terça-feira, 25 de julho de 2017

Democratizar o conhecimento

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O cão abaixo, da raça whippet, é dócil e tranquilo. 


           whippet                           whippet alterado geneticamente

Na Inglaterra já foi por muito tempo usado em corridas de cachorro, comuns naquele país. Ágil e veloz, necessita de espaços para correr e se movimentar, principalmente nos primeiros anos de vida. E eis que cientistas resolveram modificar um gene do animal, de maneira que o crescimento dos músculos aconteça de forma ilimitada. O resultado, assustador, pode ser visto na foto. Nesta semana, cientistas chineses obtiveram "sucesso" alterando um gene de cão, para que o crescimento muscular acontecesse tal qual como os wippets. Alegaram que com o resultado obtido, o super cão poderia ser utilizado pelas forças policiais. Por outro lado, já é de conhecimento dos cientistas que os genes dos cães são bem semelhantes aos genes humanos, o que abre a possibilidade em um futuro bem próximo de termos super homens, com 2, 50 metros de altura e grande massa muscular. Essas pesquisas também jogam luz sobre a possibilidade de se criar uma raça humana especial, única, tal qual desejava Hittler. Que fique bem claro que as técnicas de engenharia e manipulação genética também podem ser de grande importância no tratamento de diversas doenças do homem, no entanto, podem, também, criar absurdos que atentem contra a própria dignidade dos homens, dos animais e dos vegetais.O assunto é polêmico pois questões relativas a bioética e pouco, ou quase nada sobre o tema é de conhecimento da maioria das pessoas.

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Um assunto como esse deveria , necessariamente, fazer parte das discussões e debates mais comuns entre todas as pessoas, no entanto, assuntos relativos as descobertas nas fronteiras da ciência, ou mesmo já consolidados em práticas comerciais são desconhecidos da maioria das sociedades pelo planeta. Isso se deve , em grande parte, ao fato de o conhecimento não ser democratizado, com acesso à todos os cidadãos. Se você não quer um futuro próximo com super raças ameaçadoras, lute pela democratização do conhecimento.
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"O Admirável Mundo Novo"

25 de julho de 2017 às 10h53

por Marco Aurélio Mello

Que reforma trabalhista que nada!
Há anos tenho sonhado com este dia.
Sabia que estava para chegar a qualquer momento.
Pois chegou.
Uma empresa de software, a Three Square Market , acaba de anunciar que vai implantar chips em cinquenta dos seus empregados a partir do dia primeiro de Agosto.
Uma notícia para correr o mundo e dividir opiniões no mais novo Fla-Flu das redes sociais.
Segundo a empresa, o dispositivo vai facilitar tarefas como abrir portas, acessar computadores, fazer cópias de documentos e compartilhar informações.
Também vai servir para controlar o tempo que o empregado dedica à atividade que ele executa.
E, num futuro próximo, vai permitir também ativar “outros mecanismos”.
Claro que com toda ética.
A empresa garante: vai preservar a privacidade dos funcionários.
Mas o que é mesmo privacidade neste atual momento da humanidade?
Ir ao banheiro fazer o número um?
Ir ao banheiro fazer o número dois?
Por que não segurar o número dois para fazer em casa, ao invés de fazer na firma, muita gente se pergunta?
Em breve imagino uma condição análoga à escravidão, em que o chip vai funcionar como despertador, acionar a cafeteira eletrônica, ligar o chuveiro, a máquina de lavar e te deixar em condições de chegar ao trabalho sem que você tenha que gerenciar o tempo.
Afinal de contas que coisa mais chata gerenciar o tempo, não é mesmo?
Agora, imagina só a cena.
É madrugada e você está fazendo amor depois de um jantar a dois regado a um bom vinho.
Seu smartphone está devidamente desligado.
Você acha mesmo que aquele seu supervisor pelego vai ter algum pudor em te dar um toque, “acionar o chip”?
Como diria Thomas Jefferson (autor da Declaração de Independência Estadunidense): “o preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Encerro esta reflexão ao som de Zé Ramalho: “Ê, ê, ô, vida de gado, povo marcado ê, povo feliz.”

Fonte: VIOMUNDO
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Esse chip não é novidade. O assunto vem sendo debatido por muito tempo. A ideia é implantar chips em todas as pessoas. Cada pessoa teria uma identificação, única, e poderia ser rastreada a qualquer momento, por todo o dia. O chip, também teria as funções que hoje são do cartão de crédito , ou seja, pagar contas em estabelecimentos comerciais, transportes coletivos e todo tipo de movimentação financeira que o cartão proporciona, tudo apenas com um toque de mão. Também teria a função de telefonia móvel. No entanto, o principal objetivo seria o controle social com vigilância 24 horas ao dia de todas as pessoas.Você, caro leitor, seria apenas um número, um algoritmo. Essa ideia, teve paralelo no romance distópico de Ray Bradubury, de 1953, que previa um futuro onde todo o conhecimento seria proibido e todos os livros seriam queimados. Para preservar o conhecimento e evitar a destruição, cada pessoa lia um livro e assim tinha uma identidade única, própria, podendo trocar informações com os demais. Assim sendo, no lugar dos números dos chips, teríamos pessoas com identidade de , Dom Quixote, Grande Sertão Veredas, ... O livro foi tema de um filme, de 1966, e hoje ainda é muito cultuado. A propósito, 451 é a temperatura em graus Fahrenheit onde o papel é queimado. Controlar as pessoas com vigilância total e impedir o conhecimento, são tendências claras de um futuro próximo. E aí, que futuro você quer ?

Resenha da Saraiva sobre o livro de Ray Bradubury
Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. Agora, o título de Bradbury, que morreu recentemente, em 6 de junho de 2012, ganhou nova edição pela Biblioteca Azul, selo de alta literatura e clássicos da Globo Livros, e atualização para a nova ortografia. A singularidade da obra de Bradbury, se comparada a outras distopias, como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, ou 1984, de George Orwell, é perceber uma forma muito mais sutil de totalitarismo, uma que não se liga somente aos regimes que tomaram conta da Europa em meados do século passado. Trata-se da “indústria cultural, a sociedade de consumo e seu corolário ético – a moral do senso comum”, segundo as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que assina o prefácio da obra. Graças a esta percepção, Fahrenheit 451 continua uma narrativa atual, alvo de estudos e reflexões constantes. O livro descreve um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.

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