sexta-feira, 22 de julho de 2016

Célula golpista

O golpe anuncia que descobriu 'uma célula terrorista amadora'. Por falar em amador, só mesmo uma mídia profissional para dourar esse fake
O que faltava para desqualificada mídia nacional era ter uns terroristas "para chamar de seu". Agora se lambuzam em seu jornalismo simplório.
A célula golpista esta praticando atentados à democracia, aos direitos trabalhistas e previdenciários. Pretende vender nosso pré-sal em breve

Fonte: CARTA MAIOR
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Slate' diz que ameça terrorista no Brasil despista problemas reais da Rio 2016

Jornal de NY ridiculariza homens presos com possível envolvimento com EI


Matéria publicada nesta sexta-feira (22) no jornal norte-americano Slate conta que as autoridades brasileiras prenderam 10 membros de uma organização islamita na quinta-feira (21) que estariam supostamente tramando um ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Os suspeitos são todos brasileiros e fazem parte de um grupo chamado Os defensores da Sharia. O ministro da Justiça brasileiro descreveu o grupo como "absolutamente amador" e mal organizado.

> > Slate Cartoonish Olympic Terror Plot Involving Martial Arts Thwarted in Brazil

Slate diz que os homens parecem completamente inaptos de cometer qualquer tipo de crime

Segundo a reportagem do jornal de NovaIorque os preparativos para os Jogos foram cheios de controvérsias, como a queda da ciclovia com mortes, obras atrasadas e superfaturadas, mas de repente o terrorismo pode ter sido uma grande forma de despistar os olhares do mundo e da própria população. O terrorismo virou a grande preocupação do evento e serviram para tirar o foco do que realmente está acontecendo, inclusive com a falta de infra-estrutura na parte de saúde e segurança na cidade do Rio de Janeiro.

O Slate finaliza o texto ironizando a prisão dos dez homens, dizendo inclusive que parecem ser quase comicamente inaptos a praticar qualquer tipo de crime. Nenhum dos homens se conheciam e cada um assumiu sua identidade com código árabe, apesar de pouca conexão com o mundo árabe. O plano geral do grupo, de acordo com o ministro da Justiça, foi: "Vamos começar o treinamento em artes marciais, vamos começar a aprender a atirar." Eles estariam tentandocomprar armas do Paraguai, mas não está claro o progresso deste processo, ou seja, não se sabe se ele conseguiria comprar os tais rifles AK-47.

"É difícil chamá-los de terroristas", disse o juiz federal responsável pelo caso. "Mas mesmo que eles não tenham uma organização muito sólida, as prisões estão garantidos pelo ponto de vista legal".

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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O físico nuclear e o criador de galinhas. Se a paranóia impera, o terror vence

POR FERNANDO BRITO · 22/07/2016

Em questões de segurança pública, as referências mundiais sempre foram para as estruturas discretas e eficientes.

Ou este “e” esteja errado: eficientes porque discretas.

Scotland Yard, FBI, Sureté, as polícias nacionais do Reino Unido, EUA e França, são absolutamente discretas nas investigações.

Até os “heróis” da literatura policial eram assim: Holmes, Simenon, Poirot.

Parece que agora resolvemos entrar em outra era: a do espetáculo.

Certo que o mar não está para peixe e o risco de atentados terroristas – mais “lá” do que cá – é grande.

Óbvio que não se poderia apenas ignorar um grupo que, por menos fatos reais que houvesse, fazia apologia de ações violentas.

Mesmo que – usando as palavras de nossas autoridades – fossem apenas amadores, ou “porraloucas”, poderiam ter contato com alguém que não fosse amador ou “porralouca” e oferecesse, da fato, perigo.

Mas não será isso mesmo que se deixará descobrir prendendo os sujeitos irrelevantes?

O “terrorista criador de galinhas “do lugarejo de Açoita Cavalo, interior de Morro Redondo, por sua vez no interior do Rio Grande do Sul, ia, de lá, mandar uma “galinha-bomba” para algum lugar?

Não era mais fácil e produtivo vigiar o cidadão?

E o professor de física nuclear da UFRJ, já mais que exposto e sob óbvia vigilância, desde que a revista Época o quis mostrar como terrorista, meses atrás, deportado à revelia de qualquer lei e mandado para a França, apesar do seu passaporte argelino para ser colocado lá sob leis de exceção? Será que oferecia perigo alguém tão “manjado” assim, depois de ter saído nas páginas da imprensa nacional e, certamente, estar grampeado até a medula óssea?

Sobre isto, aliás, leia a ótima reportagem de Florencia Costa, no site Colabora. Lá na França, aliás, ele não está preso, apesar do clima de medo em que vivem: tem apenas de apresentar-se à delegacia, dando conta de seus movimentos.

Aqui, mandam-se os caras para um presídio de segurança máxima. Pior, reunindo todos num só lugar.

Nem sequer estou discutindo sob o aspecto da lei e dos direitos. Apenas o “prático”, a 15 dias dos Jogos.

Tem milhares de fuzis e outros armamentos pesados com dezenas de grupos criminosos no Rio – é o próprio ministro que admite que a violência é perigo maior que o terrorismo – não se viu nada semelhante.

Viu-se, é verdade, muito teatro para as câmaras de TV, como o “desembarque anfíbio” na Praia do Flamengo, uma espécie de Normandia carioca, absolutamente publicitária.

Como parece, cada vez mais, ser publicitária esta operação de prisão, vazada antes para os jornais pela própria polícia – ou por quem nela manda – o Ministro da Polícia Federal Alexandre de Moraes.

Mas, no fim das contas, a publicidade serve mais a quem quer criar um clima de terror do que àqueles que deveriam criar um clima de segurança.

Por isso, neste episódio, fico com a análise do jornalista Wilson Tosta, hoje, no Estadão, que reproduzo lá no alto do post, escaneada.

O espalhafato irresponsável – ouso dizer, politiqueiro, marqueteiro – faz o jogo do terrorismo que, diz o nome, é espalhar o terror.

As nossas autoridades estão arranjado é meio de, em vez de dar proteção eficiente (porque discreta), verificando se os “porraloucas” têm ligações com alguém que de fato ofereça perigo, estimular o medo.

Ou, como dizem os cariocas, “estão batendo palmas pra maluco dançar”.

Fonte: TIJOLAÇO
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Terrorismo de baixa intensidade. E alta dependência
Isso foi coisa da NSA, viu Cerra?

publicado 22/07/2016

Ministro (sic) da Defesa Interna põe os terroristas para correr! (Reprodução: Reuters)

A propósito da rocambolesca operação para prender os perigosíssimos terroristas que iam dinamitar as Olimpíadas, o Conversa Afiada recebeu análise de uma autoridade em Polícia Federal (brasileira):
Para mim, esse "estouro" na "base terrorista" de trapalhões se deu a partir de dados do Tio Sam.

Explico: só o NSA - National Security Agency, aquela que o Cerra não conhece - tem potencial de fazer rastreio em conversas de redes sociais por busca de palavras.

Eles deram um relatório à PF, com certeza, e o Ministrim Interim fez logo festim para mostrar um servicim.

Só que esse evento - para a a NSA - deveria ser classificado de baixíssimo risco.

Mas os golpistas precisavam de algo para mostrar musculatura.

Mistura-se a isso um juiz assustado que, mesmo sabendo improvável qualquer risco terrorista, prerferiu não enfrentar o PiG e o ministrim interim.

O Patriot Act 2 do Bush permite devassar tudo, na marra. Aqui no Brasil só com autorização judicial.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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