quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Plásticos à belle meunière. Vai ?


Oceanos terão mais plásticos 


do que peixes em 2050



O uso maciço de plásticos é tamanho que os oceanos abrigarão mais detritos plásticos do que peixes em 2050 - informou nesta terça-feira o Fórum Econômico Mundial de Davos.

"O sistema atual de produção, utilização e descarte de plásticos tem efeitos negativos importantes: de 80 a 120 bilhões de dólares de embalagens plásticas são perdidos anualmente. E além do custo financeiro, sem nada em troca, os oceanos terão mais plástico do que peixes (em peso) até 2050", informa um comunicado.

O fórum de Davos, cujas reuniões de trabalho começam na quarta-feira, revela um estudo realizado com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey.

Segundo o documento, a proporção de toneladas de plástico-toneladas de peixes era de uma para cinco em 2014, será de uma para três em 2025 e vai ultrapassar uma para uma em 2050.

O fórum estima necessária "uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral" e a busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção - pois caso nada mude, o plástico representará 20% da produção petroleira em 2050.

Por causa dos sacos de plástico de uso único, "95% do valor das embalagens de plástico, estimado entre 80 e 120 bilhões por ano, se perde", lamenta o WEF, pedindo o estabelecimento de canais de reciclagem verdadeiros e reutilização.

"Os modelos de produção e consumo lineares são cada vez mais questionados (...) e isso é especialmente verdadeiro para os setores onde existem grandes volumes de baixo valor como as embalagens de plástico", apontou em declaração a navegadora Ellen MacArthur, também solicitando a criação de uma economia circular, reutilizando os materiais.

Vários países estão tentando limitar o uso de sacos plásticos. Na França, por exemplo, os sacos de plástico de uso único devem ser proibidos em março.

No Reino Unido, a legislação impõe que os consumidores paguem pelos sacos plásticos, a fim de tentar reduzir sua utilização.
Fonte; BOL
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Não é ficção: humanidade só sobrevive fora da Terra

Quem afirma é o notável Stephen Hawking, em série de palestras para a BBC. Cientista acredita, porém, que ser humano será capaz de se espalhar no Cosmo

O DIA
Rio - No filme ‘Interestelar’, de Christopher Nolan, em um futuro não muito distante, uma Terra praticamente infértil agoniza com tempestades de areia e uma população minguante, que nem de longe lembra os sete bilhões de agora. Uma ‘anomalia’ surge perto de Saturno: é um ‘buraco de minhoca’ que liga a outra parte do Cosmo, para onde vai missão capitaneada por Matthew McConaughey e Anne Hathaway, a fim de encontrar um novo lar para a humanidade. Para Stephen Hawking, este terá de ser o destino dos humanos se não quiserem desaparecer junto com o planeta.
Hawking alertou que guerras nucleares, o aquecimento global, vírus e robôs podem acabar com a Terra
Foto: Reprodução / Facebook

Hawking gravou série de palestras para a BBC, sobre suas pesquisas relativas aos buracos negros. Em resposta à plateia, o cientista garantiu que a humanidade sobrevive se conseguir estabelecer colônias no espaço. “Apesar de a possibilidade ocorrer um desastre na Terra pareça agora muito baixo, será quase uma certeza nos próximos mil ou dez mil anos”, apontou o britânico.

MISSÃO PARA 100 ANOS
No entanto, ele explicou que, para então, os humanos “terão se expandido pelo universo” e chegarão “a outras estrelas”. Hawking deixou claro que colônias autossuficientes no espaço não serão factíveis neste século.
Entre os riscos que poderiam pôr o mundo em perigo estão uma possível guerra nuclear, o aquecimento global e os vírus de engenheira genética, além do avanço rápido e forte da inteligência artificial.
O astrofísico se definiu como uma pessoa “otimista” ao acreditar que é possível que os humanos possam reconhecer a tempo os perigos da ciência e da tecnologia para “controlá-los”. Hawking também aconselhou a nova geração de jovens cientistas a ajudar a entender como estes descobrimentos mudarão o mundo.

Fonte: O DIA
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