quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Planeta Mentira

Maconha deve ser tratada como álcool e cigarro, diz Obama


Obama disse que assunto deveria ser tratado como saúde pública

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse para a revista "Rolling Stones", em uma de suas últimas entrevistas como chefe de Estado norte-americano, disse que a maconha deveria ser tratada como o álcool e o cigarro, ou seja, como assunto de saúde pública.

Obama disse que é "insustentável" a situação atual da droga em seu país, com alguns estados que a legalizaram apenas para fins terapêuticos, outros que a despenalizaram totalmente, também para fins recreativos, e outros que a continuam proibindo em qualquer situação.

"Eu sempre fui muito claro sobre a minha crença que nós devemos desencorajar o abuso de substâncias. E eu não sou uma pessoa que acredita que a legalização é uma panaceia. Mas eu acredito que tratar [a maconha] como um assunto de saúde pública, do mesmo modo como nós tratamos cigarros e álcool, é o jeito mais inteligente de lidar com isso", afirmou o presidente norte-americano.

Obama, no entanto, disse que, mesmo que seja mais esperto pensar em maconha como tema de saúde pública não será nada fácil fazer com que isso se torne realidade, explicando que o assunto não pode ser resolvido simplesmente com um "decreto presidencial".

"Tipicamente, o modo no qual essas classificações são mudadas não são através de decretos presidenciais, mas sim legislativamente ou através do DEA [agência anti-drogas dos Estados Unidos]. Como você pode imaginar, o DEA, cujo trabalho é historicamente reforçar as leis relacionadas às drogas, nem sempre vai estar na frente sobre esse assunto, na vanguarda", explicou o mandatário na entrevista.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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"Não tem nada que eu gosto mais do que sentar,  folgar e fumar um bom cachimbo hemp enquanto toco minha gaita." - Abrahan Lincoln

Sempre que se aproxima o final de mandatos, presidentes e chefes de estado costumam emitir opiniões sobre temas polêmicos, e na maioria da vezes apresentando posições de vanguarda.

Obama é apenas mais um a fazê-lo.

De fato, a maconha deveria ser tratada como um problema de saúde pública, e não na esfera criminal como ainda acontece em muitos países lentos, tardios.

Os alimentos industrializados, em sua maioria encontrados nas prateleiras dos supermercados, também deveriam ser tratados como um problema de saúde pública, já que são responsáveis por inúmeras doenças, principalmente a obesidade.

Os estilos de vida sedentários, incentivados pela indústria do entretenimento, também deveriam ser tratados como um problema de saúde púbica, pois acarretam várias doenças.

O uso indiscriminado de fármacos sem prescrição médica, também deveria ser tratado como um problema de saúde publica, já que é responsável pela morte de milhares de pessoas pelo mundo.

A poluição do ar, que governos pelo mundo protelam medidas eficazes para mitigar seus efeitos, é responsável pela morte de milhares de pessoas anualmente, e também deveria ser tratada como um problema de saúde pública.

A ascensão de determinadas correntes religiosas que produzem alucinados úteis , também deveria ser tratada como um problema de saúde pública. No Brasil, no momento a população assiste, perplexa, pequenos grupos de operadores do direito a da lei em batalhas de vida ou morte contra um suposto diabo.

E por fim, sem a menor intenção de esgotar o assunto, o jornalismo ocidental também deveria ser tratado como um problema de saúde pública, principalmente e não apenas nos EUA, onde uma grande parcela da população americana, algo próximo da metade, ainda acredita nas informações produzidas pela mídia de que o Iraque é um centro de armas de destruição em massa que ameaça o mundo, um caso gravíssimo de dissonância cognitiva coletiva.


Humor sujeito imprensa

Como se vê, ou se inclina a perceber, o mundo atual é um caso de saúde pública, onde a racionalidade é seletiva para atender interesses de uma minoria de 1 % da população mundial.

A solução para a doença global é a mudança radical de valores e da cultura dominantes, ou seja , paz e qualidade de vida para todos, brother.


2003 - Quando o sargento Ivan Frederick registrou as crueldades aplicadas aos prisioneiros iraquianos na prisão de Abu Ghraib, não imaginava que uma de suas fotos seria a mais lembrada da guerra dos Estados Unidos no país. O prisioneiro nu, coberto com um pano e cercado se fios elétricos, chocou a opinião pública com sua pose que lembrava uma figura religiosa

AO VIVO | Tribunal Popular da Guerra do Iraque denuncia custo humano do conflito

Em carta aberta, ativista do grupo de familiares dos soldados convida o presidente Barack Obama para o evento

Nadine Nascimento
Brasil de Fato | São Paulo, 30 de Novembro de 2016 às 19:00


Série de depoimentos sobre custos da guerra do Iraque começam a ser colhidas nesta quinta-feira (1°), em Washigton, DC / Arte: Bruno Lima

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A partir desta quinta-feira, 1° de dezembro, ocorrerá em Washington, capital dos Estados Unidos, o Tribunal Popular da Guerra do Iraque. Estarão reunidos veteranos da guerra, além de seus familiares, para denunciar o custo humano e material da guerra que durou entre 2003 e 2012, além de reivindicar a criação da Comissão da Verdade e Responsabilidade pela Guerra do Iraque. A iniciativa é encabeçada pela organização Code Pink e reúne uma série de outros coletivos e institutos de direitos humanos estadunidenses.

O Brasil de Fato é parceiro do evento e irá reportar os principais depoimentos e desdobramentos relativos ao Tribunal. A cobertura especial ocorrerá nos dias 1° e 2 de dezembro com informações direto de Washington.

Abr.2004 - Em 1991, o governo dos Estados Unidos proibiu a divulgação de imagens de caixões dos soldados do país voltando aos EUA após morrerem em conflitos no exterior. A restrição valia apenas para empresas jornalísticas. Quando Tami Silicio, funcionária de uma empresa contratada pelo governo, registrou um dos muitos voos que deixavam o Iraque com caixões dos norte-americanos mortos na guerra, não imaginava que ajudaria a acabar com a regra, após a publicação da foto na capa de um jornal de Seattle, não sem antes perder o emprego

Stacy Bannerman é advogada, ex-companheira de um soldado, ativista do grupo "Military Families Speak Out" (As famílias dos militares falam, em tradução livre), autora do livro "Como famílias de militares são feridas por nossas guerras" e estará presente no Tribunal. Em carta aberta ao presidente Barack Obama, ela o convida para participar do evento e testemunhar de perto a dor dos soldados e de seus familiares.

“Gostaria que você estivesse lá, senhor presidente. Gostaria que ouvisse – e lembrasse – as mentiras que transformaram essa nação naquela guerra abandonada por Deus. Quero que ouça exatamente o que custou a tantos até o momento: as vidas e as paisagens que foram perdidas, envenenadas ou destruídas; os corações e lares rompidos. Quero que veja as fotos das mulheres que foram assassinadas pela violência de seus companheiros que retornaram da guerra; para olhar nos olhos da mãe cujo filho de doze anos se suicidou durante a segunda passagem do pai pelo Iraque”, diz a ativista.

Em outro momento, a ativista relembra como foi pessoalmente atingida pelas consequências da guerra. “Setenta e seis por cento da nação considera a guerra no Iraque um erro. Esse erro criou centenas de milhares de baixas e custou bilhões de dólares. Esse erro forçou o meu, agora, ex-marido a servir por dois longos anos no Iraque. Seu severo transtorno pós-traumático o conduziu a uma dependência de metanfetamina que custou minha casa, meu trabalho e tudo que eu amo. E quase me custou a vida”, lembra.

Bannerman fala também do momento em que conheceu Obama, durante o verão de 2006, quando ele ainda era um senador. Ela pede para que o presidente se lembre de como se posicionava, naquela época, contra àquilo que chamava de “guerra estúpida”.

“Gostaria que testemunhasse o sofrimento infinito das famílias de militares que ficaram irreconhecíveis pelas lesões morais e físicas de uma guerra injusta. Estou te convidando para participar na esperança de que você se lembre do homem que era no dia em que nos conhecemos. Estou pedindo que mostre a coragem e moral que o levaram até a Sala Oval e crie uma Comissão da Verdade e Responsabilidade pela Guerra do Iraque antes de deixá-la”, afirma Bannerman.



Fonte: BRASIL DE FATO

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