sábado, 17 de dezembro de 2016

Homem sinistro



Todo mundo sabe que em locais altos o ar é rarefeito.Tem pouco oxigênio . Basta lembrar de imagens de pessoas que escalam o Monte Everest, com mais de 7 mil metros de altitude, e que necessitam de balões de oxigênio para respirar. Por lá, oxigênio é bem reduzido. Com 10 mil metros e mais, praticamente não existe mais o ar atmosférico. Continuando a "subida" quando se alcança por volta de 20 mil metros e um pouco mais se encontra uma camada de um gás que cobre toda a Terra, o gás ozônio. O ozônio - O3 - é um isótopo do oxigênio. Essa camada de ozônio se situa entre 20 mil e 40 mil metros da superfície da Terra, e também é chamada de ozonosfera. Não é uma camada uniforme, ou seja, em alguns pontos cobre 20 mil metros , em outros apenas 10 mil e assim se distribui. É provável que a camada de ozônio tenha sido formada com o oxigênio liberado na Terra , por vegetais, algas e bactérias. O oxigênio ( O2 ) ao ter contato com um determinado tipo de radiação ultravioleta da luz solar, se rompe. O oxigênio livre reagiu com uma molécula de O2 formando o ozônio ( O3), que se estabeleceu na região entre 20 mil e 40 mil metros da superfície terrestre. Por lá a camada de ozônio é importantíssima para a vida no planeta, a vida como se conhece atualmente. O ozônio, lá nas alturas, absorve um tipo de radiação ultra violeta da luz solar ( existem vários tipos de radiação UV com diferentes comprimentos de onda ) que caso chegasse a Terra romperia as ligações dos átomos das moléculas de proteínas, ou seja destruiria o DNA de seres vivos. Se isso acontecesse o caro leitor talvez nem existisse, ou seria outra coisa, outra forma de vida diferente da que conhecemos. Esse é o equilíbrio, parte de um processo maior que garante a vida no planeta. E eis que o homem resolve alterar esse equilíbrio, lançando na atmosfera um pacote de diferentes gases, fruto da atividade humana como fábricas, veículos automotores, queimadas e mesmo descarte de produtos gasosos. Nesse pacote de gases, um gas com o nome químico de di-cloro, di-flúor, metano, ou o nome vulgar de CFC, ou ainda o nome comercial de gás freon vem causando estragos na camada de ozônio. O CFC é utilizado como gás refrigerante em refrigeradores ( geladeiras ) , limpeza de equipamentos eletrônicos e outras. Quando lançado na atmosfera esse gás leva em torno de 100 anos para se decompor, e ainda contribui para aumentar a temperatura , pois contribui para o efeito de estufa. Ocorre que o CFC "sobe" e atinge a camada de ozônio. Quando chega por lá, e como a camada não é uniforme, o CFC é destruído pela radiação ultravioleta, liberando cloro e flúor. Esses dois elementos são altamente reativos e reagem imediatamente com o ozônio destruindo a camada. A destruição da camada de ozônio permite que aquele tipo de radiação ultra violeta alcance o planeta.

Câncer de pele , como alertam os especialistas sobre os perigos, é pinto perto dos danos que a radiação promove nos seres vivos.

Mais uma vez a atividade humana. No caso do efeito de estufa a atividade humana fecha janelas que deveriam permanecer abertas, e no caso da camada de ozônio abre janelas que deveriam permanecer fechadas. Tá tudo errado, tudo ao contrário.

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