sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Brasil medieval


Rede Globo deturpa contexto para acusar esquerda de deturpar fala de procuradores

16 DE SETEMBRO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA


Na edição do Bom Dia Brasil desta sexta-feira (16), viu-se o esforço patético da emissora em manipular o contexto da denúncia dos procuradores do MPF para abafar um frase que viralizou nas redes sociais.

“Não temos provas, mas temos convicção”, é o contexto resumido de uma peça com 149 páginas que se restringe aos parâmetros de convencimento dos procuradores e não aos limites legais.

A frase que teve efeito viral sarcástico não compromete o que disseram os procuradores sobre como chegaram a conclusão de que o ex-presidente Lula é o chefe da quadrilha que sangrou os cofres da Petrobras.

“Dentro das evidências que nós coletamos, a nossa convicção com base em tudo que nos expusemos é que Lula continuou tendo proeminência nesse esquema, continuou sendo líder nesse esquema mesmo depois dele ter saído do governo”, disse Deltan Dellagnol.

Não só ele, mas também o procurador Henrique Pozzobon, utilizou a convicção como argumento jurídico para fundamentar uma denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro.

A frase que ridicularizou os procuradores é a junção do que um e outro disseram.

De Pozzobon: “não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento

De Dellagnol: “Provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese.”

Simples assim.

A Rede Globo segue cumprindo seu papel no golpe continuado com parvoíce, deixando um rastro de provas e convicções de que está a serviço de determinados grupos e não da sociedade.

É a inequívoca conclusão do título: “Redes sociais repercutiram frases que procuradores não disseram.”

Disseram sim, tanto que pra abafar a repercussão negativa convocaram a Rede Globo pra inventar um novo contexto à denúncia e às falas dos procuradores.

Mas, o esforço da emissora não foi só para abafar o efeito de uma frase que expôs a denúncia sem provas cabais contra o ex-presidente.

É também para inibir um jargão que serve como cobrança para inúmeros casos com provas e convicções que são ignorados pelos investigadores da Lava Jato.

Se duvidar, a mulher de Lula, dona Marisa Letícia, pode ir presa antes mesmo da mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, ser ouvida na Operação Lava Jato, apesar de todas as provas e convicções.

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Convicções x provas - Créditos: Vitor Teixeira
CONVICÇÕES  X  PROVAS   -   Vitor Teixeira - BRASIL DE FATO

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