quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A farra das termelétricas no governo FHC

PF investiga corrupção em compra de termelétricas durante governo Fernando Henrique Cardoso


De acordo com Polícia Federal, esquema envolve as empresas Alstom/GE e NRG

A Polícia Federal abriu uma investigação sobre um suposto esquema de corrupção na compra de termelétricas pela Petrobras durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre os anos de 1999 e 2001. O documento que consta a abertura do inquérito foi publicado no dia 23 de setembro pela PF no sistema da Justiça Federal do Paraná.

O inquérito policial faz parte da Operação Lava Jato, envolve as empresas Alstom/GE e NRG e tem como base declarações do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, de acordo com a declaração do delegado Roberto Biasoli, Nestor Cerveró teria recebido propina durante governo FHC

Cerveró cumpre pena em regime domiciliar desde junho. Em seu depoimento de delaçãopremiada, ele afirmou que recebeu propina não apenas na compra das máquinas, mas também R$ 200 mil da empreiteira Camargo Corrêa, direto das mãos do lobista Afonso Pinto Guimarães.

Segundo o ex-diretor da Petrobras, o valor foi pago em parcelas mensais de R$ 15 mil entre 1999 e 2000, durante o governo de FHC. O delator também afirmou que a empreiteira foi responsável pela obra da termelétrica de Nova Piratininga, em São Paulo.

Cerveró disse ter recebido R$ 300 mil dólares da NRG, pela construção da termelétrica TermoRio, que afirmou que o valor foi depositado na conta da Suíça da qual ele é proprietário, administrada por Peter Schmid. Segundo ele, o valor teria sido depositado na conta de uma vez só, em 2000 ou 2001.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
___________________________________________________________
 

Se as investigações da PF no caso das termelétricas no governo de FHC, tivessem as mesmas profundidade e divulgação que a operação lava jato, o escândalo de corrupção seria bem maior.

Naqueles anos, o Brasil, através do gasoduto Brasil-Bolívia recebia do então governo neoliberal da Bolívia, gas quase que de graça.

A farra do gas, como ficou conhecida na época, abriu oportunidade de negócio para geração de energia elétrica através de termelétricas, que usavam o competitivo gas boliviano.

Todo mundo resolveu entrar no negócio das termelétricas, de camelô a globopar.

Plim, plim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário