sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Ratazanas golpistas entram em surto

No Senado, Renan chama a Casa de hospício, ataca Gleisi e confessa tráfico de influência
E Renan tira a máscara cínica de imparcialidade. 
Postado em 26 Aug 2016
por : Paulo Nogueira



Ele tem lado

Renan Calheiros tirou na manhã desta quinta a máscara do homem imparcial no julgamento do Senado.

É bom em nome da verdade e da transparência.

É irritante ver uma pessoa parcial se fazendo de imparcial.

Lewandowski, o presidente do STF incumbido de comandar o julgamento, parece estar num planeta paralelo.

Renan despejou fogo sobre Gleisi Hoffmann por conta da sua já histórica frase segundo a qual o Senado não tem autoridade moral para julgar Dilma.

Lewandowski pediu que fossem ouvidas as “palavras de ponderação” de Renan.

Ponderação?

Renan invocou até o marido de Gleisi por conta de acusações da Lava Jato. E falou em “burrice infinita” dos senadores que defendem Dilma.

Ora, ora, ora.

Estamos falando do probo Renan, a quem recentemente o delator Sérgio Machado disse que deu propinas de 32 milhões de reais.

Oportunamente, Lindbergh confrontou Renan diante do microfone: “Baixaria, baixaria, baixaria.”

Piada também é a cobertura da Globonews. Seus comentaristas falam como se os defensores de Dilma no Senado devessem se comportar como gado no julgamento. Fingir que é um jogo limpo, e não imundo, e este tipo de coisa. Um golpe é dado e as vítimas devem aceitar passivamente, distribuindo beijinhos e abraços para os golpistas.

Gleisi prestou um serviço à democracia ao desmascarar com palavras claras o caráter canalha do julgamento.

Isto fica para a história.

Foi uma ação voluntária.

Involuntariamente, Renan prestou o mesmo serviço. Ao mostrar que tem um lado, e é o do golpe, ele também provou quanto é farsesco o julgamento do Senado.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
___________________________________________________________

O ódio transformou o Senado em Câmara e Renan em Delcídio. Assista

POR FERNANDO BRITO · 26/08/2016


Como no dia em que Joaquim Barbosa disse a Gilmar Mendes que ele não estava falando “com seus capangas lá do Mato Grosso” no plenário do Supremo Tribunal Federal, a sessão do Senado Federal tem de ser suspensa.

Só pode continuar por muita falta de vergonha, depois do episódio provocado, no microfone do plenário, pelo senador Renan Calheiros, dizendo que Gleisi Hoffman não poderia falar que a Casa “não tinha moral” para julgar a presidenta Dilma Rousseff, porque ele, ” o presidente do Senado Federal conseguiu no Supremo Tribunal Federal desfazer o seu indiciamento e do seu esposo, que havia sido feito pela Polícia Federal.”

Gleisi nega, mas ainda que seja verdade, é a confissão pública que Renan pressionou indevidamente o Supremo e que este aceitou a pressão e interferiu indevidamente num inquérito.

Confissão feita diante do presidente do STF, que presidia a sessão.

O que fez Renan só se diferencia daquilo que levou Delcídio do Amaral à prisão pro ser mais explícito e feito em público e diante de Lewandowski.

Gleisi dizer que o Senado não tem moral para julgar Dilma é uma opinião. Pode-se discordar dela, embora o fato de diversos senadores – o próprio Renan, Romero Jucá, Aécio Neves e Aloysio Nunes, para ficar com os “graúdos” estão sendo investigados pelo recebimento de vantagens, delatados – a maioria – mais de uma vez.

Já o que fez Renan é a confissão de um fato e um fato criminoso.

Como todos são mesmo imorais, vão continuar, fingindo que Renan não disse nada e prometendo todos serem bons meninos e meninas, para que o julgamento ande rápido e não atrapalhe a viagem de Michel Temer ao exterior.

Se o Senado não tinha moral para julgar a Presidenta da República, certamente agora não tem, quando dentro dele, diante das câmaras de TV e do presidente do STF se confessa um crime e nada acontece, a não ser servirem um copo d’água com açúcar a Renan Calheiros.



Fonte: TIJOLAÇO
____________________________________________________________
Como se fosse limpinho e cheiroso, Renan surta ao ouvir que Senado não tem moral pra julgar Dilma
26 DE AGOSTO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA


Foi preciso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspender a sessão de julgamento do processo de impeachment pra acalmar o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Ele não suportou ouvir da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que o “senado não tem moral pra julgar a presidente afastada, Dilma Roussef”, uma verdade quando considerado o fato de que mais da metade dos senadores responde a processos.

O que a senadora Gleise disse, foi manchete no jornal americano Los Angeles Times no início da abertura do processo, quando estampou: “Os políticos que votam o impeachment da presidente do Brasil são acusados de mais corrupção do que ela”.

A afirmação é resultado de uma pesquisa da ONG Transparência Brasil que constatou que o Congresso Nacional tem por maioria políticos enrolados com a justiça.

Renan, que tanto se afetou com o desabafo da senadora como fosse ‘limpinho e cheiroso’, aparece no estudo da ONG como réu por improbidade administrativa com dano ao erário, no inquérito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga o monumental esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras e em ação penal que corre em segredo de justiça.

A consulta pode ser feito através do link: http://www.excelencias.org.br/@parl.php?id=30007&cs=2&est=0&part=0

Pode até ter sido inconveniente a provocação da senadora, mas caluniosa, não

Avisem o Renan que New York Times também acha que o Senado não tem moral pra julgar Dilma
26 DE AGOSTO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA


Fonte: Blog da Luciana Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário