segunda-feira, 23 de maio de 2016

O golpe desmascarado

Janot, desde quando a PGR tem a gravação de Jucá? O STF sabia? Quem escondeu a treta?

janoteori
Até agora faltam informações importantes para avaliar até que ponto a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal se omitiram diante das evidências da articulação golpista.
Fica evidente, nos textos degravados, que o diálogo ocorreu antes das votações sobre o processo de impeachment.
Quando?
Quando chegou à Procuradoria?
A PGR levou a gravação a Teori Zavascki, relator da Lava Jato?
Ou Janot e Teori não fizeram nada porque não sabiam ( mesmo que poucos venham a acreditar nisso)ou sabiam e não fizeram nada, deixaram ir avante os planos de ruptura da legalidade.
São, neste caso, cúmplices dela, inapelavelmente.
Não há  “segredo de Justiça” que se justifique, menos ainda quando permitiram que o Juiz Sérgio Moro divulgasse, de ligeiras horas, um diálogo infinitamente menos comprometedor entre Lula e Dilma, que foi o suficiente para Janot considerar “obstrução da Justiça”.
E um senador, agora ministro do núcleo central do governo de usurpação, dizer que estava “conversando” ministros do Supremo para concordarem com a remoção da Presidenta, o que é?
Como questiona meu colega Fernando Molica, de O Dia, não é lícito “supor que o resultado da votação do impeachment teria sido outro caso os diálogos tivessem sido divulgados antes”?
Não se iludam suas excelências: por mais que a mídia brasileira não lhes faça perguntas incômodas, o mundo as fará.
Fonte: TIJOLAÇO
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Gravação de Jucá confirma o golpe contra Dilma, diz líder do PT no Senado

Por Estadão Conteúdo | 23/05/2016 12:26

Segundo Paulo Rocha, a conversa provaria que o 
impeachment foi motivado por acordão de políticos 
que incluiria o PSDB




O senador Paulo Rocha afirma que caso de Jucá é parecido com o de Delcídio, que foi cassado
Geraldo Magela/Agência Senado - 11.05.2016
O senador Paulo Rocha afirma que caso de Jucá é parecido com o de Delcídio, que foi cassado




O senador Paulo Rocha (PA), líder do PT no Senado, declarou nesta segunda-feira (23)
que a gravação de conversa revelada entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá
(PMDB), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é a confirmação de que
houve um acordo político para retirar a presidente afastada Dilma Rousseff do cargo.
 Ele acusa o PSDB de participar da negociação e analisa a possibilidade de pedir a
cassação de Jucá, que é senador licenciado.

Paulo Rocha comparou a divulgação com o polêmico grampo entre Dilma e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, à época, foi acusado provar que a
nomeação do petista para a chefia da Casa Civil era uma forma de protegê-lo da
Operação Lava Jato. "Um diálogo em que nada foi dito claramente foi suficiente
para conseguirem eliminar o Lula e impedir que ele assumisse um ministério porque
estaria obstruindo a Justiça. E agora, como ficará com o Jucá?", indagou."Isso só
confirma aquilo que já falávamos há algum tempo, confirma o golpe contra Dilma",
disse o senador. Em reportagem nesta segunda (23), o jornal Folha de S. Paulo
 revelou o diálogo em que o ministro sugere a existência de um pacto para obstruir
a Operação Lava Jato e diz ser preciso trocar o governo para "estancar a sangria".
No diálogo, Jucá, que é presidente nacional do PMDB, e Machado sugerem que
Temer poderia "construir um pacto nacional", inclusive com o Supremo.

PSDB
Na leitura do líder do PT, o áudio confirma que houve um "acordão" com a
participação do PSDB para travar a Operação Lava Jato. "A gravação revela todo
o esquema do PSDB via Aécio", diz Paulo Rocha. Presidente nacional do PSDB,
 o senador Aécio Neves (MG), é citado seis vezes na conversa.


Pedro França/Agência Senado - 2.5.16
Presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) é citado seis vezes na
conversa de Romero Jucá

Segundo Jucá, "caiu a ficha" de que a operação da Polícia Federal também
atingiria os políticos da legenda. Além de Aécio, ele menciona o agora ministro
das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e os senadores Aloysio Nunes
(PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Cassação
De acordo com o líder do PT, os senadores da oposição ainda estudam a
possibilidade de pedir a cassação de Jucá, que é senador licenciado pelo PMDB-RR.
Mas Paulo Rocha ainda comparou o caso dele com o do ex-senador Delcídio do Amaral
(sem partido - MS), que foi recentemente cassado por quebra de decoro parlamentar.

"Por muito menos do que isso, nós acabamos de cassar o senador Delcídio.
Para o Senado ter coerência política, vamos ter que discutir isso agora", disse.
Assim como Jucá, Delcídio foi pego em um áudio em que supostamente tentava
obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Amaral tentava negociar um plano
de fuga para o diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, em troca de que
este não fizesse acordo de delação premiada.


Fonte: IG
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Gravação de Jucá confirma que o processo de afastamento de Dilma é um golpe de estado.

A PGR e o STF sabiam da gravação e se omitiram.

A velha mídia tratou de criar uma realidade paralela para apoiar o golpe, e um bando de alucinados saiu às ruas pedindo o fim da corrupção, o impeachment da presidenta e o fim do PT.

Tudo isso nas cores verde e amarelo com direito a bandeiras brasileiras nas janelas, panelaços indignados e um pato gigantesco.


Claro, em nome de Deus, da família e dos bons costumes.










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