quarta-feira, 12 de julho de 2017

Futuro em construção, Perigo e oportunidade

O futuro não é a escravidão, idiotas!

POR FERNANDO BRITO · 12/07/2017



Fonte: TIJOLAÇO
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Marta, Cristovam e a geração perdida de velhos do Brasil

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Os pobres de direita não entendem

12 DE JULHO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA


Quando digo que luto por justiça social e que os mais pobres precisam de mais atenção, tem gente que acha que me refiro aos que vivem nas periferias, nos bolsões de misérias.

Os pobres de direita não conseguem entender que apoiam mais estado pra menos. Que não há liberdade entre quem concorre com sob as regras da filhadaputagem, que privilegiam quem tem mais dinheiro.

Nem com as maiores empresas do país envolvidas em escândalos colossais de corrupção, conseguem enxergar quem são os ricos e por que são ricos.

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Essa semana está um filme de ficção: o cara da mala solto, Aécio inocentado e LULA condenado. Já pode subir os créditos ?

Moro quer deixar Lula uma década na prisão para matar sua vida política: sem provas, juiz condena ex-presidente a 9 anos e seis meses


Fonte: CARTA MAIOR
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Resultado de imagem para imagem de bico de pena para escrever

Um dia horrível para a maioria da população brasileira, ainda que muitos que irão sofrer com as medidas aprovadas estejam comemorando.
O futuro inexoravelmente está associado a evolução.
Não se pode pensar em futuro, não se pode pensar em evolução se as novas medidas trabalhistas colocam você, que se encontra junto com a maioria na pirâmide acima, como um potencial explorado pelo capital, um potencial neoescravo do século XXI. Não se pode pensar em futuro, quando os defensores de tais medidas as justificam em nome de algo inexistente, como por exemplo, o darwinismo social, onde através da força todos lutam contra todos. Não se pode pensar em futuro se a tão enaltecida forma de organização social atual em grande parte do mundo - onde estão inseridas a economia, a política, as relações interpessoais... - caminha na contramão, em sentido contrário a evolução da ciência, do conhecimento científico que de forma clara e cristalina aponta que na natureza a vida existe em função da cooperação, da interdependência, e que o que prevalece é o mais hábil e não o mais forte. Não se pode pensar em futuro se a organização social vigente no mundo é contra vida, destrói formas de vida, inviabiliza o meio ambiente e possui um arsenal bélico capaz de se auto destruir. Não se pode pensar em futuro com bilhões de pessoas passando fome, não tendo onde morar e lutando por água. O futuro a que se referem os defensores do neoliberalismo e das tais reformas aprovadas, é um futuro de extinção em massa, de todas as espécies, principalmente a humana, que na lógica desse sistema se auto escolhe para desaparecer em função das supostas incapacidades de cada um, como por exemplo, ser pobre, negro, indigente, sem qualificação, velho, viciado em drogas, indígenas, humanistas, defensores dos direitos humanos, favelados, doentes mentais, pessoas com necessidades especiais e a maioria das mulheres. Um mundo atual em que o sistema dominado pelo dinheiro flerta com a eugenia, e reconhece, mas não diz, que o planeta deve ser habitado por no máximo 3 bilhões de pessoas. Esse futuro, que agora é enaltecido e comemorado por muitos inclusive por aqueles que nele não teriam futuro, não existe, não tem futuro, e assim se manifesta no presente como uma forma de os mais ricos acumularem ainda mais riqueza, pois sabem, que tarde ou cedo, o mundo o rejeitará para todo e sempre. O futuro que agora se manifesta é a expressão maior da ganância de poucos, que sabem que no verdadeiro futuro que se avizinha a realidade será bem diferente. Assim sendo, os velhos de ideias, jovens ou velhacos como os parlamentares citados acima, justificam o futuro através de uma economia possível em lugar de uma economia justa, pois o possível é maleável, dirigido por eles mesmos que sabem que com suas ideias jamais terão um lugar no futuro e, assim sendo, agarram-se de todas as formas aos holofotes que lhes dão míseras e derradeiras visibilidade em suas pobres vidas. O féretro do futuro é conduzido por essa gente,velha de ideias, que também não deseja o futuro de Lula, condenando-o sem provas e absolvendo outros colecionadores de fartas provas criminosas. Além da economia possível, o futuro sem futuro instituiu a justiça possível, singular, maleável. Não se pode falar ou mesmo pensar em futuro sem Democracia - com D maiúsculo - plena, com ampla participação de toda a sociedade, aqui entendido como pessoas reais, vivas, com necessidades reais. Não se pode pensar em futuro se esse futuro é dominado, dirigido, apenas, pelo poder do dinheiro, dos interesses corporativos, do lucro parasita para poucos, do enriquecimento sem trabalho. Não se pode falar em um futuro definido, pois jamais existirá com tal, e o futuro , de fato, se faz, se forma, ganha contornos nítidos através da criação das pessoas. Criar o futuro, agora, ou vários futuros é dever de todos.
A prisão de Lula, mesmo que o ex-presidente possa apelar da sentença em liberdade para ser julgado em segunda instância, coloca em cena um novo momento para o país, que certamente viverá dias de muita luta nesse presente em crise para um futuro morto. A crise, Wei chi em mandarim que significa antes da conclusão, é um momento de perigo, mas também de oportunidade.

Este pode ser considerado um texto profético, uma vez que a função das profecias não é como se imagina predizer o futuro, mas sim, construí-lo.

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