terça-feira, 29 de março de 2016

Ladrões julgando o destino do país. É o capitalismo

LA Times: Dilma não é acusada de corrupção, os que a julgam sim

publicado em 29 de março de 2016 às 10:57
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Tradução parcial
“Dos 65 integrantes da comissão de impeachment, 37 enfrentam acusações de corrupção ou outros crimes sérios, segundo dados preparados para o Los Angeles Times pela organização local Transparência Brasil”.
“Dos 503 membros da Câmara Federal, 303 enfrentam acusações ou estão sendo investigados. No Senado, o mesmo vale para 49 dos 81 integrantes”.

“[Dilma] Rousseff, por outro lado, nunca foi investigada formalmente ou acusada de corrupção, embora ela seja enormemente impopular e culpada politicamente pela profunda recessão econômica. Ela era chefe do conselho de diretores da Petrobras, a estatal do petróleo, quando a empresa estava envolvida no esquema de propinas que os investigadores da Lava Jato descobriram. Mas, para tirá-la do cargo, os deputados se apoiam na acusação de que a presidente violou regras do Orçamento para esconder o tamanho do déficit — eles argumentam que esta é uma ofensa suficiente para impeachment”. 
Fonte: VIOMUNDO
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Só a mobilização do povo salvará o Brasil do caos em que o lançam


domino
As crianças más, mesquinhas e mimadas, preferem destruir um brinquedo a esperar a sua vez de usá-lo.
Embora o Brasil não seja um brinquedo e contenha em si  duas centenas de milhões de vidas humanas,  permitam-me a comparação.
A ambição de poder dos sem-voto – e Michel Temer é muito mais isso do que qualquer líder tucano, até – está detonando uma corrida de apetites que nem mesmo vergonha tem de se exibir.
Porque, é obvio, Temer pode ter a força para retirar um pilar do desgastado Governo Dilma, mas não tem, nem nas próprias forças, nem numa aliança que não seja totalmente subalterna, para erguer outro que não seja objeto de um loteamento faminto do Governo e uma chantagem permanente.
Pior, com várias portas abertas para que não seja o desfecho, mas o intermezzo de uma situação imprevisível.
Eduardo Cunha, depois de ser o principal operador da degola presidencial,  aceitará uma solução que implique cortar o seu próprio?
Os tucanos, agora tão silenciosos, trêmulos diante de sua rejeição na turba de classe média que exige o linchamento, vão se contentar em ter o comando da economia, fazer o serviço sujo de cortar os programas sociais e não ter a hegemonia que a vaidade que lhes assola? Olhem as personalidades de Fernando Henrique, José Serra e Aécio Neves, em ordem crescente de mediocridade e veja se são capazes de se conformar com algo que não o próprio trono…
O lixo geral dos pequenos (e de “boa” parte dos grandes) partidos terá de ser saciado imediatamente, com cargos, financiamentos e contratos. E às vésperas de eleições sem financiamento privado, imaginem…
Marina Silva, cujos apetites fizeram uma pessoa amarga e odiosa que a expressão vítrea dos olhos  mal disfarça, trabalha abertamente para pressionar o TSE, com ou sem impeachment – e com será muito mais fácil – casse o mandato de Temer pelas mesmas razões pelas quais – e apeada do poder e maldita politicamente – se aponta a Dilma e não poderá ela se defender.
Gilmar Mendes, por isso mesmo, tem o eventual “mandato” de Temer preso pela gravata, tal e qual fosse uma coleira e, ao mesmo tempo, é a espada de Dâmocles dos tucanos sobre a cabeça do ambicioso vice, agora tornado rainha desta nada Inglaterra.
Na extrema direita, os dentes do fascismo já procuram mais presas. O jovem energúmeno que foi promovido pela Folha a porta-voz da juventude “coxinha”, já anuncia hoje que se voltará contra Marina e seu “petismo verde”, a dar uma pista de que nova cor de camiseta poderá ser usada sem risco nas ruas.
Sobre Bolsonaro, “o mito”, dispensam-se comentários sobre seus compromissos e intenções.
E do outro lado, o que haveria?
Uma massa ferida e sangrando a destruição do maior líder popular das últimas décadas, que se pode erodir, demolir em parte mas cujos alicerces – e nem as pesquisas o negam – permanecem sólidos e, mais ainda, entranhados profundamente na alma do povão que assiste perplexo o que se passa.
Poderia colocar outros ingredientes explosivos, mas creio que já se viu que o caldeirão dos aprendizes de feiticeiro tem um conteúdo que não pode, em hipótese alguma, desembocar em qualquer situação de estabilidade.
Mesmo que os agentes econômicos possam manifestar certa euforia pós-golpe – pela possibilidade de abocanharem o pré-sal, as reservas internacionais do país (pela via dos juros) e arruinar os direitos trabalhistas e previdenciários -.  a crise política com que potencializaram os problemas da economia não vai cessar, mas agravar-se.
Os “investiment grades” das agências de classificação de  risco são nada perto de um país com as ruas conflagradas.
Contra tudo isso, diante da – tibieza já é muito fraca expressão – anomia do principal garantidor da Constituição, o Supremo, só o que resta é a mobilização do crescente sentimento legalista do país
O povo é a única coisa que nos separa do caos.
Fonte: TIJOLAÇO
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Dia 31 Atos em Defesa da Democracia * confirmados * Convite à todos os Brasileiros que não querem Golpe no Brasil.



Avalanche democrática e popular vai deter o golpe

Os golpistas querem fazer o Brasil regredir ao tempo das escravas domésticas. É contra esse retrocesso que esta avalanche democrática e popular se insurge.

Jeferson Miola



Uma impressionante avalanche democrática e popular está tomando o Brasil.

Todos os dias, em muitas cidades de todas as regiões do país, se organizam assembléias, manifestações, passeatas, debates, reuniões, festas e encontros em defesa da democracia. São jovens, crianças, homens, mulheres, operários, intelectuais, trabalhadores, camponeses, profissionais liberais. As ex-empregadas domésticas da Casa Grande e os bons democratas de todas as origens formam um oceano humano apaixonadamente entregue à luta de resistência contra o golpe.

Um oceano de gente de todas as cores, de todas as raças, de todas as diversidades, de todas as pluralidades. Um oceano de gente louca pela liberdade e pela justiça ocupa as ruas, as praças, teatros, sindicatos, auditórios, escolas, as universidades – numa celebração emocionante em defesa da legalidade, do Estado Democrático de Direito e da Constituição.

Nesta trincheira de resistência – consciente e alegre – cabem todas as bandeiras, menos as bandeiras do ódio, da violência e da intolerância. Estas últimas, são marca registrada dos golpistas carrancudos, mal humorados e monocromáticos que só querem destruir; que não sabem construir – aliás, como deve ser cinzenta e aborrecida a vida de fascista movido a ódio, rancor e raiva.

A imprensa manipuladora, liderada pela Rede Globo e outras cinco famílias que deturpam a opinião pública no país, já não conseguem deter esta avalanche democrática e popular. Desta vez, a Globo não vai conseguir repetir o que fez em 1964 entorpecendo consciências; não vai conseguir emplacar um regime totalitário como aquele que por 21 anos sequestrou o futuro do Brasil.

Iludem-se aqueles que pensam que acelerar o golpe pode facilitar as coisas e antecipar a solução final para a crise, porque a cada movida no tabuleiro golpista, novas e mais poderosas ondas desta avalanche democrática e popular vão se formando.

A cada movimento do Temer, Cunha, FHC, Serra, Aécio, Moro, Janot, Gilmar, PF, MPF, DEM, PPS, PTB, PP etc para tentar derrubar a Presidente Dilma, um estágio superior de consciência democrática é alcançado.

A estas alturas dos acontecimentos, nada poderá deter a reação popular contra o golpe. A resistência democrática está atingindo o patamar que fez falta em 1954 e em 1964: Getúlio não teria se suicidado e os militares e a Globo não teriam instalado uma ditadura sanguinária.

Aqueles que promovem a ruptura da ordem democrática fraturam a convivência política e dividem o país, e por isso responderão pelas conseqüências da violência que estão promovendo.

Uma impressionante e poderosa avalanche democrática e popular está tomando o Brasil. A direita fascista está atraindo a favela para a Avenida Paulista. O povo pobre que vai descer o morro para defender a democracia descobriu o valor de poder ingressar na Universidade, de viajar de avião e de ser tratado com dignidade.

Os golpistas querem fazer o Brasil regredir ao tempo das escravas domésticas e do exército de 40 milhões de excedentes do mercado de trabalho. É contra esse retrocesso que esta avalanche democrática e popular se insurge. É uma questão de auto-defesa

Fonte: CARTA MAIOR
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