quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O brasileiro conhece mosquitos e imprensa

A Globo se nutriu do Rio, mas odeia o Rio

globo
A imagem é a a do portal de O Globo, agora, às 21 horas.
O Comitê Olímpico norte-americano já negou, há 24 horas, que esteja considerando faltar às Olimpíadas.
Não vem ao caso, manchete mantida.
Já os quenianos também negaram a ideia de boicote.
Também não vem ao caso, título mantido.
Já a goleira americana, uma das melhores seleções de futebol feminino, até que pode mesmo entrar nessa onda.
Como não se espera que vá jogar no caso de estar grávida – nem deve, por favor, né? – é pura onda.
Mas o império Globo não perdoa: é a ofensiva geral contra o Brasil e, muito especialmente, contra o Rio de Janeiro, cidade onde se nutriu de talentos artísticos e onde engordou com os favores do poder público.
É ódio, ódio e mais ódio à cidade onde a Globo, invariavelmente, perde as eleições.
PS. Fui conferir agora e mudou a manchete. Agora é o lago do pedalinho que vai ser investigado como “crime ambiental” de Lula. A matéria é de sábado, mas serve de manchete, como aquela história do “Valdemar numa noite de lua”.  As informações baseiam-se  “num antigo parente” do proprietário anterior do sítio. O que será um “antigo parente”? Um irmão mais velho, um tio idoso? No meu tempo, parente era parente: tio, irmão, sobrinho. Ou ex-parente: ex-sogro, ex-nora, por aí vai. Não importa. O importante é manter o tiroteio. A regra é esta, apenas esta
Fonte: TIJOLAÇO
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Fátima Bernardes acha estranho Globo ocultar homenagem a Miguel Arraes


vila-isabel-miguel-arraes
A Globo anunciou que neste ano não exibiria o começo do desfile do Grupo Especial do Carnaval do Rio para não interferir em sua grade. No entanto, quando a programação entrou no ar nesta segunda-feira (8) às 22h45, uma das favoritas, a Vila Isabel, que homenageia Miguel Arraes, ainda estava na avenida. Em áudio vazado ouve-se Fátima Bernardes, que apresentava o desfile, contestando a decisão de não comentar a apresentação: “nossa, se o compacto ficar sem esse final vai ficar muito estranho.”
O desfile da escola de Martinho da Vila foi um dos mais aplaudidos do Carnaval do Rio
Quando começou a transmissão faltavam duas alegorias da Vila Isabel e o público empolgado levava a apresentação da escola a seu ponto mais alto da noite. O colega de Fátima, Luis Roberto, perguntou à equipe de produção: “Isso não vai ser narrado pra Globo? Pro compacto?” A resposta não é ouvida, mas possivelmente foi “não” já que Fátima observa: “Nossa, se o compacto ficar sem esse final vai ficar muito estranho.” O final do desfile da escola foi um dos mais emocionantes da festa carioca. O público entoava o samba enrendo na ponta da língua enquanto os compositores da obra se emocionavam. Porém, por mais “estranho” que seja, a Globo preferiu não mostrar a homenagem ao pernambucano Miguel Arraes.
Apesar da Globo, Vila Isabel terminou o desfile sob aplausos e gritos de “é campeã”. O samba-enredo em homenagem ao centenário de Miguel Arraes levantou os ocupantes da avenida, que acompanhavam o desempenho da escola. Faltando dois setores para o fim da pista de desfile, o intérprete do samba-enredo da Vila Isabel parou de cantar e pediu para o público entoar o samba, e a reposta veio de imediato, com um canto forte.
O compositor Martinho da Vila, que além de ter proposto o enredo é um dos autores do samba, acompanhou emocionado a chegada das alas e das alegorias na dispersão da escola. “É uma emoção muito grande. Dá uma sensação de missão cumprida. Foi uma beleza”, disse.
Bira do Banjo, que há 20 anos pertence à ala de compositores da Vila Isabel, não aguentou e caiu em prantos no fim do desfile “Eu sou nascido na Vila Isabel. A gente passa por uma série de problemas e a Vila está aí, e quem é sabe! Então, ver a escola passar assim é empolgante. Como compositor eu tenho uma história, e quando você vê os amigos, todo mundo unido, desculpe, a gente chora”, contou.

Fonte: O CAFEZINHO
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Globo 'oculta' homenagem a Miguel Arraes

Por Paulo Henrique Amorim, no blogConversa Afiada:

Enquanto nos Estados Unidos muita gente está perplexa com a coragem de Beyoncé, que, no intervalo do Super Bowl, cantou uma música inédita, Formation, em homenagem a Malcolm X e Martin Luther King Jr, aqui ninguém percebeu que o genial Martinho da Vila, um personagem político muito mais complexo e sofisticado que o PiG imagina, levou sua escola a homenagear o grande brasileiro Miguel Arraes.

Cujo patrimônio político quase ia sendo dilapidado ...

Martinho desafiou a Casa Grande, como Beyoncé, no salão da Casa Grande, e a Casa Grande não quis que a homenagem chegasse ao fim.

Fonte: Blog do Miro
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Diário britânico Guardian exibe denúncia de atriz Nayara Justino, que acredita ter perdido o papel de Globeleza “por ser muito negra”


Fonte: VIOMUNDO
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O vírus Zika é mais uma aliado de globo e da velha mídia na campanha para retirar Dilma do governo, prender Lula com o barquinho  e tudo mais, e ainda acabar com o PT.

Primeiro foi a notícia da agência Reuters de que o  comitê olímpico dos EUA teria liberado os atletas que não quisessem vir ao Rio para participar das olimpíadas, por conta do Zika.

O comitê americano negou a notícia, no entanto a velha mídia continuou insistindo e reproduzindo a notícia da Reuters, com destaque para o jornal do RJ  da TV Bandeirantes, que três dias após a negativa do Comitê insistia na tentativa de requentar uma notícia fria, furada.

Aliás, em se tratando de Bandeirantes, aqui no RJ, impressiona a quantidade de notícia do telejornal da emissora sobre poluição das águas olímpicas, baía da Guanabara, lagoa Rodrigo de Freitas e complexo lagunar de Jacarepaguá.

Ativistas ambientais esperam que a emissora, após a realização dos jogos, continue com sua cruzada em defesa do meio ambiente.

Com os americanos de volta para o Rio de janeiro, a bola da vez foi o Kenya.

O governo kenyano manifestou preocupação com uma possível epidemia de zika, o que iria impedir que seus atletas participassem dos jogos.

Preocupação natural, aliás, já que caso se consolide uma epidemia, não apenas os atletas kenyanos não virão como os jogos não acontecerão.

A esse respeito, o jornal Extra, do grupo Globo, assim se manifestou:

  - até o Kênya ameaça não participar dos jogos.

Para o Extra, o Kênya deve ser algo desprezível, ignorando o fato que o país africano é uma potencia olímpica nas corridas do  atletismo de longa distância, ou por ser um país africano tratando-o como inferior, ou ainda, ambos.

Agora é goleira da seleção de futebol feminino dos EUA que manifestou sua opinião de não participar aos jogos, caso os jogos acontecessem agora.

Mais um destaque nos jornais da velha mídia.

Enquanto a velha mídia se nutre com opiniões vazias de atletas ou preocupações naturais  sobre o Zika, pouco informação na velha mídia sobre a doença e o mosquito.

A falta de informação se deve, em primeiro lugar, pelo desconhecimento da doença e das formas de transmissão por parte das autoridades, do país e do mundo,  e, em segundo lugar , por uma incapacidade natural e histórica da imprensa em abordar temas de cunho científico.

Em meio ao desconhecimento, a dúvida e a incerteza, trilhar os caminhos da cautela ao produzir informações deveria ser uma norma midiática, no entanto, uma suposta epidemia de zika , o  esvaziamento ou cancelamento dos jogos olímpicos aparecem como trunfo político para desestabilizar o governo, retirar Dilma, prender Lula, queimar o barco, leiloar o pedalinho, implodir o triplex e acabar com o PT.

Enquanto o mundo se assusta , baseado em informações ainda imprecisas, o povo brasileiro, em recente pesquisa de opinião, manifestou que está mais preocupado com o desemprego, com a corrupção e com a violência nas grandes cidades.

O zika , para o povo, não aparece no topo das prioridades.

O brasileiro conhece mosquitos e imprensa que tem .

Tanto foi assim , que o carnaval nas principais cidades do país mostrou uma multidão de pessoas pelas ruas, inclusive muitos turistas estrangeiros.

No Rio de Janeiro, a cidade dos jogos, não foi diferente de anos passados, até mesmo na manipulação e omissão de informações sobre aspectos dos desfiles das escolas de samba, que desta vez, teve como alvo a escola Unidos de Vila Isabel, com seu enredo sobre Miguel Arraes .

Como exemplo, uma foliã ao ser abordada por uma repórter de globo nas ruas do Rio de janeiro sobre não estar com medo da zika, assim se manifestou:

" preocupa, naturalmente. No entanto tomo minhas precauções contra o mosquito, sem histeria  e sem pânico.

Não era o que a repórter gostaria de ouvir, tendo em vista o clima de pânico difundido pela mídia, principalmente globo.


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