segunda-feira, 6 de junho de 2016

É muita bandeira

O silêncio das pesquisas quase fala por si

quehoras
meme aí de cima, do pessoal do Mídia Ninja, está atrasado.
A última foi divulgada dia 9 de abril, uma semana antes no “domingo da vergonha” que o país assistiu ao vivo, aquele, do “sim pela mamãe, pelos meus filhinhos, pelos netos que eles vão me dar” e murchou as orelhas da direita brasileira, tamanho o vexame.
Mas não é normal que as pesquisas esperem, aguardem, não sejam feitas um em cima das outras para justamente poderem registrar as mudanças na opinião pública?
Não, elas hoje são feitas de forma sistemática, porque são elas que dirigem muito do comportamento da mídia e dos agentes políticos.
É só ver como foram feitas este ano, antes da votação do impeachment.
Exceto pelo intervalo de dezembro e fevereiro (16 e 17 de dezembro para 24-25 de fevereiro), o que se explica facilmente pela ocorrência das festas de fim de ano e do carnaval neste intervalo, a frequência dos levantamentos era muito mais veloz do que este longo hiato.
Em março, saiu um Datafolha com “campo” nos dias 17 e 18. Portanto, 21 dias após a pesquisa de fevereiro.
Os mesmos 21 dias de intervalo que a separaram da feita em abril, a derradeira.
Agora, o intervalo mais que dobrou.
Se não aparecerem em cinco dias, triplicará.
Está dando, como se dizia no meu tempo, “bandeira”.
Ou mostrando, como dizia o velho Brizola, que tem batata nesta chaleira.
Porque não dá para disfarçar mais que onde junta gente é “Fora, Temer!”.
Fonte: TIJOLAÇO
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A ausência de pesquisas revela o que a imprensa tenta esconder. 

Postado em 05 Jun 2016
Onde este tipo de coisa foi parar?
Onde este tipo de coisa foi parar?
Domingo era o dia do macarrão na casa da mãe e das pesquisas Datafolha e Ibope. O macarrão permanece, mas e as pesquisas, cadê elas?
Aprendemos mais uma coisa na campanha sangrenta da mídia contra Dilma. Você encomenda e dá pesquisas quando elas são convenientes. E as suprime quando elas são inconvenientes.
Lembremos George Orwell, o jornalista e escritor britânico autor de clássicos como 1984 e Fazenda dos Animais: “A imprensa é propriedade de homens ricos dedicados a tratar de forma desonesta assuntos de seu interesse.”
Isso na Inglaterra de Orwell. Imagine no Brasil dos Marinhos, Civitas, Frias e Mesquitas.
A ausência barulhenta de pesquisas mostra, no entanto, o que os barões da imprensa e seus fâmulos nas redações tentam esconder: a opinião pública vê o golpe como golpe. Rejeita Temer e seu ministério de corruptos. E passou a ver Dilma sob outro ângulo: o de vítima de uma conspiração de homens desonrados interessados na manutenção de suas mamatas e na impunidade de suas roubalheiras ancestrais.
Não fosse isso, você pode ter certeza: estaríamos engolindo pesquisas sobre pesquisas em favor do golpe e de Temer, e contra Dilma.
Meia dúzia de telefonemas trocados entre os donos das companhias jornalísticas resolvem qualquer questão. Mais ou menos assim:
“Otávio?”
“Hmm.”
“Aqui João. Minhas pesquisas estão uma desgraça. E as suas?”
“Também.”
“Melhor não dar. Certo?”
“Perfeito.”
“Otávio?”
“Hmm.”
“Não tô gostando do Jânio.”
“Dos meus progressistas cuido eu, João.”
Levantamentos desfavoráveis a Temer virtualmente matariam o golpe. Senadores que votaram pelo sim pensariam duas, três vezes antes de repetir a escolha na votação definitiva para não se queimarem perante o eleitorado.
O impeachment se deu na falácia, criada pela imprensa, de que a população toda clamava pela saída de Dilma.
Os fatos logo mostraram que não é assim. Golpistas são esculachados em toda parte, e Dilma virou uma superstar, aplaudida onde quer que apareça.
Outra ilusão forjada pela mídia girou sobre o “combate à corrupção”. Mas Temer e equipe imediatamente deixaram claro, até para midiotas, que a real corrupção reside nos golpistas.
É dentro destas circunstâncias que você deve entender a ausência de pesquisas. Elas certamente contariam o que a imprensa não quer que a sociedade saiba.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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