Existe uma única maneira de pacificar o país: tirar Moro de cena.
Postado em 18 Oct 2016
por : Paulo Nogueira
Fora
Existe uma única maneira de pacificar o país: tirar Moro de cena.
Moro se transformou no maior foco de divisão do país. Ele simboliza o que há de mais nefasto no Brasil: a justiça parcial. Para usar a grande expressão do cientista e colunista da Folha Rogério Cézar de Cerqueira Leite, não é apenas uma justiça parcial. É absolutamente parcial.
Você pode dizer que já tínhamos — aliás, temos — um exemplar desse tipo de juiz: Gilmar Mendes. Acontece que Gilmar não tem uma fração do poder de Moro. Pertence a um colegiado no qual é uma entre onze vozes.
Moro abusou. Em algum momento se perdeu, e deixou de sequer fingir imparcialidade. Virou uma coisa trágica e cômica. Não à toa, uma sessão de delação feita pelo grupo humorístico Porta dos Fundos viralizou.
O espírito da delação era este. Contra Aécio? Não interessa. Contra Temer? Não interessa. Contra qualquer figura que não seja do PT? Não interessa.
Conta Lula: interessa. Muito.
Moro não poderia jamais ter deixado claro que tinha um lado: o da plutocracia, o dos ricos.
Hoje, ele é o homem mais detestado por quem não seja conservador. Mais que Temer. Mais que Cunha.
Mais que todo mundo.
Ele desagrega, ele desune — coisas péssimas para um país que tem que recuperar seu sentido de unidade e, assim, forjar um consenso para a construção do futuro.
Um país rachado em dois é meio país.
Qualquer projeto de pacificação passa por uma cláusula pétrea: a saída de Moro.
Postado em 18 Oct 2016
por : Paulo Nogueira
Fora
Existe uma única maneira de pacificar o país: tirar Moro de cena.
Moro se transformou no maior foco de divisão do país. Ele simboliza o que há de mais nefasto no Brasil: a justiça parcial. Para usar a grande expressão do cientista e colunista da Folha Rogério Cézar de Cerqueira Leite, não é apenas uma justiça parcial. É absolutamente parcial.
Você pode dizer que já tínhamos — aliás, temos — um exemplar desse tipo de juiz: Gilmar Mendes. Acontece que Gilmar não tem uma fração do poder de Moro. Pertence a um colegiado no qual é uma entre onze vozes.
Moro abusou. Em algum momento se perdeu, e deixou de sequer fingir imparcialidade. Virou uma coisa trágica e cômica. Não à toa, uma sessão de delação feita pelo grupo humorístico Porta dos Fundos viralizou.
O espírito da delação era este. Contra Aécio? Não interessa. Contra Temer? Não interessa. Contra qualquer figura que não seja do PT? Não interessa.
Conta Lula: interessa. Muito.
Moro não poderia jamais ter deixado claro que tinha um lado: o da plutocracia, o dos ricos.
Hoje, ele é o homem mais detestado por quem não seja conservador. Mais que Temer. Mais que Cunha.
Mais que todo mundo.
Ele desagrega, ele desune — coisas péssimas para um país que tem que recuperar seu sentido de unidade e, assim, forjar um consenso para a construção do futuro.
Um país rachado em dois é meio país.
Qualquer projeto de pacificação passa por uma cláusula pétrea: a saída de Moro.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Para que exista Moro, é preciso um estado de exceção.
Para que exista um estado de exceção, são necessários vários Moros.
Para poder entrar para a História, Moro deve sair de cena.
Para poder ser lembrado, Moro deve ser esquecido.
Para o país poder entrar nos trilhos, Moro deve sair do caminho.
Para que Moro seja lembrado como juiz, é preciso que exista justiça.
Para que exista Justiça, é preciso que Moro saia de cena.
Para que exista Moro, é preciso um estado de exceção.
Para que exista um estado de exceção, são necessários vários Moros.
Para poder entrar para a História, Moro deve sair de cena.
Para poder ser lembrado, Moro deve ser esquecido.
Para o país poder entrar nos trilhos, Moro deve sair do caminho.
Para que Moro seja lembrado como juiz, é preciso que exista justiça.
Para que exista Justiça, é preciso que Moro saia de cena.
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