quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Os animais e os urbanóides


Prefeituras de 850 cidades italianas proíbem rojões e fogos de final de ano

por Fernanda Massarotto , no jornal O GLOBO

30/12/2015 06:00




A bicharada que se assusta com o rojões e fogos de artifício no final do ano | Reprodução Facebook

Tudo por uma boa causa. À meia-noite do dia 1º de janeiro, o estardalhaço dos fogos de artifício e dos rojões não irão iluminar o céu de 850 cidades na Itália. A razão pode ser considerada estapafúrdia, mas, em um país onde os animais domésticos chegam a receber até herança, a decisão foi recebida com aplausos.

De Bolonha a Pescara, de Ancona a Reggio Calabria, passando por Siena, na Toscana, subindo os alpes, em Cortina, e chegando aos mares da Sardenha e Sicília: o ano de 2016 será comemorado tranquilamente. Seguindo a onda animalista, até Milão resolveu adotar a medida por dois motivos: não assustar os bichanos e não poluir ainda mais o ar da cidade, que teve que proibir o tráfego por três dias devido à péssima qualidade do ar.


Quem desobedecer pagará multa em 850 cidades italianas | Reprodução Facebook

O barulho causado pelos rojões e fogos de artifício já causaram mortes entre animais e fazem com que os mesmos se assustem a ponto de adoecerem. Há mais de uma semana, algumas associações lançaram uma campanha para sensibilizar as prefeituras e os moradores sobre o perigo dos fogos de artifício para a saúde dos animais.

"Sabemos que é um dia de festa, mas os rojões e fogos de artifício significam um momento de tortura para os animais devido à capacidade auditiva deles. Os cães, por exemplo, conseguem detectar sons quatro vezes mais distantes que o ser humano", explicam os representantes da Liga Nacional de Defesa do Cão.


A campanha invadiu as mídias sociais |

A sensibilidade das administrações municipais em relação ao tema chegou a surpreender muitas instituições. Muitos prefeitos chegaram a determinar pesadas multas para quem infringir a medida: quem resolver desobedecer poderá pagar de 20 a 500 euros (cerca de R$ 85 a R$ 2.125). E em tempos de mídias sociais, no Facebook, Twitter e Instagram, a hastagh #Bastarojao, organizada pela YouAnimal.it, conquistou os internautas. A bicharada agradece!

Associações explicam , abaixo, o que fazer para acalmar os animais:


Fonte: O GLOBO
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Alemanha proíbe fogos de artifício próximo a centros de refugiados

As autoridades alemãs proibiram fogos de artifício durante as celebrações do Ano Novo nos centros de refugiados, anunciou nesta quarta-feira (30) o governo.
Autoridades das regiões de Renânia do Norte-Vestfália, Hesse e Wurtemberg decretaram a medida justificando que os efeitos dos fogos de artifício, típicos nesta época do ano, podem afetar psicologicamente os refugiados que se encontram no país, traumatizados por guerras e perseguições.


“Todos aqueles que vieram de áreas de guerra associam o ruído das explosões a tiros e bombardeios e podem ser afetados de forma traumática”, disse um porta-voz da autoridade local da Renânia do Norte-Vestefália, Christoph Sobbler.

Os governantes também citam os perigos de incêndio associados ao uso de artefatos explosivos.

De acordo com a agência France Press, os incêndios de origem criminosa têm-se multiplicado nas instalações de acolhimento de refugiados sírios, na Alemanha.

A Europa, particularmente a Alemanha, recebeu em 2015 mais de um milhão de refugiados de guerra do Oriente Médio e do Norte de África.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Cidades paulistas cancelam queima de fogos ‘em respeito aos animais’

Divulgação
As cidades de Castilho e Penápolis, no noroeste de São Paulo, não farão a tradicional queima de fogos de artifício no réveillon. O cancelamento visa evitar o sofrimento de cachorros e gatos, mas a crise econômica também pesou na decisão dos prefeitos tucanos das duas cidades.
“As duas coisas pesaram, mas a parte econômica pesou muito mais. Cães e gatos sofrem muito e têm a audição afetada. Eles se assustam com o barulho (dos fogos) e ficam loucos, procurando um lugar para se esconder”, diz Marco Apolinário, assessor de Imprensa da prefeitura de Castilho, acrescentando que a cidade, de 20 mil habitantes, tem mais de seis mil cachorros e quase 2,8 mil gatos.
Com o cancelamento, Castilho vai economizar em torno de R$ 12 mil. “Vamos aplicar esse dinheiro em outras áreas, como a Saúde” afirmou o assessor. Antes de tomar a medida, a Prefeitura ouviu a população e a Associação Protetora dos Animais de Castilho (Apaca). “A Apaca lembrou que a queima de fogos causa grande prejuízo aos animais, como danos na audição. Também levamos em consideração o apoio de 80% da população”, concluiu o assessor.
A operadora de caixa Iara Dias da Silva, de 24 anos, é a favor do cancelamento. “Tenho uma gata que peguei na rua, ela se assusta com o barulho dos fogos e se esconde. Percebo que a minha gatinha sofre muito”, explicou.
Também para evitar que os cachorros e os gatos fiquem estressados, a cidade de Penápolis resolveu seguir o exemplo de Castilho e não vai soltar fogos na passagem do ano.
Em nota, a prefeitura justificou que o cancelamento é em “respeito aos animais” e que “o barulho dos fogos de artifício causa grande dor aos animais e prejudica sua audição”.
A queda na arrecadação também pesou na decisão. A ordem é priorizar outras áreas, como a Saúde. A nota também lembra que “pedidos da comunidade e entidades” foram decisivos para não soltar fogos no réveillon

Fonte: MANCHETE ON LINE
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Para a autora do artigo do jornal O Globo, a evolução natural do processo civilizatório é tratada como onda animalista.

Onda animalista  e selvagem, é a que o mundo está inserido e necessita se livrar.

A verdadeira onda animalista produziu uma sociedade de urbanóides acéfalos, pelo menos nos últimos vinte anos

Bons exemplos de Alemanha e Itália.

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