sexta-feira, 22 de abril de 2016

O Golpe, com falhas no projeto, começa a desabar


Ao STF: não permita a humilhação do Brasil perante o mundo

22/04/2016


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Carta aos Ministros do Supremo, por Luís Nassif
Como é que faz, Teori, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Celso de Mello, Luís Barroso, Luiz Fachin? Como é que faz? Não mencionei Lewandowski e Marco Aurélio por desnecessidade; nem Gilmar, Toffoli e Fux  por descrença.
Antes, vocês estavam sendo levados por uma onda única de ódio preconceituoso, virulento,  uma aparente unanimidade no obscurantismo, que os fez deixar de lado princípios, valores e se escudar ou no endosso ou na procrastinação, iludindo-se - mais do que aos outros - que definindo o rito do impeachment, poderiam lavar as mãos para o golpe.
Seus nomes, reputações, são ativos públicos. Deveriam  ser utilizados em defesa do país e da democracia; mas, em muitos casos, foram recolhidos a fim de não os expor à vilania.
Afinal, se tornaram Ministros da mais alta corte para quê?
Os senhores  estarão desertando da linha de frente da grande luta civilizatória e deixando a nação exposta a esse exército de zumbis, querendo puxar de novo o país para as profundezas.
Não dá mais para disfarçar que não existe essa luta. Permitir o golpe será entregar à selvageria décadas de construção democrática, de avanços morais, de direitos das minorias, de construção de uma pátria mais justa e solidária.
A imprensa mundial já constatou que é golpe. A opinião interna está dividida entre os que sabem que é golpe, e defendem o impeachment; e os que sabem que é golpe e reagem.
Desde os episódios dantescos de domingo passado, acelerou-se uma mudança inédita na opinião pública. Reparem nisso. Todo o trabalho sistemático de destruição da imagem de Dilma Rousseff de repente começou a se dissolver no ar.
Uma presidente fechada, falsamente fria, infensa a gestos de populismo ou de demagogia, distante até, de repente passou a ser cercada por demonstrações emocionadas  de carinho, como se senhoras, jovens, populares, impotentes ante o avanço dos poderosos, a quisessem proteger com mantos de afeto. Abraçaram Dilma como quem simbolicamente abraça a democracia. E os senhores, que deveriam ser os verdadeiros guardiões da democracia, escondem-se?
Antes que seja tarde, entendam a verdadeira voz das ruas, não a do ódio alimentado diuturnamente por uma imprensa que virou o fio, mas os apelos para a concórdia, para a paz, para o primado das leis. E, na base de tudo, a defesa da democracia.
A vez dos jovens
Aproveitei os feriados para vir para minha Poços de Caldas. Minha caçula de 16 anos não veio. O motivo: ir à Paulista hipotecar apoio à presidente. A manifestação surgiu espontaneamente pelas redes sociais, a rapaziada conversando entre si, acertando as pontas, sem a intermediação de partidos ou movimentos. Mas unida pelos valores da generosidade, da solidariedade, pelas bandeiras das minorias e pelo verdadeiro sentimento de Brasil.
São esses jovens que irão levar pelas próximas décadas as lições deste momento e – tenham certeza - a reputação de cada um dos senhores através dos tempos. Não terá o sentido transitório das transmissões de TV, com seus motes bajulatórios e seu padrão BBB.  Na memória desses rapazes e moças está sendo registrada a história viva, tal e qual será contada daqui a dez, vinte, trinta anos, pois deles nascerá a nova elite política e intelectual do país, da mesma maneira que nasceu a geração das diretas.
Devido à censura, foram necessárias muitas décadas para que a mancha da infâmia se abatesse sobre os que recuaram no AI5, os Ministros que tergiversaram, os acadêmicos que delataram, os jornalistas que celebraram a ditadura. Hoje em dia, esse julgamento se faz em tempo real.
Nas últimas semanas está florescendo uma mobilização inédita, que não se via desde a campanha das diretas.
De um lado, o país moderno, institucional; do outro, o exército de zumbis que emergiu dos grotões. De um lado, poetas, cantores, intelectuais e jovens, jovens, jovens, resgatando a dignidade nacional e a proposta de pacificação. Do outro, o ódio rocambolesco aliado ao golpismo.
Não permitam que o golpe seja consumado. Não humilhem o país perante a opinião pública mundial. Principalmente, deixem na memória dessa rapaziada exemplos de dignidade. Não será por pedagogia, não: eles conhecem muito melhor o significado da palavra dignidade. Mas para não criar mais dificuldades para a retomada da grande caminhada civilizatória, quando a rapaziada receber o bastão de nossa geração.

Wadih Damous: Mantenho a convicção de que o golpe não vai passar


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Na página de Wadih Damous no Facebook
O deputado Wadih Damous (PT-RJ) comentou, em vídeo, a "noite dos horrores" na Câmara dos Deputados no último domingo, destacou a humilhação do Brasil no cenário internacional e reiterou sua confiança na vitória da democracia sobre os golpistas
Fonte: O CAFEZINHO
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Na ONU, Dilma diz que "povo saberá impedir qualquer retrocesso"

Na ONU, Dilma alerta para "grave momento" do Brasil

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Dilma, na ONU, contra o golpe.

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Fonte: TIJOLAÇO
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Entramos na temporada de desabamentos.

Existem muito mais coisas desabando do que a estande em São Paulo e a ciclovia no Rio de Janeiro.

O protesto de ontem em São Paulo contra o golpe, na Av. Paulista, realizado de forma espontânea sem a participação de partidos políticos e sindicatos, revela que o golpe dos horrores começa a descer ladeira . Veja o texto a seguir e
fotos:

Jovens na Paulista: não vai ter outro Golpe!

Manifestação espontânea, sem a articulação de movimento político ou sindical
publicado 22/04/2016
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Manifestação ocorreu na Avenida Paulista
Como já disse o Conversa Afiada, o sentimento legalista despertou com esse Golpe canalha, infantil e medieval, como diz o Mino Carta.

Um sentimento legalista que transcende o PT, a CUT, o PCdo B !

Um movimento que tem mais força que as forças politicas organizadas.

Porque, dessa vez, o pau vai comer!
Paulo Henrique Amorim

Veja as fotos da manifestação na última quinta-feira (21) na Avenida Paulista:

Fonte: CONVERSA AFIADA

Uma expressiva manifestação organizada por jovens e estudantes que não desejam um retrocesso no país, e que também não querem que o Brasil sofra uma humilhação tal qual uma republiqueta de bananas.

Curiosamente, após o circo dos horrores de domingo último na Câmara dos Deputados, a presidenta Dilma passou a receber solidariedade da população brasileira.

Esse movimento espontâneo tende ao crescimento nos próximos dias, em todo o Brasil , e mesmo no exterior, onde manifestações contra o golpe acontecem.

O mundo já sabe que está em curso um golpe de estado contra a Democracia no Brasil, e que a população brasileira está em luta contra o retrocesso que se avizinha, caso o golpe seja consolidado.

No entanto, na velha mídia brasileira a narrativa sobre os fatos e os acontecimentos é totalmente diferente.

Ainda hoje, no jornal O Globo, Merval, o imortal que apoia um maçom golpista, alerta que se Dilma falar na ONU que existe um golpe, isso pode macular a imagem do Brasil. O mesmo pensamento tem o arquiteto do golpe.

Ora, o que já maculou a imagem do Brasil no exterior foi justamente essa tentativa de ruptura democrática, materializada no espetáculo horrendo da votação de domingo último . Será que todo o mundo está errado e apenas a velha mídia brasileira está certa ?

A velha mídia, como um dos principais arquitetos e operadores do golpe, resiste em admitir o que o mudo já constatou, ou seja, existe um golpe em curso que deseja desabar com a Democracia brasileira.

Com a inauguração da temporada de desabamentos no Brasil, o que de fato parece começar a desabar é o golpe, tendo em vista os movimentos espontâneos de rua contra o golpe que começam a ganhar musculatura.

Isso é muito expressivo, já que o povo se manifesta sem a convocação de organizações, como partidos políticos, sindicatos e mesmo a velha mídia , que sempre convoca a população para o golpe.

Com a direção de arquitetos das trevas, um muro foi construído no Brasil para golpear a Democracia. No entanto, uma ponte para a legalidade democrática está sendo solidamente construída.

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