Durante anos, muitos anos, ele de tudo tentou e muito insistiu.
Inventou, editou, mentiu.
Perseguiu, ameaçou, acusou, não conseguiu.
Jamais previu que pela frente, diariamente, encontraria o que viu.
Em um momento, um certo momento, como acontece em todos os momentos certos, a realidade se fez presente na sua frente, de forma clara, indelével, e o mundo assim viu, admitiu.
Ele calou, falou, dissimulou, mas de certo jamais pressentiu o que de maneira avassaladora diante dos seus olhos, assim emergiu.
Era o fim, o início do fim de anos de erros, em que ele, acossado pela maioria, ainda um pouco fingiu, pensou que fugiu, e , em ato de desespero suicida, em menos de sete dias, atônito reagiu.
Em uma vergonhosa demonstração de fragilidade, demonstrou força, reproduzindo em mínimos detalhes os elementos da realidade que o consumiu.
Mais uma vez, agora de forma visceral e desesperadora, inventou, xingou, editou, mentiu.
Perseguiu, ameaçou, acusou, não conseguiu.
Agora sabia que pela frente encontraria o que viu, mas não desistiu.
Tamanha foi a violência, verbal e física, que seu comportamento em muito repercutiu.
Inaceitável para a maioria que viu e assim ouviu, fazendo com que ele, supostamente respaldado pela violência que produziu retratando a realidade que o consumiu, viesse a público para admitir que desde o início errou, assim como erra agora na forma e no método que escolheu para dizer que errou, que todos já sabiam que era um erro, um abuso de pequenos, agora menores, pelo que todo mundo viu, ouviu e pelo que ele agora, errado e visceralmente derrotado, admitiu.
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