quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Novidades no front

Sanders: saúde e educação públicas. Será que em inglês os coxinhas entendem?

sandersclinton
Fechada a apuração em New Hampshire, os números dão ideia da “onda” pró-Bernie Sanders que vai se formando nos Estados Unidos: 60,4% contra 38% de Hillary Clinton. Mais impressionante é que Sanders venceu em quase todos os distritos onde aconteceram primárias (marcados em verde), deixando apenas quatro vitórias, e magras, para Hillary.
Sanders continua sendo um outsider, porque a máquina partidária e o stablishment vão se mover contra ele. Mesmo com a expressiva vitória, os “superdelegados” democratas – oito – ainda deixam Hillary na frente o estado, eleitoralmente muito pequeno.
Mas Sanders já virou um “perigo” que acendeu todas as luzes vermelhas na cúpula dos Democratas.
Um pesquisa feita pelo The New York Times entre os eleitores que deixavam as prévias de New Hampshire apontou uma vitória acachapante de Sanders entre os eleitores mais jovens ( 83 a 16%) e uma vantagem muito consistente, de dois para um, entre os que têm entre 30 e 44 anos. Clinton só liderou ( por 54 a 45% das opções) entre os eleitores democratas com mais de 65 anos.
Quase três quartos dos eleitores disseram que são as propostas, mais que a liderança ou as qualidades pessoais do candidato que definiram seu voto e, entre estes, Sanders tem 67%, contra 32% de Hillary Clinton.
Talvez porque Sanders, um homem de 74 anos, tenha propostas exatamente ao contrário do que o jovem coxocolunista da Folha, Kim Kataguiri, que acha que saúde e educação devem ser essencialmente privadas, com uns tickets-migalha para os miseráveis, no máximo.
Fonte: TIJOLAÇO
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As eleições são nos EUA, mas a velha mídia já entrou em desespero.
O jornal Hoje da Tv globo, ontem, ao apresentar os resultados de New Hampshire, praticamente ignorou a vitória de Sanders, colocando o foco na disputa do partido republicano.
A apresentadora do jornal preferiu dizer que as eleições estão no início e que muita coisa ainda pode mudar.
Os demais jornais, incluindo Folha de SP e O globo, de hoje, comentam que o azarão e o bizarro, pulam na dianteira das eleições, o que para a velha mídia, representa um perigo.
Nossa velha mídia - nossa apenas por ser brasileira - parece totalmente desfocada da realidade, isso quando não está mentindo.
Os políticos tradicionais não mais seduzem o eleitor, em qualquer lugar do planeta.
Também os velhos discursos de campanha com propostas de governo  que  na prática nada produziram de novo - tanto para direita quanto para esquerda -, ao contrário, pioraram a vida das pessoas, também não mais seduzem os eleitores.
Assim sendo não é estranho que um palhaço tenha ficado bem cotado na Itália, um alucinado radical nos EUA, um socialista nos EUA, um neomarxista na Espanha, um índio na Bolívia, um operário no Brasil, e outros mais.
Um padrão parece que não produz mais os resultados que antes produzia.
Há algo de novo, que se move, e que ganha espaço quanto o assunto é o combate as desigualdades sociais, assim como, pelo outro lado, algo novo, que também se move, quando o assunto é arrochar ainda mais o povo e estimular todo tipo de preconceito.
Nem é preciso dizer de que lado a velha mídia está.

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