terça-feira, 26 de abril de 2016

Todo Poder emana do Povo e em seu nome será exercido
















Fonte: Blog do Miro
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Guardian dá outra sova em Marinho
Respeitado jornal inglês trata a Globo como é: Golpista



David a João Roberto: 
história da Globo e da família Marinho no Brasil é infame

A partir do The intercept:
JOÃO ROBERTO MARINHO ME ATACOU NO GUARDIAN E TENTOU ENGANAR O MUNDO.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Ex-premier italiano diz que Dilma sofre perseguição política

Massimo D'Alema afirmou que saída seriam novas eleições

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Comício das Diretas Já levou um milhão de pessoas à Candelária em 1984

Aconteceu no dia 10 de abril de 1984, um dia de semana, em um dia típico de outono na Cidade do Rio de Janeiro.

Nada de manifestação na praia de Copacabana aos domingos como as manifestações que acontecem atualmente.

A manifestação por eleições diretas foi no centro da cidade, na Av. Presidente Vargas, local de manifestações políticas, espontâneas, transformadoras, revolucionárias.

A praia de Copacabana tem sido, historicamente, o local de manifestações da Parada Gay, mas que , neste ano de 2016, reuniu manifestações de pessoas favoráveis ao impeachment de Dilma, como ocorreu no dia 17 de abril. 

Coisa de gente comandada por emissora de televisão.

Os meses de abril, maio e junho, historicamente, são meses de grandes manifestações políticas na cidade do Rio de Janeiro.

Naquele 10 de abril de 1984, o carioca ocupou o centro da cidade por eleições diretas para presidente da república, em defesa da Democracia, da restauração democrática , da liberdade, da justiça.

O carioca queria varrer de vez a ditadura, o autoritarismo, a violência do Estado, e vibrou ao ouvir o 1° artigo da Constituição Brasileira nas palavras do jurista Sobral Pinto:


"Todo Poder emana do povo, e em seu nome será exercido"

                                                            10 de abril de 1984 - carioca pede diretas já 
Passados 32 anos daquele memorável dia, o Brasil , assiste hoje, abril de 2016, incrédulo, uma quadrilha de bandidos ladrões de alta periculosidade, ratazanas,  manobrando para assaltar o Poder ,tal qual fizeram em 1964 com o golpe civil-militar que instalou uma ditadura sanguinária de 21 anos no país.
bessinha sim sim sim
17 de abril de 2016 - votação pela admissibilidade do processo de impeachment na Câmara dos Deputados
Os 54 milhões de votos que elegeram Dilma presidente em 2014, o poder que emanou do povo, estão sendo usurpados por uma quadrilha de bandidos, com apoio de uma parcela da população brasileira que gosta de se manifestar, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, aos domingos na praia de Copacabana.

Os ladrões e bandidos querem rasgar a constituição do país.

                                                            17 de abril de 2016- Constituição no lixo
A História teima em se repetir, colocando em cena praticamente os mesmos personagens, tanto do lado dos que lutaram pela Democracia como do lado dos golpistas.

A farsa do golpe, hoje com um verniz democrático-parlamentar- jurídico-midiático, se materializa através de um processo de impeachment de Dilma sem fundamento jurídico, mas que políticos ladrões validam o processo perante a opinião pública como sendo um julgamento político, logo, válido no jogo político.






História que se repete
Campanha pelo impeachment é violentamente sexista, avalia NYmag. Revista norte- americana publica artigo onde critica: perseguição contra Dilma evidencia um pesado e histórico preconceito contra as mulheres
“Não há dúvidas de que o processo de impeachment advém de um longo histórico de tratamento misógino relegado à Dilma”

“Como esses homens disseram, ‘tchau, querida’, o Brasil se prepara para dizer olá novamente ao passado que – apesar dos imensos esforços de Rousseff e outros – não foi deixado para trás”


Se assim for, cabe ressaltar que a ação popular, o povo ocupando e se manifestando nas ruas, pode interferir no jogo político.

Todo Poder Emana do Povo E Em Seu Nome Será Exercido.

O golpe em curso, que para os golpistas na novilíngua trata-se de um jogo político, é um golpe dos quatro Poderes - Executivo (Temer), Legislativo, Judiciário e Imprensa - contra o quinto Poder, o Poder do Povo.

                        Injustiça com Pilatos
                     
A charge do sempre genial Aroeira, desta vez, foi injusta.
Injusta com Pôncio Pilatos, bem entendido.

Porque até ele, dizem versões, ficou perplexo com a decisão da turba de que Jesus Cristo deveria ser executado e Barrabás, poupado.

                                                        Fonte: TIJOLAÇO
Por outro lado, é certo que a maioria da população brasileira está insatisfeita com o atual governo. No entanto, insatisfação não é motivo para impeachment, que somente pode acontecer quando caracterizado um crime grave cometido pelo presidente da república. Não existe nenhum crime grave, de responsabilidade, cometido pela presidenta Dilma. Então é golpe. Não, não é golpe, dizem os que defendem o impeachment. Dizem ainda que a Presidenta não é criminosa, não cometeu crimes, que o processo de impeachment é político e motivado pela voz das ruas, como afirmaram vários parlamentares. Ora, se o processo é motivado pela voz das ruas que deseja a saída da presidenta, essa mesma voz das ruas não deseja que o vice assuma a presidência. Ou ainda, essa mesma voz das ruas, a maioria do povo brasileiro, deseja mudanças no comando do país com eleições livres e diretas para presidente em outubro deste ano.

Eleições diretas para presidente este ano é algo que não estava no script do golpe, já que a participação do povo no processo de impeachment em curso só é aceitável quando o povo estiver nas ruas comandado por aqueles que defendem o impeachment, como no caso das manifestações na praia de Copacabana, por exemplo.

Hoje, a filha do maçom das trevas afirmou que eleições diretas para presidente da república este ano seria um golpe. Não. Não seria um golpe.Talvez seja a saída mais sensata para uma crise criada por ratos que desejam usurpar a vontade do povo. No entanto, pelas pesquisas de intenção de votos, nenhum dos defensores do impeachment, a maioria ratos fortes e bem nutridos, aparece com chances de sequer passar para um segundo turno em possíveis eleições de outubro. Aliás, tem sido assim por 13 anos. A maioria da população brasileira tem rejeitado ratos históricos que hoje desfilam com desenvoltura pelos salões do Poder em articulações por cargos , poder e verbas, em um ilegítimo, impopular, sem voto, governo do Maçom das Trevas.

A voz do povo, tão citada e enaltecida pelos golpistas para justificar um assalto à democracia, é ignorada quando se manifesta com soluções para crise, como no caso de eleições para presidente em outubro deste ano.

Se submeter a vontade do povo, nunca foi e não é a vontade de grupos historicamente contrários a Democracia no Brasil.




























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