terça-feira, 1 de março de 2016

Mytilus Galloprovincialis contam com a proteção de Globo

João Roberto, o Tijolaço não falha: a agropecuária marinha de Parati usa “fachada ambiental”!

barreiras
Agora que estou convencido de  que João Roberto Marinho, que pediu a publicação de esclarecimentos na condição de jornalista –  e, portanto, deve estar atento à nossa missão profissional de defender o bem e os bens públicos – estou me dedicando a reunir material, já imaginando aquela matéria longa no Jornal Nacional sobre a Agropecuária Veine Patrimonial,  uma picaretagem internacional destinada a encobrir a propriedade de uma mansão em Parati.
Pois  encontrei documentos oficiais – requerimentos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a partir de uma dica dada por um leitor – que definem, afinal, para que se montou um empresa aqui, controlada primeiro por uma offshore panamenha e , depois, por uma empresa do “miniparaíso fiscal” do Estado de Nevada, nos EUA, montada pela mesma Mossack-Fonseca que a Lava Jato fiz que é uma oficina de lavagem de dinheiro.
Está sentado? Sente-se, se não está.
A Agropecuária Veine construiu uma mansão milionária em área pública, com heliporto, e operava o helicóptero Agusta 109 prefixo PT-SDA em parceria com a Brasif, que contratou Mírian Dutra para, segundo ela, pagar a pensão do “ex-pai” de seu filho,  porque “se dedica a serviços de preservação de animais silvestres, especialmente vieiras e mexilhões para preservação ambiental”.
Não, eu não estou maluco, não.
É a afirmação contida num documento em que a Agropecuária Veine pedia o registro da marca Santa Rita – nome da praia onde está a mansão e, por acaso, enfrentou no registro de marcas e patentes a oposição da Céu Azul Alimentos, que desde 1997 havia registrado Santa Rita a marca de frangos que produz.
Como se sabe, frangos não são marítimos, a não ser na Rua Miguel Couto, no Centro do Rio, onde os portugueses assim chamam a sardinha frita, deliciosa, que servem, embora os portugueses possam ser Vieira, também.
Mais ainda, é o que consta em seu contrato social, que que se diz que, além de explorar imóveis e prospectara investimentos financeiros, sua atividade é a “manutenção de  animais em cativeiro, para fins de preservação”, tudo registrado em cartório…
Que meigo, não é? Um anônimo quer preservar nossos animais silvestres e, para isso, constrói uma mansão e opera um helicoptero de luxo.
Parece piada, Dr. João?
O documento está aqui e tenho todos os outros, inclusive a cópia do contrato social da Veine, guardados comigo. É só pedir a um jornalista – jornalista, viu, não oficial de justiça – que forneço com o maior prazer.
Eu sei que o senhor e os leitores dos seus jornais, espectadores de sua televisão e ouvintes de suas rádios não  podem acreditar que uma empresa offshore, montada no Panamá, venha para o Brasil  para “defender os animais silvestres”, especialmente as vieiras – também conhecidas como coquilles saint-jacques – e mexilhões com uma mansão cinematográfica e se registrando como operadoras de helicóptero .
A alegação de cultivo de ostras e mariscos é picaretagem conhecida, tanto que Luciano Huck a usou – e tomou uma tunda na Justiça – para fechar a praia diante de sua mansão em Angra, como publicou a Folha, em 2011.
Essa gente está tripudiando das autoridades e do povo brasileiro, João Roberto.
Será que foram eles que disseram à Bloomberg que a mansão era de sua família?
Não sei, este pessoal que manipula informações e se esconde no anonimato é capaz de tudo.
Aliás, não sei porque o senhor mandou uma advogada me “notificar” com um pedido de esclarecimentos por e-mail, um troço sem valor jurídico nenhum.
Vou continuar procurando, João Roberto, e partilhando tudo aqui, porque imagino que,  esta altura, equipes inteiras da Globo procurem os donos de fato desta “agropecuária marinha”.
Se o senhor ajudar , disposto a revelar quem é o farsante que está usando a Agropecuária Veine, tenho certeza que iremos desmascarar esta turma de aproveitadores.
PS. Espero ter lembrado o colega de pagar aquela merreca devida à União, por ocupar um terreno público  de mais de 130 mil metros quadrados
 Fonte: TIJOLAÇO
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Blogs sujos vão para cima da Globo

#FelizSemGlobo é um ato contra a censura da emissora
publicado 29/02/2016
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No Blog do Esmael:

#FelizSemGlobo: Blogs livres anunciam ato contra censura da TV Globo

Na próxima segunda-feira, dia 7 de março, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, às 19 horas, parlamentares, entidades da sociedade civil e blogs livres promoverão um inédito ato em defesa da liberdade de expressão e contra a censura da Rede Globo. A iniciativa do ato é do Instituto Barão de Itararé.

Recentemente, a Globo notificou extrajudicialmente os blogs Diário Centro do Mundo (DCM), O Cafezinho e Tijolaço para que ambos se abstivessem de noticiar a história do triplex da família Marinho em Paraty, no estado do Rio de Janeiro, cuja propriedade estaria em nome da offshore Mossak Fonseca.

A queda de braço entre blogosfera progressista e a Globo pode ser expressa pela campanha nas redes sociais contra a emissora fluminense. No Twitter, por exemplo, a hashtag #FelizSemGlobo vem liderando o top trends no Brasil.

Dentre os convidados para o evento pela liberdade de expressão estão os congressistas Pimenta (PT-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR), bem como entidades como Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a ONG internacional Artigo 19 – que luta pela liberdade de expressão.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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O carioca, impressionado com os escândalos envolvendo a família Marinho e a famosa Paraty House, comentando com um amigo, saiu com essa:

Demasiatto malandrae atrapalhatto sunt.

Seu interlocutor, conhecedor do latim, deu uma de google e assim disse:

Você quis dizer Fumbles est fraudulentus

Uma coisa é certa, seja na expressão correta ou na aproximação,

malandro demais se atrapalha.

É o caso do Grupo Globo, com excesso de malandragem com a Paraty House.

Tem até criação de mexilhão, legalizada, com o intuito de preservar o molusco.

O Mytilus edulis ou Mytilus galloprovincialis, molusco bivalve da ordem Mytiloida, tem seus protetores nas águas de Paraty, perto da Paraty House.

Para tanto , são colocadas bóias, próximo a praia da Paraty House para criação do simpático molusco e , também servem como barreira para que embarcações não se aproximem da praia.
Os proprietários da Paraty House devem ter se inspirado em outros ricaços que possuem propriedades, ilhas, nas águas de Angra dos Reis e de  Paraty, e que também gostam muito de criar e preservar mexilhões. 

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