segunda-feira, 18 de abril de 2016

Futuro Nebuloso

Reprodução
Fonte: BOL
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Mino: é o pior Golpe que o Brasil sofreu

É uma sociedade velhaca, primitiva, infantil!
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Alô, mamãe, demos o golpe…”. O Brasil é uma chacota para eles…
POR  · 18/04/2016orgia
Nada, nenhum argumento político ou jurídico será mais desmoralizante, aqui ou lá fora, para o golpe no Brasil que o comprometimento e o comportamento de seus agentes executores.
Um bando de escolares em excursão não produziria sequer a metade do que aqueles senhores, bem cevados de verbas públicas, expuseram para a vergonha do nosso país.
Conseguiram, em algumas horas, revelar mais da natureza do atraso, da mediocridade, do indecoroso deste episódio que horas e horas de qualquer discurso que os denunciasse.
Em poucas horas, os jornais do mundo inteiro estarão às risadas com as cenas que se passaram na Câmara.
Deus, a esposa, os filhinhos, os netinhos, o papai, a mamãe… As razões dos votos para derrubar um governante eleito por 54 milhões de votos.
Você consegue imaginar aquelas cenas num parlamento da França, dos EUA, da Espanha, até, aqui, da Argentina ou do Paraguai?
Porque se democracia for o espetáculo de bordel que nos apresentaram os deputados, para que lutar por ela?
Infelizmente, se é o mais explícito e caricato, não é o único.
A Justiça se transformou em polícia e o Supremo, com todo o formalismo pedante de seus ministros, apadrinhou a pantomima grosseira, porque deixou que se desenvolvesse e porque deixou a dirigi-la um ladravaz com as provas e o cinismo mais que evidentes.
É melhor que suas Excelências aceitem que as chamemos de covardes, porque se não foi covardia, o que se dirá é bem pior.
Falta pouco para completar a trinca de instituições nacionais destruídas, o que se completará com a subida de uma figura sem qualquer opinião e com sobeja ambição, cuja carência de legitimidade o tornará refém ou cúmplice dos apetites de assalto ao poder que vimos na chanchada da noite de domingo.
Ao regime que teremos, em alguns dias, quando a papelada golpista fizer seus trâmites burocráticos, só resta a alternativa de derrubá-lo pela força das ruas.
E,  creia, em poucos dias eles estarão de não poder sair às ruas, porque não têm como explicar a bacanal provinciana que estrelaram sob o patrocínio de senhores e senhoras muito bem postados na mídia, que chegaram a ficar ser graça quando viram os modos da matilha que açularam e que mandaram, com seus dentes e garras, sobre o governo eleito.
A Nação os viu. O Mundo os viu.
Nenhuma palavra que se tenha dito sobre eles parece, agora, exagerada.
Com aquela gente no comando da República, já não se pode falar mesmo em democracia.
Talvez em suinocracia, quando os porcos assumem o Governo do País

Como previsto, os políticos fizeram do Brasil uma chacota na Europa

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Como disse, por óbvio, ainda esta madrugada, o Brasil virou uma piada vergonhosa na imprensa internacional, com o dantesco espetáculo promovido ontem pela mediocridade hipócrita dos golpistas.
Aliás, um delas, a deputada Raquel Muniz não precisou que se passassem 24 horas para ruir estrepitosamente o seu exemplo de que “o Brasil tinha jeito” dando como exemplo o marido, prefeito de Montes Claros, preso hoje cedo por roubar dinheiro da prefeitura para seu hospital.
Fonte: TIJOLAÇO
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'The Guardian': Dilma foi derrotada por um Congresso hostil e manchado pela corrupção

Segundo a publicação, Cunha é o "marionetista por trás da novela do impeachment"

'The Independent': 60% de parlamentares brasileiros são réus em processos, incluindo homicídio

Jornal diz que ao pedir impeachment a qualquer custo, os políticos dão uma marretada na democracia


'Le Monde': Dilma é trabalhadora e determinada

Jornal francês classifica o termo "golpe de estado" como fruto de um marketing político eficaz


Matéria publicada nesta segunda-feira (18) no Le Monde, começa dizendo que Dilma acreditou até o último momento que venceria e que agora tem poucas chances de terminar seu segundo mandato.


O jornal francês define Dilma como trabalhadora e determinada e também dá como certa a aprovação do impeachment pelo Senado. 


A reportagem lembra o que a presidente disse na véspera da votação: "Opor-se a mim e me criticar faz parte da democracia. Mas destituir uma presidente eleita de maneira legítima, sem que ela tenha cometido nenhum crime, não é um jogo democrático, é um golpe"

O Le Monde classifica o termo "golpe de estado" como fruto de um marketing político eficaz, que teria permitido a mobilização de militantes para apoiar a presidente. E afirma que as chamadas pedaladas fiscais, ou seja, a liberação de créditos suplementares para maquiar as contas públicas, são apenas um pretexto para o impeachment. Outros presidentes também recorreram a esta medida e nunca foram punidos.


Fonte: JORNAL DO BRASIL

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São 367 picaretas com anel de doutor

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:


O Brasil e o mundo inteiro viram, transmitido ao vivo, o show de horrores que foi a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara. Parlamentares votando em nome das próprias famílias, parlamentares falando em nome de Deus, parlamentares assumindo que o real interesse é o estatuto do desarmamento, parlamentares falando em democracia enquanto passavam por cima da Constituição e aplicavam um golpe “constitucional” numa presidente democraticamente eleita. Teve até parlamentar saudando torturador da ditadura militar. A “razão jurídica” para o impeachment da presidenta Dilma foi absolutamente esquecida, desnudando que ela pouco importa, nunca importou. O julgamento foi político.

Os políticos corruptos ou acusados de corrupção que votaram em favor do impeachment se mostraram inteiros diante das câmeras da TV Câmara para quem quisesse ver: despreparados, sem estofo, inteiramente desconectados com o povo que os elegeu. Gente sem nenhum resquício de caráter, com cifrões no lugar dos olhos e zero preocupação com o futuro do país. Sob o signo da traição do vice-presidente da República, a cara da direita brasileira esteve exposta hoje durante seis horas ininterruptas e se mostrou provinciana, tacanha, intolerante, burra. Não sou eu quem digo, basta rever as imagens e conferir um a um os parlamentares que disseram “sim” ao impeachment. Só alguém ingênuo ou igualmente desonesto e mau caráter pode se reconhecer num político desses.

É um dia triste para o Brasil. Não sabemos o que será de nosso país daqui para a frente. Mas eu fico aliviada em saber que essa gente não me representa. Fico aliviada em saber que não só não votei nesses pilantras como não estive ao lado deles nesta votação. Quem esteve ao lado dos golpistas, não adianta se esquivar, é responsável pelo que ocorrer com o Brasil daqui para a frente. Eu vou cobrar, a esquerda vai cobrar. Agora é com vocês.

Quando Lula, em 1994, disse que havia “300 picaretas com anel de doutor” no Congresso Nacional, acharam que ele estava exagerando. Hoje vimos que ele errou na conta. São 367 picaretas na Câmara. E ainda falta contar os picaretas do Senado.

Fonte: Blog do Miro
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Elite brasileira não gosta de democracia. O que ela mais gosta é de fascismo


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Fonte: O CAFEZINHO
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A medida que publico as postagens acima e inicio este texto, ouço, mesmo a distância, a turma do golpe dizer que trata-se de choro, choradeira de quem perdeu.

Natural que depois da marretada na Democracia- The Independent - os democratas chorem, os fascistas comemorem,e os alucinados bárbaros defendam torturadores.

Escolhi as postagens acima , pois, para mim, representam muito bem o que aconteceu ontem na Câmara dos Deputados.

Segundo Mino a sociedade brasileira é velhaca, primitiva e infantil.o que de fato se viu ontem.

Por outro lado, se o governo tivesse vencido, os defensores da Democracia teriam um comportamento similar na Câmara, no tocante as comemorações.

Ou seja, não é por esse comportamento que a sociedade é infantil. É infantil, porque é infantilizada e idiotizada diariamente pelos grandes meios de comunicação que dominam a informação e o entretenimento no Brasil.

A alegria dos vencedores quando entendida como infantil pelo lado derrotado não deixa de ser uma infantilidade de quem perdeu.

Demonstrações de ódio, raiva, por qualquer lado também revelam alguma infantilidade.

Tristeza e alegria, de momento e comedidas, revelam maturidade e , isso foi o que não se viu, ou se viu somente em algumas pessoas.

Nos jornais de hoje ,a infantilidade e a imaturidade comandam o espetáculo. No jornal O Globo, de ontem, Merval disse que a derrota do governo dará início a um ciclo que deveria ter se iniciado em 2014. A declaração diz muito. As lágrimas de Merval após a derrota em 2014, abriram profundas feridas no imortal, que se revelam ainda abertas no dia de hoje com tal declaração. 

Nelson Mota, o almofadinha dos Marinhos, disse hoje, que não é para se ter pena dos derrotados. A raiva acumulada transbordou e deixou vazar um entendimento de falta de inconsistência no processo de impeachment em curso, já que pena e solidariedade são disponibilizadas aos injustiçados e perseguidos.

Imaturidade, infantilidade, velhacaria e profundo desprezo pela Democracia, revelaram os congressistas e mesmo a maioria da grande imprensa.

É uma tentativa de golpe contra a Democracia, sim, já que 17 governadores, em exercício, usaram o mesmo artifício de Dilma, as pedaladas fiscais - argumento para o pedido de impeachment - e não consta que existam movimentos para que passem pelo mesmo processo de impedimento em seus estados, isso considerando que as tais pedaladas configuram-se como crime de responsabilidade, algo polêmico, e de pouca relevância para se afastar um presidente do cargo.

O que aconteceu foi péssimo para a imagem do Brasil no mundo. Diria mais, foi deplorável e nos enche de vergonha.

Nem tanto pelas bizarrices proferidas pelos parlamentares, já que a sociedade é plural, mas pelo ataque as liberdades Democráticas ancoradas em um processo conservador e retrógrado, onde Deus e a Família foram citados como referências, trincheiras, em defesa de um voto pelo impedimento da presidenta.

Pelo que se tem conhecimento da realidade, pelo menos na cidade onde vivo, nem Deus nem a Família estão ameaçados, e, até o momento, é bom que se diga, não se tem informação fidedigna de que Ele esteja insatisfeito com a situação política no Brasil.

Dito isto, o que não é pouco, o day after amanheceu confuso, nebuloso, sem que se possa traçar um cenário confiável e seguro para o futuro próximo, o que é perturbador, angustiante, imprevisível.

De certo, como sempre acontece em situações de grande mobilização popular, após o evento tão aguardado e o resultado conhecido, uma reorganização com tomada de consciência começa a se formar. E, nesse caso, se formará na maioria da população, sem que saiba, ainda, como, o quê , quando e em que direção.

Um cão, logo depois que ataca e morde se acalma e se reorganiza, e o mesmo acontece com o animal atacado, incluindo o primitivo bicho homem.

Os olhos agora se voltam para o Senado, um pouco melhor do que a Câmara dos Deputados, a bem da verdade, não apenas pelo menor número de congressistas mas por conduzir as questões de interesse nacional com mais profundidade. No entanto, nada disso nos garante que bizarrices voltem a se repetir na Grande Casa durante o processo de julgamento do pedido de impedimento da presidenta Dilma. Porém, pelo editorial de hoje do Jornal O Globo, podemos esperar muitas coisas estranhas, já que os Marinho pedem para que Temer comece a agir rápido no Senado para garantir o impeachment.

Não é um editorial raivoso, alegre, triste, porém, está longe de ser algo em defesa da liberdade e da Democracia, o que não poderia ser diferente tratando-se de um grupo empresarial midiático reacionário e anti- democrático, como é conhecidamente o Grupo Globo.

Nesse cenário opaco, nebuloso e estranho em que o pais está mergulhado, o day after amanheceu na cidade do Rio de Janeiro com um dia típico de outono, limpo, claro, de céu azul intenso e luz, muita luminosidade. Luz que me dá a certeza que aquilo que vimos ontem na Câmara dos Deputados não pode ser um micro cosmo da sociedade brasileira. Com certeza foram poucos os brasileiros que se enxergaram naquelas pessoas.


365 são os dias do ano.
De quatro em quatro anos o ano tem 366 dias.
Ontem , o mundo conheceu 367 bizarrices.

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