sábado, 20 de fevereiro de 2016

FHC e Globo. Precisa desenhar ?

Entenda em 10 passos como FHC e Globo se tornaram um único escândalo

February 20, 2016 08:46      



Entenda em 10 passos como FHC e Globo se tornaram um único escândalo

Mansão da família Marinho ilegal em Paraty (RJ), mesadão de FHC para Mirian Dutra, Brasif e Globo. O que esses elementos têm em comum? Confira o passo a passo da Fórum e ajude a mídia livre a montar esse ‘quebra-cabeças’ de escândalos

Por Redação

Baseada em apurações feitas pela mídia livre – com o silêncio da imprensa tradicional diante das recentes informações que envolvem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua ex-amante Mirian Dutra, a mansão da família Marinho em Paraty e a Brasif, empresa de Jonas Barcellos – a Fórum montou um passo a passo das últimas descobertas desse assunto e de como elas se relacionam entre si.

1 - No dia 11 de fevereiro, o Diário do Centro do Mundo publica uma reportagem sobre o triplex da família Marinho em Paraty e aponta que este imóvel foi construído em área de preservação ambiental. Ao mesmo tempo informa que a casa estava em nome da Agropecuária Veine

2 - No mesmo dia, na Revista Fórum é publicada a matéria revelando que a nova esposa de FHC comprou um imóvel de R$ 950 mil reais e que, no mercado imobiliário, dizia-se que ele havia sido um presente do ex-presidente

3 - A Rede Brasil Atual publica uma reportagem onde explica que a casa dos Marinho em Paraty estava em nome de uma offshore do Panamá, a MF Corporate Servic, empresa do Grupo Mossack Fonseca.

4 - O Tijolaço mostra que o helicóptero utilizado pelos Marinho era operado, até dezembro do ano passado, pelo Consórcio Veine – Santa Amália.

5 - O Viomundo apresenta documentos de que o registro da Veine, na Anac, foi tranferido para a Vattne Administração, companhia que funciona na mesma sala da Cia Bracif Consórcio Empreendimento Luziania, empresa da Brasif.

6 - O Tijolaço informa que a a Santa Amália, empresa que fazia consórcio com a Veine na operação do helicóptero dos Marinho, tem sede na fazenda do dono da Brasif, Jonas Barcelos.
Jonas Barcellos é pecuarista e dono da Brasif, multinacional que atua em setores diversos como venda de máquinas pesadas, biotecnologia animal e varejo de roupas.

7 - Mirian Dutra dá uma entrevista no jornal digital Brazil com Z na Espanha e fala, entre outras coisas, que se ‘autoexilou’ para não atrapalhar a reeleição de FHC e que teria sido forçada a dizer em entrevista que o filho Tomás não era dele, mas de um biólogo.

8 - No dia seguinte ela fala com Natuza Nery e Mônica Bergamo, ambas da Folha de S. Paulo e conta que recebia de FHC, por intermédio da Brasif, uma mesada de 3 mil dólares por mês.

9 - FHC dá respostas contraditórias. Primeiro ele diz, a Natuza Nery, que nunca enviou recursos por empresas para Mirian Dutra. No dia seguinte, com a matéria de Mônica Bergamo, ele afirma que isso foi há 13 anos e que vai esperar a empresa, a mesma Brasil de Jonas Barcelos, em que está registrado o helicóptero da Globo, se manifestar.

10 -Brasif: anote este nome. Ela é a ligação entre FHC, a Globo, o helicóptero da Globo, o triplex dos Marinho e o mesadão de 3 mil dólares de Mirian Dutra.


Arte: Raphael Sanchez/Revista Fórum


Fonte: REVISTA FÓRUM
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FHC era próximo de lobista, dizem aliados

Fernando Lemos, dono da Polimidia, acertou pagamentos à Mirian Dutra
publicado 20/02/2016
bessinha inhainhados
Saiu na Fel-lha:
Entre empresas
Três políticos próximos a Fernando Henrique Cardoso afirmam que Fernando Lemos, dono da firma de comunicação Polimidia, era próximo do ex-presidente. Mirian Dutra diz que recebeu dinheiro pela Brasif, a pedido de FHC, e que os detalhes foram acertados por Lemos, que fora casado com sua irmã. Dados levantados agora mostram que a Brasif contratou os serviços de consultoria da Polimidia entre 1993 e 2010, período que abrange o tempo de FHC no Palácio do Planalto.

Eu não
Um aliado de FHC classificou o laço com Lemos como de “amizade”. O ex-presidente nega. Sob o comando de Fernando Lemos, a Polimidia floresceu na década de 90 e se tornou uma das mais influentes empresas de gestão de crise da capital federal. Ele morreu em 2012.

Longa carreira
Antes de montar a Polimidia, o empresário foi, por duas vezes, secretário do Distrito Federal, ocupando as pastas de Cultura e de Comunicação.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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