sexta-feira, 1 de abril de 2016

A lição de Democracia que vem das ruas

Um repto ao 31 de março de 64:, em todo o país,a classe média democrática deixou o sofá e voltou à rua, p/ dizer: 'não, não vai ter golpe'






Vi


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April 01, 2016 at 04:04PM #NAOVAITERGOLPE #DILMAFICA #FORACUNHA 09/04 - A PRESSÃO VAI CONTINUAR - POVO NA RUA

Fonte: CARTA MAIOR
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Mesmo ausente, Globo se torna a principal protagonista da manifestação na praça da Sé
publicado em 31 de março de 2016 às 19:42

Da Redação
Os repórteres da Globo não circulavam entre a multidão.


Ou, se o fizeram, foi de forma disfarçada.

Havia cartazes variados: contra Aécio, Alckmin e o juiz Sérgio Moro.

Um único lembrava a morte de Vladimir Herzog pela ditadura militar, cuja missa foi celebrada na Catedral da Sé.

O tema mais presente na manifestação desta tarde/noite na praça da Sé, em São Paulo, foi a emissora da família Marinho.

O famoso refrão contra a Globo só foi menos ouvido que o “não vai ter golpe — e vai ter luta”.

Havia cartazes feitos à mão e impressos. Dezenas deles. Um orador se referiu à emissora como a “central do golpe”.

E, não é para menos.

A manipulação noticiosa continua acelerada.

Como o jornalista Leandro Fortes denunciou, hoje, em seu Facebook:

O Globo Esporte mostrou a imagem de três idiotas com nariz de palhaço que invadiram o treino do Palmeiras com uma faixa louvando Sérgio Moro para xingar a presidenta Dilma. Mas não mostrou a faixa levantada ontem, no Mané Garrincha, pelas torcidas do Flamengo e do Vasco contra o golpe e pela democracia no Brasil. Essa gente não pode vencer.

As faixas a que ele se refere são estas



Fonte: VIOMUNDO
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O Brasil democrático dá show e bota água no chope dos golpistas

31 de March de 2016

O povo foi às ruas mais uma vez. De novo de vermelho, mas também de verde e amarelo. De novo em todas as capitais do Brasil. E de novo deu show.

Haja mortadela pra tanta gente nas ruas em todas as capitais no Brasil.
Haja mortadela pra garantir que toda a esplanada dos ministérios tenha ficado lotada como nunca esteve nas manifestações pelo impeachment.

Haja mortadela pra transformar o ato da Praça da Sé, em São Paulo, em algo tão parecido com o primeiro comício das Diretas em janeiro de 1984.

O Brasil mostra mais uma vez que não estamos em 1964.

O país mudou. Há movimentos fortes que lutam por direitos.

E muita gente que acredita que a democracia é o nosso melhor caminho.

Há Chico Buarque de Holanda no Largo da Carioca.

Há intelectuais, artistas, professores, jornalistas que não babam pela Globo, advogados que têm vergonha da OAB, gente que não quer o país volte a ser uma republiqueta de bananas.

Esse povo não vai permitir que a nossa democracia seja atropelada.

Não vai aceitar que o golpe que está sendo desenhado pela turma de Temer e Eduardo Cunha, com a sociedade de Aécio e Serra, seja executado.

O Brasil é muito maior do que a união da turma das offshores com a daqueles que querem entregar o Pré-Sal.

No dia 31 de março, aniversário de 52 anos de um golpe que levou o Brasil à breca, o novo golpe ficou menor.

As ruas deram de novo uma lição de democracia.

E a partir de amanhã as contas do Congresso serão outras.

Podem anotar, não vai ter golpe.

O chope deles aguou.


Fonte: Blog do Rovai
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Novamente o golpe

É claramente Golpe o que estão querendo dar, para revolta daqueles que, como eu, lutaram durante vinte anos pelo restabelecimento da democracia no Brasil

Saturnino Braga


O Brasil, por duas vezes, recentemente, manifestou sua clara preferência pelo regime presidencialista, que é da tradição americana. E neste regime, não há hipótese constitucional para o Congresso depor um presidente porque em sua maioria não gosta dele ou acha que ele está governando mal. Isto é típico do parlamentarismo, que é um governo do Congresso, nomeado e demitido pelo Congresso, não escolhido pelo voto direto do povo.

No presidencialismo pode, sim, haver um impeachment do Presidente decretado pelo Congresso. Mas é preciso que fique bem demonstrado que o Presidente cometeu um grave crime de responsabilidade. E este caso não se aplica, absolutamente, à Presidenta Dilma Rousseff, que não cometeu nenhum crime, e que é reconhecida como pessoa de honestidade comprovada em toda a sua vida. Querer classificar como crime grave a chamada pedalada fiscal, que é mero artifício de contabilidade, cometido por muitos e muitos presidentes, governadores e prefeitos, é um evidente forjamento que, este sim, chega a ser criminoso, de tão absurdo, maldoso e até desavergonhado.

Então é claramente Golpe o que estão querendo dar. Para indignada revolta daqueles que, como eu, lutaram durante vinte anos pelo restabelecimento da democracia no Brasil; da democracia limpa, sem forjamentos jurídicos e políticos de golpes.

E, mais, no presidencialismo a oposição pode discordar de políticas e medidas praticadas pelo governo, pode votar contra elas mas não pode provocar a paralisia do Executivo através de uma duradoura crise de ingovernabilidade. O Congresso é um dos poderes da República, tão responsável pelo bem público quanto o Executivo e o Judiciário. Não pode forjar crises permanentes com o propósito de denunciar o Executivo como incompetente, sem capacidade governamental, e assim justificar um impeachment perante a nação.

Há 52 anos, precisamente neste dia 31 de março, desencadeava-se o golpe militar, que implantou uma ditadura de 20 anos, contra a qual muitos dedicaram suas vidas. Neste longo período, a política foi posta de lado e desvalorizada, desinteressando a juventude e causando, por isso mesmo, um vácuo na formação de novas lideranças, que tão gravemente repercute hoje.

Sem líderes políticos, sem participação da juventude, o poder econômico tomou conta das campanhas eleitorais e de toda a vida política através da corrupção. O golpe obviamente não vai corrigir isso mas com certeza agravar o quadro de desmoralização dos políticos.

É 31 de março de 2016, dia de denunciar e reverter o golpe; que é contra a Nação Brasileira, é desastroso para a Nação Brasileira, e tem de ser fortemente repudiado por todos os brasileiros!

Registro, com orgulho e satisfação, a posição assumida pelo meu Clube de Engenharia que, ao contrário da OAB, não adere ao golpe mas o repudia.

Fonte: CARTA MAIOR
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A justificativa do impeachment começou com a conversa barulhenta de que o governo é corrupto.

É claro que deve existir corrupção no governo. 
Se até no Vaticano existe corrupção entre santos, ou aspirantes a santos, não é nenhuma surpresa que entre reles mortais a corrupção exista.

Como a conversa de governo corrupto não colou já que vem sendo comprovado pelas investigações que a corrupção existe independente de partidos políticos que estejam no governo, a conversa barulhenta mudou mais uma vez.

Como as investigações da Polícia Federal não encontraram provas que pudessem acusar a presidenta da república de corrupção, o que seria um crime grave, a turma pró impeachment embarcou em pedaladas contorcionistas para justificar o pedido de impeachment.

Confundindo a opinião pública ao misturar as investigações da lava jato com o pedido de impeachment, a velha mídia, além de desinformar, contribuiu para formatar a consciência de uma legião de pessoas insatisfeitas com o governo da presidenta.

Assim sendo, a manipulação midiática tem contribuido para aprofundar a crise política no país, fazendo com que grande parcela da sociedade defenda o impeachment pelo simples fato de não gostar do governo, ou que a presidenta é corrupta, ou que o comunismo está chegando, e outros absurdos mais.

A medida que a população foi tomando consciência do quadro político, naturalmente os atos contra o impeachment cresceram pelo país e mesmo pelo mundo. 
E em todos os atos ficou claro que a população percebe no processo de impeachment uma tentativa de um golpe de estado para retirar do poder a presidenta do país, uma vez que não existe acusação de crime ou ato que venha a justificar o impedimento da presidenta.

Com a percepção do golpe crescendo em todas as camadas da população brasileira, a turma pró impeachment, o pessoal da conversa barulhenta, mudou mais uma vez o discurso, ao afirmar, como fez ontem o ex-presidente Fernando Henrique, que não é necessário  que o presidente cometa um crime de corrupção para sofrer  impeachment, já que não se trata de um processo jurídico, mas sim um processo político.

Então, o caro leitor que acompanha todo o processo político do país conclui que:
- não existe nenhuma acusação contra a presidenta;
- a presidenta não cometeu nenhum crime;
- o pedido de impeachment que tramita no congresso nacional não tem nada a ver com as operações da Polícia Federal, em especial a operação lava jato;
- o processo de impeachment é político

Ao que parece, os dois lados, a favor do impeachment e contra o golpe, convergem para uma compreensão de que o golpe, ou impeachment, tem motivações políticas.

No regime presidencialista brasileiro não se justifica trocar um presidente pelo fato do governo não ser bem avaliado pela população. Aliás, se justifica, sim, no momento das eleições, porém, qualquer abreviação do mandato sem comprovação de crime de responsabilidade cometido pela presidenta, configura-se, claramente, como um golpe de estado, uma ruptura democrática.

Assim sendo a tentativa de um golpe de estado - já podemos falar claramente em tentativa de golpe - acontece desde outubro de 2014, quando a presidenta Dilma foi encaminhada pela maioria da população brasileira para mais um mandato de quatro anos.

Esse processo de golpe, que se arrasta por 18 meses, tem sido patrocinado e conduzido pelas oposições políticas ao governo; partidos de oposição, a imensa maioria dos meios de comunicação privados e por alguns setores do empresariado, que não medem esforços para criar todas as condições para a ingovernabilidade.

Tanto é verdade que com o crescimento da resistência contra o golpe que acontece no país e pelo mundo, alguns setores da oposição já admitem que dificilmente o impeachment será aprovado no congresso nacional, a ponto de um dos maiores defensores do caos e da ingovernabilidade, o deputado Eduardo Cunha - legalmente acusado de corrupção e lavagem de dinheiro - ter afirmado, hoje, que caso impeachment seja derrotado no congresso as oposições farão de tudo para manter a ingovernabilidade.

Em defesa da Democracia, do estado de direito, das conquistas sociais, da governabilidade e da estabilidade política e social, que  políticos devem ter seus mandatos subtraídos, caro leitor? 




















Vi


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