sábado, 22 de dezembro de 2012

O Sanduba Mijado

 O   SANDUBA   MIJADO

 

McDonald's troca receita de hambúrguer após denúncia de chef

12 de dezembro de 2012 19h53




Jamie Oliver denuncia uso de hidróxido de amônio nos EUA. Foto: Getty ImagesJamie Oliver denuncia uso de hidróxido de amônio nos EUA
Foto: Getty Images

Após o chefe de cozinha e ativista Jamie Oliver descobrir - e divulgar em seu programa de TV - que a rede McDonald's utiliza hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosas em recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos, a marca anunciou que mudará a receita, segundo informações do jornal Mail Online. "Estamos comendo um produto que deveria ser vendido como a carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos", disse Oliver. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?", questiona.O processo de conversão da carne é feito por uma empresa chamada Beef Products Inc (BPI), segundo o jornal. O veículo afirma ainda que esse processo nunca foi utilizado no Reino Unido, nem na Irlanda - que utilizam a carne de produtores locais. O McDonald's negou que tenha sido forçado a trocar sua receita por causa da campanha de Oliver. O jornal diz ainda que outras duas redes de comida rápida, Burguer King e Taco Bell, já tinham sido pressionadas e removeram o hidróxido de amônio de suas receitas.Na América Latina, a Arcos Dorados, empresa que opera a marca em toda a região, informa que "o aditivo em questão não é e nunca foi utilizado como ingrediente em qualquer processo da cadeia produtiva da marca". A companhia acrescenta que os hambúrgueres são preparados com 100% de carne bovina e que toda a produção é validada pelas autoridades regulatórias locais.





Comida de Frankstein


Mais um absurdo na história do mac donald's.

Se não bastasse o hamburguer, que é um alimento pobre, agora surge essa denúncia de que  a substância hidróxido de amônio é adicionada no preparo  da carne.

Todas as substâncias derivadas de amônio, ou similares, até mesmo a uréia usada  como fertilizantes, tem  muitas características organolépticas comuns. Uma delas é o odor. Essas substâncias tem um odor forte, as vezes irritante, que varia de intensidade de acordo com o produto. Esse odor é semelhante ao odor da urina humana.

Nas redes e lojas de supermercados de classe média e alta, quando o cliente detecta esse odor em produtos de origem animal, principalmente carne bovina e pescado, ele rejeita acreditando estar o produto estragado. Já nas lojas para as classes populares, o consumidor , também rejeita , alegando estar o produto mijado. O odor é bem semelhante.

Deve ser extremamente desagradável consumir um hambruger, que é feito com cartilagens e restos menos nobres do boi e sabe-se lá mais o que, e que ainda tenha um fedor de banheiro público.

Essa substância também pode ser usada para conservar, junto com o gelo, o pescado.

Deve-se sempre que se for comprar produtos de origem animal, industrializados  ou não, atentar para vários aspectos e um deles o odor. Um forte cheiro de urina pode ser a presença  da  substância hidróxido de amônio, ou , na pior das hipóteses estar mesmo mijado.

Melhor para o consumo são os produtos naturais, preparados  e consumidos em casa.

A TV JB Foi um Fracasso


A   TV JB   FOI  UM  FRACASSO



TV Brasil: baixa de audiência, mas boa de festa


A TV Brasil patinou na audiência durante todo o ano – ficou, normalmente, com traço nas pesquisas. Nem por isto, porém, deixou de comemorar em grande estilo o final de 2013, como se ela tivesse alcançado grandes conquistas.
Para animar a festa de seus empregados, em Brasília, contratou ninguém menos do que os sambistas Diego Nogueira e Sandra Sá. Entre cachês, direitos autorais e salário dos músicos, uma despesa não inferior a R$ 200 mil.
Pelo que se comenta, como a festa foi ainda maior, as despesas mais do que dobraram.
Se isto acontece quando a audiência fica em torno do traço, imagina o que farão quando atingirem algum ponto percentual?




A TV Pública do Brasil

Mais uma notícia da grande imprensa e , como tem ocorrido, as cores da texto não poderiam ser diferentes de marron.

O jornal do Brasil, se mostra indignado, ou inclina o leitor a assim pensar, pelo fato da TV Brasil ter comemorado em festa, seu ano de 2012, com uma despesa de 200 mil reais.

Alega o jornal que um dia já foi sério, que a TV Brasil tem apenas traços na audiência o que não justificaria a festa e despesa. Despesa, que para os padrões e valores que envolvem as emissoras de TV, é irrisório, mesmo para aquelas que teriam traços na audiência.

Cabe lembrar que a grade de programas da TV Brasil é de excelente qualidade, e que , certamente, com os investimentos da EBC, a TV Brasil atingirá , cada vez mais, todo o teritório nacional, se firmando como uma excelente opção de televisão.

No tocante as medições de índices de audiência, o jornal do Brasil, e também outras mídias, poderia abrir essa caixa de medição e explicar corretamente ao leitor. Questiona-se, que tais medições visam favorecer determinadas emissoras e que o padrão de emissão, único e hegemônico no Brasil, deveria ser revisto.

As empresas que se favorecem com as medições de audiências, principalmente globo, não querem outras empresas medindo as audiências, como também não desejam mudar a fórmula atual de medição.

Taí um bom assunto para o jornal do Brasil explorar, pois envolve muito dinheiro, interesses, verbas governamentais de propaganda e outros mais.

Parabéns a TV Brasil !! Vocês tem razão para comemorar.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Uma Nova Era

Uma  Nova  Era











La Sexta Declaración de la Selva Lacandona





Sexta Declaración de la Selva Lacandona. México, Junio de 2005.


Ésta es nuestra palabra sencilla que busca tocar el corazón de la gente humilde y simple como nosotros, pero, también como nosotros, digna y rebelde. Ésta es nuestra palabra sencilla para contar de lo que ha sido nuestro paso y en donde estamos ahora, para explicar cómo vemos el mundo y nuestro país, para decir lo que pensamos hacer y cómo pensamos hacerlo, y para invitar a otras personas a que se caminan con nosotros en algo muy grande que se llama México y algo más grande que se llama mundo. Esta es nuestra palabra sencilla para dar cuenta a todos los corazones que son honestos y nobles, de lo que queremos en México y el mundo. Ésta es nuestra palabra sencilla, porque es nuestra idea el llamar a quienes son como nosotros y unirnos a ellos, en todas partes donde viven y luchan.




Festejos ontem no lago Titicaca na Bolívia, pela chegada do solstício de verão.





A Volta de Tupac Katari


Segundo os povos indígenas das Américas o mundo entra em um novo ciclo, apesar das idiotices da imprensa em insistir sobre o fim do mundo.  A presença marcante da chegada desse ciclo aconteceu em janeiro de 1994, quando os zapatistas se fizeram conhecer com o grito de Chiapas, exatamente no momento em que o México firmava sua participação na área de livre comércio com os EUA e o Canadá, a NAFTA.

Nos anos seguintes os povos indígenas da América mostravam sua união em defesa de sua cultura e em total rejeição ao modelo econômico vigente. Foi assim, ainda nos anos da década de 1990 que , na Bolívia, indígenas e camponeses se uniram e expulsaram do país uma empresa que tinha assumido a gestão de recursos hídricos, cobrando tarifas pelo uso da água e com isso inviabilizando a vida de milhares de camponeses e indígenas. Também na Bolívia, os povos indígenas expulsaram do poder o presidente neoliberal.

Uma decendente maia guatemalteca, Rigoberta Menchu, também na época, foi vencedora do prêmio  Nobel da Paz por sua luta pela cultura dos povos ameríndios.

Um índio da etnia Aymara, foi eleito presidente da Bolívia, já na década de 2000, e com isso assegurando os direitos dos povos e a cultura indígena, fazendo da Bolívia um estado plurinacional.

No Equador, o novo governo que chegou também na década de 2000, reconhece e valoriza as tradições locais.  O mesmo vem ocorrendo no Peru, Chile, Colômbia e Venezuela em proporções e motivações diferentes.

Todos os anos, a partir da década de 2000,  grupos indígenas, inclusive chefes de estado da América latina, se reunem  no dia de entrada do solstício de verão, 21.12, no lago  Titicaca para celebrar a época, como faziam seus ancestrias.

Ontem, mais de 15 mil  zapatistas , marcharam em silêncio pelas ruas no estado de Chiapas.

Em toda América Central, milhares de manifestações celebraram a chegada de um novo ciclo.


E a imprensa ?

Aliás, a imprensa parece que foi engolida por uma das mitológicas figuras presentes nas esculturas maias, tamanha foi a quantidade de asneiras e idiotices publicadas.

Talvez tais asneiras carreguem a herança da mediocridade colonizadora nas Américas, principalmente no tocante a cultura e a religião cristã, em uma demonstração explícita de preconceito contra outras formas de manifestação religiosa e cultural

Celebrar a vida, a natureza e o bem viver, nos braços da Mãe Terra, cria um gigantesco incômodo para a cultura ocidental dominante nas Américas , que valoriza realidades mortas, violência e consumismo idiota.

Que seja um novo ciclo de harmonia e vida.

Que assim seja !




 

Evo Morales convoca era de paz e união para barrar 'ganância capitalista'

O dia 21 não marcou o “fim do mundo”, disse o presidente boliviano, mas uma oportunidade de desabilitar “o egoísmo e a ganância capitalista” e unir a humanidade em torno da felicidade. Defensor dos direitos indígenas e descendente do povo Aimara, Evo rejeitou a ideia de que o solstício de verão marcava o “fim dos tempos”, sustentando que o fim do calendário significa uma oportunidade de renovação espiritual.

Segundo o presidente boliviano Evo Morales, o discutidíssimo dia 21 deveria ser celebrado como o início de uma “nova era de paz e amor” no mundo, na qual o sentimento de comunidade e o respeito pela Mãe Terra vencerão a gânancia a que o capitalismo global induz.

Evo Morales disse que solstício de verão marca “o fim de uma vida antropocêntrica e o início de uma vida biocêntrica. É o fim do ódio e o início do amor, o fim da mentira e o início da verdade.” Num convite para a celebração do dia, o boliviano explicou que “para o calendário maia, o 21 de dezembro é o fim do não-tempo e o início do tempo. É o fim de Macha e o início de Pacha, o fim do egoísmo e o início da fraternidade, o fim do individualismo e o início do coletivismo”.

E continuou, “os cientistas sabem muito bem que chegamos ao fim da vida antropocêntrica. É o fim da divisão e o início da unidade, precisamos desenvolver esse tema. Por isso convidamos a todos que acreditam na humanidade, a todos que querem dividir experiência em benefício da humanidade”.

Morales, defensor dos direitos indígenas e descendente do povo Aimara, ajudou a desfazer a ideia de que o solstício de verão marcava o “fim dos tempos” ou o “apocalipse” sustentando que o fim do calendário não significava senão uma oportunidade de renovação espiritual. Embora fundamentada na cultura do povo maia, o governo boliviano adverte que a retórica do “fim do mundo” é uma invenção ocidental sustentada por quem conhece pouco das tradições e da história do povo indígena.

Em setembro, o presidente boliviano disse numa assembleia da Onu que o amor prevaleceria sobre o ódio a partir do último dia 21. Morales mantém esse discurso há muito, junto com a ideia de vivir bien. Durante as celebrações no Lago Titicaca, para as quais Evo se dirigiu numa embarcação indígena, ele sublinhou a importância de um equilíbrio harmonioso entre a vida e o planeta, apesar de que muitos questionam a aplicação dessas ideias na Bolívia, onde a economia depende basicamente das indústrias de gás, petróleo e mineração.

Um excerto mais longo da fala de Evo Morales na Onu pode ser encontrado no Indian Country Media Network:

“Eu gostaria de anunciar um encontro internacional no dia 21 de dezembro deste ano. Um encontro para encerrar a era do não-tempo e receber a nova era de equilíbrio e harmonia para a Mãe Terra. Falar da sabedoria de nossos irmãos indígenas do México, Guatemala, Bolívia e Equador tomaria muito tempo, mas, basicamente, este é um convite para um debate sobre os seguintes tópicos:

Número 1: crise global do capitalismo

Número 2: governança global, capitalismo, socialismo, comunidade e cultura
da vida

Número 3: crise climática, relação entre homem e natureza

Número 4: energia como bem comum

Número 5: consciência da Mãe Terra

Número 6: recuperação de costumes ancestrais

Número 7: o viver bem como solução para a crise global, porque eu gostaria de afirmar novamente que se pode viver melhor preservando recursos naturais

Número 8: soberania alimentar

Número 9: integração, fraternidade, comunidade, economia, direito à
comunicação e à saúde.

E Shankar Chautari, também do períódico inglês The Guardian, relata de uma recente visita às regiões maias das Américas do Sul e Central que havia pouca ou nenhuma percepção de que o dia marcava o fim de qualquer coisa no sentido físico.

Em nossa viagem, encontramos muitos maias para conhecer suas reações quanto ao suposto fim do mundo. A maioria ficou desconcertada com a pergunta, outros negaram qualquer razão que apontasse para o fim.

Quando dizíamos que por trás do 'apocalipse' havia sabedoria tradicional maia, eles polidamente diziam não conhecer qualquer profecia ou texto.
Em todos os lugares que visitamos, fosse em cidades grandes como Merida ou pequenas como Uayamon, encontramos o povo local conduzindo sua vida em perfeita calma, sem qualquer preocupação de que o fim estivesse próximo.

David Stuart, um notório pesquisador da cultura maia da Universidade do Texas, observou em seu livro The Order Of Days: The Maya World and the Truth About 2012 (A Ordem dos Dias: o Mundo Maia e a Verdade sobre 2012) que “nenhum texto maia, seja ele antigo, colonial ou moderno, profetixou o fim dos tempos ou do mundo”.

Matéria original: https://www.commondreams.org/headline/2012/12/21

Tradução de André Cristi

Poeta Queima o Filme do Jornal Nacional

Poeta Queima o Filme do Jornal Nacional

 

Com Patrícia Poeta, "Jornal Nacional" tem menor ibope

ZAPPING
Com Patrícia Poeta no lugar de Fátima Bernardes, o "Jornal Nacional" (Globo) marcou, em 2012, a sua pior audiência em oito anos, com 28,1 pontos de média no Ibope na Grande São Paulo (até 18 de dezembro).

Patrícia ocupou o lugar da antiga apresentadora no dia 6 de dezembro de 2011. Até então, a pior audiência do "JN" havia sido em 2010 (29,8 pontos). A melhor foi registrada em 2006, quando a atração obteve 36,4 pontos.

Em 2012, as menores audiências do "JN" foram registradas em novembro (23,8) e em dezembro (22,1), justamente quando as novelas das sete, "Guerra dos Sexos", e das nove, "Salve Jorge", já estavam no ar.




Audiência em Queda

Seria  Patrícia Poeta a causa da queda do ibope do Jornal Nacional ?

Se assim for, o programa encontros, de Fátima Bernardes, tem na apresentadora a causa de uma audiência pífia, que perde até para o palhaço Bozo do SBT ?

Todos os programas da tv globo, ou a maioria deles, tem tido uma queda constante ao longo dos últimos anos, e Patricia Poeta, mesmo que seja muito versátil, produzida, penteada e decorada com adereços não circulou por todos eles.
O Fantástico de domingo agoniza  a cada deprimente edição de  domingo.

O Jornal Nacional  não pode ser considerado como um programa voltado para prestar informações ou esclarecimentos. Cuidadosamente teatralizado, como todos os programas de tv, o jornal nacional se presta para defender os interesses políticos, doutrinários e mercantis da emissora.

Patricia Poeta apenas representa o papel de jornalista, mesmo que seja graduada, e apresentadora de notícias. Uma jornalista representando um jornalista que apresenta um telejornal.

Acondicionado entre duas novelas, o jornal nacional depende de boas audiências das novelas para que também tenha uma boa audiência. Em suma, o telespectador da globo assiste o jornal nacional, pela passividade e espera de uma novela, e não pelo conteúdo que o jornal oferece. Se as novelas vão bem, a audiência do jornal nacional sobe, caso contrário desaba. Conclui-se que as novelas  e também o futebol , sustentam muitos programas.

Atualmente, no início dessa nova era como prevê a cultura Maia, qualquer pessoa em sã consciência  vai procurar informação útil, sobre quaisquer assuntos, nas mais variadas fontes na internete. 

Os telejornais da televisão podem ser de utilidade para determinado público, com inclinações fúteis, que deseja saber novas tendências de moda sobre vestuário, maquiagem, penteados, adereços e outros aspectos ligados a aparência das pessoas, uma vez que os apresentadores são cuidadosamente preparados para isso, sendo inclusive informado ao final dos telejornais as empresas que vestem e cuidam da aparência dos apresentadores.

A tendência, clara e irreversível, é uma queda de audiência constante de toda uma grade de programação totalmente envelhecida e obsoleta, que atende , ainda, uma parcela população.

Talvez a direção da globo, através de seu reality gordinho diretor de operações, crie uma forma inovadora de telejornal reality show, onde os apresentadores apareçam supostamente descontráidos  como qualquer ser comum.
Aliás, isso, em parte , já existe, pois é prática em todos os telejornais que os apresentadores "conversem" e combinem" algo, ainda sem o aúdio mas já com a imagem, antes de iniciar o jornal.

Cuidados adicionais contudo devem ser tomados para que se evitem cenas de estupro e bebedeira durante as apresentações.

O Jornalismo Teatral e o Teatro do Jornalismo

O Jornalismo Teatral e o Teatro do Jornalismo


Datena: “Valério fez o que fez e a mídia ainda lhe dá moral”


Na edição da última quarta-feira (12) do programa da TV Bandeirantes “Brasil Urgente”, o jornalista e apresentador José Luiz Datena defendeu Lula e atacou a mídia de forma indignada. A abordagem que fez, aliás, talvez seja a mais perfeita que se fez, até aqui, para esse processo de verdadeira caça ao ex-presidente.

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania


Confira, abaixo, as palavras textuais do jornalista:

“Marcos Valério tenta manchar a vida de Lula, o presidente de maior aceitação desse país. Valério não tem moral. Quem é Marcos Valério para acusar Lula? Acho até que Lula deve se defender com mais veemência; gostei da resposta do governo… Valério fez o que fez e a mídia ainda dá moral pra um bandido desse?”

Esse é o ponto. Datena, na mesma argumentação, falou em “inversão de valores”. A qualquer um que não viva no Brasil e que não acompanhe sua política, será difícil explicar o clima que se criou na mídia contra um presidente que deixou o poder aprovado por 80% dos brasileiros.

O estrangeiro desinformado sobre a realidade pátria por certo inferiria que aquele homem que está sendo apresentado nas primeiras páginas dos jornais como culpado das acusações que lhe faz um escroque que transitou por todos os partidos com seus esquemas de corrupção, os quais distribuiu absolutamente sem preconceitos de ideologia ou orientação política, certamente foi um governante muito malsucedido.

Se você explicar ao neófito em política tupiniquim que, muito ao contrário, durante os oito anos de Lula o Brasil se tornou uma potência emergente, pagou a dívida externa, descobriu uma das maiores reservas de petróleo do planeta, viu a renda de sua população disparar, o desemprego praticamente sumir, a pobreza e a concentração de renda finalmente refluírem como nunca antes na história desse país, aí é que o observador alienígena entrará em parafuso.

Por fim, você dará o golpe de misericórdia na vítima desavisada da politicagem à brasileira: dirá que esse homem que há menos de dois anos elegeu candidata que escolheu monocraticamente e que, há pouco, bancou outro “poste” e o elegeu de forma brilhante no maior colégio eleitoral do país, está sendo acusado por um criminoso condenado.

Um detalhezinho aos que dirão que o PT participou dos esquemas desse escroque: os políticos que esses caras-de-pau apoiam, os do PSDB, envolveram-se com Marcos Valério da mesma forma que tantos outros. Se os esquemas de Valério não enlameiam todos os tucanos, tampouco enlameiam todos os petistas.

Datena está coberto de razão, pois. É bom essa gente ir tratando de respeitar essa maioria esmagadora que continua apoiando o ex-presidente Lula, dando-lhe enorme aprovação inclusive em pesquisas recentes em que aparece como favorito para disputar a sucessão de Dilma ou só perdendo para aquela que ele mesmo, afinal, foi quem indicou aos brasileiros.


MUDOU DE LADO ?



O que Datena falou é a pura verdade.


Mas seria realmente o que Datena pensa ?


Essa é a questão.


Datena é apresentador de um programa , Brasil Urgente, da tv bandeirantes, no horário vespertino, onde explora , basicamente, a crônica policial.


O programa aborda perseguições policiais a bandidos, usuários de drogas, traficantes e os repetitivos problemas do trânsito na grande São Paulo, além de eventuais acidentes como incêndios, atropelamentos, sequestros e outros. Um programa sensacionalista, de pouco conteúdo informativo, com alguma prestação de serviço, onde o apresentador representa o papel de um intransigente defensor da ordem , da moral e da justiça.


Abusando do teatral e do sensacionalismo, Datena tornou-se referência nos programas do gênero.


Seu programa faz poucas, ou quase nenhuma, citações sobre o panorama político e econômico da país, salvo em épocas de eleições onde, inclusive, entrevista candidatos e foi responsável por um furo de reportagem quando conduziu o então candidato Serra a assumir que seria candidato nas eleições de 2010. Seu furo, inclusive, valeu uma vaga no programa Canal Livre , da emissora, onde os assuntos políticos e econômicos são abordados pelo satff editorial da emissora.


Vale lembrar, ainda, que durante a campanha de 2010, Datena, seguindo a pauta da grande imprensa, destilou preconceitos contra as mulheres com o intuito de atacar a então candidata Dilma.

Vale também citar, que por mais de uma vez, em programas da emissora, Datena se disse um admirador do ex-presidente Lula.


Em seu programa , Datena explora, repetidamente e a exaustão, supostas pesquisas de opinião em tempo real, sobre a aprovação de pena de morte no país e redução da idade penal. Cabe lembrar que tais pesquisas são sempre produzidas sob forte impacto de notícias sobre crimes brutais, onde o apresentador induz o telespectador a necessidade da aprovação de tais propostas.


A audiência de Datena abraça uma grande parcela de eleitores do PT e de Lula.


Datena é funcionário da tv bandeirantes, grupo extremamente conservador, provinciano, aliado do agronegócio e de cepa tucana. O jornalismo da emissora segue a pauta dos assuntos lançados pelo núcleo reacionário e golpista da grande imprensa, dando pouco, ou nenhum espaço para o contraditório.


Fica a dúvida. Datena falou a pura verdade, mas essa é a a verdade de Datena ?


A grande imprensa, onde se encontra a tv bandeirantes, é assumidamente de oposição intransigente , agressiva e violenta aos governos do PT e principalmente ao ex-presidente Lula.

Recentemente, talvez próximo do dia da declaração de Datena, pesquisas de opinião desfilaram pela grande imprensa apontando um índice de aprovação recorde de Dilma e seu governo e ainda indicarm que Dilma e Lula venceriam com facilidade as próximas eleiçoes presidenciais. Cabe lembrar que tais pesquisas foram coletadas logo após o julgamento da ação penal 470, denúncias de corrupção envolvendo Lula e outras denúncias , exaustivamente exploradas pela grande imprensa, e mesmo assim Lula, Dilma e o PT receberam expressivos índices de aprovação da população brasileira.


Datena criticou o bandido Valério e a grande imprensa.

É a verdade de Datena ou teria o apresentador apenas jogado para a torcida, no caso a audiência, tendo em vista a irrelevância da grande imprensa em alterar a opinião pública ?

Cabe lembrar, ainda, que tudo aconteceu depois de fortes críticas que a imprensa vem recebendo nas redes sociais.

A resposta é sua, caro leitor.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Jornalismo Que Agoniza

  O Jornalismo Que Agoniza

 

Folha coíbe cópia indevida de seu conteúdo exclusivo


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DE BRASÍLIA



O título acima é de uma matéria  da Folha de SP, também conhecida como Falha de SP, publicado , hoje, 19.12.12 em seu sítio na internete.  
O conteúdo trata da proibição de qualquer sítio, blogue, portais e outros  de reproduzirem os conteúdos do jornal   paulistano . 
Na internete, o que se vê, é o caminho inverso adotado pelo jornal, que em um passado não muito distante, colaborou com a ditadura militar no Brasil. Alega o jornal que a reprodução integral de suas matérias pode acarretar perda de receita.  Indica , ainda, que aqueles que queiram reproduzir seus textos, o façam , apenas em alguns poucos parágrafos e em seguida disponibilizem um link para a matéria do jornal.  Acredito que estou dentro das normas da Falha, ops!!! Folha de SP.  Reproduzi, apenas o título da matéria e, em meu brioso blogue, caminho pelo conteúdo, que li gratuitamente disponibilizado pelo jornal,  de acordo com a realidade da rede.  
Revendo meus arquivos, lembro-me da ficha falsa sobre a então candidata a presidência, e hoje Presidenta Dilma, que foi estampada na primeira página do jornal paulistano   por ocasião da campanha para presidente da república. Além da famosa ficha, também uma fotografia da Presidenta depondo diante de um tribunal militar, onde os membros escondiam os rostos. 
É exclusividade da Folha de SP a foto da ex-presidenta em depoimento ? 
O que se percebe, nos dias atuais,  é o crescimento do número de sites informativos, blogues e outros espaços, que comentam, diariamente, e com  análises e criticas interessantes, o comportamento da grande imprensa, onde Folha de SP  se situa, no tocante aos assuntos de interesse para a correta compreensão da realidade nacional e internacional em um mundo em profunda transformação. 
Diante dessa nova realidade de se produzir conteúdos, a grande imprensa vem perdendo o monopólio da verdade, que aliás , nunca teve. São inúmeras  as matéria em sites e blogues da rede confrontando notícias veiculadas por jornais de tv, impressos e radiofônicos, apresentando, principalmente, novas versões e até mesmo a verdade sobre tais fatos. Por outro lado, e sempre existem vários lados da notícia, notícias relevantes, interessantes e precisas, quando veiculadas pela grande imprensa, e reproduzidas em grande número pelos sítios da internte, valorizam o veículo de mídia consolidando um de seus principais, talvez o principal, pilares  que é a credibilidade. Reproduzir uma matéria precisa e exata, em sua totalidade, informando a origem da matéria, é ponto positivo para o emissor original. 
Entretanto a realidade desejada fica muito distante da realidade do dia-a dia. A grande imprensa, como já declarado pela então presidente da Associação Nacional de Jornais - ANJ- Judith Brito,  na época funcionária da Folha de SP, deve assumir seu papel de partido político de oposição ao governo federal, uma vez que os partidos políticos, de direito, existentes , não teriam peso político para competir com o governo. Assim sendo, entrava em cena, assumidamente,  a grande imprensa como partido político de oposição, não de direito, mas de fato. 
De direito e de fato variam de acordo com as conveniências, os exemplos estão aí, hoje, apesar da grande imprensa não esclarecê-los corretamente para o público. 
Seria esse o verdadeiro receio da Folha de SP, ver suas matérias contestadas, corretamente descontruídas e a verdade sobre o fato analisado restabelecida ?  Em um ambiente onde o compartilhamento é uma regra que facilita a divulgação de conteúdos e incensa aqueles com credibilidade, parece que Folha de SP  não percebeu, ou não quer perceber,  que a divulgação de suas matérias  pode ser algo positivo para o jornal e seus negócios.  
O momento na realidade midiática  e de produção de conteúdos é de transformação, isso é fato. Assim como também é fato que a grande imprensa no Brasil não se sente a vontade com as tranformações e vê, seu suposto poder de influenciar a opinião pública se diluir no espaço da internete. 
Mais uma vez, fica claro a necessidade de um novo marco regulatório para as comunicações no Brasil .
 Enquanto produtor de conteúdos, mesmo que opinativos e com base em matérias extraídas muitas vezes de veículos da grande imprensa, autorizo a reprodução , desde que creditada a fonte.  
Um SIM para a liberdade expressão , por todos os meios, na produção de conteúdos sobre quaisquer temas. 
Um  NÃO para a suposta liberdade de expressão que apenas visa garantir direitos, em nome de um jornalismo da cor destas letras, que  não aprendeu , ainda, a conviver com críticas. 

O Aleitamento Mental de Globo Pelas Tetas de Fausto

O ALEITAMENTO MENTAL DE GLOBO PELAS TETAS DE FAUSTO

O QUE SE LÊ, O QUE SE VÊ

Imprensa, crise e sociedade

Por Luciano Martins Costa em 18/12/2012 na edição 725
Comentário para o programa radiofônico do OI, 18/12/2012
Nos três principais jornais brasileiros, o tema de manchetes de terça-feira (18/12) é a decisão do Supremo Tribunal Federal de mandar a Câmara dos Deputados cassar imediatamente os mandatos de parlamentares condenados na Ação Penal 470.
O noticiário e as opiniões escolhidas pelos editores indicam que está em curso uma crise institucional que poderá ter dois resultados: o Congresso Nacional se rebela e provoca um impasse de proporções imprevisíveis, ou aceita a decisão judicial e se submete a outro poder da República, assumindo um papel secundário no conjunto das instituições que são a base do regime.
A esse tema principal se agregam declarações de alguns dos condenados, que ensaiam uma série de protestos públicos que podem levar militantes a conturbar o ambiente das grandes cidades do país em véspera de Natal. Um período de instabilidade política pode brotar desse movimento, pela transferência, para as ruas, de incompatibilidades que recrudescem há tempos nas redes sociais digitais.
Esse é um risco que se depreende facilmente da leitura das edições dos jornais de terça-feira (18), mas é muito provável que nada disso venha a acontecer. Entre outras razões, pelo fato de que há muito tempo aquilo que sai na imprensa não guarda relação de causa e efeito com o que ocorre nas ruas.
É difícil questionar que, havendo perturbações da ordem pública, a imprensa teria tanta responsabilidade quanto os organizadores de protestos, pelo papel que vem cumprindo na disputa política que se configurou por trás da recente decisão do STF. No entanto, o mais provável é que nada aconteça de extraordinário, ou nada mais retumbante do que as manifestações sindicais que eventualmente tomam algumas ruas e praças. No contexto social, que inclui mas não se esgota no campo político, os fatos relatados com grande ênfase pelos jornais não parecem ter grandes efeitos.
Parte da ideia segundo a qual a imprensa tradicional vem perdendo relevância deriva da constatação de que há uma vida pública cotidiana, que reflete os desejos, temores e preocupações dos cidadãos, e uma vida institucional, que parece se desenrolar em outra esfera.
Embora os campos sociais sejam intercorrentes, a imprensa claramente se deslocou quase completamente para o ambiente institucional, onde o discurso vale mais que a realidade.
Absurdos na TV
Nas edições da mesma terça-feira, outro assunto que move os jornais é o processo de fragmentação do grupo Clarín, na Argentina, pelo qual se realiza na prática a exigência legal, ignorada no Brasil, que determina a desconcentração dos meios de comunicação.
Também há notícias sobre a volta da equipe do Corinthians, que conquistou o bicampeonato mundial de clubes no Japão, e sobre os funerais de crianças mortas por um atirador em uma escola na cidade americana de Newtown.
O caso do Clarín, que mereceu grande engajamento da imprensa nacional, contra a ação do governo argentino, termina laconicamente, com o cumprimento da lei. Sobre o triunfo corintiano, a unanimidade dos méritos pela conquista transforma o noticiário em uma festa contínua. Quanto à tragédia na escola americana, a imprensa nacional discutiu apenas superficialmente a questão da liberdade para a posse de armas, que já foi tema de referendo no Brasil há apenas sete anos.
Também não há referência ao quadro levado ao ar no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, no domingo, 16/12 (ver aqui). A propósito de analisar o perfil do assassino de Newtown, a psicóloga Elizabeth Monteiro misturou psicopatas com autistas e produziu um verdadeiro “samba do afrodescendente em situação de desordem mental”. Algumas coisas que ela disse: “Pelo que eu li, ele (o assassino) era um asperger. Asperger é um tipo de autismo e às vezes é considerado uma pessoa inteligente”, explicou.
A entrevista, feita no tom de vaudeville que caracteriza o programa, provocou uma onda de protestos na internet, por parte de familiares e associações de profissionais que lidam com o autismo.
A psicóloga deu dicas a pais e mães sobre como identificar certas disfunções mentais, misturando irresponsavelmente psicopatas com autistas e aspergers, o que pode agravar o preconceito contra portadores de certas dificuldades sociais, que já são comumente vítimas de bullying.
Essa era uma oportunidade para os jornais darem voz aos descontentes e colocarem em debate as responsabilidades de programas televisivos que misturam teatro de revista com pretensões jornalísticas.
Mas a imprensa prefere ignorar o assunto, numa espécie de autismo.

Globo e Sua Fossa Abissal

A grande imprensa continua célere em seu processo irracional de discutir realidades invisíveis.
Tudo bem que a tese do multiverso é aceita por correntes do pensamento científico, mas daí misturar a  realidade com o desejo existe um abismo enorme.
Das fossas abissais gigantescas do Pacífico, brota a inspiração para a total escuridão do notíciário da grande imprensa. Das mesmas fossas , os feiticeiros da escuridão tecem cuidadosas tramas para compor os assuntos que a sociedade, felizmente, ignora. O brasileiro nunca foi tão distante em relação ao noticiário da  grande imprensa, ainda bem. Hoje ele vive sua fase autista.
Como bem descreve o autor, os assuntos do dia orbitam os mesmos temas, com exceção da conquista do Corinthians.
A tese de que manifestações de rua, contrárias a atuação do STF  e da imprensa, poderão perturbar a ordem social não procede. Se tais manifestações de fato acontecerem, elas serão oriundas do campo popular e democrático, de apoio ao governo federal, que assim como os manifestantes não tem o menor interesse em desestabilizar a ordem social, mas sim chamar a atenção das pessoas para o processo, aí sim, de desestabilização da ordem democrática em curso no país. Cabe ressaltar que tal processo tem na grande imprensa um dos principais pilares.  Assim sendo fica fácil perceber apreensão da grande imprensa através de seus editoriais e colunistas. Não se trata de uma   manifestação do movimento " Cansei " que teve amplo apoio da imprensa e se revelou uma comédia.
Ainda no tocante ao noticiário do dia, um assunto sumiu da imprensa. Trata-se das eleições na Venezuela, que antes do pleito naquele país,  mereceu amplo destaque nos jornais por conta de uma possível derrota do partido do Presidente Hugo Chavez, que se encontra recuperando de uma cirurgia. Confirmada a vitória, esmagadora , do partido de Hugo Chavez, inclusive em locais reduto da oposição, a nossa grande imprensa se calou e mudou o foco para o atentado , mais um, que aconteceu nos EUA.
Mais uma vez os especialistas, psicólogos e entendidos, foram chamados nas mídias para opinar e analisar o massacre. Sempre os mesmos, quando não, clones ideológicos desses mesmos, deitaram falação sobre o assunto ,enfocando a questão da venda de armas, muito comum na terra que tem no dna de seu povo massacres históricos, começando pelas populações indígenas.
Envergonhados, em sua maioria, mas não todos, vide programa de faustão, as análises fugiram um pouco do já batido perfil do atirador, de ser uma pessoa com problemas mentais, vítima de assédio, e outras considerações mais, todas reducionistas que não refletem uma situação sistêmica onde uma ideologia e uma cultura de violência se impõem claramente diante dos olhos de todos. A facilidade em obter armas potencializa os ataques, mas não é a questão de fundo que na imprensa abissal passa batida, obscura, imersa na escuridão dos  feiticeiros da notícia, tão preocupados em defender sua ideologia  decadente , obsoleta e anacrônica. A confusa mente dos assassinos não é muito diferente da escuridão existente na imprensa. Os abismos se equivalem. As fossas são profundas. A sociedade perdeu. Mesmo assim, alguns programas de TV, sempre eles, e da tv globo, sempre ela, insistem nas teses superficiais, de desinformação, ocultando os reais problemas de uma sociedade violenta, quando não fazem propaganda de seus patrocinadores. A tv globo, como uma organização com vida, habita as fossas abissais, com um metabolismo próprio, exclusivo, ainda remanescente do caldo primordial.
Recentemente, o programa da tv globo de Ana Maria Braga,foi obrigado a se retratar, por exigência do Ministério Público Federal, por conta de informações equivocadas sobre o aleitamento materno. Logo em seguida, ao estilo domingão oba oba, alienado, a tv glogo saca mais um de seus supostos especialistas, psicólogos e  educadores, assim como o que "orientou " os telespectadores no programa de Ana Maria Braga, para defender teses de único interesse da emissora, valorizando sua ideologia e aspectos mercantis. A especialista, como declara o autor do texto, misturou patologias e desinformou os telespectadores em temas sensíveis,claro, propositalmente  como faz a tv globo em suas inúmeras reportagens casadas, pois sempre existe uma outra agenda, oculta,  sendo induzida para o telespectador.
No samba da psicóloga doida não havia espaço para se virar nos trinta, e Freud chorou, Jung perpelexo ficou, Reich se suicidou e assim Lacan falou.
Os familiares das pessoas portadoras das doenças citadas não devem apenas manifestar suas indignações pela rede, ainda que válidas, mas também, e principalmebnte, exigir uma ação do Ministério Público federal como ocorreu com o educador doido do programa de Ana Maria Braga .
Para terminar, sem pensar jamais em esgotar o assunto, pois ele é farto, que venham as manifestações em defesa da democracia, da liberdade de expressão  e de um novo marco regulatório para os meios de comunicação.
Mesmo que o fim do mundo aconteça.