terça-feira, 5 de abril de 2016

Assédio golpista


Novas eleições? "Convença o Congresso e depois fale comigo", diz Dilma 05/04/2016 11h3

Do UOL, em São Paulo

Alvo de um processo de impeachment na Câmara, a presidente Dilma Rousseff ironizou, nesta terça-feira (5), a proposta de convocar novas eleições gerais como uma medida para encerrar a crise política que atinge o país. "Convence a Câmara e o Senado a abrir mãos de seus mandatos, aí vem conversar comigo", declarou.

Segundo reportagem da "Folha de S.Paulo", a proposta vem sendo articulada por nove senadores do PSB, PPS e Rede. A ideia ganhou o endosso do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) na segunda-feira.

Em discurso na tribuna do Senado, ele afirmou que a possibilidade equivaleria à antecipação do fim do mandato, e não a renúncia ou impeachment. "Seria (...) antecipar as eleições presidenciais que aconteceriam agora em outubro próximo, concomitantemente com as eleições municipais", explicou Raupp, segundo o qual a proposta não foi discutida com o PMDB.

Hoje, porém, Dilma demonstrou pouca preocupação com a possibilidade. Segundo ela, aceitar novas eleições seria abrir mão da segunda metade de seu mandato.

"Eu acho que essas propostas [novas eleições], como várias outras, são propostas. Não rechaço nem aceito", disse a presidente ao ser questionada por jornalistas.

No domingo, em resposta ao editorial da "Folha de São Paulo" --que pedia a renúncia da presidente e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para que possam ser convocadas novas eleições--, Dilma disse que "jamais renunciará"
e
A possibilidade de novas eleições também foi levantada nesta terça-feira também pela Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva. A presidenciável lidera pesquisa Datafolha de intenções de votos à presidência para 2018, tendo entre 21% e 24% das intenções.

Fonte: BOL
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Golpista uma vez, golpista sempre.

Como cresce a probabilidade de o golpe do impeachment ser derrotado, os golpistas já pensam em uma nova modalidade de golpe.

O novo golpe seria antecipar as eleições de 2018 para outubro deste ano.

Essa obsessão pelo golpe tem semelhanças, bem nítidas, com práticas de assédio sexual, bullying, assédio moral etc.

Como tal, sugiro que se discuta a possibilidade de se incluir como crime o assédio golpista.

Isso já está passando do ridículo.

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