terça-feira, 3 de maio de 2016

Ditadura Pós-Moderna. A TINA

Fórum Contra o Golpe, porque a ditadura pós-moderna dá seus primeiros passos

2 de May de 2016

Neste momento já não são mais nem poucos e nem tão discretos os sinais de que avança com força a constituição de um regime de força jurídico-midiático-policial no Brasil que deve ter o futuro governo Temer como parceiro, mas também como refém.

Três casos muito recentes merecem destaque e reflexão:



a) A invasão do Centro de Paula Souza pela PM de São Paulo, comandada pelo secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes, sem mandado judicial.

b) O bloqueio do whatsapp pelo juiz de Sergipe, Marcel Montalvão, o mesmo que mandou prender o vice-presidente do Facebook na América Latina, sem buscar outras formas de ação que pudessem trazer mais impactos à empresa e menos aos usuários e à liberdade de informação.

c) A decisão da juíza de Minas, Moema Miranda Gonçalves, de proibir uma atividade que iria discutir o impeachment de Dilma no centro acadêmico da Faculdade de Direito da UFMG.

Esses três casos servem como amostra grátis de que polícia e judiciário podem tudo. E de que para certos juízes e setores da polícia tudo se tornou possível de fazer. Afinal, eles se sentem imbatíveis por conseguirem derrubar uma presidenta sem que se tenha comprovado um crime sequer contra ela.

Os sinais de fumaça emitidos estão cada vez muito claros. E por isso não há acordo possível no horizonte.

O possível é resistir.

E por isso está mais do que na hora de um grande Fórum Contra o Golpe, que organize todos os setores que não recuarão, que não aceitarão os limites que se buscará impor e que não estão apenas preocupados com o seu umbigo.

Os adversários não serão mais os comunistas.

Daqui pra diante, seremos terroristas ou quadrilheiros.

E por isso não é adequado esperar para ver no que vai dar.


Fonte: Blog do Rovai
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Bandidos na Polícia Federal ameaçam 
incriminar quem negar aumento

POR FERNANDO BRITO · 02/05/2016



Da Folha, agora há pouco:

Em campanha salarial, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirmou
em nota oficial que a eventual resistência do governo em atender os pleitos da entidade
pode gerar impactos nas investigações de corrupção relacionadas a lideranças do PT,
partido da presidente Dilma Rousseff.

O comunicado, emitido nesta segunda-feira (2), diz que, se a decisão do Executivo
federal descontentar os policiais federais, “analistas da PF” preveem “uma onda de
revolta da categoria em relação ao PT, o que poderá repercutir até nas investigações
de corrupção envolvendo lideranças do partido”.

O texto não especifica quem são os especialistas responsáveis pela previsão.
A Federação também relaciona o comportamento do governo diante das reivindicações
com as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em agosto.

“Um resultado desfavorável [à Fenapef] poderá levar os policiais federais a manifestações
 nacionais, com pedido de apoio à população,bem como estabelecerá um ambiente de
descontentamento tão grande que poderá comprometer a segurança dos Jogos Olímpicos”,
adianta o texto.

Como é que é? “Me dá o meu, senão eu te fodo”, mas “se me der eu alivio”?

“Casa uma grana aí senão eu escracho as Olimpíadas!?

O nome disso, no Código Penal é extorsão mediante ameaça é para ser tratado com
prisão em flagrante.

Por tudo que já vi, o Ministro Eugênio Aragão não vai se intimidar e vai ter gente
tendo de se explicar.

A Polícia Federal, de instrumento republicano, parece ter se tornado instrumento
subversivo, depois de anos de “bunda-lelê” com José Eduardo Cardozo;


Fonte: TIJOLAÇO
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O PIRULITO DO GOLPE


Ainda não coube à minha geração interromper o padrão que, desde Deodoro da
Fonseca e seu espirro ditatorial, impediu que sequer uma geração republicana
se livrasse das intervenções autoritárias, civil ou militar. De Deodoro segue-se
a geração nascida com a República, chegando, aos 31 anos, a Artur Bernardes,
que governou o país sob um estado de sítio e repressão aos movimentos
 reivindicatórios operários, de 1922 a 1926. A turma de brasileiros que escapou
ao sítio de Bernardes, por acaso de nascimento, passará, porém, boa parte de sua
vida adulta em regime getulista que, se ditadura explícita só de 1937 a 1945,
nunca esteve constitucionalmente constrangido desde a revolução de outubro de 30.
A geração de 45 não herdou melhor sorte, forçada a suportar o miasma ditatorial
consagrado como revolução redentora pelo jornalismo de DNA pervertido,
legisladores prostitutos, tribunais de rabo entre as pernas e intelectuais a frete,
de 1964 a 1985.
Eis que de supetão, para enjoo da boa fé democrática da população, confirma-se
a praga: aí estão juízes e outros guardiões da lei, obcecados pela caça ao
ex-presidente Lula, a buscar petistas embaixo da cama, como se fazia em busca
de anarquistas na Primeira República e, depois de 45, de comunistas.
Com o aplauso espumante dos derrotados nas eleições, propaganda garantida
 pelo real monopólio de comunicação do sistema Globo, o apoio da coalizão
entre políticos ressentidos ou comprados ou reacionários, e, claro, a solicitude
dos intelectuais explicadores, venais alguns e autoritários finalmente fora do armário, violentam-se mais uma vez as práticas democráticas e consuma-se o golpe.
Uma boa teoria conspiratória dispensa conspirações, confiante na coordenação
espontânea dos conspiradores. Basta um afoito Procurador anunciar a descoberta
de indícios de remota conexão entre este ou aquele político progressista para que
manchetes e panelas compareçam ao linchamento público. O juiz Sergio Moro
menciona uma presunçosa “cognição sumária”, contrabando linguístico de reles
“impressão”, para antecipar sentenças discriminatórias e obesas de ilações sem
fundamento “fático”, transcritas, não obstante, como sermões bíblicos pelos
previsíveis folhetins. Em apoio ao disfarce de democracia que reivindicam,
convocam-se os ritos da lei e o vocabulário pernóstico do juízo trivial que deseja
 passar por ciência. Em vão. Chama-se ditadura da maioria a esse massacre de
direitos por via parlamentar e juizados de arrabalde.
É golpe: o golpe da minoridade eleitoral.
Se o que se esboça nas ruas, estradas, universidades e prédios públicos, se
transformar de fato em sublevação civil pela legalidade democrática, desta
vez o usufruto da usurpação de poder não terá gosto tão doce quanto o de
um pirulito infantil dos golpes anteriores.

Fonte: SEGUNDA OPINIÃO
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É a nova modalidade de ditadura que chega ao
Brasil.
Dinheiro grosso, Judiciário, Mídia e Polícia,
em conjunto, sequestraram o país.

Nesse momento, uma escória parlamentar e de
políticos ainda pensa que faz parte do novo grupo
de Poder.

Em breve, serão apenas serviçais, reféns da
Ditadura. O legislativo também será enquadrado.

A ditadura também irá eliminar os partidos de
esquerda e suas principais lideranças, que certamente
serão presas em presídios de segurança máxima.

É a TINA - there is no alternative -, segundo a
a lógica dos ditadores, que não admite alternativas
ao modelo econômico mundial, que por sinal,
agoniza e em breve estará em recessão mundial,
segundo admitem especialistas.

Os movimentos sociais serão criminalizados,
provavelmente com o rótulo de terroristas.

A novilíngua assim permite, esclarece e condena.

Para a maioria da população brasileira a ficha ainda
não caiu, isso no tocante ao que acontece no país.

As mídias que não se alinharem ao TINA serão
perseguidas.

Por esses dias, e nos dias que virão, a sociedade
será entorpecida ao máximo, quando se colocará
em prática pela mídia da TINA conceitos de
normalidade democrática, recuperação da confiança,
e a chegada de dias gloriosos com a queda do
governo dos "corruptos" e a chegada do governo
da modernidade e da civilidade.

O Poder Judiciário sucumbiu ao dinheiro grosso, e
julga para manter as aparências da Democracia.

Pessoas críticas a TINA serão julgadas e condenadas
como criminosas, por crimes que não cometeram.

Muitos irão vivenciar a história de Bartolomeu Sacco
e Nicolau Vanzetti.

Consolidado o golpe de estado da TINA, a democracia
deixará de existir.

No entanto, a resistência contra a TINA tenderá a
aumentar, nas redes sociais ,na mídia alternativa, nas
ruas. Não deixa de ser significativo que três grandes
artistas, nesta semana, estivessem ao lado do povo,
dos estudantes, nas comunidades.

Um Fórum contra o golpe deve acontecer o mais rápido
possível.


Enquanto não acontece, a proposta para o  povo ocupar o 
Senado  nesses dias é algo bem interessante, estimulante, 
inspirador.


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