  - O Kiwi Mágico.
      Em um passado que as novas gerações não conhecem, a tv globo, através de
      seu programa fantástico, apresentou uma gigantesca reportagem sobre o
      kiwi . Na época a fruta não era conhecida no Brasil e muito menos
      comercializada  por aqui. Durante a reportagem foram apresentadas
      maravilhas sobre a fruta verde, principalmente devido ao seu alto teor de
      vitamina C e suas propriedades quase milagrosas. O fato chamou a atenção
      de pessoas atentas e logo descobriu-se que a tv globo estava envolvida , pelo
      menos em aspectos de propaganda, com o grupo empresarial envolvido na
      importação, distribuição e comercialização da fruta no Brasil. No dia
      seguinte ao programa as ruas, praças e todos os estabelecimentos
      comerciais do país foram tomados pelo kiwi. Vendedores ambulante já
      dispunham do produto e comercializavam pelas ruas. Os supermercados
      estavam abarrotados de kiwi. Nas lojas de sucos, era o suco do dia. O país
      ficou verde. Nunca o brasileiro tinha se interessado tanto por uma fruta
      importada. Quando a gritaria acalmou, e o país voltava as suas cores
      originais, descobriu-se que a nossa acerola e o nosso açai , tinham dez
      vezes mais vitamina C e eram muito mais ricos em outras vitaminas que o
      avassalador kiwi. A fruta entrou no mercado brasileiro, está aí até hoje, e  
      muita gente, envolvida com o lançamento, ganhou dinheiro com a
      "reportagem " do fantástico.

2 - O Equipamento de Ginástica Milagroso
     Já na década de 2000, o jornal extra, das empresas globo, publicou uma foto
     em primeira página, apresentada como um flagrante de repórter, da atriz
     Juliana Paes, de biquini, em uma praia da cidade do Rio de Janeiro. A atriz,
     conhecida como "boa"estava sendo criticada pela imprensa, principalmente
     globo por conta de uum regime que diminui, em muito, suas formas e curvas
     generosas. A foto "flagrante" trazia a atriz em sua forma original, antes do
     tão detestado regime. "Ainda bem, é a boa Juliana velha de guerra" estampou
     o educado e fino jornal dos marinhos. No dia seguinte, o mesmo jornal,
     ainda devido a repercussão do "flagrante" trouxe a explicação para o fato
     da "boa" ter recuperado sua forma .Tudo aconteceu, segundo a matéria do
     jornal, devido a utilização de um novo equipamento de ginástica localizada
     que acelera os contornos do corpo. Não faltaram detalhes sobre o
     equipamento, fabricante e locais para aquisição do mesmo. Os programas
     de tv, dedicados as celebridades e sub celebridades, repercutiram a chegada
     do milagroso equipamento. Foi um sucesso.

3 - A Habilidosa Yogue
     Ainda na década de 2000, outra atriz da tv globo foi "flagrada" agora com
     câmeras de tv, em uma praia da cidade do Rio de Janeiro, exibindo suas
     habilidades em exercícios de yoga. De fato a atriz Carolina Dieckmann
     demonstrou segurança e competência na realização de inúmeros exercícios      de yoga, alguns bem complexos o que revela não ser a atriz uma iniciante na
     prática da yoga. Chamou a atenção, até mesmo para telesectadores menos
     atentos, que sempre ao encerrar um exercício a atriz olhava para o local
     onde se situava o cinegrafista e obviamente a câmera . O "flagrante" foi
     amplamente repercutido em programas  de tv sobre celebridades e sub
     celebridades.

4 - A Doação Generosa
     Já pelo final da década de 2000, o jornal extra, sempre ele, "flagrou", através
     de foto, a atriz Grazzi Massafera, da tv globo, dando como auxílio para um
     morador de rua, a quantia de 50 reais, facilmente e cuidadosamente visível
     pela maneira como a brother atriz  manuseou a cédula e entregou a nota
     para o morador de rua. Fantástico !

5 - O Super Atleta
     Recentemente, já na décade de 2010, o apresentador de programas de
     auditório, Luciano Huck, foi "flagrado" correndo pelas ruas da orla da 
     cidade do Rio de Janeiro. O apresentador estava acompanhado de um
     profisssional de educação física, assim sugeria a imagem, e com o corpo
     todo monitorado por sensores e aparelhos. Dias anteriores e posteriores
     ao "flagrante" a tv globo apresentou inúmeras matérias sobre a importância
     da atividade física. Sensacional !

Outros inúmeros exemplos de matérias pagas, falsos flagrantes, e armações para iludir e enganar os leitores e telespectadores poderiam ser apresentados, entretanto o objetivo não é o resgate de todas as armações já que não teríamos tempo para relatá-las. O caso do asal Bonner é apenas mais um, em final de
ano, sugerindo o consumo como um valor importante na sociedade. O consumo é necessário, desde que não seja idiota. Também se consomem outras coisas que não necessariamente são colocadas em grandes sacolas, como são as sacolas  das lojas de roupas de shoppings centers.
Alguém já viu algum flagrante de celebridade ou sub celebridade comprando
livros ? Ou algum flagrante  de alguém saboreando uma ótima leitura ?