sábado, 25 de junho de 2016

Tese de impeachment desaba de vez. É golpe

PMDB: pedalada foi desculpa do Golpe

Líder do partido confessa patranha
publicado 25/06/2016
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Rose comete sincericídio!
Da Rádio Itatiaia:

Líder do PMDB no Congresso admite que pedaladas foram desculpa para tirar Dilma

Depois do deslize do presidente em exercício Michel Temer, ao afirmar à imprensa internacional que tirou o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) da presidente afastada Dilma Rousseff para impedir que ela denunciasse ‘o golpe’ pelo país, agora, a líder do governo no Congresso Nacional, senadora Rose de Freitas (PMDB), admite que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment é outro.

“Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso não dava a ela os votos necessários para tocar nenhuma matéria. E o país não podia ficar parado”, afirmou em entrevista à Itatiaia.

A senadora acredita que o processo de impeachment no Senado não será revertido e que Dilma será afastada definitivamente na votação prevista para acontecer em agosto. “Eu fiz uma pergunta para aqueles que advogam pela reversão citando uma música do Caetano (Veloso) que diz ‘se foi para desfazer, porque fez?’”, argumentou.

“Se voltar esse quadro, o que você vai fazer? Vai ter um país parado outra vez? Não é possível”, completou.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Denúncia perde força e Dilma reúne aliados

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A conclusão da perícia do Senado, de que a presidente suspensa Dilma Rousseff não foi responsável pelas pedaladas fiscais, explicita a natureza golpista do impeachment e enfraquece muito a denúncia de crime de responsabilidade, avaliam o PT e a defesa de Dilma. Restará a acusação de que três decretos violaram a meta fiscal, o que não se sustenta, pois a meta foi reajustada no final de 2015, diz o deputado petista Paulo Pimenta. Com este ganho para a defesa técnica, Dilma tentará, em reunião amanhã, aparar diferenças com a Executiva do PT sobre a proposta de um compromisso público dela com a realização de um plebiscito sobre nova eleição, tão logo seja absolvida e reconduzida ao cargo. A reunião com os movimentos sociais ocorrerá depois do acerto com o partido.

- Com a perícia do Senado, a acusação faz água, pois a incompatibilidade dos decretos com a meta fiscal foi resolvida com o reajuste da meta. Por isso mesmo o governo agora está se afastando da acusação formal e adotando discursos como o de Rose de Freitas, de que Dilma foi afastada porque não tinha condições de governar e coisas do gênero. Ou seja, o que está em curso é um golpe mesmo – diz Pimenta.

Depois da reunião de amanhã com o PT, Dilma voltará a se reunir com os movimentos sociais que apoiam a luta contra o impeachment. Entre eles as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, a CUT, o MST, a UNE e a Central de Movimentos Populares. A CUT esclarece que o apoio à proposta ainda divide a central, não sendo consenso também dentro do MST. Lula tem dito que PT e aliados não podem ficar parados, esperando que a Lava Jato inviabilize o governo provisório com mais denúncias contra seus integrantes, ou contra o próprio Temer, e que o mero esforço para atrair senadores não surtirá efeito sem a oferta de uma saída legítima para a crise, como a nova eleição.

Temer vem atuando fortemente no Senado para garantir a maioria de 54 votos que lhe garantirá a efetivação do cargo. Neste final de semana foi a Nerópolis, no interior de Goiás, para prestigiar a festa de aniversário do senador pepista Wilder Morais. Tudo por um voto. Amanhã, num gesto de aproximação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, receberá os senadores para um jantar com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Os levantamentos, entretanto, mostram a existência de senadores indecisos ou indefinidos que poderiam garantir a absolvição de Dilma se forem convencidos a apostar na saída pela eleição direta. A pesquisa Ipsos mostra que o governo Temer é rejeitado por 70% da população, antes mesmo de ser inteiramente apresentada a agenda que corta direitos e sacrifica conquistas populares, como as reformas previdenciária e trabalhista, que ele só enviará ao Congresso depois de efetivado.

- Temos dois meses para intensificar a resistência ao golpe e denunciar este governo que é o pior de todos os tempos: ilegítimo, composto por corruptos, violador da lei e dos direitos e disposto a entregar o patrimônio nacional. Por isso mesmo estão esvaziando o Congresso, para que não tenhamos tribuna. Antes da votação do impeachment na Câmara, tinha sessão de segunda a sexta para contar prazo. Agora, vamos ter uma semana vazia, dedicada a São Pedro e São Paulo. E a mídia acha tudo natural, embora esteja na cara que o recesso junino tem propósito político – diz Pimenta.


Fonte: Blog do Miro
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Caneta Desmanipuladora
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Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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