Há exatos 52 anos, golpistas faziam guerra de rua.
Hoje levaremos nosso amor pela democracia às ruas.
#GolpeNuncaMais
Fonte: CARTA MAIOR
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Ontem, quinta-feira dia 17/03/2016, a TV BRASIL transmitiu, ao vivo, um ato em defesa da Legalidade e da Democracia e contra o processo golpista midiático-jurídico, realizado no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco na cidade de São Paulo, local histórico na resistência à ditadura militar e de defesa dos ideais democráticos e republicanos.
Quase duas horas de transmissão ao vivo, o que coloca a TV BRASIL como referência em informação fidedigna e plural sobre os acontecimentos políticos no momento conturbado do país.
O ato contou com a presença de renomados juristas, como Fábio Konder Comparato e Marcelo Semer, dentre outros, que discursaram para um auditório completamente lotado.
Os palestrantes foram unânimes em afirmar que o país sofre uma ofensiva golpista comandada pelo Juiz Sérgio Moro e pelos principais meios de comunicação privados, com destaque para o Grupo Globo.
Ofensiva esta que coloca a Democracia em risco e é apoiada por grande parcela do empresariado, com destaque para as ações promovidas pela FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - um dos centros de estímulo e financiamento aos protestos pró-impeachment de Dilma que acontecem na Av. Paulista e em frente a sede da Federação.
O roteiro do golpe é o mesmo de tempos atrás, como se vê na manchete denúncia, acima, do jornal Última Hora, por ocasião dos conflitos que culminaram com a queda do presidente João Goulart e a implantação de uma ditadura militar que durou 21 anos, e, que até os dias atuais, ainda exerce alguma influência negativa na vida do país.
Na ocasião, o ano de 1964, o golpe teve o apoio de grande parcela do empresariado nacional, de parcela da classe média e alta, e ,claro, a influência do governo norte americano.
Dúvida: depois que o governo descobriu no ano passado que Dilma fora grampeada pela CIA, foram tomadas medidas adicionais de segurança?
Fonte: CARTA MAIOR
O roteiro se repete meio século depois, sendo que no lugar de tanques e fuzis está uma parcela do Poder Judiciário, que tem no juiz Sérgio Moro a expressão de referência para uma nova forma de atuação da Justiça.
Tanto é verdade, que um grupo de juízes pretende fazer uma manifestação em apoio ao justiceiro da terra das araucárias.
Contra todo este momento caótico e de perigo para a jovem Democracia brasileira, os juristas reunidos ontem no ato e SP pediram para que a população faça uma reflexão sobre os acontecimentos recentes e resista, nas ruas e de forma pacífica, contra a tentativa golpista em curso.
Destaque para alguns trechos da palestras:
- clamar por ordem no país, apoiar a polícia e tirar selfies com soldados da Polícia Militar, como fazem os manifestantes pró-impeachment, é escolher a implantação de um Estado Policial.
a parcela da classe média e alta pode escolher entrar em um Estado Policial, mas não terá escolha caso queira, no futuro, sair desse Estado. ( Marcelo Semer );
- todos Poderes ( Executivo,Legislativo, Judiciário ,Midiático ) devem estar sujeitos a algum tipo de controle pelo Poder Supremo. O Poder Popular é o Poder Supremo, que também deve sofrer algum tipo de controle. A Democracia é muito mais do que apenas exercer o direito de votar e escolher os representantes.( Fabio Konder Comparato ),
- em um passado recente saímos às ruas ,vestidos com o verde e amarelo, para brigar com a Polícia Militar e exigir Democracia e eleições diretas ( Marcelo Semer ).
Hoje, dia18 de março, e nos dias seguintes, todos às ruas, de forma pacífica, em defesa da Legalidade e do Estado Democrático de Direito, independente da orientação político partidária de cada um.
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- A maturidade da esquerda que diverge do governo Dilma, mas se une à frente pela defesa da Democracia abre novos horizontes eleitorais no país
Boulos tem razão: é a democracia que está em risco; mesmo quem diverge do PT precisa da democracia para divergir. Juntos à Paulista; 16 hs
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