terça-feira, 6 de setembro de 2016

A população brasileira quer diretas já para presidente

Para enfrentar ação articulada Alckmin-Temer, organizadores querem cordão de parlamentares, personalidades públicas e artistas

05 de setembro de 2016 às 21h10

por Luiz Carlos Azenha

A PM paulista agiu de forma deliberada para tocar terror e desencorajar participação nas próximas manifestações, concluiram hoje em São Paulo líderes de movimentos sociais, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador Lindberg Farias (PT-RJ).

Eles estavam presentes quando policiais dispararam sem motivo contra cerca de duas mil pessoas que ainda estavam na dispersão da marcha de domingo, no Largo da Batata, Pinheiros, zona Oeste de São Paulo.

As milhares de pessoas que participaram do ato — 100 mil, no cálculo dos organizadores — desceram tranquilamente a avenida Rebouças, sem incidentes.

A maioria era de mulheres e jovens. Quando encontravam os grupos de policiais que monitoravam a marcha, cantavam um de dois refrões: “ai que coincidência, não tem polícia, não tem violência” ou “vai acabar, não acabou, vai acabar a Polícia Militar”.

Segundo organizadores, 400 pessoas foram destacadas para evitar a ação imprópria de manifestantes, o “vandalismo” que vem sendo destacado pelo Grupo Globo, a central do golpe que construiu a narrativa para justificar a derrubada de Dilma Rousseff.

Uma análise das ações da PM paulista nos últimos dias demonstra que os soldados agem com sangue nos olhos.

Num episódio denunciado pela TV Record, o motorista de uma viatura da PM atropelou um manifestante com o intuito de prendê-lo. Usou o automóvel como arma.

Em outra cena, um policial atira gás de pimenta dentro de um bar em que pessoas apenas diziam que não pretendiam tirar “selfies”com PMs — não havia ali objetivo que não o de vingança — tarefa que não consta das atribuições de quem detém o monopólio da violência estatal.

Cenas que você pode ver acima, filmadas por Daniel Arroyo, mostram que a PM atirou bombas de gás inclusive no meio do trânsito. Se uma delas acertasse o interior de um automóvel poderia afogar o motorista ou passageiros — e se houvesse uma criança? Na estação de metrô da Faria Lima, onde a PM atirou bombas, uma imagem registra um bebê sendo conduzido às pressas para longe da fumaça.

O ex-ministro Roberto Amaral, atingido por uma bala de borracha no braço,registrou em seu blog:

Ao final, [o ato] começou a dispersar-se, pacificamente, repito, recebendo dos organizadores a recomendação de ‘evitar provocações’. Não adiantou, porque o projeto da PM era espancar (como forma canhestra de intimidação) respondendo a provocações ou não. Já distantes do centro da aglomeração, que, repito se dispersava, ordeira e pacificamente, estávamos, além de mim, os médicos Aitan e Helenita Sipahi, septuagenários como eu, o deputado Paulo Teixeira e o senador Lindbergh Farias, que dava uma entrevista. Foi quando nos vimos atingidos por uma onda de gás lacrimogênio e eu senti no braço esquerdo um forte impacto seguido de dor aguda. Havia sido atingido por um projetil de borracha. Já era muito difícil respirar, a garganta ardia, nossas vozes sumiam, os olhos lacrimejavam, a visão se tornara turva e, sem alternativas, corremos em busca de saída que era simplesmente sair do foco e procurar respirar. Fomos amparados por jovens populares que nos guiaram pelas ruas do bairro. Atrás de nós explodiam bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral e lá no fundo jatos d’água. O cenário me fez retornar aos anos de chumbo da ditadura militar. Assim se inaugura a ‘ditadura constitucional’ de Temer-Alkcmin. Nunca foi tão necessário resistir.

A juíza Kenarik Boujikian passou por experiência semelhante na manifestação anterior: teve um ferimento no supercílio, conforme registrou em texto publicado no Viomundo.

NÃO TEM LADO

O homem que comandou a repressão no Largo da Batata é o tenente-coronel Henrique Motta. O UOL registrou que, confrontado por um manifestante, ele afirmou que politicamente não tem lado. “Eu represento o Estado. Eu estou aqui para manter a lei e a ordem”.

Uma visita à página do oficial da PM no Facebook demonstra, no entanto, que ele compartilha de forma contínua posts antipetistas.

Um deles ironiza a estudante Deborah Fabri, da Universidade Federal do ABC, que teve o olho esquerdo perfurado na explosão de uma bomba. “Quem planta rabanete, colhe rabanete”, diz o post.

Motta também reproduziu opinião de jornalista segundo a qual a culpada pela perda parcial de visão de Deborah foi a presidente derrubada Dilma Rousseff.

Na ação da PM pode haver uma dose de acerto de contas contra aqueles enxergados como adversários ou inimigos políticos.

ARTICULAÇÃO


Para o deputado federal Paulo Teixeira e o senador Lindberg Farias, no entanto, a ação da PM domingo foi articulada com o governo federal.

O objetivo seria esvaziar as próximas manifestações. Como indício, o fato de que o hoje ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, foi secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin.

Teixeira se referiu à prisão de 26 jovens pela PM antes do protesto da Paulista. Eles foram encaminhados ao DEIC, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais.

Um delegado do DEIC pretendia enquadrá-los por formação de quadrilha. “Qual foi o crime?”, perguntou Teixeira. “Não houve vítima”, acrescentou. O delegado disse que seria um “crime de mera conduta”.

Os presos ficaram mais de 8 horas sem acesso a advogados. Um deles denunciou que um PM tentou “plantar” uma barra de ferro como prova de que ele estaria disposto a cometer violência.

Na audiência de custódia, o juiz concordou com os advogados de defesa e determinou que todos fossem colocados em liberdade.

Além de denunciar a truculência policial à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, o senador Lindberg disse que seria necessário provocar o Ministério Público Estadual de São Paulo, responsável pelo controle externo da polícia. Isso já foi feito pela Associação dos Juízes pela Democracia.

Para as próximas manifestações a intenção é de organizar cordões de isolamento formados por parlamentares, personalidades e artistas.

A Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo anunciaram quatro mobilizações ainda em setembro: dia 7, com concentração na praça Oswaldo Cruz e passeata pela Brigadeiro Luís Antonio; dia 8, concentração às 17 horas no Largo da Batata; dia 13, em Brasília, contra a redução de direitos do funcionalismo público; dia 22, das centrais sindicais contra as reformas trabalhista e previdenciária.

“Temer tem pavor da mobilização popular”, disse o senador Lindberg. Depois do que viu domingo em São Paulo, concluiu “podemos chegar a 200, 500 mil pessoas nas ruas”.

Fonte: VIOMUNDO
__________________________________________________________
 
Não se pode perder o foco.

Segundo pesquisa que foi realizada pelo Senado, e que foi abduzida pela grande mídia, 70% da população rejeitam Temer e 92% da população apoiam eleições diretas para presidente ainda este ano.

Diretas Já, este é o foco independente de partido político.

É notório que os golpistas sentiram o efeito das significativas manifestações de rua de domingo passado. Declarações de membros do governo golpista e de jornalistas da força tarefa do golpe demonstram preocupação com o avanço da resistência popular, ou , melhor dizendo, o avanço da Democracia.

Os conflitos durante as manifestações tem diferentes origens e motivações:

- grupos entram nas manifestações apenas para produzir violência e quebra-quebra;

- outros grupos são infiltrados nas manifestações pelo governo do golpe, também com o objetivo de gerar violência e consequente repressão policial.

Nos dois casos acima, o jornalismo do golpe atribui ao movimento Diretas Já a responsabilidade pela violência, o que não é verdade.

Aliás, produzir mentiras é o normal no jornalismo golpista, que agora, também, anda abduzindo pesquisas de opinião.

Ainda em relação aos conflitos durante as manifestações, deve-se destacar a violência pensada e aplicada pela Polícia, também com o objetivo de gerar mais violência, pânico e horror nas ruas.

As próximas manifestações certamente irão crescer em significado e no número de manifestantes.

A proposta de colocar cordões de isolamento formados por parlamentares, personalidades e artistas é interessante, desde que tais pessoas sejam de diferentes orientações políticas, de esquerda e de direita, e que tenham grande visibilidade na opinião pública por conta de suas posições políticas.

O desejo por eleições diretas já para presidente ultrapassa questões político-partidárias.
 
O foco, é sempre bom lembrar, está nas Diretas Já.

A repressão golpista continuará sentando o cacete, porém isso não irá afastar os manifestantes. Em pouco tempo, um mar de gente tomará as ruas das cidades em todo o pais pedindo eleições diretas para presidente e, claro, Fora Temer.

Temer não pode governar, não pode aplicar suas medidas de arrocho contra o povo. Temer não foi eleito, sua agenda de genocídio contra a maioria da população brasileira não foi escolhida nas urnas.

O foco é Diretas Já.

_______________________________________
O rio que desceu a Paulista já mudou o país

O noticiário borbulha de recuos e dúvidas 'da base' em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como 'salvação da lavoura'.

por: Saul Leblon


O que era verdade no Brasil até sábado, deixou de sê-lo a partir de domingo.

Um banho de rua a renovou a agenda da nação.

O levante de 100 mil pessoas contra o golpe desautorizou a soberba conservadora e sacudiu a letargia de setores progressistas.

Gigantesca no tamanho, ampla na pluralidade e democrática nas bandeiras, a mobilização que tomou conta de São Paulo depois de o governo ter tentado proibi-la, reafirmou a experiência social: nas encruzilhadas da história, os fatos caminham à frente das ideias.

Hoje, a ‘naturalização’ do golpe na mídia cedeu lugar à discussão de uma viabilidade difícil, vinculada ao êxito improvável de um leque de medidas antissociais postas em xeque pela rua.

O protesto mudou o país pautado pela mídia, reordenou fatos, naufragou versões, lavou a poeira da prostração, desmentiu a correlação de forças pró-golpe, inoculada pelo colunismo isento.

Da avenida icônica do capitalismo brasileiro, a correnteza percorreu cinco quilômetros até o estuário popular do Largo da Batata, na zona oeste da capital, onde o terror uniformizado do PSDB de São Paulo tentou substituir a política por porrada.

Perdeu duplamente, como polícia e como política.

A estética de uma tropa de ocupação esmagando o anseio democrático pacífico informa melhor sobre a natureza de quem governa do que o incansável jogral do poder e da mídia.

O chanceler Serra terá dificuldades crescentes na escalada que se prenuncia para convencer de que não é o punho de renda de uma usurpação violenta do poder.

A desmenti-lo emerge a força de novas narrativas que saíram da rua para redesenhar a percepção interna e internacional do país,

Quais?

Em primeiro lugar, a que desmentiu o divisor de águas mais geral, que dava o jogo como decidido.

Não está.

O golpe de mão de 61 senadores que se avocaram mudar o pacto da sociedade sem consulta-la não resolveu, antes agravou os conflitos da delicada transição de desenvolvimento vivida pelo Brasil.

Parte expressiva da sociedade recusa a tutela não solicitada.

Em segundo lugar, o caudal de domingo esfarelou a tese conservadora de que ‘apenas’ simpatizantes do PT e de Dilma não aceitariam ‘a solução constitucional’ cometida no dia 31 de agosto;

Definitivamente, é maior que isso.

A indignação que verteu para ruas e avenidas no domingo, drenou geografias sociais e políticas bem mais amplas: mais para máxi do que para o ‘míni’, do chanceler; mais para os cem mil, do que para os ‘40 vândalos’, do presidente usurpador.

O erro conservador não se limita ao cálculo das proporções.

A terceira revelação trazida pelas águas da história toca um ponto crucial.

A reportagem de Carta Maior tem chamado a atenção para ele, um fenômeno silencioso mas progressivo nas manifestações contra o impeachment: o afluxo de extratos de classe média mais estabelecidos e de meia idade para a rua.

Neste domingo, o que era silencioso ganhou voz e peso de um protagonista tão marcante quanto a presença da juventude e das forças populares que tomaram a Paulista.

E isso não é pouco.

Na verdade, é muito.

Significa que a régua de corte da rejeição à ruptura constitucional de 31 de agosto subiu as escadarias da pirâmide de renda e refletiu o teto de tolerância de um segmento formador da opinião pública.

Gente que ainda lê e assina jornais, por exemplo, vazou seu inconformismo para a rua, entre outras razões, talvez, porque os jornais que lê, assina ou assiste já não contemplam mais suas convicções democráticas.

Era preciso leva-las diretamente ao asfalto.

E eles deram o passo para além da hesitação do conforto e da cautela.

Há desdobramentos dentro disso e eles remetem ao passo seguinte da luta contra o golpe.

O rio da história que desaguou no Largo da Batata, sugestivamente, não defendia esse ou aquele partido, essa ou aquela liderança política.

Nos cinco quilômetros de percurso do planalto à várzea do Pinheiros, gentilmente assombrados pela cavalaria motorizada de Alckmin em arranques valquirianos, não se ouviu outra palavra de ordem, exceto uma causa.

A mais devastadora de todas à sobrevivência de um golpe de Estado: o clamor por eleições diretas.

Quarta novidade derivada dessa: a largueza desse jorro encorpa e dá pertinência histórica à proposta do ex-presidente Lula, apresentada dois dias antes da manifestação, na reunião do Diretório Nacional do PT.

Qual seja, opor ao golpe uma Frente Ampla à moda uruguaia, que comporta partidos, centrais, movimentos, personalidades, intelectuais, juristas e artistas de todos os matizes e colorações progressistas e democráticas da sociedade.

Entenda-se por isso que a maior liderança política do país e principal esteio do PT não reivindica a direção da resistência ao golpe. Propõe-se a participar dela em regime colegiado com outras forças credenciadas pela rua e pelo mandato da trajetória e da biografia.

Finalmente, mas não por último: a consolidação e a expansão desse escudo dificultará, sobremaneira, a promessa do golpe ao mercado de curar os desequilíbrios fiscais –a ‘gastança petista-- agravando desequilíbrios sociais e humanos que compõem a secular desigualdade brasileira.

O noticiário das últimas horas está cravejado de recuos, dúvidas e sinais de defecção ‘da base’ em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como a salvação da lavoura nacional.

A dissipação coloca Temer num corner entre a sobrevivência política da sua ‘base’ e a ganância imediatista do mercado.

Esse garrote tem um calendário apertado de ajuste das tarraxas.

A escória parlamentar que ‘legitimou’ o assalto ao poder em aliança com a mídia, o dinheiro e o judiciário é o flanco mais imediatamente exposto dos quatro.

Primeiro, nas eleições municipais de outubro próximo; e, em 2018, em um sortido cardápio de escrutínios para presidente, governadores, senadores e deputados.

Aceitará ir para a linha de frente do matadouro, decepar direitos e escalpelar conquistas, como exigem o PSDB e a mídia --que condicionam o apoio à entrega do serviço, e o mercado financeiro, que ameaça revogar o único lastro do governo, a ‘melhora’ das expectativas?

O rio que desceu a Paulista corroeu e continuará a erodir os barrancos dessas margens frágeis.

O conflito entre a rua e a agenda da qual o golpe é refém é inconciliável.

O governo-abutre não reserva qualquer espaço à principal tarefa do desenvolvimento, que é justamente civilizar o mercado pela universalização de direitos, como aspira a cidadania brasileira.

O que se preconiza é de uma violência inexcedível em regime democrático e muito provavelmente incompatível com ele.

Uma esmagadora engrenagem foi acionada para tomar de volta tudo aquilo que transgrediu os limites da democracia formal, e que o ciclo iniciado em 2003, com as limitações sabidas, exacerbou em um resgate social inconcluso, mas transgressivo para a tolerância secular da plutocracia.

Um paradigma de eficiência feito de desigualdade ascendente, incompatível com a Constituição Cidadã de 1988, é a panaceia vendida agora como fatalidade à nação.

O que se ameaça é regredir aquém do ciclo da redemocratização, que contestou a eficiência econômica construída à base de ditadura, tortura e censura.

Talvez tenha sido aí que se rompeu o limite do tolerável para a classe média não petista, crítica –e até muito crítica-- dos erros recentes do PT.

Mas que deixaria a condição de indiferença quando ficou claro que o legado da geração que –direta ou indiretamente-- devotou a juventude à luta contra a ditadura, atravessou a idade adulta na campanha das Diretas-já e não aceita viver em um país aquém das estacas fincadas ali, estava sendo triturado em nome de uma restauração tardia, anacrônica e globalmente contestada da agenda neoliberal dos anos 90.

Esse sentimento ecumênico dá à bandeira da Frente Ampla o requisito de um protagonista social que a conduza.

A semente que está na rua já venceu a prostração, a indiferença e o conforto das delegações e desabafos digitais.

Cada vez mais, cobrará coerência organizativa em todas as instâncias democráticas, a partir de agora.

A das eleições municipais, inclusive.

A inércia ainda suscita cenas como a do recente debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, quando Erundina e Haddad realçaram mais as divergências – justas, respeitáveis-- do que a premente e delicada convergência que estão desafiados a ajudar a construir.

A inércia é compreensível.

Mas a ficha precisa cair.

A determinação central da vida brasileira mudou.

Passa da hora de o campo progressista superar sectarismos e prioridades corporativas para enxergar a floresta além da clareira particular de cada projeto secundário.

Forças incontroláveis buscam atrelar destino da nação a uma disjuntiva em que, para vencerem, a sociedade terá que ceder a cidadania, renegar o passado, renunciar ao futuro, divorciar-se da esperança.

Acontecerá se o escudo progressista piscar e se dividir.

O interregno neoliberal implantado pelo PSDB nos anos 90 foi um ensaio disso. Só possível dissimulado na catártica operação de guerra de um país unido contra a hiperinflação.

Nunca mais as urnas endossaram o lacto-purga da panaceia mercadista.

Derrotada em 2002, 2006, 2010 e 2014, a nova oportunidade só se apresentou agora – ainda assim para um golpe, a salvo das urnas.

Embala-a nada menos que a nitroglicerina acumulada pela sobreposição de um ciclo de desenvolvimento que se esgotou, associado a uma crise mundial capitalista, que se arrasta há oito anos.

O prazo de capacitação para uma alternativa democrática é exíguo.

Mas ganhou seu protagonista encorajador nas manifestações do último fim de semana.

A Frente Ampla é o ponto de fusão disso. Seu desafio agora é dar ao ‘rio de domingo’ a vazão transformadora que magnetize a repactuação do país e negocie a retomada do desenvolvimento justo, ansiado pela maioria da sociedade

Fonte: CARTA MAIOR


Nenhum comentário:

Postar um comentário