quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Quando a ameaça se diz ameaçada

'Financial Times': Grupos petrolíferos se sentem 'ameaçados' por carros elétricos

Matéria publicada nesta quarta-feira (19) pelo Financial Times analisa que as companhias de petróleo enfrentam uma grande ameaça com o crescimento da produção de carros elétricos.

"A adoção generalizada de veículos movidos a bateria é uma séria ameaça para a indústria do petróleo", diz um relatório da Fitch Ratings, que sugere as empresas de energia planejarem uma "mudança radical" estimulando novas tecnologias o mais rápido possível.

A reportagem alerta que o relatório da Fitch apesar de afirmar que deve demorar um longo período até que os carros elétricos se tornem uma força sendo utilizada em massa, traça um cenário sombrio para as empresas petrolíferas globais, como Chevron, ExxonMobil e Royal Dutch Shell.

A agência diz que a ameaça de carros elétricos poderia criar um "investidor espiral da morte", como detentores de ativos nervosos para vender ações de companhias petrolíferas, causando uma dívida e capital mais caro, descreve o Financial Times.

Os carros elétricos podem se tornar um quarto dos automóveis do mundo em 2040. Como isso afetará a demanda de petróleo?

De acordo com o Financial Times, na primeira de uma série de estudos sobre as potenciais consequências de uma forte aceleração das tecnologias disruptivas, a agência de classificação acredita que as baterias poderiam atrapalhar as indústrias responsáveis por pouco menos de um quarto dos US $ 14.7 tri em obrigações de empresas pendentes a nível mundial.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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O mundo já deveria ter toda a frota de veículos automotores movidos a energia elétrica.

Não tem porque poderosos lobbies impediram que isso fosse possível.

Como os automóveis elétricos vem se tornando uma realidade, os grupos petrolíferos, que impediram de todas as formas a chegada em massa dos elétricos, dizem estar ameaçados com a nova realidade.

Ora, ameaçado está o planeta, a vida, a biodiversidade, que já deveria ter mudado o padrão energético, pelo menos nos veículos automotores.

A declaração atual dos grupos petrolíferos, de alguma forma confirma as teorias de conspiração dos anos da década de 1980, de que as empresas de petróleo impediam o desenvolvimento de tecnologias limpas e sustentáveis.

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