quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Trabalho, Pão e Cultura

PF: Não há irregularidades em campanhas do PT feitas por Santana

publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 22:18
João Santana
André Richter, Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) concluiu que não foram encontradas irregularidades nos pagamentos do PT pelos serviços prestados pelo publicitário João Santana nas campanhas eleitorais da presidenta Dilma, do ex-presidente Lula e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
O relatório da Polícia Federal, com as informações, foi citado pelo juiz federal Sérgio Moro ao deferir o pedido de prisão de Santana e de sua mulher, Mônica Moura.
De acordo com a PF, as suspeitas em relação ao publicitário e Mônica Moura são referentes a cerca de US$ 7,5 milhões que teriam sido recebidos pelos dois no exterior, por meio de uma empresa offshore que seria controlada pela empreiteira Odebrecht.
“Os valores referentes aos pagamentos pelo préstimo de serviços de João Santana e Mônica Moura para as campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Fernando Haddad (2012) e da atual presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014) totalizam R$ 171.552.185,00. Não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos [das campanhas] estejam revestidos de ilegalidades”, concluíram os delegados no relatório citado pelo juiz Sérgio Moro em sua decisão.
No despacho no qual autorizou a prisão dos investigados na 23ª fase da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro citou os valores do relatório da Polícia Federal e disse que, “ao que tudo indica”, os recursos foram declarados.
A empresa Odebrecht, alvo de investigação da Operação Lava Jato, confirmou, por meio de nota, que agentes da Polícia Federal realizaram ações nos escritórios da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, visando ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. Informou ainda que “está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento”.

Fonte: VIOMUNDO
___________________________________________________________
FHC, Globo e o exílio de Mirian Dutra
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Na última semana, estouraram algumas bombas na blogosfera: as ligações entre o triplex dos Marinho, a Globo e a Brasif - a empresa responsável pelo envio de dinheiro à ex-amante de FHC.

No domingo, Miriam Dutra dá entrevista exclusiva ao DCM, um blog político de perfil progressista, em que denuncia o conluio entre Globo, Veja e FHC, para abafar um escândalo.

No dia seguinte, a Lava Jato, tchan, tchan, tchan, tchán!, aparece qual a sétima cavalaria para salvar a honra da Globo!

Prendam o "marketeiro da Dilma"!

Manchetão em todos os jornais!

Dez, vinte minutos no Jornal Nacional!

Coletiva da força-tarefa na Globo News!

A Lava Jato inicia intempestivamente uma nova operação, mais bombástica, mais sensacionalista que nunca. Aquela outra operação, a Triplo X, parece ter sido definitivamente enterrada, ou então a engavetaram à espera de uma saída para a armadilha em que caíram desde que se descobriu conexões entre a Mossack Fonseca, empresa investigada pela Lava Jato, e o triplex dos Marinho em Paraty.

Um dos delegados presentes à coletiva de ontem admite que a força-tarefa escolheu o momento mais oportuno para deflagrar a operação.

Sergio Moro está sempre à mão, aceitando e autorizando todas as violências requeridas pelo Ministério Público, o qual, por sua vez, opera em harmonia com os barões da mídia.

O maior publicitário político da América Latina, que faz campanhas no mundo inteiro, é preso porque a força-tarefa identificou transferências bancárias no exterior.

Pela mesma razão, poder-se-iam prender todos os empresários brasileiros que fazem negócios no estrangeiro, a começar pela Globo.

Não há nenhum vínculo provado entre as contas de Santana no exterior e campanhas no Brasil. Não interessa. Os jornais inferem essa ligação. O próprio Moro, aparentemente, também infere, ou os jornais dizem que ele infere (o que dá na mesma) insistindo na prática de julgar pela imprensa antes do réu ter a mera chance de se defender.

A Lava Jato abusa de "bilhetinhos" encontrados, aos quais dá o sentido que deseja, para montar narrativas já escritas de antemão.

As investigações da fase Triplo X - repito - foram estranhamente engavetadas. Não há mais referência a Mossack Fonseca na mídia, desde que se encontrou vínculos dessa com a Globo.

Reitero: o novo ataque da Lava Jato cumpriu uma agenda estritamente oportuna à Globo, porque o escândalo envolvendo Miriam Dutra, e as conexões em paraísos fiscais da emissora com Mossack Fonseca, vinham gerando grande constrangimento à família mais rica do país.

Agora não se fala mais nisso.

Agora o assunto é apenas João Santana.

A oposição tem os olhos injetados de maldade, e voltou a ter esperança de herdar o poder, mesmo que através de um golpe midiático-judicial.

Por que esse desespero para prender João Santana, se ele mesmo se prontificou, desde o primeiro momento, a esclarecer todas as dúvidas junto a Sergio Moro?

Bem, acho que eu descobri.

Não é notícia exclusiva 100% porque, a bem da verdade, a dica veio do blog Desenvolvimentistas, que publicou um post falando de uma portaria de Fernando Henrique, enquanto Ministro da Fazenda, isentando a TV Globo da CPMF, em 1994.

Só que em 1994 ainda não havia CPMF. O imposto se chamava, à época, IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira).

O Desenvolvimentistas, contudo, chegou muito perto. Ele acertou o número da portaria (de fato, é a número 4), mas cometeu algumas confusões.

O Cafezinho foi atrás das portarias assinadas por Fernando Henrique Cardoso assim que assumiu o Ministério da Fazenda.

uma portaria, a número 38, de 19 de janeiro de 1994, que inclui jornais entre as entidades isentas do pagamento do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF). A portaria visava excluir as instituições públicas (União, estados, etc) e entidades privadas de natureza pública (partidos, sindicatos, etc) da cobrança do imposto. Acabou por incluir também jornais e revistas.

Entretanto, essa não ainda não é a prova do crime, porque é uma portaria muito geral, beneficiando horizontalmente jornais e editoras.

A portaria com a qual FHC efetivamente pode ter pago parte de sua dívida política com a Globo, que liderou a operação, junto com Antonio Carlos Magalhães, para "exilar" Miriam Dutra na Europa, foi a número 4, de 10 de janeiro de 1994, editada antes daquela outra citada anteriormente.

Essa portaria beneficia diretamente a Globo, dando isenção de IPI (Imposto de Produtos Industriais) para a importação de alguns maquinários específicos.

Os primeiros itens listados, no Anexo em que se informam quais são os produtos para os que se dá isenção fiscal sobre sua importação, são unidades de processamento de vídeo, modelos: MTV 200-BÁSICO, MTV 200-CGA e MTV 200-VGA, dentre outros.

Na verdade, este sempre foi o modus operandi da TV Globo. Desde sua fundação, a sua relação com os governos sempre se deu na forma de troca de favores políticos. A Globo ajudava a sustentar a ditadura, na forma de isenção de impostos de importação de seus maquinários, ou mediante novas leis - isso é importante dizer - feitas especificamente para ela, e não para o conjunto das emissoras de televisão.

Hoje sabemos, através da desclassificação de documentos, que a Globo recebeu, inclusive, crédito de bancos públicos dos Estados Unidos, porque interessava àquele país fortalecer a Globo, por considerá-la uma agente de seus interesses políticos e econômicos - mesmo que esses se confrontassem com os interesses brasileiros.

A ditadura ajudou a Globo a derrubar seus concorrentes, como a TV Excelsior, da qual a Globo herdou o espólio. Uma das empresas da Globo, listadas num informe recente da Anatel é a Rádio Excelsior Ltda (rádio).

As histórias de sonegação, corrupção, troca de favores políticos, envolvendo a Globo, não tem fim.

A Globo tem (ou tinha: notícias sobre a Globo são obscuras, visto que não temos imprensa profissional honesta no Brasil) empresas nos mercados de seguro e imobiliário, e sempre abusou de sua concessão pública para chantagear ou pressionar governos, em todos os níveis, em prol desses negócios.

Ou seja, quando você ler ou ouvir a Globo falar em "lobistas", referindo-se em geral a operadores de meia pataca que exercem lobby profissional em Brasília, não se esqueça de quem sempre foram os maiores lobistas do país: os Marinho.

Só que essas histórias nunca foram investigadas ou contadas. Certamente não é coisa que irá aparecer no Jornal Nacional ou Fantástico.

E agora, em 2016, vemos a Globo liderar uma campanha golpista, junto com suas empresas "dependentes" (Folha, Estadão, Veja, etc), e com apoio de setores delinquentes do Estado (e contaminados politicamente pela própria mídia) para ligar a corrupção ao PT, e somente ao PT.

Com isso, trabalha-se para derrubar o governo via golpe hondurenho, através de um processo de cassação política no TSE, ou paralisá-lo de tal forma que force a presidenta a renunciar.

Talvez seja útil informar, antes de encerrar o post, que no dia seguinte à assinatura da Portaria 4, Fernando Henrique Cardoso participa de outro importante ato de governo. Cardoso assina junto com Itamar Franco, que desde o sucesso do plano real, implementado no segundo semestre de 1993, tornara-se um presidente apenas decorativo, o decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de 1994.

Esse decreto é um presente de mãe para sociedades imobiliárias, operadores do mercado financeiro e sócios de empresas estrangeiras, dentre outros felizardos.

Mas isso é outra história.

Por essas e outras que a Globo precisa abafar desesperadamente qualquer investigação sobre si mesma, e para isso conta hoje com o auxílio luxuoso de Sergio Moro e demais golpistas, que sequestraram alguns aparelhos judiciais e os usam para fazer o jogo sujo daqueles que, há mais de sessenta anos, tentam atrasar nosso desenvolvimento.

Em suma, a agenda da Lava Jato é a agenda da Globo.

Fonte: Blog do Miro
______________________________________________________

CNT/MDA: avaliação positiva do governo Dilma sobe de 8,8% para 11,4%

Avaliação negativa caiu de 70% para 62,4%

O governo Dilma é regular para 25,2% dos entrevistados
O governo Dilma é regular para 25,2% dos entrevistados
Na pesquisa anterior, divulgada em outubro de 2015, o governo foi avaliado de forma positiva por 8,8% dos entrevistados, 70% haviam avaliado negativamente e 20,4% consideraram o governo regular.
Na pesquisa divulgada nesta quarta-feira, a avaliação do governo é considerada péssima por 44,7% dos entrevistados e ruim por 17,7%. Para 1,7%, o governo é considerado ótimo, enquanto 9,7% o consideram bom. O governo é regular para 25,2% dos entrevistados.

O desempenho pessoal da presidenta é aprovado por 21,8% dos entrevistados. O índice de desaprovação chega a 73,9%. Na edição anterior, esses percentuais foram de 15,9% e 80,7%, respectivamente.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles consideram que a presidenta Dilma está sabendo lidar com a crise econômica. Setenta e nove por cento responderam que ela não está sabendo lidar com a crise e 16,8% disseram que ela está conduzindo bem a situação.
A pesquisa da CNT, encomendada ao instituto MDA, entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 unidades da Federação entre 18 e 21 de fevereiro

Fonte: JORNAL DO BRASIL
_______________________________________________________________

No dia em que o Senado abre o pré-sal para empresas estrangeiras, assunto não aparece na capa dos jornais; Requião ameaça romper com governo Dilma

publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 12:40
Captura de Tela 2016-02-24 às 12.39.15
Da Redação
Está marcada para esta quarta-feira, a partir das 14 horas, a votação do PLS 131, do senador José Serra, no Senado.
Na prática, ele permite a empresas estrangeiras que explorem campos do pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras. Isso enfraquece a estatal brasileira, que explora o pré-sal a U$ 8 dólares o barril.
Como o risco é próximo de zero, equivale a entregar o pré-sal de bandeja para Shell, British Petroleum e outras empresas.
O argumento de Serra é de que a Petrobras não tem dinheiro para participar obrigatoriamente, com 30%, da exploração de todos os campos.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) estranhou que uma decisão de tal importância seja tomada em caráter de urgência, ou seja, que o projeto de Serra não seja discutido nas comissões do Senado antes de ir à votação no plenário.
O governo Dilma foi omisso.
Requião e alguns colegas ameaçam romper com o governo se o projeto for aprovado. O senador paranaense disse ao blog do Esmael que suplentes de senadores licenciados para servir no ministério de Dilma votaram com Serra ontem à noite, quando o Senado manteve o regime de urgência por 33 votos a 31, com 16 ausentes. Dentre os ausentes, os petistas Jorge Viana e Walter Pinheiro.
“Se os suplentes de senadores que estão nos ministérios não tivessem apoiado o projeto entreguista do petróleo teríamos enterrado essa barbaridade”, disse Requião. O senador acha que a votação desta tarde pode determinar o fim do governo Dilma na defesa dos interesses nacionais.
No twitter, ele se mostrou mais otimista hoje: “Quero acreditar que o Senado ontem viveu um pesadelo entreguista, hoje acorda e enterra o projeto anti Nação de Serra”.
O fato é que o assunto não dominou as capas de jornais — dedicadas, como sempre, à destruição do governo Dilma.
Nas páginas internas, a Folha noticiou com o singelo Senado vota projeto que desobriga Petrobras de explorar pré-sal. Ou seja, que alívio entregar campos do pré-sal exclusivamente à Shell e à British Petroleum!
O motivo é óbvio: à mídia não interessa provocar debate sobre um assunto que mexe com o brio dos brasileiros. É melhor, mesmo, fazer tudo na surdina.
A assessoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) convocou os eleitores a se manifestar enviando e-mails para os senadores, que deverão votar a partir das 14 horas. Indicou o endereço http://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercício

Fonte: VIOMUNDO
__________________________________________________________

Atordoada e alarmada com as denúncias sobre o tríplex de Paraty, as trapaças com FHC e o caso da jornalista Mirian, o  Grupo Globo fez mais do mesmo ao fazer todo esse barulho sobre mais uma etapa da operação Java Jato.

O objetivo é o de mudar o foco e colocar toda a atenção da população sobre o governo Dilma , Lula e o PT.

Tendo conhecimento da nova pesquisa de opinião que apresenta melhora na avaliação da Presidenta Dilma e, também, sabendo com antecedência do programa de propaganda política obrigatória que o PT colocou no ar, ontem, nas emissoras de rádio e de TV ( as emissoras de rádio e de TV sabem com antecedência o horário e o conteúdo dos programas  de propaganda de partidos políticos, pois recebem o material dos partidos para divulgação no dia e horário estabelecidos, ´muitas vezes com tempo suficiente para conhecer o conteúdo ), a velha mídia e as oposições agendaram, pelas redes sociais , o tal panelaço do dia de ontem.

Um factoide para gerar notícia nas primeiras páginas  dos jornais, fazendo do jornalismo da velha mídia um jornalismo de mentira, um fabricante de  notícias em interesse próprio e, ao mesmo tempo, um setor visceralmente alinhado com  o que de existe mais retrógrado nas oposições ao governo, com o intuito escancarado de derrubar um governo democraticamente eleito.

Tá bandeira demais, cuidado brother, cuidado sábio senhor, estão tentando esconder as trapaças , mas o bico é grande e o rabo de globo é imenso.

A tática é sempre a mesma , ou seja, sufocar a população com notícias sobre supostos crimes de Dima, Lula e o PT.
 
A falação obsessiva toma conta da velha mídia durante alguns dias e , com isso, as trapaças e crimes dos tucanos e de globo ficam na gaveta, em pequeninas notas nos jornais.

Tá bandeira demais, agora é a tal da operação acarajé.

E a operação triplo X, que se referia ao tríplex do Guarujá, que depois com a aproximação com o tríplex de Paraty foi para a geladeira ?

Tudo isso em função de um desejado golpe de estado.

Do triplo X ao acarajé, o que o povo precisa é de trabalho, pão e cultura, e , claro, de  uma imprensa limpa e honesta.

Viramundo
Gilberto Gil


Sou viramundo virado
Nas rondas da maravilha
Cortando a faca e facão
Os desatinos da vida
Gritando para assustar
A coragem da inimiga
Pulando pra não ser preso
Pelas cadeias da intriga
Prefiro ter toda a vida
A vida como inimiga
A ter na morte da vida
Minha sorte decidida

Sou viramundo virado
Pelo mundo do sertão
Mas inda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão
Virado será o mundo
E viramundo verão
O virador deste mundo
Astuto, mau e ladrão
Ser virado pelo mundo
Que virou com certidão
Ainda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão


Nenhum comentário:

Postar um comentário