quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A realidade é péssima

Droga vai corromper o Exército. 
Como no México

Manda o Jungmann na frente..

publicado 18/01/2017


Quem foi dominado?

Quando o presidente mexicano - de 2006 a 2012 - Felipe Calderón - neolibelês americanófilo - constatou que o México se tinha transformado num Narco-Estado, tomou a jenial decisão de mandar o Exército combater o tráfico.

Foi quando o Chapo deitou e rolou.

A droga corrompeu o Exército.

Os jovens soldados tão miseráveis quanto a maioria dos traficantes foram as primeiras vítimas.

Depois, a corrupção subiu a escada da hierarquia.

Calderón foi substituido pelo irremediavelmente desmoralizado Peña Nieto, do PRI, o partido que governou o país por mais tempo que os tucanos governam São Paulo e podem exportar o PCC.

O escritor Vargas Llosa, que chamou o México do PRI de uma "ditadura perfeita", avisou que a droga controlaria a máquina do Estado no Governo Peña Nieto.

Não deu outra.

Aqui, os canalhas, canalhas, canalhas, na acepção do Requião, vão seguir a mesma rota: entregar as Forças Armadas ao tráfico!

Quem manda ter um Ministro (sic) da Defesa (de quem?) como o sub-judice Raul Jungmann?
Quem mandou rasgar a Constituição?

Rasgou a Constituição pode rasgar tudo.

Até a farda de Osório!


Fonte: CONVERSA AFIADA
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Mediocridade faz a apologia dos seus limites: 'Forças Armadas nas prisões são a "ousadia" que o Brasil precisa', diz Temer

Fonte: CARTA MAIOR
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                  Je suis Cedric

A guerra contra as drogas fracassou. Um fracasso mundial.

Colocar o exército para o controle das penitenciárias é mais um erro em algo já errado e fracassado.

É alimentar as organizações criminosas, como no México.

A solução passa pela legalização das drogas. Diminui consideravelmente a população carcerária e o crime.

No entanto, em um capitalismo globalizado onde quem manda são corporações e organizações, muitas criminosas ou paracriminosas, acabar com o crime significa mudar o sistema.

Como o sistema não muda, entra o exército para combater o crime. Para a população o efeito psicológico imediato é positivo, para o exército um perigo futuro, para o Estado uma temeridade, o efeito futuro para a população é a ausência de futuro, para o crime um alimento para crescer, se multiplicar e conseguir ainda mais Poder.

No crime, pessoas decapitadas.

No governo, ausência de neurônios.

Disse certa ocasião José Saramago:


"Não sou pessimista, a realidade que é péssima"

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