sábado, 5 de novembro de 2016

Impedir o pacote e expulsar o governador do cargo

Pacotão anticrise soou mal nas ruas do Rio

Moradores da Ilha de Paquetá reprovam a volta da cobrança de passagem. Trabalhadores temem pela mudança no Bilhete Único

05/11/2016 11:09:43

Rio - As medidas do pacote de reajuste das contas do governo do estado vão pesar bastante no bolso do trabalhador, principalmente, os reajustes no transporte, os corte de benefícios sociais e o aumento de impostos, como o ICMS.

A gratuidade da tarifa aquaviária para moradores de Ilha Grande e Paquetá acaba esse ano. A passagem passa a valer R$ 2,80 a partir de 1º de janeiro de 2017 para quem mora nas ilhas.

Moradora de Paquetá há dois anos, Margarete Silva Pinto, 50 anos, tem a gratuidade e vai ao Rio pelo menos duas vezes na semana para ifazer compras. Com a novidade ela diz que vai ter que reajustar as contas da casa.

"Também vou a médicos no Rio e meu marido, que trabalha em São Gonçalo e já paga duas passagens, vai ter que pagar mais uma. A gente não pode arcar com essa dívida pelo estado”, 
disse a dona de casa.
Bilhete Único passa de R$ 6,50 para R$ 7,50 e o subsídio para cada usuário é limitado a até R$ 150Estefan Radovicz / Agência O Dia

Já o ICMS de alguns produtos e serviços, como a conta de luz e de telefone e produtos como cigarro e cerveja, vai aumentar.

Para a produtora cultural, Andrea Arruda, 48, que mora em Niterói com o marido e quatro filhos, o orçamento da família vai ficar mais apertado. Ela diz que as despesas de luz e transporte são grandes e aumentar o ICMS a essa altura é uma crueldade.

“O verão está chegando esse aumento é um absurdo. Um dos meus filhos estuda no Rio e a passagem já é cara, não sei como vai ser agora. Tem gente deixando de comer para pagar conta. Pagamos impostos e não temos serviços públicos de qualidade. Me sinto explorada pelo governo”, comenta.

Para quem é usuário do Bilhete Único, o reajuste vai ser de 15%, o que passa a tarifa de R$ 6,50 para R$ 7,50. Trabalhadores temem que a medida dificulte a contratação de quem mora em outra cidade por empresas e casas de família. “Minha patroa me paga com dificuldade. Com o aumento da passagem, temo ser dispensada. A situação atualmente já está difícil. Agora, então, tende a piorar ainda mais”, lamenta Laurete Nascimento.

Aluguel Social acaba em junho e desespera beneficiária

Beneficiária do Aluguel Social, Turia de Souza, de 61 anos, mora atualmente sozinha em um quarto na comunidade de Manguinhos. “É o que dá para pagar com R$ 400. Se tirarem o aluguel eu não tenho pra onde ir, o jeito vai ser ir pra rua, mas lá a gente não sabe se acorda vivo. Vou é bater na porta da prefeitura e eles vão ter que me ajudar. Tenho 61 anos, como vou viver na rua?”, questiona.

Dona Turia faz curso gratuito de artesanato e quer fazer corte e costura para ajudar na renda. “Sei fazer muita coisa. A gente não pode é desistir”, diz.

Ato na Alerj marca o dia de medidas

Mesmo debaixo de forte chuva na tarde de ontem, servidores públicos de áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, entre outras, se organizaram em ato em frente à Alerj. O encontro marcava o primeiro dia de reação dos servidores contra o pacote de medidas anunciado pelo governo do estado.

Gritos de ‘Impeachment’ para governador Pezão e ‘Não vamos aceitar a redução salarial’ eram ouvidos durante as falas dos sindicalistas. Representante do Sepe, Marta Moraes diz que a categoria está indignada e não vai ficar de braços cruzados. “Estão retirando nossos direitos e de toda a população”, disse.

Fonte: O DIA
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PMDB faz no Rio o que fará no Brasil
Destruir o Estado para entregar aos bancos

publicado 04/11/2016


Reprodução: O Globo

Os programas sociais serão as primeiras vítimas (assim como o Gilmar e o Temer ainda conseguirão fechar o Bolsa Família).

O PMDB (no Rio) vai fechar imediatamente o Restaurante Popular, o Renda Melhor e o Aluguel Social.

O PMDB é assim, quando chega ao Governo: danem-se os pobres.

Breve o Brasil ficará como a Europa, como Paris: será um grande acampamento de pobres foragidos - pobres que fogem do PMDB.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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O governo do PMDB do Rio de Janeiro, mesmo partido do governo do golpe, anunciou um pacote de medidas para conter a crise.

Um pacote repleto de maldades que irá atingir pobres , trabalhadores e grande parcela da classe média, que, segundo o governo estadual, deverão pagar a conta.


Os  ricos e semi-ricos, que se beneficiaram com isenção de impostos aplicadas por esse mesmo governo, ficaram de fora. Ganharam mas não vão pagar nada.

Quem paga é povo. Na hora de dividir a riqueza, o bolo fica apenas entre os ricos. Na hora de dividir os prejuízos, o povo é que paga a conta. Concentra-se a riqueza e socializa-se a pobreza.

Se estivéssemos na Argentina certamente o povo se unia, saia às ruas, faria o maior barulho e ainda expulsava os governantes de seus cargos.

Que tal fazer o mesmo por aqui, exercitando a cidadania através da democracia participativa direta e reta ?









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