quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Primeira página


                                         
             Nossos sentimentos às famílias e comunidades das vítimas do acidente aéreo


O assunto principal em toda a mídia mundial, não poderia ser outro. A tragédia da Chapecoense.

Proliferam memes, capas de jornais e performances em telejornais homenageando e reverenciando os mortos na tragédia que devastou o Brasil.

Todo o mundo foi pego de surpresa, mas, não deveria, como diz o poeta, tudo pode estar por um segundo. Porém, não adianta, ninguém imagina que essas coisas acontecem quando menos se espera, pelo motivo que ninguém espera que seja no momento em que acontecem. Sempre se pensa que vai acontecer, no futuro, com outras pessoas. Temos uma inclinação à um desejo de imortalidade, ou talvez seja um medo profundo em admitir que tudo passa, em algumas ocasiões de forma trágica e violenta, e na maioria das vezes pelo veredito inapelável do Senhor Cronos, o tempo.

Dito isto, a mídia mundial procurou traduzir esse sentimento, de várias formas e maneiras, onde prevaleceram imagens das vítimas do acidente e o sofrimento em todo o mundo.

No entanto, o tablóide popular Meia Hora, do Rio de Janeiro, foi além. Conhecido como um jornal que produz primeiras páginas criativas e bem humoradas sobre os problemas da cidade, o que já lhe rendeu alguns prêmios, o Meia, como é conhecido entre seus leitores optou pelo simples criativo e, assim sendo, foi genial.

Usando símbolos atuais das mídias digitais, o jornal mostra que até os campos de futebol pelo mundo choram a tragédia. Sem sensacionalismo e apelação, comum nos jornais populares, inclusive no próprio, o Meia, com muito pouco fez tudo, disse tudo, com sensibilidade poética e sem ficar no lugar comum.

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