quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Velharia que não se toca

Boni ataca Sambódromo, Beija-Flor e o ‘É de casa’: ‘É muito ruim’

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, esteve ontem na FMODIA para dar uma entrevista ao programa “De Cara” e não poupou ninguém! Ele criticou o Sambódromo, a Beija-Flor e a TV Globo.
O ex homem forte da Globo contou que ofereceu a Anísio Abraão Davi que a Beija-Flor viesse este ano com um enredo em homenagem aos 400 anos da morte de dois grandes escritores, Miguel de Cervantes e William Shakespeare. “Eu queria colocar Don Quixote e Romeu e Julieta juntos! Don Quixote, aliás, salvaria Julieta da morte e no final do desfile faríamos um grande casamento coletivo da comunidade, vários Romeu e Julieta da vida real”, contou. A Mocidade falará sobre o aniversário da morte do autor de Don Quixote de La Mancha.
Boni contou ainda que, na década de 80, mandava o melhor maquiador da TV Globo para a casa de Castor de Andrade para fazer um disfarce nele. Na época, Castor estava preso em prisão domiciliar mas não aguentava e queria sair de casa… Pra finalizar ele reafirmou que o Sambodromo está ultrapassado, e que foi um erro fazer o enredo sobre a vida dele em uma escola como a Beija Flor: “A escola é muito rococó”, disse, mesmo sendo fiel torcedor da agremiação.
Boni criticou ainda o samba da Beija Flor deste ano: “É uma tristeza. Nasceu em Congonhas, Sabará! Quem se interessa por isso?” Tomara que Laíla não tenha ouvido o programa…
Óbvio, ele também falou de TV. Disse que gosta do “The Voice”, que os editores do Big Brother sofrem de “editite”, uma “síndrome” de editar tudo em rápidos cortes, num estilo vídeo clipe é que o “É de casa” é “muito ruim”. Todos os produtos citados são de seu filho, Boninho. Boni disse ainda, em tom de brincadeira, que a última novela boa da TV Globo foi “Roque Santeiro”. Veja a entrevista na íntegra abaixo:
Fonte: O DIA
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Em novo livro, Manuel Castells aborda o


poder da comunicação na era das redes


digitais

Autor da consagrada trilogia 'A era da informação: economia, sociedade e cultura', o sociólogo espanhol Manuel Castells lança agora no Brasil, pela editora Paz & Terra, a obra O poder da comunicação. Nela, ele apresenta uma análise minuciosa sobre as relações de poder no século 21, dentro do contexto do surgimento das redes digitais.


Na base das ideias de Castells está a certeza de que as relações de poder que estruturam a cultura, a economia e especialmente a política são sustentadas por processos de comunicação. Esses processos moldam mentalidades de forma profunda e duradoura. “O reino da comunicação é a esfera social onde valores e interesses de atores conflitantes estão comprometidos em disputa e debate para reproduzir a ordem social, para subvertê-la, ou para acomodar novas formas resultantes de interação entre o velho e o novo, o passado de dominação cristalizado e o futuro de projetos alternativos para a existência humana promovidos por aqueles que aspiram a mudar o mundo”, diz o autor em um dos textos introdutórios da obra.


Castells inicia o livro mostrando como, nos últimos anos, a comunicação de massa cedeu espaço para as práticas da intercomunicação individual – que só se tornaram possíveis pelo aparecimento da internet e das redes móveis. A partir daí, se propõe a apontar as conexões entre a dinâmica estrutural da sociedade em rede, a transformação do sistema de comunicação, a interação entre emoção, cognição e comportamento político e o estudo da política e dos movimentos sociais em uma variedade de contextos.
Para sustentar as teorias expostas no livro, Castells recorre também a estudos de caso diversos. O autor apresenta, por exemplo, uma análise da desinformação do público norte-americano em relação à Guerra do Iraque durante o governo Bush. Fala também sobre a campanha presidencial de Obama em 2008, explicando como o uso hábil da internet foi decisivo para levar o político à vitória.


Sobre Castells
Manuel Castells nasceu em Hellín, Espanha, em 1942. É professor emérito na Califórnia University, em Berkeley, EUA, onde lecionou por 24 anos. Publicou mais de 20 livros. Atualmente é professor de Comunicação na University of Southern California, em Los Angeles.


Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Todo ano é a mesma coisa.

Com a proximidade do carnaval e o reality show da globo na tela, o ex- diretor vem a público para fazer algumas declarações.

Para um observador desatento, as declarações de Boni podem parecer críticas aos alvos citados.

No entanto, é justamente o oposto.

Ao criticar a passarela do samba Professor Darcy Ribeiro, o Sambódromo, Boni tenta tirar o foco da transmissão dos desfiles feita pela Globo, e que, certamente, teve a assinatura de Boni .

Assim se manifestando, Boni atribuiu ao Sambódromo a culpa pela queda de audiência da Globo nas transmissões dos desfiles das escolas de samba, deixando intocada e perfeita a transmissão da emissora.

Ou seja, se Boni reside em uma casa em uma região de muito movimento e de muito barulho, a culpa pelo barulho externo é da casa.

A transmissão dos desfiles das escolas de samba apresentado por Globo precisa ser repensado em todos os seus aspectos e conceitos, e não o Sambódromo.

Em seguida, dispara "críticas" à Beija -Flor e faz comentários a programas que Boninho, seu filho - filho de Boni e não seu, caro leitor - copiou e colou na globo, ao melhor estilo da contemporaneidade Ctrl C e Ctrl V.

Como sempre, nesta época do ano, faz comentários sobre a maior obra do filhinho, o Big Brother Brasil, como forma de defender e alavancar a audiência do "espetáculo", mesmo que , para disfarçar ,faça alguma crítica ao programa ou à outro programa da emissora.

Incapazes de compreender o conceito de auto crítica, e obviamente mais ainda a aplicação de tal conceito, Globo e seus pares destoam do tempo presente, e ainda ,não aceitam receber críticas.

Já deu, ninguém aguenta mais ouvir de novo um conceito ultrapassado que insiste em se manter em um lugar que não mais lhe pertence.



O tempo de Globo passou.





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